Essa é a história de como conheci o amor da minha vida, uma história de aventuras, que tipo de aventuras? Vocês verão...
Meu nome é Victor, todos me chamam de Vic, meu pai é um juiz muito renomado, minha mãe morreu quando ainda era criança, não me lembro muito dela, ele me criou sozinho.
Sou gay assumido, não sou de ficar me escondendo e me fazendo de vítima, me aceita quem quer, meu pai não me encheu muito o saco por isso...
Acho que já deu para perceber como sou impulsivo, não aceito ninguém pegando no meu pé, gosto de viver a vida, sair sem dar satisfação a ninguém, farrar, me divertir...
Ah esqueci de me descrever, sou branco, cabelo preto e encaracolado, olhos castanhos, corpo normal, malho para não engordar, não para ficar musculoso, acho que nunca me ví bombadão sabe... Gosto da minha aparência assim, meu corpo proporcional ao meu rosto delicado, mas não se enganem, a aparência não tem nada haver com a minha personalidade, por fora um anjo, por dentro um diabo! Meu pai sempre diz isso.
Tenho 20 anos, faço faculdade de medicina, não sou tão aplicado assim, só não gosto muito de estudar, porém fiz vários amigos lá... Meu pai sempre pega no meu pé falando que não quero nada da vida e blá, blá, blá... Essas bobagens de pai, quando ele começa já saio, odeio seus sermões.
Ah alguns dias mais uma vez meu pai, seu nome é Roberto, foi ameaçado, isso era normal pois já colocou muitos bandidos atrás das grades, muitos tentavam suborna-lo porém ele é muito durão, vocês sabem muito bem como funciona, pricipalmente neste País...
Bem, ele já foi tão ameaçado que não levou a sério, o bandido quando estava sendo levado gritou para os quatro ventos que ele iria pagar, que tem gente aqui fora e iria pagar com sua familia...
Mais uma noite de farra, ia chegando em casa, saí do carro e entrei na sala, coloquei minhas chaves na mesa, quando um cara me pega por trás...
Cara: Calminha aê, vim a mando de alguém, seu pai prendeu um dos nossos e vai pagar!
Eu me debati, acabei esbarrando na mesa e derrubei um jarro, meu pai ouviu e correu...
Antes de aparecer, segundo o que ele me conta chamou logo uma viatura, minha sorte, os policiais chegaram silenciosamente...
Ele tentou negociar ganhando tempo, o fato é que o plano de última hora deu certo, bateram em sua cabeça por trás e ele desmaiou me soltando...
Pai: Vic você está bem?
Eu: Mas que droga! Esse é mais um dos amiguinhos dos bandidos que você prendeu?
Pai: Sinto muito! Prendi um traficante perigoso e poderoso, deveria imaginar que isso poderia acontecer Victor!
Eu: Estou super cansado, vou dormir.
Vocês devem estar estranhando meu jeito calmo, mas já estava acostumado a isso!
Estranhei o cara ter vindo sozinho, mas creio que foi justamente para não alarmar...
Tirei minha roupa, e deitei, bebi demais, peguei no sono.
No dia seguinte...
Acordei e desci...
Pai: Você vai ter que tomar cuidado redobrado, não chegar tarde, nem andar sozinho, ando recebendo mensagens de ameaças!
Comecei a rir...
Pai: Você está rindo? Isso é sério!
Eu: Não vou mudar minha vida porque você quer entendeu? Adoro sair, ser livre, você sabe.
Pai: Vic estou falando sério.
Eu: Eu também!
Pai: Você é impossível!
Eu: Não quero saber! Que se dane!
Esse sou eu, sou assim mesmo, ninguém manda em mim!
Pai: Victor hoje uma viatura vai te deixar na faculdade!
Eu: Tá brincando? Nem pensar!
Pai: Você não está entendendo a gravidade da situação!
Eu: Vou sozinho! Não tem quem me leve a força, você sabe!
Pai: Sinto muito, mas hoje eu mando!
Saí com ódio, me arrumei, a roupa toda branca de praxe...
Quando desço que saio tá lá uma viatura me esperando... Que mico!
Entrei com ódio... Quando desci em frente ao prédio da faculdade todo mundo olhou! Que vergonha!
Adriana, uma amiga minha: Uau, porque isso tudo?
Eu: Meu pai prendeu un traficante poderoso que está enchendo o saco!
Adriana: Recebendo ameaças novamente?
Eu: Exatamente! Vamos mudar de assunto?
Adriana: Tá todo mundo olhando!
Eu: E o que você espera? Cheguei aqui em uma viatura!
Entramos Rodrigo, outro colega, também gay vem falar comigo...
Rodrigo: Tá todo mundo falando de você na viatura!
Inferno, o assunto não foi outro aquele dia, meu pai me paga!
Fui para casa com ódio, chegando lá vejo a casa rodeada de viaturas, já estranhei, entrei e vejo meu pai conversando com um monte de homens fardados...
Eu: O que está acontecendo?
Pai: Hoje fui abordado indo para o trabalho, sorte que estava acompanhado, as coisas só pioram, fui falar com o cara na cadeia, ele me disse sem nenhum medo para eu ter cuidado, falou na minha cara! A casa agora vai estar protegida!
Eu: Ok, pouco me importa!
Eu ia saindo quando ele diz: Você agora vai ter um segurança te protegendo, te acompanhando onde quer que você vá!
Eu: Tipo um guarda-costas?
Pai: Se você quer chamar assim, é isso!
Eu: Tá brincando comigo?
Pai: Quem dera... Ele está logo alí... Olliver pode vir aqui?
De repente ele me aparece... Um cara grandão, cabeça raspada, morenão, olhos castanhos, fardado, todo músculoso...
Pai: Olliver este é meu filho, é ele que você irá proteger apartir de hoje!
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Vai ser difícil proteger um desses não?
Oi gente? Que saudades, espero que gostem do meu novo conto...
Beijokas.