Conto Fictício...
Olá, meu nome é Diego, nasci, fui criado e moro em Belém do Pará, tenho 22 anos e como a maioria dos paraenses eu tenho a pele parda. Meu corpo não é bonito, tenho 1.69 de altura e peso 60 kg, eu não gosto muito de academia então eu sou magro mesmo. Tenho os olhos castanhos, cabelos castanhos e segundo minha mãe, eu sou belo como um anjo, mãe coruja.
Minha mãe sempre batalhou muito pra me criar, ainda mais depois que meu pai sumiu de maneira misteriosa quando eu tinha só dois anos, é claro que eu não me lembro disso, mas minha mãe me contou. Ela sempre trabalhou em casa de família como doméstica, seu salário pequeno mal dava pra gente passar o mês por isso ela me fez estudar muito e muito pra eu ter um futuro, além da escola eu fazia vários cursos, fiz um curso de secretariado pelo Senai e quando terminei coloquei meu currículo em todas as empresas, fábricas e escritórios da grande Belém, foi assim que eu arranjei meu primeiro emprego em um grande escritório de advocacia da cidade, e nesse tempo minha comemoração foi dupla pois eu também fiz a prova do Enem e consegui pelo ProUni uma vaga pra cursar direito sem custos em uma faculdade particular. Imagina o orgulho que minha mãe sentiu de mim, um garoto de 18 anos com um emprego bom e vaga garantida na faculdade.
Quando comecei a trabalhar tudo melhorou, pra começar saímos do aluguel e financiamos um apartamento bem simples, mas era nosso. Passamos a comer melhor, nos vestir melhor e até a sair mais.
Meu emprego era pela parte da manhã e tarde, a noite eu ia pra faculdade, meu trabalho era bem puxado, era secretário de um dos sócios do escritório e ele só faltava tirar meu coro, mas eu sempre ganhava um aumento básico por meu bom trabalho. Na faculdade tudo estava bem, eu estava indo bem e não repetia nenhum período.
Foi de uns tempos pra cá que o escritório ficou em rebuliço só, tudo porque o sócio majoritário iria se aposentar o no seu lugar ficaria o seu filho, todos estavam com medo de perder o emprego inclusive eu, eu já trabalhava aí a 4 anos e segundo o meu chefe eu poderia ficar despreocupado pois meu emprego estava garantido, mas como quem tem cu tem medo eu vivia sempre alerta.
Naquele dia eu acordei primeiro que minha mãe então eu escovei meus dentes e fui acorda-la, era sempre assim, quem acordava primeiro acordava o outro.
- bom dia dona Sonia, tá na hora de acordar- disse deitando ao seu lado na cama e mexendo em seu cabelo, ela logo despertou.
Sonia- bom dia filhote, nossa que horas são?
- ainda é cedo, mas como a senhora faz questão de ainda trabalhar, já está na hora de levantar. Vou me aprontar pro trabalho e depois vou preparar o café- dei um beijo em seu rosto e depois fui pro meu quarto me aprontar pro trabalho, tomei meu banho, vesti minhas roupas sociais, coloquei o crachá no bolso do paletó e depois fui pra cozinha pra preparar o café, mas quando eu cheguei lá minha mãe já estava com tudo pronto.
- um dia eu vou ser mais rápido e aí eu quero ver a senhora escapar do meu café.
Sonia- Deus me livre, nesse dia eu saiu de casa sem tomar nada. Não sei como o Dr. Carlos ainda toma esse teu café.
- que absurdo ouvir isso da senhora, pois saiba que esse café é o que mantém meu emprego a 4 anos. E além do mais eu não vejo a senhora reclamar quando come a minha comida- disse rindo.
Sonia- claro que não reclamo, eu seu que você é muito emotivo e não quero te ver chorando quando eu estou vomitando sua gororoba.
- olha que maldade comigo, logo eu que cozinhou tão bem- o que era verdade, eu sempre cozinhei quase tão bem quanto minha mãe.
Sonia- eu sei querido, aliás, o Denilson tem sorte em ter um namorado como você pra cozinhar pra ele.
