Oioi lindos, estou de voltaaaaa eeeeeeeeeeee 👏👏👏👏👏👏👏👏😍😍😍😍😍😍😍😍... Que saudaaaaaaaaaade de vocês, seus liiiindooooooos 😍😍😍😍😍😍😍😍😍. Fiquei alguns dias sem postar... Tava morreeeeeeeeendoooooooooooo de saudaaaaaaaaaaaaaaadeeeeeeeeee de postar pra vcs 😭😭😭😭😭😢😢😢😢😢😢😢😢... Não deixem de comentar muuuuuuuuuitoooooooooooo... Falem o que gostaram, o que não curtiram, o que acharam... Enfim, comentem muuuuuitooooo 😍😍😍😍😍😍😍😍😍... Espero que o CP de hj compense a espera de vocês, seus lindos 😘😘😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍😍😍😍.
O cara da casa ao lado.
Saímos da faculdade ensopados aquele dia. Estávamos exarcados de chuva. Mas foi a coisa mais linda da minha vida. Tudo conspirava ao nosso favor... A chuva, o tempo... Tudo. Estava encantado com isso. Ruan me aceitou em sua vida de um jeito tão fácil. Aceitou sua condição de uma forma tão adorável. Conhecia alguns caras que namoravam a tanto tempo e até hoje não se beijavam em público. Argumentavam que eh algo estranho para a sociedade. Diziam que era estranho pras pessoas. Mas ele não. Ele parecia não ligar nem um pouco. Me beijou no meio da faculdade. Não ligou para o que pensaram sobre nós. Pra ele não importava os pensamentos das pessoas. Isso não o incomodava. Chegamos ao seu carro e, finalmente, fomos pra casa. Chegamos e fomos tomar um banho quente, cada um em seu apartamento. Assim que terminei fui à casa dele.
- Ta aberta - Gritou ele, assim que chamei. Ele tinha deixado a porta aberta enquanto tomava banho. - To no banheiro, meu amor. Vem cá. - continuou.
Cheguei ali, pensando que ele jah estava vestido. Assim que abri a porta, me deparei com o chuveiro ligado. Não vi nada, pois fechei a porta imediatamente.
- Me desculpa... Que vergonha... - disse, morto de vergonha
- Não se desculpe, meu bem. Isso eh algo natural. Você vai me ver nú muitas vezes. - Disse ele, rindo da situação.
- Mas não agora - Disse a ele, ainda morrendo de vergonha.
Ele abriu a porta do banheiro e saiu de lá com uma cueca box vermelha, secando os cabelos com a toalha e sua cueca molhada na mão. Sem querer mordi meu lábio inferior. Vermelho era uma cor que me atraia muito. Pra mim, eh sinônimo de poder, segurança, sensualidade e dominância. Ele percebeu minha mordida no lábio.
- Agora, que somos namorados, você tem que se acostumar a me ver assim - disse ele
- Somos namorados? - disse a ele - Não sabia...
- Somos. - Disse ele - Você eh meu agora.
- Que legal, - disse a ele, provocando-o - Mas não me lembro de aceitar. Na verdade não me lembro nem de você me pedir.
- Não precisei. A mordida que você deu no seu lábio me deu poder sobre você. Ou você acha que eu não percebi o quanto você gostou do que viu? - disse ele. Ele jah havia cruzado o quarto, estando, nesse momento, em cima de mim. Avançou sobre mim com vontade, me jogando na cama e deitando por cima de mim. Eu comecei a rir. Ele deitou-se do meu lado. Quando ele menos esperava, virei-me, surpreendendo-o, ficando por cima dele. Segurei os braços dele por cima da cabeça e cheguei minha boca bem perto da orelha dele, dizendo.
- Você não tem poder sobre mim. Eu que permito que você tenha.
Terminei minha frase dando uma mordida na orelha dele e lambendo-a. Minha resposta foi um gemido e algo duro pressionando minha bunda. Ele estava excitado. Eu estava excitado. Ambos queríamos muito ser um só, ocupar um só espaço naquele momento. Ele me segurou pelos quadris e pela nuca, me puxando pra mais um beijo, fazendo, consequentemente, que eu me esfregasse em seu membro duro. Ele me beijava com fúria e força, e ao mesmo tempo com doçura e amor. Estava ficando muito quente. Ele estava com as duas mãos na minha bunda, tentando coloca-las pra baixo do pano da calça que eu usava. Eu vi que não resistiria muito. Queria ele. Queria aquele homem me possuindo ali. Me 'desvirginando', me possuindo... Me amando. Mas eu não estava preparado pra isso. O interrompi. Levantei-me. Achei que ele iria se aborrecer com isso. Mas, muito pelo contrário. Ele me deu um beijo. Calmo e sereno.
