Estávamos de ressaca após nossa celebração no terraço na noite anterior.
No final daquela tarde levaríamos Daniel ao aeroporto. Ele iria Para Aspen passar o natal com seu atual ficante.
Nós resolvemos passar nossa última tarde juntos, deitados em um cobertor num gramado próximo ao CPEER.
Ao final da tarde nos despedimos de Daniel. Com um certo aperto no coração.
Pelo fato de meus pais serem judeus, ficava mais fácil dividir as datas comemorativas entre as duas familias.
O natal e ano novo passamos com a família de Leonardo.
Sofia sempre parecia maior a cada vez que a víamos.
Antônio continuava com sua forma inarticulada para demonstrar afeto aos parentes "maricas" e João Marcos e Augusto estavam mais felizes do que nunca.
Janeiro veio e com ele uma novidade inesperada.
Miguel, o estudante com rosto de anjo caido que conhecemos à alguns anos na viajem ao congresso era o novo bolssista da pós graduação sobre o qual falava Alice.
Nos encontramos a primeira vez em uma manhã, logo que chegamos ao CPEER.
Ele estava, se possível mais lindo do que eu me lembrava.
Leonardo mostrou franca apreciação em reencontrá-lo, mas eu me mantive reticente.
Ele era uma memória boa da minha historia com Leo. Mas agora nós tínhamos uma relação onde não havia mais lugar para "Miguéis", por mais deliciosos que eles pudessem ser.
Ele pareceu um pouco desapontado com a minha indiferença, mas manteve uma postura amistosa. "Melhor assim", pensei eu.
O final de janeiro chegou. Finalmente recebi o telefonema de Fernando pelo qual eu estava esperando com ansiedade e certo temor.
Assim como eu já imaginava ele foi aprovado entre os primeiros colocados no vestibular. Me perguntou se o estágio estava de pé, e eu claro que confirmei.
Agora vinha a parte mais difícil. Dizer à Leonardo que eu havia tirado a bolsa de estudos dele.
Conhecendo o meu marido eu não esperava uma reação muito amistosa.
E assim foi. Leonardo nem mesmo queria ouvir sobre o porque de eu querer ajudar Fernando.
Ficou furioso. Perguntou por que eu nunca havia lhe falado deste "amigo" de infância tão especial a ponto de eu chutar o seu trazeiro para colocar ele no Lugar.
- Amor, não é bem assim...
-Não me chame de amor. - Disse furioso.
Perguntou por que eu não pedi a sua opinião antes de tomar uma decisão tão importante para o seu futuro acadêmico.
E finalmente perguntou porque eu nem ao menos tentei uma bolsa para ele no projeto de outros amigos.
Leonardo Não esperou nenhuma resposta. Saiu batendo a porta e dizendo que eu o havia decepcionado.
Depois que já estava feito o estrago, eu conseguia ver que haviam mil outras formas menos desastrosas que eu poderia ter encontrado para ajudar Fernando. Mas agora já estava feito.
Leonardo ficou sem falar comigo por vários dias.
Eram apenas duas semanas, mas para mim pareciam anos. Ele chegava na república, mas ficava no gazebo estudando, conversando com outros moradores na sala de estar, piscina, ou jardim. Evitava subir para o nosso quarto até o momento em que estava com sono.
Entrava tomava banho deitava e dormia.
Respondia as minhas perguntas de forma monossilábicas.
Se ele estava querendo me castigar, estava conseguindo.
Eu não aguentava mais aquela tortura tipo guerra fria.
Então para ficar menos tempo em casa, naquela agonia, liguei para Sebastião e disse que queria ter um pouco mais de envolvimento com as empresas.
Satisfeito Sebastião me relacionou na reunião com acionistas do sul do país naquele final de semana.
Além da experiência que eu adquirira trabalhando na empresa com meu "pai" durante as férias desde os dez anos, eu também sempre lia os relatórios detalhados que Sebastião me enviava semanalmente e estava inteirado dos trâmites atuais das empresas.
Deixei um bilhete para Leonardo avisando onde estaria no final de semana. Achei melhor do que receber seu olhar de indiferença junto a um comentário sarcástico.
Meu pai, habituado a dar conselhos para casais em crise, disse que eu estava agindo certo demonstrando paciência e respeitando o seu tempo
Com isso em mente eu parti para o sul do país.
A reunião foi um sucesso.
