O Instrutor 10

Um conto erótico de Josh
Categoria: Homossexual
Contém 3443 palavras
Data: 21/03/2015 10:11:15

As nossas faces se aproximaram, e o inevitável aconteceu. Começamos a nos beijar.

O beijo, de calmo no início, começou a esquentar, a ficar bastante sexual. As nossas mãos começaram a se tocar. Depois, essas mesmas mãos foram para as nossas bundas, pintos.

Um tesão me subia a cabeça. Eu nem acreditava que estava beijando aquele cara lindo.

Paramos, de repente, e ele falou:

- A gente está na sala. E se eles entrarem?

Eu: Humm, verdade. Vamos pra edícula.

Voltamos a nos beijar, e fomos até o quartinho do fundo, nessa pegação. A tarde ia ser quente!

Entramos, trancamos a porta, e já começamos a tirar a roupa. Eu desci rapidamente pro seu pescoço. Eu não via a hora de chupá-lo. Fui lambendo o seu abdômen, enquanto apertava a sua bunda.

Ele é muito sarado... muita delícia poder sentir aqueles músculos sobresaltados no tórax.

Olhei para o seu saco e disse:

- Vou te levar à loucura. Deita aí na cama.

Ele se deitou, com as mãos por baixo da cabeça.

Eu comecei a massagear aquele saco, e ficava chupando a coxa.

Fui pro pau, e chupava, chupava, chupava.

Ele era delicioso. De vez em quando, eu levantava a minha cabeça, pra poder ver as caretas de tesão dele. Eu amo ver a cara de homem com tesão. Isso me dá uma excitação da porra.

Sempre ia fazendo o vai e volta. Ia pro pinto, sai, ia pra coxa, pro abdômen. Voltava pro pinto.

Eu chupava com gosto, aquele pinto pulsante. Fiquei de pé, me deitei por cima dele. Ficava esfregando o meu pau no dele. Ele chupava os meus lábios.

Nós gemíamos muito, e muito alto. Não dava pra segurar. Transpirávamos tesão.

Eu me sentei em seu abdômen. Passei minha mão e peguei em seu pau, que estava atrás de mim. Fui me empurrando pra trás, até sentir aquele mastro na minha bunda. Fiquei brincando com ele, até que perguntei:

- Vc quer bombar ou quer que eu sente nele?

Alex: Eu vou bombar.

Eu: Oba, delícia! Eu quero frango assado.

Ele me jogou na cama, ao seu lado, e se levantou. Pegou minhas pernas e as apoiou em seus ombros. Pegou minhas mãos e as segurou, presa a cama. Começou a enfiar, devagar.

E eu curtindo aquele pinto, entrando em mim. Ele começou a movimentação. Puta gingado que esse moleque tem. Nossa, eu vi o corpo dele fazendo movimentos ondulares. Ele bombava com muita força. O barulho da perna dele batendo na minha bunda era bem alto.

Eu pedi pra que ele me beijasse. Ele me obedeceu direitinho, hauhauahau. Um beijo maravilhoso.

Ele soltou uma das minhas mãos. Com sua mão livre, ele pegou em meu pau, e começou a punhetar, enquanto me fodia.

Eu, entre gemidos ofegantes, disse:

- Nossa, eu vou gozar muito rápido se vc me punhetar.

Alex: Mas isso é tudo que eu mais quero.

E continuou. eu senti o orgasmo chegando, e avisei que agora ia explodir. Ele gemeu, enquanto me ouvia falar, e começou a desacelerar. Tivemos o ápice do nosso orgasmo praticamente juntos.

Enquanto eu gozava na sua mão, ele fazia o mesmo no meu cu.

Ele se debruçou sobre mim, e começou a lamber minha porra. A porra dele escorria pela minha bunda. Ele, em seguida, lambeu minhas nádegas e meu cu.

Voltamos a nos beijar.

Eu parei e disse:

- É bom a gente se arrumar e sair daqui. Eles podem chegar.

Alex: Ai, que pena. Está tudo muito bom, aqui. E voltou a me dar beijos.

