Ogro Homofóbico - Capitulo Único.

Um conto erótico de Vinii Colombinii
Categoria: Homossexual
Contém 2767 palavras
Data: 30/03/2015 14:45:52
Assuntos: Gay, Homossexual

- Eu não quero viado aqui no morro não, acontece alguma coisa com essa bicha, o culpado vamos ser nós.

- Mais chefe, ele é responsável pela ONG do morro que cuida das mulheres dos parceiros, ou que morreram ou que estão em cana, se nós tirarmos ele daqui, além das mulheres ficarem desamparadas vamos levar culpa de abandono, imagina os boatos que o chefe do morro não cuida dos dele.

- puta que pariu, tem essa também agora, se acontecer alguma coisa com ele, eu dou um tiro em você e nele pela teimosia, ta falado.

Eu só observava de longe aquele ogro, como podia um cara tão influente, ser tão cabeça fechada igual aquele, além de estar arriscando minha vida subindo naquele morro pra ajudar salvar vidas, o cara me trata como seu eu fosse um lixo, e o pior de tudo é que nem na minha cara ele olhou, já saiu vomitando aquelas palavras nojentas e me julgando pela minha sexualidade, o morro que eu tinha aberto minha ONG era um dos piores em caso de abusos, maltratos e mortes, agradeci o tempo perdido e desci o morro em direção a ONG, estava quase na hora do almoço e ainda tinha que entregar as quentinhas pro morados mais carentes.

- e ai como foi lá, alguma novidade? – Disse Bia minha melhor amiga.

- se eu te contar que ele nem me olhou, disse que não queria viado aqui no morro, vomitou um monte de nojeira em cima de mim, não sei como esse povo idolatra esse cara, sério quase peguei a arma do amigo dele e furei-o inteiro de bala. – disse eu rindo.

- cara sério que ele falou isso, além de você estar ajudando ele, vei eu teria voado encima dele. - disse ela fazendo careta.

- Bia, vamos entregar essas quentinhas, que eles devem estar morrendo de fome e já deve estar uma fila gigante lá na frente.

Pegamos a caixa térmica e fomos pro balcão da frente, como eu disse já estava uma fila gigante, eu sentia uma paz de espírito muito boa ajudando aquelas pessoas, sei que ali nem todos precisavam, mais cada um sabe o que faz da sua cabeça né,

- Bom dia meu fio, o que tem hoje pra nós – disse uma senhora toda surrada.

- Bom dia meu amor, hoje nós temos, arroz feijão, abobrinha refogada com salsicha e bife acebolado. - disse eu rindo.

- Nossa fio quanta coisa né, hoje eu me mato de comer – ri da expressão que ela fez.

Começamos a entregar e não acabava nunca, quando estávamos finalmente acabando, vi o ogro e seus seguidores vindo em direção da ONG.

- Vini olha quem vem ali-disse Bia apontando discretamente.

- Eu vi Bia, continua entregando e deixa que eu me viro com eles.

Continuamos entregando até acabar as pessoas, eles pararam e ficaram olhando pra nós.

- Vai um ai – disse eu sorrindo falsamente.

Os caras vieram e começaram a comer, parecia um bando de passa fome, comeram em menos de 2 minutos, eu fiquei em choque com aquilo.

- mataram a fome – disse bia

- cara, foi um dos melhores rango que eu já comi – disse 1 deles.

- é patrão, tu tens experimentar - disse outro.

Ele veio meio tímido, pediu uma e sentou pra comer, ele sim apreciou o verdadeiro sabor, aproveitamos e comemos juntos, ofereci suco pra eles que tomaram praticamente tudo.

- Mano vocês tinham razão, foi uma das melhores comida que eu já comi, qual dos 2 que fez, deixa eu adivinha, foi você – disse apontando pra bia.

- não, eu só monto, o cozinheiro daqui é o Vinicius.

- Foi você, mano vocês tão mentindo, foi um macho que cozinhou isso daqui.

- Foi eu não coloquei a mão em absolutamente nada – disse Bia.