- como é que é mãe? Que história é essa de eu tá namorando o Denilson?- Denilson era o rapaz que morava no ap em frente ao nosso, nós ficamos algumas vezes, mas nada de mais, ele era muito galinha pra mim.
Sonia- foi ele que me disse, ontem ele veio aqui almoçar e me disse que vocês estavam namorando, me disse até pra eu não deixar você trair ele pois ele ficaria muito triste. Coitado do rapaz, meu filho cuida bem do moço, ele parece gostar mesmo de você- desgraçado, usando minha mãe em seus benefícios, mas ele me paga.
- que isso mãe? O Denilson e eu não temos nada sério não, ele deve ter confundido às coisas, hoje mesmo eu falo com ele.
Sonia- vocês jovens e essas manias de não ter nada sério.
Depois do café minha mãe e eu saímos pra trabalhar, só não bati na casa do Denilson porque minha mãe estava comigo. Fomos juntos até o ponto de ônibus, de la era cada um pró seu lado, eu ia pro bairro de Nazaré e ela pra Marambaia. O ônibus até que não demorou muito e eu cheguei no escritório bem cedo, fui logo pro 14 andar que era onde eu trabalhava chegando lá eu fui arrumar a sala do Dr. Carlos, limpar o banheiro, ligar o computador essas coisas. Quando o Dr. Carlos chegou eu já estava sentado na minha mesa, ele era um homem já de 51 anos, meio gordinho, ele tinha uma barba que pra mim era um charme.
Carlos- bom dia Diego- falou saindo do elevador.
- bom dia senhor Carlos, como foi o final de semana?
Carlos- não podia ser melhor, e você como passou o domingo, sua mãe como está?
- passamos o final de semana juntos, a gente sempre vai ao cinema ou a feira quando temos um tempo livre.
Carlos- que bom, venha a minha sala depois que terminar de preencher esses papéis.
- sim senhor- olhei os papéis que ele pois em minha mesa e vi que eram fichas de funcionários com destino ao RH, logo me assustei pois vi que tinha o nome de vários funcionários que eu conhecia e provavelmente eles estavam sendo dispensados, fiquei com muito medo de encontra meu nome ali, mas graças a Deus não encontrei. Demorei quase uma hora para passar os dados para o computador e depois repassar por e-mail ao Dr. Carlos. Quando eu terminei eu fui ao encontro do meu chefe, bati na porta e ele mandou que eu entrasse.
- queria falar comigo senhor?
Carlos- quero sim Diego- ele estava mechendo no computador, devia estar conferindo o e-mail que eu havia lhe enviado- sente-se- eu me sentei e fiquei esperando ele terminar, depois que ele conferiu se estava tudo certo ele me olhou, eu estava morrendo de medo de ser despedido- ficou muito bom.
- eu me esforcei bastante.
Carlos- como sempre fez- falou sorrindo- mas não é sobre isso que eu quero conversar com você.
- sobre o que então?
Carlos- bem é que eu estou me desligando do cargo de dono desse escritório.
- desligando, como assim?
Carlos- como você bem sabe, o meu sócio está para se aposentar e no lugar dele vai ficar o filho dele que também é um grande advogado.
- eu sei sim senhor.
Carlos- pois bem, a verdade é que na sexta-feira Pablo (dono do escritório) me procurou e me propôs que eu vendesse a minha parte do escritório pra ele.
- é o senhor vai vender.
Carlos- ele me fez uma oferta muito boa e eu conversei com a minha esposa e eu acho que já está na hora de nós tirarmos umas férias.
- eu entendo senhor, bem eu só quero dizer que foi um grande prazer e uma honrar trabalhar com o senhor, um dia eu quero ser um advogado pelo menos com a metade do seu prestígio.
Carlos- que isso Diego, seus olhos sempre me puseram alto demais. Tenho certeza de que um dia você será maior que eu.
- impossível senhor, o senhor sempre vai ser o meu ídolo, eu quero agradece-lo por ter me ajudado todos esses anos- eu devia muito ao Dr. Carlos, além do emprego ele sempre me ajudou com as matérias da faculdade e eu era muito grato a ele.
Carlos- eu só tentava recompensa-lo pelo teu ótimo serviço Diego, um rapaz dedicado e bem humorado como você é difícil de encontrar, eu teria orgulho de ter você como filho- não pude evitar de derramar umas lágrimas nesse momento.
