Liindoooos, estou de voooltaaaaaa. Disse que continuaria o conto se houvesse comentários dizendo: sim, Rafa, continue e como vcs, seus lindos, comentaram que queriam uma continuação voolteeeeeeiiiii 👏👏👏👏👏😍😍😍😍😍😍😍😍. Como disse nos contos, sou estudante universitário, então, fica beeem difícil pra mim postar todos os dias 😢😢😢😢😢😢😢, maaaaaaaaas tentarei escrever o máximo possível nos meus dias livres. O que eh uma coisa que eu amo e me distrai, então eh um esforço que valerá muito a pena. Espero que vcs curtam o CP que estou postando agora. Beijos, seus liiiindooos 😘😘😘😘😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍.
O cara da casa ao lado.
"Quero ver você hoje. Não aceito 'não' como resposta"
Essa mensagem me deixou meio paralisado. Fui à foto de perfil ver quem era o individuo que queria me ver hoje. Fiquei boquiaberto. Não acreditei por um momento.
"Oi, tudo bem, onde posso te encontrar?" - Respondi
" No Solar 23, pode ser? - perguntou-me.
Solar 23 eh um barzinho bem popular localizado no centro. Ponto de encontro dos jovens de classe média alta. Eu ia bastante lá com meu ex. Gustavo o nome dele. Um riquinho mimado, filho único de uma família muito poderosa e influente na cidade. Uma das famílias mais ricas da região. Nosso "caso" acabou com muito pouco tempo. Não sou de ter ódio das pessoas, mas não conseguia gostar dele. Mas, não nego, sinto uma atração, tanto física quanto sexual (principalmente sexual) muito grande por ele.
"Tudo bem" - Respondi- "Que horas?"
"Às 20:00. Não se atrase" - Respondeu
"OK. Estarei lá :)" - Finalizei.
Contei aos meus amigos o ocorrido. Somos 5 amigos inseparáveis. Gabi, uma bela morena de olhos verdes. Seus 1,75 de altura são um complemento à sua beleza. Ela tem cabelos pretos, lisos e que vão, levemente, se encaracolando nas pontas. Mari, a loira meiga da turma. Levemente mais baixa que eu, Mari eh a verdadeira princesinha. Extremamente vaidosa e feminina, nunca está com a unha mal feita ou os cabelos desgrenhados. Seus olhos castanhos são, na minha opinião, a parte mais bela do seu corpo. Fabiana, a terceira beldade da turminha, eh o estilo mulherão. Com um corpo escultural e cabelos invejáveis, ela tinha em seus pés os homens mais gatos faculdade (os hereros, claro kkk). Sempre com roupas "sexymente" provocantes, ela fazia sucesso onde passava. Seus olhos eram negros como os de Alisson, e seus cabelos castanhos com pontas loiras que alcançavam sua bunda. A garota perfeita. E, por último, Jonas. Jonas era meu melhor amigo homem na faculdade. Loiro, com 1,78 de altura, ele tinha cara de "revoltadinho". Mas, por dentro, era um amor de pessoa.
- E você vai? - perguntou Gabi
- Acho que sim. - Respondi.
- Acho que você não deveria ir - disse Mari
- Vou pensar nisso. Agora vamos, temos mais uma aula antes do almoço - respondi
Fui pra aula, assistir mais um incansável e interminável horário. Durante a aula, minha cabeça estava a mil. Pensava no encontro que teria hoje. Pensava em Alisson. Pensava na minha família, que estava longe. Pensava em muita coisa ao mesmo tempo.
- Rafael, - Disse o professor - Vejo que o senhor está no mundo da lua. Então, faça-me o favor de me responder quantos estereocentros temos nessa molécula.