Eu só observava na minha, pedi licença pra eles, tinha que resolver outros problemas da ONG e já deixar tudo preparado pra fazer a janta do pessoal, entrei no quarto que eu tinha feio o escritório, passei praticamente a tarde enfornado ali, tentando achar soluções pras contas que não eram poucas, não tínhamos ninguém por nos, tudo era do meu bolso, já estava começando a ficar difícil manter a ONG, fui tentar pedir ajuda pro Chefe do morro, e ele me recebeu com pauladas, fui fazer a janta e bia embrulhando, logo todo aquele pessoal voltou, quando acabamos fomos limpar o lugar e fechar, Bia me perguntou se eu me importava dele ir embora, eu disse que não e ela se foi, tranquei a porta e continuei limpando, comecei a ouvir passos do lado de fora, mais tentar roubar a ONG ninguém se atrevia, era o lugar que muitos tiravam sustento, ponto de ajuda, isso foi uma das coisas que a população me prometeu assim quando abri, ouvi umas batidas na porta e fui ver quem era, era Fabio o cara que me ajudou de manhã.

- Vini ta ocupado? Posso falar com você?

- Oi, não entra ai, to terminando de lavar as coisas. – indo em direção da cozinha.

- Vim te pedir desculpa pelo Felipe, ele parece ser aquele monstro, mais é tudo armadura, se voar uma barata em cima dele, ele corre 3 dias e 4 noites. – disse ele rindo.

- basbaquice dele, estou tentando ajudar a imagem dele, e o cara vai e me maltrata chamando de viado, bicha.- disse eu virando os olhos.

- mais ele não é preconceituoso, ele perdeu o pai pro isso, o pai dele também era como você, e torturaram-no até a morte, então o Felipe é meio que traumatizado com isso.

- mais então ele tinha que ajudar a não acontecer isso, e não parecer um babaca hipócrita.

- da um tempo pra ele, você chegou aqui e ganhou o respeito de todos e ele perdeu um pouco do respeito, então ele ta fazendo isso pra te provocar e perder o controle.

- acabei aqui, vamos? – disse indo em direção da porta.

- Quer que eu te acompanhe até seu carro?

- Não obrigado, ele ta bem aqui na porta, até a amanha Fabio – disse dando um aceno.

Montei no meu carro e sai dali esgotado, era muita coisa pra processar pra pouco espaço, cheguei em casa e cai na cama, sem banho sem nada, só queria ficar quietinho na minha, apaguei,

Acordei no outro dia cedo tomei um banho caprichado e fui pro morro, a Bia já tinha aberto tudo e já terminava de servir o café do povo.

- Bom dia meu amor, acordou expirada hoje né.

- meu boy me pegou de jeito ontem, acordei mais que expirada querido.

- reparei, fez o café, já serviu, precisa gozar mais vezes amada. – disse eu zombando dela.

- eu também acho Vinii, o problema é o boy mesmo. – disse rindo.

- bom o papo esta bom mais tenho problemas e mais problemas pra resolver, vou fazer um baile funk pra levantar verba, nem que pra isso eu tenha que subir lá em cima e rebolar minha bunda.

- faz isso não, o povo não vai querer ver o todo poderoso deles fazendo isso – disse uma voz atrás de mim.

- que susto da porra Felipe, chega do nada e ainda fica escutando a conversa do outros, e o outra não sou todo poderoso porra nenhuma, apenas fiz o pessoal ter respeito por mim, e pra isso não precisei de uma arma. – disse abrindo um sorriso sinico.

- eu preciso falar com você, em particular. – disse olhando pra Bia.

- Ta, vamos no escritório e lá conversamos, venha.

Fomos em direção da escritório, só liguei a luz e o Ar, deixei janelas porque se precisasse gritar ninguém ouviria tanto.

- pronto pode falar. – disse sentando na minha mesa.

- então, queria falar contigo sobre uns negócios e não sei como começar, Fabio veio falar comigo ontem pediu pra dar um ajuda pra vocês, que um bom líder faz isso e bla bla bla, então vim te perguntar se esta precisando de algo, mais confirmei assim que eu cheguei.

- bom precisar nós estamos, mais dinheiro sujo eu não quero aqui.

- nossa isso foi cruel, vim aqui com boas intenções e você da uma dessas, você não tem coração não! – disse ele

Tive que rir, aquele não era a mesma pessoa, trocaram o cérebro dele só pode.

- Quer ajudar a ONG mesmo?

- Sim.

- Mais em troco de que? O Fabio te falou o que pra você mudar de idéia tão repentinamente, eu fui te pedir ajuda e você cuspiu palavras em cima de mim, nem deixou eu sequer falar.

- porque eu achava uma besteira esse negocio de ONG, até eu vir aquele dia e ver, depois o Fabio veio falar comigo e explicar como funcionava melhor, estou muito disposto mesmo a te ajudar, deixa eu pagar o Mc do seu baile funk então, na boa vai, já que você não quer aqui, em prol da ONG.