Eu: Concordo, mas é perigoso.

Alex: É, vamos então.

Pusemos nossa roupa, abrimos a porta, e saimos da edícula.

Entramos em casa, e o Gu estava lá, assistindo TV. Ele nos olhou com um sorriso. Eu sabia que ele sabia o que nós tinhamos acabado de fazer. Eu perguntei, meio preocupado:

- Vcs já voltaram?

Gu: Não, só eu. Foi bom?

Alex teve uns segundos de preocupação, até eu dizer:

- Fica sussa, que o Gu sabe tudo sobre mim, Alex.

O Alex deu uma risadinha, meio sem graça.

Gu: Fala, alex, gozaram muito?

Eu comecei a rir, porque o Alex estava muito sem jeito.

Gu: Deve ter sido, do jeito que vc está envergonhado... (Se referindo ao Alex)

Eu: Como que vc sabe o que nós fizemos?

Gu: Poooooooorra, como que eu sei? Eu ouvia os gemidos daqui da sala, hauhauhau, nem precisei ir lá... Já tive certeza do que estava ocorrendo.

Eu: Jura? Hauahuahauhau, ainda bem que foi vc quem chegou. Senão, mais um que ia descobrir sobre mim... e sobre vc, Alex.

Alex: Não, chega, hoje já tive emoção demais.

Gu: E vc, Alex, quem diria, hauahuahau. Eu não desconfiava de vc. Que legal, cara. Fico muito feliz. Um novo casal aqui em casa.

Alex: Novo? Tem outro?

Eu: Tinha outro.

Alex: Vcs dois?

Gu: Hauhauhauhauhau, não, Alex. Eu não curto homens não.

Eu: Era eu e o Nícholas.

Alex: O Nícholas?

Eu: É, mas já era. Ele me largou, hauahauhau

Alex: Nossa, ele paga uma de macho o tempo todo, eu não imaginava.

Eu: Acho que ninguém imagina essa possibilidade. Mas, é uma longa história, depois eu te conto detalhes.

Sentamos no sofá, do lado do Gu. Ficamos vendo TV. Eu estava em paz comigo mesmo. O Alex, ainda meio envergonhado.

Peguei na sua mão... eu senti que ele queria largar, de vergonha, mas tinha medo de eu ficar bravo, hahuahuahauhau. Eu fiquei segurando, não quis nem saber.

Apoiei a minha cabeça no seu ombro. Fiquei pensando no looping que minha vida tinha dado nesses últimos dias. De uma pessoa travada, como eu era, quando se referia a namorar homens, eu, em menos de 10 dias, já tinha transado com os dois caras mais lindos que eu conhecia.

Tive meus pensamentos interrompidos pelos gritos do Gu:

- Óiiiiiiiiim, que lindos! Vcs estão namorando de verdade.

A gente não tinha conversado absolutamente nada sobre namorar. Apenas tínhamos transados, e eu estava num momento romântico, com sempre fico, pós transa. Nós dois ficamos meio constrangidos com o que o Gu falou.

Gu: Dá um beijo pra eu ver, vai.

Eu: Hauhauhauhauhau.

Alex: Pára, Gustavo, que vergonha.

Gu: Vai, eu quero ver vcs se beijando. Bem rapidão.

Eu olhei a ele. Ele me olhou. A nossa cara era de aprovação. Então, nos beijamos, por Gu ver.

Gu: Vcs namoram!

Eu me virei para o Gu, pra responder, e pude ver que os olhos dele brilhavam de alegria. Eu falei:

- Vc já falou isso hoje, hauahuahuahau.

Gu: Mas é lindo. Beija mais.

Voltamos a nos beijar.

Hauhauahua, o Gu é um fofo. Olha, eu diria que ele é o mais homem da república. Ele faz essas brincadeiras, mas nada com teor sexual, por parte dele. Ele fica realmente feliz, e só. Ele não tem a necessidade de ficar se fazendo de hétero, não tem preconceito. Depois que eu tive que me confessar a ele, eu descobri o quanto ele é demais. O hétero perfeito. Sorte da mulher dele.