- que isso senhor Carlos? Eu é que teria orgulho de ser seu filho- ele também estava um pouco emocionado, nossa despedida era eminente então ele veio até mim e nós trocamos um abraço emocionado, eu estava muito triste por perder aquele emprego.
Carlos- sempre terei orgulho de você filho, e se precisar de ajuda na faculdade é só me procurar.
- muito obrigado senhor, mas então, eu já estou sendo dispensado hoje ou eu vou até o final do mês?
Carlos- como assim dispensado?
- dispensado do escritório, eu devo acertar minhas contas com o RH?
Carlos- Diego quem vai sair sou eu, você não vai se despedido.
- não?- total foi minha surpresa quando ele disse isso.
Carlos- claro que não, imagina que eu ia deixar o Escritório AeE perder você que é o melhor funcionário daqui. Todos nessa empresa sabem da sua capacidade e dedicação, o Pablo vai te manter aqui no escritório.
- sério senhor? Nossa eu nem sei o que dizer, esse emprego é tudo pra mim, eu estou tão feliz, nem sei como agradecer- falei voltando a abraça-lo.
Carlos- me agradeça continuando com esse seu belo desempenho no trabalho.
- mas como vai ser agora, o senhor está saindo e eu vou trabalhar pra quem?
Carlos- bem isso é que eu queria falar com você, eu indiquei você pra trabalhar com o dono disso aqui.
- com o Dr. Pablo?- que ótimo, eu conhecia bem o Dr. Pablo e ele também era um bom homem e gostava de mim.
Carlos- não, é com o futuro dono disso aqui.
- o senhor diz com o filho do seu Pablo?
Carlos- ele mesmo- droga, tudo bem que eu estava feliz por manter meu emprego, mas trabalhar com um total desconhecido é bastante complicado, só eu sei o que passei para me adaptar ao Dr. Carlos- quero dizer, se ele quiser você como o secretário dele, se não você pode ir pra outro setor, mas desde já eu aviso que seria melhor pra você estar sendo secretário do dono, o salário vai ser muito bom.
- eu imagino que sim, tomara que ele me escolha então.
Carlos- pois é, mas fique despreocupado pois sem emprego você não fica.
- obrigado senhor- dei mais um abraço nele.
Carlos- de nada filho, agora vai lá pra sua mesa continuar teu serviço que hoje pela tarde o Pablo vem apresentar o filho pro funcionários.
-o senhor também não o conhece?
Carlos- eu vi ele adolescente, depois ele foi pro sul estudar e eu não o vi mais, mas agora ele já está homem feito, tem 29 anos se eu não me engano.
- e pelo que dizem é um grande advogado.
Carlos- sim isso sim, ele é famoso em São Paulo, tem muito prestígio.
- não mais do que o senhor.
Carlos- você sempre me exaltando- falou rindo.
Depois da conversa mais do que turbinada que eu tive com meu chefe eu voltei ao meu posto de trabalho, agora bem mais aliviado, era só me dar bem com o novo chefe e tudo estava certo. Tive muito trabalho pela manhã pois o Dr. Carlos queria deixar tudo pronto pra sua saída do escritório, tivemos que documentar vários causos antigos. Na hora do almoço o Dr. Carlos veio se despedir de mim.
Carlos- agora você não vai mais ter o velhote aqui pra pagar seu almoço, mas eu tenho certeza que com seu novo salário você não vai precisar que ninguém pague pra você- falou rindo, eu só chorava.
- pelo manos vai almoçar comigo uma última vez?
Carlos- não posso filho, minha mulher está me esperando em casa, mas eu prometo que qualquer dia eu venho almoçar com você.
- promessa é dívida em?
Carlos- pode cobrar.
- eu vou cobrar com certeza- falei dando um último abraço nele.
Carlos- se cuida filho- ele me deu um beijo na testa.
- se cuida o senhor também- ele foi até o elevador, antes de descer me deu um último aceno e se foi. Eu voltei pra minha mesa em prantos, eu ainda precisava terminar alguns detalhes de uma papelada antiga. Demorei mais alguns minutos só, quando eu estava desligando o computador o elevador chega ao meu andar e dele sai minha amiga Julia, secretaria do Dr. Pablo.