- Não vou forçar você a nada. - disse ele - Tudo será no seu tempo.
Fiquei ainda mais apaixonado por ele nesse minuto. Ela era maravilhoso. Como poderia? Ser um homem tao perfeito e compreensivo? Qualquer um, no lugar dele, teria se estressado. Teria dado aquela tradicional (e esfarrapada) desculpa de "Eu sou homem. Tenho minhas necessidades.". Mas ele não. Ele resolveu esperar o meu tempo. O tempo que eu estaria pronto pra ele. Pronto pra ser dele. Pra me fazer dele. Percebi, nesse momento, o quanto eu o amava. E o quanto ele fazia por merecer isso. Ele era, realmente, a pessoa mais fofa do universo. E eu o amava.
Ele saiu do quarto e foi até à cozinha beber água. Comecei a mexer em suas coisas e, tamanha foi minha surpresa quando encontrei um violão. Assim que ele chegou no quarto perguntei:
- Você toca?
- Sim. - respondeu-me. - Quer ver? - Continuou.
- Claro. - respondi
Ele tirou o violão da capa preta que o protegia da poeira e outros fatores externos que pudessem o danificar. Ele tocou várias músicas pra mim. Cantávamos juntos, rindo, brincando, errando as letras... Ele me deixou escolher as músicas que cantaríamos. Escolhi as músicas que eu gostava mais. As que ele não sabia, ele buscava a cifra na internet. Fiz ele tocar músicas que eu amo. Bring me to life - Evenescense, Don't look back in anger e wonderwall - Oasis, Whole lotta love e Stairway to heaven - Led Zepplin, Still loving you - Scorpions, Mercedes Benz - Janis Jopplin, Woodstock - Jonni Mitchell, Jolene - Doris Parton, Patiense - GNR, muitas músicas do Engenheiros do Hawaii, algumas de Nando Reis e Cássia Eller, Cazuza, Legião, Capital Inicial, Skank, Brian Adams e outras foram as músicas que embalaram nossa noite aquele dia. Até chorei quando ele tocou "Por enquanto" de Renato Russo. Eh a música que eu mais amo no mundo.
Passaram-se os dias. Ele, finalmente, me pediu em namoro. Eu aceitei prontamente. Fui, com ele, a pessoa mais feliz do mundo naquele dia.
Ruan queria muito me apresentar à sua família. Queria que eles conhecessem o amor da sua vida, como ele dizia. Marcou uma data aleatória para os conhecer. À essa altura, jah havia colocado-me para conversar com o pai dele pelo telefone. A mãe dele não tinha aceitado muito bem que o filho fosse gay. Na verdade, ela não queria aceitar ter dois filhos assim. Ruan jah havia me contado do irmão dele, que era gay. Não aceitei muito bem a ideia de ir conhecer sua família em outra cidade. Mas ele pediu tanto, implorou tanto que eu acabei cedendo. Chegou o "grande" dia. Partimos rumo à cidade natal dele após a minha ultima aula. Chegamos mais ou menos 19:30 lá. Iríamos jantar e vir embora. Passamos, antes de seguir em frente, num mercado enorme que tinha na cidade. Ele me pediu pra pegar algumas coisas pra ele enquanto ele pegava outras, para agilizar o processo. Estava no meu mundo particular, pensando em uma música (coisa que faço com muita freqüência. Respiro música). Se não me engano, estava pensando na música "Coisas que eu sei - Danni Carlos". Ruan havia me incumbido de uma missão quase impossível. Encontrar uma coisa, um produto pequeno, num hipermercado imenso. O maior que eu jah tinha ido. Estava tão distraído no meu maravilhoso mundo que nem vi um moço que estava no meu caminho. E que moço. Maravilhoso. Alto, devia ter mais ou menso 1,87 de altura. Tinha uma barba perfeita. Sua fisionomia me lembrava muito alguém que eu conhecia, mas não conseguia me recordar quem. Tinha olhos castanhos tão penetrantes, que eu tenho certeza que ele havia visto minha alma. Seus cabelos lisos eram perfeitos, assim como ele. Um homem que deixaria qualquer um babando.
- Me desculpa. - Disse ao estranho.
- Tudo bem, - disse ele. - Não eh todo dia que um menino bonito assim esbarra em mim. Você está bem?
- Claro. - disse a ele. Havia me perdido na voz dele. Grossa, firme e poderosa. - Droga, olha o que eu fiz. - Disse eu, olhando pro chão.
Ele, com toda a paciência do mundo, se agachou e ajudou-me com as coisas que eu havia derrubado. Em instantes estava tudo na minha mão novamente.
- Obrigado. - disse a ele, agradecendo pela ajuda.