Estávamos lá, nos beijando, o Gu feliz feito uma criança no circo, e ouvimos barulho da chave, destrancando a porta. Nos afastamos IMEDIATAMENTE, fingindo assistir TV. O Gu caiu na gargalhada, de ver nosso desespero.

Pela porta, entrou o Nícholas.

Nícholas: Nossa, o que de tão engraçado aconteceu?

O Gu estava chorando, de tanto rir. Nem era tão engraçada assim a situação. Mas ele estava rachando de rir, não conseguia nem falar.

Eu: Nada. Esse tonto do Gu que destrambelhou a rir que nem uma hiena.

Nícholas: Mas qual o motivo?

Eu: Sei lá. Agora sai da frente, eu quero ver TV. ( Hauhauhauhau, eu estava adorando me sentir seguro, pra poder fazer pouco caso do Nícholas.)

O Nícholas se espantou, por eu ter respondido com grosseria. Mas me obedeceu. Saiu da frente, como eu tinha mandado, hauahuahauhau.

A minha vontade foi de dizer ao Nícholas: Isso, bom menino. Assim que eu gosto.

Hauahuahauhau, eu estava me sentindo leve. Durante esses dias, que ele havia me desprezado, eu tinha achado que não estava me importando tanto. Mas, descobri que estava sim, e muito. E, agora, eu tinha me livrado disso. Por isso parecia levitar... estava numa felicidade gigante. Estava me divertindo por maltratar o Nícholas.

Hauhauahua, credo, vcs devem estar pensando que eu sou o diabo aqui na Terra, né? É que, quando me fazem passar raiva, eu adoro me vingar. Arquiteto a pior das piores vinganças ao meu alcance. E, o pior de tudo, eu cumpro. Isso me da uma satisfação inexplicável. Eu me sinto bem, me sinto superiror à pessoa. Eu me sinto saindo por cima. Essas vinganças massageiam o meu ego. Faz ele inchar. O meu orgulho é tão grande, que tem hora que eu não sei como ele cabe em mim.

Mas eu sou uma pessoa boa. Eu juro. Só não me façam passar raiva, porque, aí, amigo, a coisa fica feia.

Bom, voltando à história.

O Nícholas se sentou na cadeira e começou a assistir, com a gente. Eu disse ao Alex:

- Vamos jogar tênis?

Alex: Nossa, estou mega cansado. (Afe, ele nem pra me ajudar a menosprezar o Nícholas, hauahauhauahua.)

Eu: Gu, vamos?

Gu: Nem to afim, Josh.

Eu, ignorando a existência do Nícholas, disse:

- Então vou até as quadras da Ed. Física ver se tem alguém, pra eu jogar.

Fui até o quarto, pus o tenis, peguei a raquete e voltei pra sala.

O Nícholas me olhava de cima a baixo. Acho que ele estava me estranhando muito. Eu nunca o tinha tratado assim. Saí, e fui até as quadras.

Cheguei lá, e não tinha NINGUÉM. Que decepção. Não ia dar o gostinho ao Nícholas de voltar logo em seguida. Eu queria que ele ficasse pensando que eu estava me divertindo horrores! Hauahuahau

Sentei lá do lado da quadra, esperando alguém aparecer.

Estava lá, sentado, brincando de rancar grama do chão, e jogar pra cima, quando alguém me fala:

- Vamos jogar tênis?

Eu me viro, e vejo que era o Nícholas falando comigo.

Eu, surpreso, falo:

- Ué, que que vc está fazendo aqui?

Nícholas: Vim jogar tênis com vc.

Eu: Mas quem te disse que eu to afim de jogar?

Nícholas: Vc falou que vinha jogar tênis, antes de sair de casa. Então, nada mais lógico do que eu pensar que vc está afim de jogar.

Eu: Perdi a vontade. Não quero mais não.

E me levantei, e comecei a tirar as graminhas que estavam presas em mim.

Nícholas: O que vc vai fazer?

Eu: Sei lá, dar uma volta.