Julia- bora almoçar migo?
- bora, eu to morrendo de fome- falei entrando no elevador que ela fez questão segurar- tenho uma bomba pra te contar.
Julia- então me conta logo, pois eu também tenho um babado pra você- Julia era uma negra do corpo violão, cabelos estilo Black, uma mulher muito bonita.
- o Dr. Carlos vai sair do escritório, ele acabou de me comunicar isso. Ele já até foi embora.
Julia- o seu Pablo me falou sobre isso, parece que o filho dele vai entrar com outros novos sócios e ele me disse que eu não preciso sair, não vou se despedida- falou alegre.
- eu também não vou ser despedido- falei abraçando ela.
Julia- aí que tudo amigo, eu estava até triste pensando que você fosse sair, mas agora eu me animei- nós descemos até o térreo e de la nós fomos pro restaurante que tinha na esquina. Eu liguei pra minha mãe e comuniquei tudo sobre seu Carlos pra ela, ela também ficou muito triste por ele sair, mas ficou feliz por eu poder manter o emprego.
Julia- o que vai pedir?- perguntou enquanto a gente tava no restaurante, minha vontade era de tomar açaí, mas como eles não serviam ali eu pedi qualquer coisa que matasse minha fome. Depois de comer a Julia inventou de ir ao banheiro e eu fiquei esperando, em certo momento eu ia me levantar pra ir até o balcão tomar água quando me levanto eu esbarrei em alguém, senti que algo líquido se derramou pois respingou na minha camisa.
Cara- porra, presta atenção viado- falou o cara que eu tinha econtroada. Quando eu virei pra ver quem era eu me surpreendi pois o que eu vi foi simplesmente o homem que eu julguei ser o mais bonito que eu já havia visto, com seus quase dois metros de altura, pele branca, cabelos loiros, corpo totalmente forte e sarado, Ele usava roupas sociais. O que eu achei estranho foi o linguajar que ele usou comigo, mas eu como não me calo pra ninguém, tratei logo de rebater.
- viado é o pai do corno que me chama, você acha que pode falar assim com as pessoas?
Cara- repeti o que tu falou, chama meu pai de viado de novo e eu quebro a tua cara- algumas pessoas já nos olhavam, algumas claro que com pena, prevendo a provável pisa que eu ia levar daquele brutamontes.
- quer dizer então que é só você que pode sair por aí chamando os outros do que você quiser, pois saiba que comigo não, em mim idiota nenhum pisa.
Cara- eu conheço bem o seu tipinho sua bixa, por hora se faz de machinho, mas é só mostrar uma rola que você se abre todinha- quando ele disse isso eu senti uma vontade de socar a cara dele, mas como eu sou decente eu não fiz.
- e eu conheço seu tipo, um machão idiota que pensa que é dono do mundo só porque é bonito e tem dinheiro, mas você não passa de um monte de lixo- e ali estava o que eu queria, a cara dele de raiva me envaidecia, ele partiria pra agressão a qualquer momento.
Garçom- senhores algum problema?
- problema nenhum- falei indo pro balcão deixando o cara lá me olhando mortalmente e com a camisa toda suja de suco, vi quando ele foi se sentar e na mesa que ele estava tinham mais dois caras. Se aquele cara resolvesse me bater eu estaria lascado, ele era muito grande e forte.
Julia- o que houve?- disse chegando também no balcão onde eu tomava água- tu tá com a camisa do suja.
- não foi nada demais, eu dei um encontrão com um idiota e caiu suco na minha roupa, ainda bem que eu sempre trago uma camisa reserva.
Julia- pois é- depois de sair do restaurante nós voltarmos pro escritório, no caminho nós paramos para compra sorvete, foi quando eu percebi que o cara do restaurante vinha andando não muito distante da gente. Eu comecei a puxar a Julia pelo braço.
Julia- ei calma, o que houve?