- eu deixo, mais só se não tive ninguém visivelmente armado, se eu ver paro a festa, fechado – disse mostrando a mão.

- Fechado – aperto a minha mão.

- eu vou ver certinho quando vai ser e te mando avisarem.

Depois desse dia começou a correria, eu ficava mais cansado que o Sutien da Fafa de Belém, tinha dias que eu e Bia dormíamos na ONG, Felipe começou a ser mais presente na ONG, ajudava a distribuir quentinha, com isso as pessoas começaram a ver ele com outros olhos, Eu desconfiava do Felipe ser Gay, pois ao mesmo tempo que ele era o Chefe do morro, ele era mais delicado que eu, quando estávamos só nos, até a voz dele mudava, no dia do bendito Baile foi uma correria total, a noite antes de começar eu já tava mais cansado que o Maquiador da Regina Case, sem animo nenhum pra ficar no baile, mais me mantive de pé e fui, Estava lotado, muita gente mesmo, Aquele barulho ensurdecedor com as musicas nada haver, eu a Bia e Felipe ficávamos correndo iguais loucos pra ver se não tinha menos bebendo, na hora do Tal mc entrar, foi uma loucura total, Eu não via a hora de tudo aquilo acabar, tinha mais ou menos 3 mil pessoas, cobramos 30,00 a entrada 9,000 só de portaria, já dava pra eu quitar todas as contas pendentes da ONG e ainda guardaria uma boa grana, quando finalmente acabou tudo, fomos pra ONG guardar o dinheiro, Bia já tinha ido embora, ficamos somente eu e Felipe.

- Sua festa foi um sucesso, Parabéns – disse Felipe bebendo uma Lata de cerveja.

- Nossa festa, você pagou o Mc as pessoas só vieram pra ver ele.

- mais eu não digo somente nisso, você soube controlar as bebidas, não teve briga, meus homens sequer precisou usar força contra ninguém.

- isso foi mesmo né, mais corremos muito também. – peguei uma cerveja também. – um brinde a nós.

Sentei do lado dele e ficamos bebendo e conversando, Realmente o Fabio tinha razão, Felipe não era nenhum monstro de 7 cabeças, ele só usou o vocabulário errado na hora errada.

- Vini posso te perguntar uma coisa?

- Já perguntou.

- Aff, você já pegou alguém aqui do morro?

- Não, porque a pergunta?

- curiosidade mesmo, não pegou por não quis ou falta de opção?

- nunca olhei pra ninguém com outros olhos aqui, pra mim são como da minha família, o porque de tanta curiosidade?

- é que eu queria saber se vou ser o primeiro.

- Primeiro á ?

- A isso – e me beijou.

Eu assustei claro, o cara foi mega homofobico a primeira vez que me viu, depois se aproximou do nada e agora me beija, parei o beijo.

- o que foi essa merda Felipe? – disse eu olhando pra ele.

- Desculpa eu achei que você também queria. – disse ele olhando pro chão.

- questão de querer não ta em jogo, você é Gay?

- não, não sei, depois daquele dia da Quentinha, eu não consegui parar de pensar em você, eu até tentei, mais comecei a reparar ainda mais em você, cheguei a ter sonhos nada convencionais com você, por isso te perguntei se pegou alguém daqui, não iria suportar olhar pra cara da pessoa depois.

- Felipe olha pra mim, essa vida não é fácil, principalmente pra você, é um caminho sem volta, isso tudo pode ser curiosidade e você esta se confundindo.

- Não sei o que pensar Vinicius, eu sei que quero você e se você não me quiser eu vou entender de boa. – disse ele rindo forçado.

- vamos fazer assim, me beija e diz o que você senti.

Ele me puxou e beijou.

- e ai ? – ele pegou minha mão e colocou em seu coração.

- ta vendo isso que eu sinto, meu coração praticamente parando de tanto bater, pegou minha mão de novo e colocou em seu pau, e também sinto ele rasgando minha cueca – e soltou um riso safado.

- Safado – eu disse apertando seu pau.

Voltamos a no beijar e a coisa foi ficando quente, fomos tirando a roupa, comecei a passar a mão pelo seu peite que era bem peludo, intesificamos mais o beijo e eu passando a mão nele, me ajoelhei no chão e tirei a cueca dele, pulou pra fora um pau lindo, retinho com umas bolas grandes e peludas.

- Chupa por favor – disse ele quase rouco.

