Sabe aquele momento em que você se olha no espelho e começa a repensar tudo?
Não, nem eu.
Por que eu posso dizer, que não consigo me olhar no espelho. Ver meu reflexo é como auto tortura, eu não consigo olhar e ver a mim. Mas sim um assassino.
E isso é doloroso, não vou dizer asneiras, mas é fato, isso de matar é estranho. - desabafo em meio a lágrimas pra Hyan.
_ Olha, não é assim. Tipo, você vai passar pela faze de; não nasci pra isso, a outra é: já estou preparado. A vida é dividida em fazes, essa é uma, e logo passa. - falou ele com minha cabeça em seu colo.
15 mortes; eu matei quinze pessoas. Desde o prefeito bola grande, até um dono de restaurante italiano de um shopping center. As pessoas não contam os motivos pelo qual nossos serviços são pedidos, elas só querem e pronto.
Estou naquele momento em que você chega e quer se matar. Uma super depressão, onde não quero matar mas não quero não matar. O DNA, que está em minhas veias é de origem bipolar só pode.
Ficamos no hotel aquele dia. Vendo filme, comendo sorvete e jogando video game. Qualquer um que não nos visse matando falaria que eramos normais.
Em um dos assassinatos, Hyan me mostrou suas habilidades, ele muito mais experiente, era rápido e fatal. Muito hábil com facas, esse era seu ponto forte. Por que ele dizia que lâminas eram como extensão de seu corpo. Tanto as facas, adagas, cunais, espadas etc... Ele era muito bom.
Eu não me importava tanto com isso, por que meu corpo era muito...digamos evoluido pra usar armas.
Mas não quero me gabar de nada, isso é chato.
Já matei com as mãos, com armas, com meus dons, com efeitos como os do banheiro entre tantos. Isso era o que me pesava mais ainda.
_ Tenho uma proposta! - afirmou Hyan me fazendo levantar e sentar o encarando. Fiz cara de curioso e ele continuou - como nossa conta bancária está boa, podemos nos dar ao luxo de pausar.
_ What? - pergunto confuso.
_ Normalmente assim que um nível bom de dinheiro está na conta agente não precisa fazer mais trabalho por um certo período de tempo. Ou seja, podemos ter uma folga.
Fiquei tão feliz, que pulei em cima dele feliz da vida.
_ Bom, é, acho que você pode sair de cima de mim. - indagou me fazendo sair de cima dele. - olha agora podemos ir para um lugar diferente. Já fomos em Paris, Moscou, Washington, Miami, Tóquio, Turquia Itália e agora estamos em New York, você pode escolher onde quer ir.
_ Sério? - pergunto ainda mais feliz tipo entrando em ebulição.
_ Sim.
_ Quero ir pro Brasil.
_ Não acredito, esperava mais de você hahahaha mas tá bom, que lugar exatamente? - perguntou ele pegando o tablet.
_ O que temos?
_ Bom, tem Rio de Janeiro, já ouviu falar? - me lança.
_ Sim, mas não quero. Lá é muito lotado e quente. - nego.
_ Uma cidade menos lotada?
_ Sim.
_ Natal, não é tão lotado e tem praia!
_ Não quero praia. _ Nego de novo.
Não quero um lugar assim, tão assim, tipo não quero praia.
_ Certo pega o tablet e escolhe. - me deu o aparelho e saiu da sala indo pra fora do quarto do hotel.
Jogo no google cidades com o que eu queria especificamente.
1: não haja praia.
2: não tenha tantos turistas.
3: não seja tão famosa.
4: tenha animais.
5: campo.
6: não tenha praia.
_ Uhm. - penso um pouco e seleciono o local/capital.
[Paulo]
Meu pai me deu de presente; carteira de motorista sem eu ter de fazer auto-escola. Como me sinto? Eu to muito é feliz. O bom de ter meu pai é que ele pode mexer os pauzinhos pra algo bom kkkkkk.