Nícholas: Ah, oba, então eu vou contigo.

Eu, baixinho, falei: Fazer o que, né? ( E saí andando.)

Nícholas: Que que foi?

Eu: Que que foi o que?

Nícholas: Eu não entendi o que vc falou.

Eu: ah, nada, besteria. Deixa pra lá.

Ele ia tagarelando no meu ouvido, e eu só falava "aham". Falou de experimento que eu deveria fazer, pra completar os dados faltantes da tese. Ele queria arrumar assunto, mas eu não ajudava em nada. Ficava olhando pro chão, só confirmando.

Ele começou a falar do churrasco... contando como tinha sido, falando que eu fiz falta lá.

Ele estava me dando nos nervos, pra ser sincero. Ficava tentando ser simpático. Não sei o que estava acontecendo. De uma hora pra outra, ele ignora minha existência, e depois volta, sem nem ter uma razão pra voltar?

Ele estava delirando, se achava que eu ia voltar a ser normal. Não dá, não consigo. Não sou uma marionete, pra ele ficar brincando comigo, quando quer, e, quando não quer, me largar.

Ficamos nessa chatice, um tempo, ele só falando, eu só escutando, ou fingindo estar escutando, até que ele diz:

- Josh, parece que vc emagreceu essa semana.

Eu: Emagreci? Bom, pode até ter sido, puta semana chata. Só passei raiva.

Nícholas: Mas por que vc passou raiva? (¬¬ Ele tinha a cara de pau de perguntar isso, ainda? Eu fiquei abismado com a cretinice dele.)

Eu: Porque eu adoro sofrer. Passo minha vida buscando problemas pra mim. É meu hobby.

Nícholas: Bom, vc pode ter sofrido essa semana, mas uma coisa eu posso te garantir: Esse sofrimento te deixou mais bonito.

Eu: Há, valeu.

Nícholas: To falando sério. Vc está lindo hoje. Com o rosto suave.

Eu: É, meu rosto está tão suave, que eu devo estar parecendo as putinhas que vc adora comer.

Nícholas: Ta muito mais lindo do que qualquer uma delas.

Eu: Como vc é gentil, quando quer ser, né?

Nícholas: Eu sou gentil com quem eu gosto.

Eu: Então, vc é um inconstante, desequilibrado... Sei lá a palavra que melhor te descreve.

Nícholas: Inconstante por que?

Eu: Ué, vc é gentil, vira um filho da puta, depois é gentil de novo. Vc deve ter transtorno bipolar. Só pode ser.

Nícholas: É que eu não resisto a vc, por mais que eu lute contra.

Eu: É, tenho dó de vc, além de transtornado, ainda é dependente. Vc precisa se tratar.

Ele não falou mais nada... até chegarmos em casa. Parecíamos dois mudos.

Fui direto pro meu quarto. Ele ficou na sala, com o Alex e o Gu.

Passei com a toalha nas costas e fui tomar banho. Terminei, e fui para o quarto. Ele estava lá, deitado no colchão, acariciando o pinto por cima da bermuda. Eu, pra sua decepção, já havia me trocado no banheiro. Só estava sem camiseta. Ele se levantou, pegou suas coisas, e foi tomar banho.

Eu fiquei lendo no quarto, enquanto ele não saía.

Ele saiu só de toalha, e foi se trocar no quarto, pra me provocar. Eu me levantei e disse:

- Bom, vou pra sala, pra vc não se incomodar. Pode se trocar a vontade.

Me virei de costas, abri o guarda roupa, aonde guardo os meus livros. Nisso, ele me abraça por trás, com o pinto duro espetando minha bunda, e diz:

- Eu não aguento mais viver sem vc. Olha como eu estou.

Me subiu um calafrio na espinha. Nossa, meu pinto criou vida na hora.

Um tesão muito forte me bateu. Aquele filho da puta sabia me excitar. Desgraçado. Eu estava amando menosprezá-lo.

