ESTE É MAIS UM CONTO DA SÉRIE O MESTRE E A ESFINGE. SE QUISER LER O CONTO ANTERIOR A ESSE CLICK NO LINK.
Dayse estava furiosa com o seu namorado, já fazia praticamente um mês que ele não a visitava, nem tinha aparecido na cidade. Raul morava em Maceió, trabalhava como promotor de eventos, especificamente na área de montagens, seus finais de semana eram sempre badalados e preenchidos. Dayse não se preocupava quanto a isso, mas ultimamente o vento da solidão estava soprando mais frio do que nunca e ela precisava de algo que a protegesse, que a aquecesse e a confortasse no pior dos invernos, pois, os intervalos entre seus encontros com Raul estavam cada vez maiores.
Edgar estava saindo da sala dos professores, quando esbarrou sem querer em uma garota que discutia com seu namorado pelo celular. A garota vinha muito rápido, o choque foi inevitável. Edgar se recuperou rapidamente do conflito e percebeu que a garota era nada mais, nada menos que Dayse Gomes, sua aluna. Ele pegou as partes do celular de Dayse no chão, bateria de um lado, tampa do outro, e foi ajudar a jovem que estava levantando lentamente do tombo.
- Mil perdoes senhorita Dayse, não te vi. E você veio como um trem desgovernado. Você está bem? – Edgar ficou nervoso com a situação e também muito embaraçado.
- Estou. Só as costas que estão doendo um pouco, mas vai passar. E não se preocupe professor, não foi culpa sua. Eu que sou uma tonta mesmo, estava conversando no telefone e não vi você na minha frente.
Edgar segurou a frágil mão de Dayse, estava gelada e pálida. Dayse parecia ser uma garota tão frágil, mas ao mesmo tempo transmitia um ar soberano, como se cada movimento fosse calculado. Era como uma linda rosa do campo, linda, delicada, porém escondia seus misteriosos espinhos. Edgar ficava perturbado com todo esse mistério, e o desejo de desvenda-lo só aumentava.
- Venha Dayse, vamos comigo na sala dos professores, vou lhe dar um copo d’água para passar o susto.
Dayse iria recusar a proposta, queria ir para sala e esconder seu rosto, ela estava bastante envergonhada. Mas sentiu a quente mão do professor e deu vontade de ficar ali com ele mais um pouquinho. Ela sentou em uma cadeira da mesa na sala dos professores, o ar condicionado ligado a deixava mais gelada ainda. Dayse tremia, mas não sabia se era de frio ou por estar perto do professor, que a deixava como um pêndulo em constante movimento. A sala estava vazia, pois todos os outros professores estavam aplicando suas aulas.
Edgar deu um copo com água para a sua aluna, e perguntou o local que ela estava sentindo dores. Dayse estava vestindo uma calça jeans apertada e uma blusa tomara-que-caia preta, seu loiro e encaracolado cabelo estava preso. Era uma combinação que aflorava os instintos de todos os homens, e Edgar não ficava imune. A garota levantou um pouco a blusa e mostrou suas costas, indicando o local da dor. Edgar passa sua mão levemente, como se quisesse examinar o local, não resistiu e apalpou algumas partes de sua coluna, sentido a pele macia e delicada de Dayse. A jovem sente todos os seus pelos arrepiarem, um calor súbito foi subindo em suas pernas e passando por todo o seu corpo. Ela fecha os olhos e desfruta o momento. Apenas alguns toques maliciosos de Edgar foram o bastante para umedecer todo o íntimo de Dayse.
- Prontinho, senhorita Dayse, foi só um machucado mesmo. Acho que não foi nada grave, mas se continuar sentindo dores fortes será melhor procurar um médico. Está bem?
- Ok! Valeu mesmo professor. Agora tenho que ir pra aula. Quero dizer: Temos que ir né!? Afinal a sua aula de agora é lá na nossa turma, não é mesmo?
- Sim, é mesmo. Então vamos.
...
“Porque tu livraste a cidade de Cadmo do tributo que nós pagávamos à cruel Esfinge; sem que tivesses recebido de nós qualquer aviso, mas com o auxílio de algum deus, salvaste nossas vidas. Hoje, de novo aqui estamos, Édipo; a ti, cujas virtudes admiramos, nós vimos suplicar que, valendo-te dos conselhos humanos, ou do patrocínio dos deuses, dês remédios aos nossos males; certamente os que possuem mais longa experiência é que podem dar os conselhos mais eficazes! Eia, Édipo!”