Lana me deu um bracelete de prata e era dela. Ele era lindo, grosso e tinha uns desenhos de um tipo rupestre de guerra. Por que dos presentes? Simples, eu fiz 18 semana passada. Tuts tuts tuts...
Me sento a mesa de manhã, Lana já havia saido pra empresa e meu pai tomava seu café lendo o O popular. Ele me olha e coloca o jornal a mesa me encarando.
_ Que qui eu fiz pai? - pergunto já estressado pelo modo que ele me encara.
_ Estou orgulhoso de você! - diz ele - Fazendo faculdade de direito, como eu pedi, ajudando com a agência, treinando duro, sendo um bom filho...
Parei pra pensar, um bom filho? Acho que não, eu não sou assumido, e meu pai só pra constar, não é a favor de homosexualismo.
_... E já é a hora de você saber umas coisas da nossa família. - termina ele me deixando curioso.
_ Certo. - digo.
Após comer meu pão, meu queijo, meu cereal, meu melão, meu iogurte, meu bolo, meu pão de queijo e beber meu café, meu leite e meu suco - eu termino e meu pai se levanta fazendo sinal para seguir ele. Ele segue para o escritório e é pra lá que eu vou.
_ Toda família tem um segredo. - começa ele se sentando na poltrona dele e eu na cadeira da frente da mesa. - a nossa não é diferente. - ele tira a camisa que usava, deixando a mostra seu corpo bronzeado - está vendo essa tatuagem? - pergunta ele colocando o indicador da mão esquerda no peito direito. Balanço a cabeça afirmando, então ele continua. - essa marca é o sinal da nossa família.
A tatuagem é uma balança, de libra, com um yin-yang na ponta. Em dourado e preto.
_ Tá isso eu já sei. - digo mostrando muito ânimo.
_ Larga de ser chato. Bom, o que você não sabe é o porque dele existir. Vamos lá vou te contar a história da nossa família. À um tempo atrás, uma família de assassinos....
[Yuri]
Já no avião decolado, sentados nas poltronas do fundo da primeira classe; Hyan falava:
_ Antes da gente ir pra esse pais podre, saiba que eu não quero ir, só vou por que você meio que merece _ falou _ Preciso te alertar dos perigos de lá. Para onde estamos indo, apesar de ser um estado mais calmo, tem um grande problema!
_ Diga.
_ Lá tem uma agência de proteção à pessoas. Só que isso não é o problema!
_ Qual seria? _ pergunto curioso.
_ Olhe isso. _ pega o tablet e me mostra a imagem de uma tatuagem desenhada numa folha. _ esse símbolo, representa uma coisa. Você lembra de quando eu te falei da guerra que dizimou todo clã Ghyo?
_ Sim, me lembro.
_ A um certo tempo eu descobri como eles conseguiram ganhar a guerra _ fala ele me fazendo ficar mais interessado.
[ Paulo]
_... Essa família de assassinos, era formada por diversas figuras do mundo mercenário. Caçadores de recompensas, eles eram frios e matavam sem dó, se importando somente com o dinheiro. Um tempo, depois que a organização interpol descobriu sobre eles; uma emboscada foi armada pra dar fim aos Ghyo( no caso essa família de assassinos), mas deu errado, de alguma forma, cem homens foram mortos por Ghyos. Eles sabiam sobre essa emboscada, e contra atacaram com tudo, e o pior foi que eles eram apenas cinco pessoas.
Inconformados com isso, lideres mundiais se juntaram para dar fim aos Ghyo. Especificamente, Japão e EUA, criaram um novo tipo de arma.