- São três... Eu acho- respondi, sem certeza da minha resposta
- Quase isso. São quatro: esse, esse, esse e esse.- disse o professor, circulando-os. - Agora, senhor Rafael, diga-me qual as conformações deles, respectivamente - continuou
- R, S, S, S - Respondi. Essa resposta estava certa. O professor me esqueceu por um tempo. Pude viajar novamente. Lembrei de Ruan me desejando bom dia. Da sua piscada perfeita. Lembrei de Alisson no banheiro, dizendo que sabia que eu viria. Será que eu o amava? Será que ele me amava? Alisson era pegador... Será que ele estava ficando com alguém? E, se sim, por que será que eu ano sentia ciúmes? Não gostava da idéia de ver ele com outro enquanto estivéssemos juntos. Mas não me importaria muito se acontecesse. Iria ficar deprimido por um tempo, mas seguiria normalmente. Fui, mais uma vez, despertado dos meus devaneios tolos. A aula jah tinha terminado. Fui com meus amigos almoçar. Não teríamos aula a tarde, então fomos embora. Cheguei em casa com planos de dormir. Estava cansado, esgotado. Deitei-me. Não consegui dormir rapidamente. Demorei por volta de 1 hora para adormecer. Acordei as 18:00 e comecei a me arrumar. Morava relativamente longe do Solar 23, logo, teria que sair mais cedo. As 18:45 estava no ponto de ônibus. Havia uma senhora no ponto. Ela tinha mais de 80 anos, eu acho. Tinha olhos verdes penetrantes, que me fitavam docemente, mas que mostravam uma juventude amarga que ela tinha vivido.
- Costumava ser cigana - me disse ela, do nada - minha mãe também era. Ela me ensinou a ler mãos e cartas. Me chamo Esmeralda. Minha mãe gostava de pedras preciosas. Minhas irmãs chamam-se Safira, Rubi, Ametista e pérola. Safira e eu eramos gêmeas. Ela se chamaria Cristal. Mas quando mamãe viu que seus olhos eram azuis, deu a ela esse nome: Safira. O meu também foi por causa da cor dos meus olhos. Sofremos muito quando jovens. Ser cigano, meu filho, eh ser mal visto. Posso ler sua mão?
- Claro. - Estava achando interessante sua história. Ela me lembrava minha avó. Ela eh dessas que contam a vida dela pra qualquer um também.
- Coitado de você - disse ela, - ficará tão dividido. Laços de sangue te rodeiam, você tem pessoas maravilhosas ao seu favor. Mas vai sofrer. Eh inevitável que os dois briguem por você. Mais eles não deixaram de gostar um do outro, e... Meu ônibus. Adeus, meu filho. Boa sorte. Você vai precisar.
Fiquei curioso em saber o que era. O que ela queria me falar. Mas jah era tarde. Ela jah estava dentro do ônibus. E eu peguei o meu também. Me conhecia, sabia que não esqueceria daquilo.
Cheguei no solar 23 às 20:03, entrei e encontrei o Ruan sentado numa mesa, sozinho na porta. Ele me viu e sorriu. Sorri pra ele de volta. Quase cai no chão, perdendo minhas forças vendo toda a beleza dele. Mas não vim o encontrar. Mera coincidência encontrá-lo ali. Dei uma observada rápida pelo ambiente e o encontrei. Caminhei até ele. Ele me viu e se levantou. Não me lembrava do quão alto ele era. Ou o quão baixo eu era. Ele tinha 1,79 de altura, tal como Alisson. Seus cabelos crespos cortados militarmente, seus olhos castanhos "mel" e sua pele clara eram um charme. Ele era forte na medida certa, era magro e gordo na medida certa. Era bonito na medida certa.
- Rafa - Disse ele, com sua voz grossa
- Gustavo - Disse. - Quanto tempo.
- Sim. Desde que nos separamos não lhe vi mais. Como você estava demorando e eu estava com fome, tomei a liberdade de pedir nosso jantar. Macarrão ao suggo, como você sempre pedia, lembra?
- Membro, Gustavo. - Respondi frio. Sentia nojo dele - Também lembro que você disse que eu sou ridículo. Que não consigo despertar o amor nem em um cão de rua. Que sou tão desprezível que nem uma pessoa, como você, que ama até um assassino, consegue me amar. Lembro também que você disse que se algum dia alguém me amasse, eu o espantaria em dias de convivência. Que meus amigos tinham pena de mim. Que você tinha pena de mim. Que eu sou a pessoa mais trouxa do mundo. Não conseguiria esquecer disso. - eu jah chorava com isso. Não gostava de lembrar disso. O odiava por isso. Mais estava engasgado com isso. Tive que falar.
- Rafa, me desculpa - disse ele. - eu estou tão arrependido. Mas você me contrariou e...
- E ninguém pode fazer isso, neh? - disse, o cortando - Acontece, Gustavo, que as pessoas não são obrigadas a fazer o que VOCÊ quer. Eu não sou assim. E você sabia disso
- Me perdoa, meu amor. Você eh meu, e eu...
- Eu não sou seu - disse, o cortando novamente. Vi que ele serrou o punho. Ele não me encostaria. Sabia disso. Mais ele estava ficando com raiva.