Mas eu não poderia me entregar a ele. Primeiro, porque o que ele tinha feito foi o cúmulo do ridículo, da infantilidade, do preconceito. Uma falta de caráter tremenda. Segundo, que a gente estava no quarto, qualquer um poderia entrar. E, terceiro, eu tinha acabado de transar com o Alex. A nossa situação não estava acertada. Não sabia como íamos ficar. Eu até estava muito disposto a namorar o Alex, se ele quisesse. Apesar de o meu jeito de ser, o meu gênio, tudo em mim, ser muito diferente dele, eu queria tentar. Mas, o Nícholas, esse filho de uma rapariga, quebrou minhas pernas. Ele sabia que eu ia flexibilizar. Bosta, eu precisava me fortificar, e continuar firme na minha decisão de esquecê-lo, apesar de ter uma recaída, ao sentir esse pinto me tocando.

Eu respondi, meio que falando pra dentro, devido ao tesão que eu sentia:

- Nícholas, não dá. Acabou.

Nícholas: Não pode ter acabado. Eu preciso de vc. ( E pressionou mais ainda o pinto em mim! Ai, foi difícil segurar os gemidos.)

Eu: Me solta. Alguém pode entrar.

Nícholas: Não me importa, eu só quero ter a certeza de que vou te ter. ( E começou a esfregar o pinto em mim, muito pressionado na minha bunda.)

Eu, entre gemidos baixinhos, falei: Eu vou gritar. Me larga.

Nícholas: Isso, grite que nem uma putinha, me excita mais ainda. Vai, meu cachorrinho, chora bem alto.

Eu passei minha mão entre eu e ele, e peguei em seu pinto. Nossa, que vontade de chupar, meu Deus, como que ele poderia me desestabilizar assim, dessa forma?

Nícholas: Isso, que saudade da sua mão. Continua.

Eu soltei o seu pinto e falei:

- Chega, Nícholas, é perigoso. Depois a gente conversa.

Ele me soltou. Eu me virei. E ele me lascou um beijo. Bem rápido, porque logo eu me afastei, e voltei a falar:

- Depois a gente conversa.

Saí do quarto meio desnorteado.

Sentei no sofá, e fiquei olhando pra TV, mas não vendo nada, só pensando no que tinha acontecido. Eu não queria voltar atrás. Eu não queria voltar a ter uma relação em que, a qualquer momento, eu me sentisse largado, sem, pelo menos, uma prévia conversa, ou uma briga. Sei lá, sem qualquer coisa que me fizesse entender o porque tudo tinha acabado.

O Nícholas foi pra sala, já com roupa, e sentou-se na cadeira. Ele ficava me olhando, de vez em quando. Eu estava sentado entre o Gu e o Alex.

Eu nem lembrava do coitado do Alex. Ele é tão bonzinho, tão lindo, muito bom na cama (mas, tenho que reconhecer, não chega nem aos pés do Nícholas!), mas eu não conseguia pensar nele como meu namorado. Não dava mais. Depois do que o Nícholas tinha feito, eu só tinha cabeça para pensar nele.

É, o Nícholas tinha conseguido o que queria.

Fiquei com raiva dele. Uma raiva por me sentir incapaz. Por não me sentir dono de mim mesmo, dono dos meus pensamentos, dos meus sentimentos. Isso não podia acontecer, eu tinha que aprender a domar tudo que eu sinto. Principalmente esses tesões súbitos, que o Nícholas era mestre em me causar.

O Gu tinha percebido que algo não estava normal. Ele tem um feeling impressionante. É uma esponja, capta todo e qualquer clima no ar. Sobretudo quando eu estou envolvido nesse clima. Ou eu sou não sou nada discreto, e não disfarço nunca, ou ele me conhece melhor do que qualquer pessoa o faz.

Com o tempo, meu pinto foi abaixando. E, concomitantemente, a minha capacidade de raciocinar logicamente, e com bom senso, voltou também.

Eu precisa conversar com o Gu. Precisava contar, saber o que ele achava que eu deveria fazer. Ai, meu Deus, eu estava me tornando uma menina! Me preocupei de verdade, quando percebi que estava com essa necessidade.