A aula de literatura se seguia com alguns alunos lendo trechos da tragédia Édipo Rei de Sófocles e o professor Edgar fazendo alguns comentários sobre ela. Enquanto isso o fogo que acende a mais quente de todas as chamas da alma ainda continuava queimando em Dayse, que não parava de pensar nos prazerosos toques de seu professor. A voz de Edgar entrava nos tímpanos da garota, navegava em todo o seu ser, se mesclava com imagens e com a sensação das mãos de Edgar deslizando em suas costas. A flor de Dayse desabrochava pedindo para ser explorada, desbravada naquele mesmo instante.
- Você leu a tragédia senhorita Dayse? – Perguntou Edgar para a jovem. Porém ela estava perdida em devaneios, delírios e desejos. – Dayse?
- Oi? É... Desculpa professor, mas o que disse mesmo?
- Perguntei se você leu Édipo rei?
- Sim professor, eu li.
- Então, leia para nós um trecho que mais chamou-lhe a atenção, ou comente esse trecho.
Dayse pensou um pouco, não sabia direito o que falar. Deveras, ela tinha lido o texto, porém, aquela tragédia tinha uma linguagem tão rebuscada que ela não conseguia capturar muita coisa. Édipo rei era completamente diferente de todos os outros tipos de texto literário que Dayse tinha lido. Mas para se sair bem perante o seu professor, resolveu comentar sobre um trecho que inicia a tragédia. A garota fecha os olhos e como se procurasse tocar com sua voz a alma de todos dentro daquela sala, ela pronuncia:
- DECIFRA-ME OU DEVORO-TE! – Edgar empalideceu, poderia ouvir os batimentos do seu próprio coração. Tudo ficou congelado naquele instante. Ele estava lembrando do sonho que teve semanas atrás. Antes que Dayse voltasse a falar qualquer outra coisa mais, ele a interrompeu.
- Co-co-como é? O que você disse agora? – Perguntou o professor.
- Decifra-me ou devoro-te! Você não pediu para falar um trecho?
- Sim, mas esse trecho? – Edgar estava perdido, não sabia como reagir, a confusão o dominava, as memorias o tomava, poderia sentir o mesmo cheiro de cigarro e vinho que sentiu em seu perturbado sonho. Mas Dayse continuou.
- Essa foi a frase que mais me chamou a atenção. Foi quando Édipo se encontrou com a esfinge e ela pronunciou isso. Se ele errasse o enigma dela, ela iria devorá-lo.
Edgar retomou sua consciência, após a explicação de Dayse. Ele tinha dado tanta importância àquela frase em seu sonho, que tinha esquecido de sua origem, que ela foi proferida naquela tragédia de Sófocles. Ele respirou fundo, ainda intrigado pela consciência frasal, porém solta seu doce sorriso, penetrado no meio daquela barba e pergunta à Dayse: - E qual era esse enigma senhorita Dayse?
- É ... espere um pouco, espere um pouco, eu vou lembrar... Ah, lembrei. “Que animal caminha com quatro pés pela manhã, dois ao meio-dia e três à tarde e é mais fraco quando tem mais pernas?”
- Espere um pouco senhorita Dayse, não me diga a resposta para esse enigma agora. Eu quero ver se mais alguém aqui na sala leu a tragédia e sabe resolver ele.
...
Naquela noite, mais tarde, Dayse Entrou em seu banheiro usando somente uma toalha rosa. Soltou seu lindo cabelo dourado, afastou a cortina transparente com desenhos de borboletas do chuveiro e entrou, em seguida colocou a cortina no lugar. Ligou o chuveiro e Deixou a água cair em sua cabeça e banhar todo o seu corpo nu. Ela queria apagar o fogo do desejo que a consumia naquele momento. Mas o seu professor não saia de sua cabeça. Dayse ensaboou sua mão e começou a desliza-la em todo o seu corpo: passando-a no pescoço, ela desse e toca seus seios perfeitamente redondos com pequenos bicos rosados. A imagem do seu professor estava cada vez mais forte e Dayse se umedecia cada vez mais. Com as pontas dos dedos, polegar e o indicador, Dayse começa a esfregar suas mamas, bem no biquinho, e em seguida amaça fortemente seus seios; escorrega a mão pela barriga e chega em seu sexo. Percebe que ele está completamente encharcado, mas não de água, era um líquido viscoso claramente perceptível. A jovem se encosta um pouco na parede, fecha os olhos e começa a acariciar seu próprio clitóris freneticamente. Eram movimentos circulares, que intercalavam com movimentos horizontais. Dayse estava indo a loucura, se tocando se descobrindo, pensando em seu professor. Seu desejo era tão intenso que ela começou a fantasiar toda uma cena.