- Que nada. Foi um prazer ajuda-lo. Você eh lindo, sabia? Deve ter uma namorada muito bonita. - disse ele. Pensei comigo "Jogando verde pra tentar colher maduro".
- E você eh muito gentil. - disse a ele. - E sim. Eu realmente tenho um namorado muito bonito. - Ele sorriu com essa parte. Parece ter gostado de saber da minha homossexualidade. - E, por falar nele, ele deve estar me esperando. Se você não se importa... Vou indo...
- Ah, sim. - Disse ele. - Espero ver você mais vezes por aqui. Você eh um anjo ladrão.
- Ladrão? - não entendi a metáfora.
- Sim. Você roubou meu coração. - Disse ele rindo. - Essa foi péssima, neh!? - Completou.
- Realmente. - respondi.
Não consegui manter a seriedade diante dele. RI junto com ele. "Além de lindo ainda tem senso de humor." pensei. Me despedi dele e fui procurar Ruan no mercado. Finalmente o encontrei. Na sessão de chocolate. Passamos as compras no caixa e fomos seguir nosso caminho.
Eu jah sabia que a família do Ruan tinha muitas posses. Entramos num bairro com casas imensas. Verdadeiras mansões. Uma, em especial, chamou minha atenção. Ela tinha um jardim enorme na faxada. Passamos por ela. Ruan quebrou o silêncio, dizendo:
- Estamos chegando.
Um frio percorreu minha espinha. Achei que não teria medo disso. Mas tive.
- Amor... Vamos embora? Por favor... Eu... Eu não tô preparado pra conhecer sua família...
- Tá sim, meu amor. Não se preocupe - dizia ele. Resolvi apelar pro lado carnal dele.
- Amor. A gente faz assim: Você liga pro seu pai e diz que eu passei mal. Daí voltamos e eu faço sexo com você a noite toda. Você tira minha virgindade e a gente se ama até amanhã.
- Parece tentador, meu amor. Mas jah estamos na porta da minha casa.
Ele estacionou o carro na frente de uma casa enorme. Nós descemos e começamos a andar. Ruan começou a chamar pelo pai, que saiu lá fora pra nos receber.
- Bem vindo, Rafael. - disse ele, abraçando-me - Prazer em conhecer o homem que conseguiu roubar o coração do meu menino.
O pai de Ruan, Tadeu, era muito parecido com o filho. Era alto, com seus cabelos grisalhos, confessando a idade que trazia consigo. Seus olhos eram castanhos, penetrantes como os do moço do mercado. Ele usava óculos e tinha uma juventude, uma áurea maravilhosa. Ele conseguiu me deixar mais calmo simplesmente conversando comigo. Adentramos ao doce lar do meu amor. Era tudo muito moderno e requintado. Tudo era harmonicamente decorado. Sentamos na sala de visitas, quando chegou a mãe dele. Ela não tinha nada a ver com o Ruan. Era bem baixa. Tinha olhos azuis como os dele, cabelos loiros e uma pinta ao lado do nariz. Tinha uma aparência de coroa ricassa. A mulher nem se esforçou em emitir um sorriso falso. Sentou-se ao meu lado. Eu sorri pra ela. Ela devolveu-me em um sorriso forçado e curto.
- Prazer, Mônica. - disse ela
- Prazer dona Mônica. Rafael. - disse a ela, com meu maior sorriso na cara.
- Jah sei seu nome. - respondeu ela, seca.
Olhei pra Ruan, que balançou a a cabeça negativamente. Eu respirei fundo e voltei a encará-lá.
- Você eh da sala do Ruan? - perguntou-me o pai dele, com o intuito de abaixar o clima pesado que se instaurou ali.
- Não senhor, - respondi. - Somos de cursos diferentes.
- E, esse curso que você faz dá dinheiro? Ou você vai continuar pobre? - Perguntou-me a arrogante mãe dele.
- Espero que sim. Mas dinheiro não eh tudo. Acho mais importante ser feliz na minha profissão. ter um tanto que me sustente jah está de bom tamanho. - respondi, sorrindo.
O clima ali, que jah estava pesado, desandou de vez. Ficamos em silêncio até a empregada anunciar que o jantar estava à mesa. Nos levantamos e seguimos para a sala de jantar. Sentei-me ao lado de Ruan, virados de costas à porta. Assim que começamos a comer escutamos um:
- Boa noite, família.
Assim que me virei, me deparei com o moço lindo do super mercado. Fiquei vermelho na hora. Ele me viu e sorriu.
- Boa noite - respondeu Ruan. - Rafa, esse eh meu irmão, Renato. Renato, esse eh meu namorado, Rafael. - continuou.
- Então eh Rafael seu nome. - disse Renato.
- Vocês se conhecem? - perguntou Ruan.
- Sim. - respondeu Renato. - Ele derrubou várias coisas em mim no mercado hoje.