Eu queria ficar longe do Nícholas, pra ver se essa minha atração por ele esfriava, pelo menos por enquanto. Mas eu tinha medo de ir pro quarto, por exemplo, e ele ir atrás me atiçar! Eu não ia aguentar.

Chegou uma hora que eu não segurei mais, e pedi para o Gu ir andar comigo. Ele, como já havia percebido que algo estava errado, falou:

- Opa, é pra já.

Foi até o quarto, pos o chinelo, e saímos. Nem quis olhar pra cara do Nícholas, enquanto eu saia, porque eu sabia que ele sabia que eu ia contar o que tinha acontecido, e, com certeza, ele não gostava nada da idéia.

Fui contando tudo, nos mínimos detalhes, pro Gu. E, no final, perguntei:

- O que eu faço, Gu? Me ajuda. Eu não to conseguindo pensar direito.

Gu: Josh, veja os prós e os contras. O que vc mais gosta no Nícholas?

Eu: Ah, sei lá. Acho que a masculinidade dele, a pegada dele na cama.

Gu: Só sexo, então, pelo que eu entendi, né?

Eu: É... acho que é o sexo com ele que me fascina.

Gu: Então, e vc acha que pode levar uma relação séria, apenas movida por sexo?

Eu: Não sei, Gu. Eu não gosto muito de melação, e isso ajuda a minha relação com o Nícholas, porque ele tampouco gosta. Mas, sei lá, acho que um dia eu vou querer namorar de verdade, e não só trepar, e, talvez, eu não consiga isso com o Nícholas.

Gu: É, eu concordo plenamente. Mas pondere, Josh. Se o que vc quer, por agora, é só sexo, fica com o Nícholas. Mas, não espere e nem cobre dele algo a mais do que prazer na cama. Vá em frente, mas consciente da sua escolha.

Eu: Eu não sei o que fazer...

Gu: E não se esqueça de acertar a sua relação com o Alex, heim. Pelo sim, ou pelo não, vcs precisam conversar, e deixar bem claro se vão namorar, ou vão só trepar, ou nunca mais vão trepar. Sei lá, isso tem que ser decidido entre vcs dois.

Eu: É, eu sei. Odeio me sentir perdido.

Gu: Pois é, pense bem e faça a escolha certa. Eu acho que, com o Nícholas, as coisas são mais flexíveis, mas com o Alex, não são não.

Eu: Como assim?

Gu: Com o Nícholas, vcs podem brigar, pode acontecer o que for, vai passar uns dias e um vai estar louco pelo outro novamente. Mas, com o Alex, não poderá ser essa baderna não.

Eu: Ahh, entendi. É verdade.

Voltamos pra casa. O Nícholas estava sentado na mesma posição. Ficou nos olhando, mas sem falar nada.

Eu fui para o quarto e o Gu foi junto, pois eu havia pedido pra que ele fosse junto comigo, pra eu não ficar sozinho.

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Comentários

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não vou dizer pra voce dar uma chance pro alex pois sei que seu negocio é o nickolas.rsrs .deixa o alex ficar com o carinha da farmacia beijos da drika

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Acho q deveria da uma chance ao Alexad acho q isso não vai acontecer né? Kkkkj

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O Alex é pra casar, o Nicholas é pra fuder!!!

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Capítulo show de bola! O tesão entre esses dois, Nícholas e Josh, é maior que tudo. Mas o namorado perfeito seria o Alex... Até eu teria dúvidas...

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Please! Não fique com o maldito do Nicholas! Ele é um cretino! Corte o pau dele e jogue fora! Assim seus problemas acabam!Ahh! Só mais uma coisa. Amo o seus contos rs

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Acho que se o Alex quiser deveria tentar algo com ele, o Nicholas é um cafajeste e não assumiria um relacionamento com outro homem

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Eita que decisão dificil, mas eu acho q voce devia arriscar com o Alex, pq o Nicholas nunca vai querer se assumir pra ter um relacionamento! Não podia deixar de comentar como esse Gu é lindo hein =D

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