Peguei e coloquei na boca, Felipe gemeu gostoso, ia engolindo aquela jeba que não parava de babar, Felipe ia dando tapas em minha cara e me fazendo engolir, chegava a ficar sem ar, ele me colocou de frango assado no sofá e mandou a língua no meu cu, ia subindo tentava socar dentro, uma loucura, eu gemia e ele dava tapas.

- pedi pro teu macho te fuder pede.

- me fode logo por favor, enfia essa jeba em mim.

E deu uma cuspida e passou a cabeça na porta, quando dei por mim já estava tudo dentro e ele bombando forte, olhar pra cima e ver aquele homem todo peludão me comendo me deixou louco.

- Soca mais fundo por favor vai - disse eu.

- é pra já meu putinho.

E socava tudo de uma vez, aquilo eu ia ficando louco, sabe quando da aquela sensação de ver estrelinhas, não agüentei muito e gozei sem nem ao menos me tocar, Felipe deu um urrada forte e gozou dentro de mim, senti cada esguichada, ele caiu em cima de mim e apagou.

- Heei, levanta preciso de um banho. – disse eu rindo.

- Cara nem nos meus melhores sonhos foi tão bom assim.

Fomos em direção ao banheiro e tomamos um super banho com uns agradinhos a mais, o tempo foi passando e Felipe me pediu em namoro, aceitei com uma condição, se ele largasse aquela vida, demorou um pouco pra ele aceitar mais eu consegui, passou toda a responsabilidade pro Fabio, ele passou a me ajudar cada vez mais na ONG que já não tinha mais tanto problemas financeiros, as vezes nós tínhamos umas brigas montras.

- Vai tomar no seu Cu Vinicius, você ta pensando que é quem pra falar assim comigo. – disse ele todo nervosinho.

- Pode ter certeza que eu vou ir tomar mesmo, mais quero tomar muito gostoso, de um jeito que você nem vai querer saber.

- Vinicius você me respeita, se eu sonhar que você olhou pra outro homem eu mato você e ele.

- Ai que medinho que eu tenho você, olha eu nem vou dormir a noite com essa sua ameaça.

Nós tínhamos o nosso jeito de ser, ele veio morar comigo no meu ape, e eu queria matar ele sempre, mais também não conseguia viver sem ele, tadinho ele fazia o impossível por mim, a Bia casou com o Fabio também e vivem bem, minha ONG esta muito bem obrigado e assim vamos vivendo, um dia após outro.

FIM.

Oi, então minha gente eu vim agradecer o sucesso do Meu Gago Hétero, eu sei que ficou meio clichê mais era realmente isso que eu quis passar isso mesmo, eu nem acreditei quando entrei e vi os comentários de vocês, pra mim foi uma emoção fora do normal, quando vi o total de leituras então quase cai duro pra trás, muito obrigado mesmo, esse de hoje acho eu que fiquei sem graça, porque teve momentos que eu me perdi na historia e não sabia o que escrever, pra vocês terem noção eu digitando desda 7:30 AM, as imagines tem que vir de acordo com o que estou escrevendo e nesse caso não vinham, se acaso ficou sem graça mil perdões mesmo, ah sobre eu mudar o nome dos protagonistas, eu até troco mais o meu tem que estar, porque foi como eu disse eu vivo a história na minha imaginação então se eu colocar outro nome eu me perco e não consigo escrever. Então mil obrigada as 450 pessoas que leram e boa leitura, qualquer coisa que acha que eu deva mudar deixa o comentário ai que eu vejo. Abraços.

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Comentários

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Oi Vini amei esse conto é muito interessante o tema ficou perfeito. Bjos Pri :)

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Maravilhoso, eu me prendi total no seu conto, eu já quero outro logo, continue assim do Jeito que esta se você mexer muito estraga, e assim esta perfeito, volta logo com esses contos eim.

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Não ficou nada sem graça Vinii, com o tempo você vai aperfeiçoado sua técnica. Eu só acho um pouco confuso a narração dos personagens, melhora um pouco a fala e não faça muito abreviações... :)

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Por favor, continue com os cap. únicos, você é um dos poucos que faz isso e eu amo! Série de contos com vários cap. já temos muitas aqui e eu amooooooo seus contos. Continue do jeitinho que está. PERFEITO 💜💙💜💙

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de novo, a historia devia ou ser maior ou em varios capitulos, pois elas sao otimas, mas seriam melhores se fossem maiores, pois assim teria mais historia e mais desenvolvimento!

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