- Eu amo você, porra. - disse ele um pouco exaltado, batendo os punhos cerrados na mesa. Um casal e uma senhora que estavam lá olharam, curiosos para nossa mesa. Tive a sensação que Ruan também olhou, mas não sabia ao certo.
Nossa refeição chegou. Macarrão ao suggo, meu prato predileto. Começamos a comer.
- Eu ainda amo você - disse ele, quebrando o gelo - penso em você a todo momento. Enquanto eu dirijo ou como e até mesmo no banho eu penso em você
- Eu estou com outro, Gustavo. - disse a ele, frio como eu nunca tinha sido.
- Eu posso saber quem eh? - ele serrou os punhos novamente.
- Lembra do Alisson? Ele jah saiu conosco uma vez... Ou duas,não sei.
- Sim, me lembro. - disse ele, dando uma garfada na comida. - Ele não eh homem pra você.
- E por que não? - disse a ele, começando a me estressar. - Você eh homem pra mim, Gustavo?
- Sim. - respondeu ele - eu sou rico. Posso lhe dar coisas que ele não pode.
Ao ouvir aquilo me senti horrível. Levantei-me e sai da mesa. Vi, de relance, que Gustavo deixou uma quantia de dinheiro em cima da mesa e saiu atrás de mim. Chovia muito lá fora. Encarei aquela chuva gelada, andei uns metros e senti um puxão. Me virei. Era Gustavo. Ele estava ensopado, assim como eu.
- Por que você age assim comigo? Por que me desobedece? Por que você não faz como todo mundo e me obedece sem contestar? - perguntou ele. Me segurando com força. - Por que você não quer fazer sexo comigo? Ah, mais você vai... E agora. - continuou ele. Ele rasgou minha camisa e eu comecei a gritar. Ele tampou minha boca enquanto abria o botão da minha calça jeans. Tentei correr, mas não fui longe. Ele me derrubou ao chão e tentou acabar o que começou. Eu estava deitado numa poça de água gelada enquanto uma água mais gelada ainda da chuva caia sobre mim.
- Solta ele. - Ouvi uma voz no fundo - AGORA. Era Ruan. Ele e Gustavo começaram a brigar. Eu estava muito machucado por causa do tombo. Meu braço direito sangrava e meu pulso estava doendo muito. Me levantei e empurrei o Gustavo de cima do Ruan. Ele me empurrou de volta. Cai em cima do pulso que jah doía. Urrei de dor. Ouvimos a sirene do carro de polícia. Gustavo levantou e correu. Ruan se levantou. A blusa branca que ele usava estava ensopada, e colada em seu corpo. Ele me levantou e me levou ate seu carro. Eu chorava e estava com muito frio. Ele me abraçou. Foi perfeito. Seus braços protetores me envolviam calorosamente. Sentia sua respiração ofegante. Ele me fitava novamente. Estávamos a centímetros um do outro. Ele se aproximou de mim e eu Fechei os olhos, esperando um beijo. Escutei carro se ligar. Ele parou no meio do caminho. Não me beijou. Guiou até um hospital, onde recebi atendimento e ele também.
-Você soh lesionou o seu punho. A dor foi momentânea. - disse o medico a mim. - Quanto a você - continuou, dirigindo-se a ele - está com um machucado nas costas. Pedirei a enfermeira que faça um curativo, e você o repita três vezes por dia. Peça alguém para fazê-lo.
- Eu faço- disse a eles. A enfermeira chegou e fez o curativo. Fomos embora. Ele escutava whole lotta love - led zeppelin no som do carro. Chegamos em casa.
- Obrigado por... Tudo- disse a ele, sem jeito
- Não precisa agradecer. Estarei sempre lá pra te proteger, bebê - respondeu. Ele, mais uma vez, passou uma mecha de cabelos meus pra trás da orelha.Entramos, cada um em seu respectivo apartamento.
Pensei nisso o resto da noite. Não dormi direito. Pensei na maneira como ele disse. "Estarei sempre lá pra te proteger, bebê". Pensei nisso ate tarde da noite, quando finalmente adormeci.
Liiindooooos, esse eh o CP novo. Postei dois hoje por ser sábado, então estou livre. E a chuva me impossibilitou de sair kkkkkk. Comentem muuuuuuuuuuuuuuito o CP de hj. Comentem que eu gosto... Que eu amoooooooo 😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍 kkkkkkkkkk. Espero que gostem. Beijoooos 😍😍😍😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍😍😍
