Depois do beijo...
Calma. Antes eu tenho que descrever o beijo. Foi... Maravilhoso... Matheus tinha uma pegada firme. Forte. Ele me encostou na parede, perto da porta. Ele colava meu corpo contra o dele. Apesar de estar amando, fiquei sem saber o que fazer. Fiquei sem entender nada.
Depois do beijo (agora sim), Matheus me olhou nos olhos. Depois ele abaixou a cabeça. Entrou na minha casa e fechou a porta. Ele sentou no chão de casa e começou a chorar muito. Abaixei para ficar no mesmo nível que ele.
- O que aconteceu? Conta para mim, Matheus – Ele chorava muito.
- Eu fiz merda. Muita merda. Terminei com a Nat. Briguei feio com ela... – Ele chorava. Não quis entrar em detalhes naquela hora. Só abrecei ele.
- Calma, tudo vai ficar bem! Amanhã você conversa com ela. Tudo vai se resolver...
- Posso dormir aqui hoje? – Ele me perguntou. Olhei para a casa. A única cama e colchão era a minha. Pensei e falei:
- Se você não se importar de dormir numa cama de solteira comigo...
- Não me importo – Ele levantou, tirou a roupa. Ficou só de cueca. Uma boxer preta da Calvin Klein. Provocante. Parecia macho de propaganda de cueca de tão sarado que ele era. E volumoso também.
Matheus deitou na cama.
Parei um pouco para refletir o que tinha acontecido. Tinha um homem sexy e gostoso, que por mim eu dava fácil, deitado só de cueca na minha cama. Alguma coisa não devia estar certo, a vida não é tão fácil assim...
Fiquei só de cueca também. Eu queria dar para o Matheus. Ele era muito gostoso. Mesmo sabendo que era errado. Mesmo gostando do Nick. Mesmo amando o Théo. Mesmo sendo amigo da Nat. Eu queria. Eu precisava.
Deitei na cama, com a bunda virada para Matheus. Assim que eu deitei, ele me abraçou, ficando de conchinha. Senti aquela vara dele roçando minha bunda. Dei uma empinadinha para roçar na vara dele.
Matheus me apertou mais forte contra seu corpo. Ele estava acordado. E queria. Senti que a pica dele tava ficando mais e mais dura. Comecei a rebolar devagar. Matheus gemia baixinho no meu ouvido.
- Você quer mesmo? – Ele me perguntou, entre gemidos. Não falei nada, apenas desci com a minha mão, alisando o abdômen sarado do Matheus até sua cueca. Apertei seu pau, agora já duro.
Matheus falava putaria no meu ouvido. Meu cu virgem tava piscando de vontade de dar. Matheus percebeu isso. Ele tirou minha cueca e começou a brincar com seu dedinho no meu cu.
Eu gemia gostoso e Matheus continuava a falar putaria.
Ele levantou minha perna. Ficou roçando a cabeça do pau no meu cu. Nós dois, abraçadinhos, debaixo da minha coberta... Meu pau tava duraço.
Sem cerimonia nenhuma, Matheus colocou a cabeça dele na entradinha do meu cu e falou no meu ouvidinho:
- Só não grita muito, para não acordar os vizinhos... – E forçou seu pau no meu cu. No seco, na pele, sem camisinha, sem lubrificação...
Doeu. Aquela piroca grossa entrou rasgando minhas pregas. Matheus forçou tudo sem medo de me machucar. Tava doendo muito. Uma lágrima escorreu do meu olho. Eu ainda não tinha visto o cacete dele, mas pela dor, eu sabia que era grande.
Demorou uma eternidade, mas Matheus chegou ao fim. Senti o corpo dele colado com o meu. Ele só ficou ali parado, com sua pica dentro de mim.
- Já acostumou, delicia? – Ele falou no meu ouvido.
- Fode gostoso – Falei, entre gemidos.
Matheus começou a rebolar devagar. Pouco a pouco a dor foi dando lugar para o prazer. Matheus com certeza sabia o que estava fazendo. Eu sentia sua barriga e peitoral sexy colado nas minhas costas. Ele roçava aquela barba na minha nuca... Eu arrepiava.
Com uma mão ele segurava minha perna para cima e com a outra ele me masturbava de leve. Quando eu dei por mim, ele já estava cravando sua pica sem dó no meu rabo. Eu gemia baixo e ele gemia gostoso no meu ouvido, falando mil putarias.
Ficamos só nessa posição de ladinho. Não precisava de mais. Sem aviso, sinto a pica dele inchar e Matheus goza no meu cu. Sinto vários jatos potentes de porra enchendo meu cu de gozo. Gozei logo em seguida, como nunca havia gozado antes.
