"Agora sim posso começar o meu dia bem!" - disse isso e repousei o meu corpo sobre o da Bruna e fiz carinhos em seu cabelo.
"Que bom hein, Amor?" - disse rindo e virando para mim.
Sorri olhando para os seus lindos olhos e a beijei cheia de carinho e respeito. Eu estava aprendendo a amá-la novamente e a confiar. Toquei em seus labios depois do beijo e sorri mais uma vez constatando que aquela boca me era um vício.
"Vamos banhar para tomar café, Meu bem?" - Disse me levantando e a puxando pela mão.
"Hummmm, segunda do dia? Vamos, Amor!"
"Eita que é hoje que eu não vou trabalhar!"
Sorria e a beijava até que fomos para o banheiro.
Escutei a Dona Maria bater na porta do quarto e achei estranho, resolvi parar com os carinhos com a Bruna e ir ao encontro dela. Me enrolei na tolha e ao chegar na porta, Dona Maria me disse com uma preocupação visível:
"Vem comigo, minha filha! A Roberta está aqui e quer ver você!"
Acompanhei a Dona Maria em silêncio sem saber o que dizer ou até mesmo pensar. Dona Maria me parou no corredor e disse:
"Eu sei o que aconteceu, sei que você sofreu mas, dê a oportunidade que ela precisa de contar o que você precisa e deve saber!"
Disse isso, me deu um beijo na testa e saiu.
A Roberta apareceu e com os olhos marejados disse:
"Eu sei que não deveria estar aqui mas, preciso falar com você! Por favor, me ouve?"
Em silencio fiz o sinal positivo com a cabeça e ela veio para me abraçar.
Percebi que estava de toalha e que a Bruna estava em casa também. Rapidamente teria que pensar em algo para que fosse evitado uma briga entre as duas como já tinha acontecido.
"Eu vou deixar você falar tudo o que quiser mas, antes, preciso que você fique aqui na cozinha com Dona Maria. A Bruna está aqui e eu não quero outra confusão." - segurei em suas mãos e dei um leve sorriso tentando amenizar a tensão para ambos os lados.
"Eu te espero!" - disse a Roberta e me deu um selinho.
"Cuidado!" - disse a Dona Maria.
Ao chegar no quarto a Bruna já tinha banhado e estava se vestindo. Dei graças pois não conseguiria fazer nada e muito menos disfarçar o ocorrido. Entrei no banheiro e comecei a lembrar de tudo que tinha passado nos últimos meses por causa da Roberta, a água escorria pelo meu corpo e o desespero de voltar a sentir tudo novamente era latente.
"Amor, o que a Dona Maria queria que não podia esperar eu ficar com você?" - perguntou com tom de ironia e abriu o box do banheiro para me olhar fixamente.
"Amor, só sobre o nosso café! Pedi que providenciasse as coisas que você gosta! O que foi agora? Não posso mais querer agradar você?"
A Bruna sempre foi observadora e bem desconfiada, fiquei com receio que descobrisse que eu estava mentindo mas, pelo visto fui convincente o suficiente.
Ela esperou que eu terminasse o banho e me vestisse e me acompanhou para o café. Conversamos trivialidades e por fim, eu mencionei que ficaria em casa para resolver as ultimas coisas antes de ir para o trabalho.
Me despedi da Bruna aceitando o convite singelo para jantar na casa de um dos nossos amigos.
Me certifiquei que a porta estava bem trancada e que a Bruna não voltaria.
"Roberta?" - chamei discretamente e ela veio em minha direção.
Fomos até a sala e eu pedi a Dona Maria que me avisasse caso alguém aparecesse ou mesmo se a Bruna voltasse.
Conversamos por muito tempo, próximas o suficiente para que meu corpo sentisse calor e a desejasse em mim. Me controlei e acreditei que nada daquilo havia sido planejado e que meu desejo iria passar.
"Me perdoa? Eu não queria magoar você!" - Disse me olhando e se aproximando de mim, tocando em minhas maos.
"Eu entendo você! Está tudo bem, não precisa pedir desculpas." - Disse me desfazendo dos seus toques e levantado do sofá.
"Não pedi desculpas, pedi perdão. Me perdoa?" - disse e ficou na minha frente, tocou meu braço, me puxou e dessa vez, disse em meu ouvido, com as mãos em meu corpo:
"Diz que me perdoa?" - cheirou meu pescoço, mordeu minha orelha, passou os lábios pelo meu rosto até encontrar minha boca.
Não consegui fazer nada, meu corpo estava adorando aquilo, senti minha boceta contrair e minha boca procurar a sua para um beijo desejado e esperado.
Gemi entre os beijos.
Eram chupões, mordidas, mãos que percorriam meu corpo, apertavam meus seios, apertavam minhas coxas e bumbum, puxavam meu cabelo e me deixavam sem ar.
Eu estava entregue e ela retirou a alça do meu vestido, deixando aparecer um pouco dos meus seios.
Eu a queria da mesma intensidade que ela mas, não podia e nem devia.
"Roberta, não!" - disse me desfazendo dela.
Ela ficou sem entender....
"Dessa vez, não! Você não vai me usar e nem vai me confundir!"
"Dani, eu quero você!" - Disse isso, me agarrou e me beijou.
Tentei me desfazer e acabamos caindo no sofá com ela por cima. Seu corpo sobre o meu, seu cheiro, seus toques, seus olhos, seu sorisso...
Ela suspirou e disse:
"Uma ultima vez? Deixa eu te ter..." - seus olhos marejados e nosso beijo.
Nos beijamos eu gemi, eu esqueci.
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Desculpem pela demora, rs.
Prometo postar o mais breve a continuação.
Meu email para contato: aleinadaleliv@hotmail.com
Beijos em todos!