- Não me admiro muito. - disse Ruan, rindo de mim, que jah estava vermelho de vergonha. Renato se aproximou do irmão e o abraçou. Chegou perto de mim e me deu um beijo no rosto. Passou pelo pau e fez o mesmo. Notei que ele nem havia olhado para a mãe dele. Ele se sentou de frente pra mim e me encarou durante todo o jantar. Quando acabamos de comer, começamos a conversar aleatoriamente. Rimos bastante, e me esqueci da mãe do Ruan até ela dizer:
- Sabe, Rafael. Escolhemos a dedo a faculdade do Ruan. Mandamos ele para a melhor. Para o melhor curso. Que pena que você faz um curso inferior. Mas você foi bem esperto, neh? Transformou meu filho em viado e enfeitiçou ele. Agora você tem a chance de ficar bem de vida.
Isso me fez explodir. Quem aquela bruxa pensa que eh? Mas não vai ficar assim. Não vai mesmo.
- Olha só, Mônica. Meu curso não eh inferior ao de ninguém. Muito pelo contrario. Faço um curso que poucos se formam. E justamente por isso, querida, o mercado de trabalho eh amplo e milionário. Não transformei ninguém em viado, como você mesma disse. E não estou com seu filhinho por dinheiro ou status. Ele correu atrás de mim. Eu namorava quando o conheci. Nunca o pedi uma bala. Mas, não escolhemos quem vamos amar. Não sei por que a senhora não gosta de mim, e na verdade eu nem me importo. Tenho pena de você. Um ser humano mesquinho, que vai morrer sozinha. E sabe por que? Por que você separa as pessoas por status e dinheiro. No auge da sua loucura, sua bruxa, você estipulou quem presta ou não levando conta esses quesitos. Não vou me abaixar pra você e nem pra ninguém. Não sou obrigado a ficar aqui, sendo humilhado por uma pessoa mesquinha. Na verdade eu nem queria vir. Senhor Tadeu, Renato, foi um prazer conhecê-los. Se não se importam, vou me retirar da presença dessa mulher.
Despejei tudo. Toda minha ira. Não iria ficar ali, sendo humilhado por ela. Saí pela rua do condomínio que Ruan morava. Andei por umas ruas e encontrei um parquinho. Sentei-me em uma balança, chorando. Se fosse pra ser assim eu não queria. Não iria comer o pão que o diabo amassou na mão daquela louca varrida. Não iria mais ali. Se Ruan me quisesse ainda, teria essa condição.
- Não liga pra ela. - disse uma voz atrás de mim. - Ela eh louca.
Olhei pra trás. Era Renato, irmão do Ruan. Ele sentou-se num balanço, ao lado do meu.
- Acho que o Ruan me odeia, neh? - disse a ele.
- Não. - respondeu-me. - acho que ele está maravilhado com sua coragem. Assim como eu. Você eh a primeira pessoa que levamos lá e a enfrenta daquele jeito. A maioria aceita calado. Alguns simplesmente vão embora. - disse ele. Passamos um tempo alo, conversando. Algo no irmão dele me atraia muito. Sentia que o conhecia a muito tempo. Ele me abraçou e, nesse abraço, senti que uma ligação forte existia entre nós. Algo que vinha de dentro das nossas almas e nos englobava em um soh ser. Voltamos pra casa dele. Despedi-me do pai de Ruan com um abraço. Ele me pediu desculpas e me parabenizou por não ter abaixado a cabeça pra esposa dele. "Você tem fibra, rapaz. Admiro muito isso." disse-me ele. Despedi-me de Renato, que fez questão de me pedir meu whatts. Ele me deu um beijo no rosto e me disse:
- Espero que volte sempre. Você eh lindo e corajoso. Sou seu fã.
No caminho, fui calado ao lado de Ruan.Quando ele finalmente quebrou o gelo me disse:
- Você foi muito grosso com ela, amor.
- Não, amor, eu não fui. Ela jah estava me infernizando desde que chegamos lá. Ela me humilhou, Ruan. Você sabe que eu não abaixo a cabeça tanto assim. Sapos, amor, a gente aprende a engolir até um cerro ponto.Quando se passa desse ponto, explodimos. - respondi.
- Eu sei, amor. Ela eh difícil de lidar, não te culpo. - disse ele. Permaneci em silêncio. - Te amo, tah? - disse ele.
- Também te amo, meu bem.
Liiindos, esse eh o CP de hj 😍😍😍😍😍😍👏👏👏👏👏👏👏👏. Espero que tenham gostado e comentem muito... Comente, comente com vontade, comentem que eu amooooooo 😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍. Beijos e ate o próximo CP 😘😘😘😘😘😘😍😍😍😍😍😍😍