Matheus deixou sua vara dentro de mim ainda. Estávamos ofegantes. Matheus levantou da cama, peladão. Só então eu vi o que tinha enfrentado. Estava meia bomba, mas ainda sim era grande. Cabeça rosadinha. Sem veias, poucos pelos, levemente torta para a esquerda. Gostosa. Fiquei com vontade de mamar.
- Vou tomar banho, você vem?
- Vou – Levantei e entrei no banho com ele. Antes de entrar no chuveiro, já estava com a vara dele na mão. Fiquei o tempo todo do banho quase mamando ele. Depois dele gozar na minha boca (engoli tudo), ai sim eu me lavei.
Peguei duas toalhas e nos secamos. Eu e Matheus finalmente dormimos, de conchinha, pelados. Nesse momento, eu me senti estranhamente protegido. Confortável. Inatingível. Amado.
Acordei no outro dia sozinho na minha cama. Demorei um instante para me lembrar do que tinha acontecido. Senti meu cu latejando e lembrei da minha foda com Matheus. Olhei em volta para ver se ele estava em casa, mas não estava.
Levantei, fui até a cozinha e lá tinha um recado, em cima da mesa, do Matheus.
“Nando, tive que ir embora mais cedo. Não quis te acordar. Eu tranquei e joguei a chave pela janela. Ontem o que a gente fez foi errado, o que não deixa de ter sido muito, mas muito gostoso. Foi minha melhor foda em muito tempo, delicia. Se você puder me encontrar hoje, me mande mensagem. Meu número é (número censurado). Um forte abraço por trás.
Ps: Sua bunda é muito gostosa. Quero de novo”
Fiquei lendo e relembrando do dia anterior.
Eu havia entrado no baja, junto com o Nick. Isso era muito bom. Mas o melhor, sem dúvida ocorrera a noite. Eu havia perdido minha virgindade.
Eu sempre tinha sonhado em fazer sexo pela primeira vez de uma forma romântica, mágica. Depois de um beijo apaixonado do Théo, tudo calmo, sereno.
A realidade foi diferente. Eu estava bêbado. Matheus também. Havia sido repentino, agitado. Não menos gostoso do que eu havia imaginado, mas completamente diferente.
Mandei mensagem para Matheus, a gente precisava conversar. O que exatamente eu ainda não sabia, podia imaginar, mas não ter certeza. Haviam tantas coisas que poderiam ser ditas...
“Eaew Nando! Sabia que você ia responder! Pode me encontrar hoje as 20h no 100fim? A gente come um penado e conversa com calma, pode ser?”
“Pode!”
Lanchão 100 fim é a melhor lanchonete do mundo. O penado, lanche em questão, é um sanduiche de frango, bacon e catupiry. Delicioso. Me deu até agua na boca... [Off: Se eu atrasar a postagem desse capitulo, é porque eu fui comer um penado.]
Almocei no restaurante na rua da minha e casa e fui direto para a casa do Nick. Ele me recebeu com um largo sorriso, lindo. Subimos para o quarto dele.
A guitarra estava em cima da cama e o amplificador ligado.
- Estava tocando? – Ele me lançou O Olhar e disse, durante o Olhar:
- Estava, quer que eu toque uma para você? – Fiz cara de safado e respondi:
- É o que eu mais quero nesse momento – Ficamos em silencio. Ele pegou a guitarra e tocou a introdução de One, Metallica. Foi rápido, mas bonito. Eu gostava dessa música.
Depois que ele tocou, finalmente começamos a ver coisas do projeto. Nick me explicava toda a base de suspensão, o mínimo que eu precisava saber para compreender o funcionamento.
É claro, suspensão é algo extremamente complexo. Eu pegava as cosias rápido, mas não era nenhum gênio ou coisa assim.
Ficamos estudando a tarde inteira. Não discutimos nada além de suspensão o dia inteiro. Fizemos uma rápida pausa no meio para comer pipoca que Nick fez. Nesse momento conversamos um pouco sobre a unifei.
Quando deu aproximadamente 19:30, eu resolvi parar. Eu iria encontrar Matheus as 20h na lanchonete e tinha que ir até lá. Era pertinho de onde eu estava, no máximo 10 minutos andando.
Na hora de ir embora, falei com Nick:
- Cara, eu preciso ir embora agora! Eu já tinha um outro compromisso marcado para agora as 20h... Já são quase 15 pras 8 – Nick fechou a cara e me olhou, meio nervoso até. Percebi isso...
- O que aconteceu, Nick? Falei alguma coisa errada? – Ele me olhou e perguntou, seco e, de certa forma, provocante:
- Vai encontrar o Matheus?