A garota se encontrava de costas para a cortina do chuveiro, sendo assim de costas para a porta do banheiro também. Ela não vê quando Edgar aparece e dar-lhe um forte abraço por traz, ela tomou um susto, mas logo percebeu que se tratava de Edgar, seu querido professor. Edgar molhou todo o seu terno com o chuveiro ligado. Dayse desliga-o e começa a tirar a roupa dele. Ela tira seu terno e sua camisa, Edgar a ajuda, desabotoando-se rapidamente. Dayse passa a mão suavemente sobre a barba de Edgar a sentindo-a espetar sua mão. Os dois se beijam intensamente. Dayse joga o Edgar na parede e o beija no pescoço, vai descendo e beijando, passando a mão também por todo o seu corpo. Ela Desabotoa a calça de Edgar e o faz removê-la.
Edgar estava de cueca branca, seu volume era notável e Dayse ficou bastante animada quando o viu. Ela pegou na borda da cueca e a puxou para baixo, no mesmo instante veio à tona o majestoso falo de Edgar, como uma alavanca apontada para o rosto da garota; ela segura forte, ele pulsa em sua mão; Dayse lambe os lábios e começa a se deliciar com o falo do jovem professor. Ela começa beijando o corpo do mastro dele, em seguida sua glande; Edgar segura em sua cabeça e a empurra forçando-a a colocar sua boca no falo dele; E assim faz Dayse, ela segura a base do pênis do Professor e coloca-o na boca, como um sorvete ela começa a chupar; tirando e colocando da boca, repetida vezes. Edgar geme baixinho, Dayse escuta e fica mais excitada, ela estava saboreando e deliciando aquele sublime momento.
Edgar levanta Dayse, os dois se abraçam fortemente, a jovem se sente protegida, completamente entregue nos braços dele. Ela inclina um pouco os pés, passa uma perna por dentro das pernas de Edgar. O professor tem seu sexo pressionado contra a sua aluna; a excitação aumenta, o pênis dele escorrega e acaba penetrando levemente Dayse; que fecha os olhos, inclina a cabeça e deixa escapar um leve grito: “Ahhh”. Sentindo Edgar explorar seu íntimo, entrando e saindo, agora velozmente, Dayse agarra em seu pescoço como uma desesperada, toma conta dela um instinto animal e ela o morde levemente e o suga ferozmente, deixando marcas roxas de amor.
Dayse vira-se e fica de costa para seu professor, ele segura as mãos dela, mantendo os braços esticados. A jovem apoia as mãos na parede para se equilibrar. Edgar fica mais audacioso e começa a dar-lhe fortes estocadas; seu pênis entra bruscamente na flor macia e húmida de Dayse, cada estocada fazia um barulho de palmadas, que aumentava mais ainda a excitação da moça, então ela falava loucamente: “isso professor, isso vai, vai... Não para, continua assim, por favor, não para! Com força vai, assim ...” A jovem se inclina mais ainda permitido todo livre acesso de Edgar à úmida caverna, Agora Edgar poderia ir mais fundo, mais forte e assim ele fez; O professor apertava as nádegas de Dayse, subia a mão, que passava pela cintura e em seguida a barriga, que subia para os seios e os apertava, os acariciava. Dayse gostava disso, ela estava no ápice do desejo. Uma avalanche de orgasmos estava próxima a desabar.
Encostada na parede, Dayse estava muito ofegante; suas pernas abertas e sua mão a acariciar seu clitóris a uma extrema velocidade; a outra mão apertando firmemente seu próprio seio. Ela começou a respirara como um cachorrinho cansado, sentindo o ponto culminante de seu prazer. “arrgh... isso, assim...” Finalmente ela estava tendo o orgasmo final, ela estava de fato gozando. E chegou ao fim, suas pernas começaram a tremer, ela mal conseguia ficar em pé, estava sem nenhuma energia; sentia seu próprio gozo escorregar por entre as pernas.
Bastaram apenas alguns segundos, e então sua energia começou a se estabelecer, aos poucos. A figura do professor já tinha evaporado, o que sobrou foi apenas o arrependimento de um ato prazeroso, porém solitário e vazio. Era assim que ela estava se sentindo, vazia, faltava alguém que realmente a completasse.
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Um conto de Daniel Vitor de Almeida.