[Yuri]
_ Eles criaram uma droga, que modificava os soldados, um tipo de vírus intracelular, que quando dentro da célula a evoluí. Só que esse vírus era de valor finito, ele agiria em um certo tempo e depois matava as células. No dia da guerra, no total de 200 soldados, foram separados em três grupos, ouro, prata e bronze. Os soldados do nivel de bronze eram mais fracos, e foram os primeiros a cair por terra, os de prata mais resistentes duraram mais tempo em combate, mas não mais quanto os soldados de nivel ouro, que eram o menor grupo, e que tinha os mais fortes. No total de 20 soldados, dez morreram não pelo vírus, mas sim por nossa família. Os filhos de Kyra foram quem matou os dez soldados de ouro, mas os outros dez ainda vivos os derrotaram. Não foi uma batalha justa....
[Paulo]
_ Essa arma em questão, foram os soldados divididos por três grupos, mas como era fatal, a guerra não foi algo bom. Mesmo os Ghyo sendo assassinos e tudo mais, os soldados não eram humanos, seus DNA estavam modificados. Mas por fim, a união dos líderes mundiais ganharam a guerra matando todos os Ghyo em campo. Foi o que se chama de sucesso. Mas apenas 10 soldados de ouro, 6 soldados de prata e 3 de bronze ficaram vivos. Eles depois da guerra não serviram mais a nenhum tipo de organização ou exército. Els entraram em aposentadoria, eles foram marcados com tatuagens de uma libra e um yin yang de acordo com a cor da qual eram do grupo. Para que fossem reconhecidos como heróis. Como vc vê _ apontou pra tatuagem de novo_ um de nossos parentes passados foi um soldado de ouro. Mas oque não era esperado, era o fato dos descendentes terem o vírus no DNA também. E assim sucedeu a linhagem de pessoas como nós.
_ Espera, quer dizer que eu sou mutante por que um antepassado meu foi a uma guerra e matou pessoas, mas ele era um mutante do exército do Japão e do EUA? E que o senhor também é um mutante, e você mata pessoas por que é um mutante, e existe pessoas que matam essas pessoas são chamadas de Ghyo e que os filhos aaaaah não tô entendendo nada. _ exclamei confuso já me levantando.
_ Senta ai Paulo. _ mandou meu pai. Sentei.
_ Pai, eu não tô conseguindo assimilar nada, isso é muito louco. E por que o senhor nunca falou nada sobre isso? _ pergunto com a cabeça doendo.
_ Como eu disse, o vírus é finito os soldados morreram, mas o vírus nos seus filhos evoluíram, fazendo com que a pessoa não morresse. Digo, o vírus não matou os filhos, só os que foram infectados. Mas, o que acontece é que os líderes que comandaram a guerra, souberam disso, então criaram leis para serem seguidas.
A principal é, se você não servir para um tipo de polícia ou exército, terá que fazer parte de alguma organização de proteção e justiça. Ou seja, se você não é um advogado vai ter de ser soldado e usar seus dons em combate.
_ Ai pai isso é muito pra minha cabeça, o senhor joga isso tudo em mim, do nada, não tem como eu entender tudo.
_ Mas você entendeu, você é meu filho. E está no sangue ser esperto.
_ Tá, então quer dizer, que o seu tátara tártara tataravô criou a agência de proteção a qual o senhor é dono, para não ir pro exército? _ pergunto já compreendido de pouca coisa.
_ Sim, isso meu garoto.
Ele se levantou, da cadeira e veio me dar um abraço, não entendi nada de nada do que ele falou. Mas eu vou tentar.
[Yuri]
_ Então quer dizer que quem têm esse símbolo é matador de assassino?
_ Sim...
Então o que vocês acharam desse rolo?
Foi confuso, vocês gostaram?
Gente, eu sei que não temos muitos leitores nesse livro, mas seria legal, se vocês me ajudassem a promover ele, dando votos e recomendando.
Não se esqueçam de votar, clicando naquela estrelinha lá.
E por fim, por favor, leiam meu livro "E quase vira clichê", que é baseado na minha vida real, mas com umas fics legal, no começo parece clichê mais pra quem gosta de romance cafajeste e ação: ele é bom..
Fui....