- eu acabei de lembrar que tenho que fazer umas ligações, ainda tenho que trocar essa camisa então acho que estamos atrasados- aceleramos o passo e logo chegamos no nosso prédio, percebi que os caras ainda nos seguiam e também entraram no prédio, eu puxei Julia o mais rápido que eu pude pro elevador.
Julia- olha ali- falou apontando pros caras- aqueles são...- nem dei tempo pra ela terminar, logo fechei a porta do elevador- ei, parece que eles iam pegar o elevador.
- eles pegam depois, eu to muito atrasado- falei aliviado vendo o elevador subir.
Julia- não sei o que os nossos nossos chefes vão pensar da gente, nem seguramos o elevador pra eles.
- como é, como assim nossos chefes?
Julia- sim Diego, você não sabe que aqueles são o filho do senhor Pablo e os sócios dele?- meu ar sumiu, parece que eu tinha levado um soco no estômago, o cara que eu discuti no restaurante era meu provável novo chefe, quer dizer, ex provável novo chefe, agora meu emprego tinha ido pras cucuias.
- novo chefe, tem certeza?
Julia- claro que tenho, o seu Pablo me apresentou eles uns dias aí atrás- Quando o elevador parou eu saí sem dizer nada- vai demorar muito? Se quiser eu posso te esperar pra gente ir juntos pro meu andar, e lá que o Dr. Pablo vai apresentar o filho pros funcionários.
- não precisa não Julia, vai lá recepcionar eles- dei um beijo no rosto dela e ela saiu. Droga, droga, droga, eu tinha estragado tudo, de novo eu comecei a chorar, eu teria uma oportunidade de ouro e botei tudo a perder. Eu fui pro banheiro trocar de camisa, lá eu levei o rosto e tentei me acalmar, eu já estava com olheiras- vamos lá, você consegue- eu falava pra mim mesmo. Sai do banheiro e fui direto pro 9 andar onde ficava a sala do Dr. Pablo, cheguei lá e estava cheio de gente, reparei que o Dr. Pablo fazia um pequeno discurso.
Pablo- então eu acho que é isso galera, eu espero que continuem esse ótimo trabalho e com muito mais prestígio ainda, vocês estarão em boas mãos com esses caras- falou dando tapinhas na costa do filho que sorria, agora já com outra camisa- desde já eu agradeço a todos pela dedicação, eu amo todos vocês e torço pelo futuro dessa união aqui- falou rindo, todos nós aplaudimos e gritamos, Julia que estava do meu lado até se emocionou.
Julia- caramba, parece que foi um dia desse que eu cheguei aqui, mas já fazem 4 anos. E o Dr. Pablo sempre me tratou tão bem, é difícil pra mim aceitar que ele não vai mais ser o meu chefe.
- seu como é- falei me lembrando do Dr. Carlos.
Pablo- olha e aqui está você- falou se aproximando de mim, demos um abraço- eu não podia ir embora sem antes me despedi do melhor funcionário desse lugar- não sei porque eles teimavam em me ter como o melhor funcionário.
- que isso senhor? Eu só faço o meu trabalho.
Pablo- e muito bem por sinal- ele olhou pros lados- vou apresentar você ao Jorge, agora que vocês vão trabalhar juntos eu precisou que se conheçam mais do que tudo- Jorge, o filho de Pablo, estava cumprimentando outras pessoas.
- ele parece estar ocupado- falei tentando esconder meu nervosismo.
Pablo- que nada, Jorge, Jorge meu filho- falou mais auto, Jorge percebeu e veio até nós, eu só estava esperando o momento de ser despedido logo de cara, mas nem morto que eu ia deixar esse cara pisar em mim- Jorge, esse aqui é o Diego, nosso melhor funcionário, ele era secretário do Dr. Carlos- vi o sorriso maldoso que brotou nos lábios de Jorge quando viu de quem o Dr. Pablo falava- ele tem tudo o que um bom secretário precisa, é claro que você pode procurar outra pessoa se você quiser, mas...
Jorge- eu quero ele- falou interrompendo o pai, ele me olhava com um sorriso de desdém- eu quero ele.
Continua...
Gente esse é o meu novo conto, espero que vocês gostem e comentem. Quero dizer que eu não vou publicar todo dia pois eu trabalho e estudo, obrigado por lerem, beijos e até a próxima.