Sebastião disse que meu avô teria ficado orgulhoso de mim se tivesse me visto nesta minha primeira reunião.
Eu confesso que o bichinho da ambição pelo poder estava me beliscando no lugar certo.
Mas nada que superasse o meu amor pela ciência.
Era fim de tarde. Eu caminhava pelo curto espaço entre o centro de convenções empresariais e o hotel quando meu celular tocou. Era Leonardo.
Ele apenas disse:
"-Volta para casa. Agora", e desligou
E eu como o bom marido que queria ser , obedeci imediatamente.
Corri o resto do caminho até o saguão do hotel, entrei no elevador e fui para o quarto. Em menos de um minuto liguei para a recepção pedindo que encerrassem a minha conta com urgência e adiantassem meu vôo. Enfiei tudo na mala de qualquer jeito. Desci para o balcão assinei o canhoto do comprovante de pagamento do cartão. Peguei o voucher para o próximo vôo que a recepcionista eficientemente já havia providenciado.
Deixei uma generosa gorjeta e fui em direção ao taxi que já me aguardava.
Às 23:15h, Eu entrava pelo jardim da mansão Com minha valise no ombro. Todos ja estavam recolhidos em seus aposentos. Eu abria a porta do sótão com uma certa decepção por encontrar um quarto vazio.
Eu fecheva a porta lentamente quando um par de mãos me empurrou contra a parede e um joelho imprensava minhas costas.
Leonardo torcia o meu braço para trás e perguntava com a boca junto ao meu ouvido:
-Porque você demorou tanto?
Eu me virei para encontrar um Leonardo faminto, que me beijava , me mordia e apertando o meu queixo com força exessiva e me xingava.
-Seu Babaca, cretino, cuzão! Você nunca mais mais se atreva a ficar um único dia longe de mim novamente.
Me empurrou na cama e arrancou minhas roupas com tanta violêcia que algumas peças se rasgaram.
Nunca amei tanto ser xingado. Aquele Leonardo agressivo estava me dando o maior tesão.
Ele mordia minha orelha, meu ombro, meu pescoço. Rolavamos nús pela cama e eu gemia de prazer a cada mordida e chupada.
No dia seguinte com certeza eu estaria parecendo uma vítima de algum tipo de desastre.
Me virando com brusquidão ele me colocou de joelhos , abaixou minha cabeça e amarrou minhas mãos, uma de cada lado da cabeceira da cama.
Eu estava tentando me ajeitar em uma posição melhor quando senti um forte tapa ressonar bem alto em meu glúteo esquerdo.
-Eu por acaso disse que você poderia se mexer seu tolo?
-Será que eu vou ter que amarrar seus pés também?
-Não Senhor. - A minha resposta saiu de forma espontânea e instintiva.
Ele levou a boca até perto do meu ouvido e sussurrou.
-Agora você está falando a minha língua.
Levantou, vestiu um robe negro sem fechar a faixa. Caminhou até o armário e abriu uma gaveta.
Retornou com uma sacola preta na mão, de onde tirou algum objeto.
Senti então um dedo cheio de gel ser introduzido no meu ânus, dois e três.
Era uma sensação deliciosa.
Em dado momento os dedos foram retirados e subistituidos por...O que era aquilo?...Oh! ... Ele enfiou um plugue anal no meu cú. Virou as costas e pegou o que parecia ser uma palmatória
-Agora disse ele com uma expressão fechada e um tom de vóz muito grave. Você vai receber a sua punição.
Nem nos meus sonhos mais loucos imaginei que eu e Leonardo estariamos em uma cena BDSM. E por incrível que pareça, aquilo estava me deixando ligado, muito ligado.
-Você se comportou mau Tomás, muito mau.
-Agora você vai ser punido e eu quero que você conte. - dizendo isto ele ergueu a pá e bateu com força no meu trazeiro. A surpresa e aqueimação da dor me deixaram atônito.
-Tomás? -Leonardo usou um tom irritado.
Baixando a cabeça eu disse ofeganteo que Tomás?
-Um Senhor.
-Muito bem - ele sussurrou com satisfação. E em seguida bateu novamente e um pouco mais forte.
-Dois. Senhor. -Eu falei com submissão.
Ele bateu novamente só que mantendo a intensidade.
-Três. Senhor.
Meu pau estava totalmete ereto e pingava pequenas gotas evidenciando todo o meu tesão.
Plaf!!! - Ele alternava os lados.
-Quatro .Senhor.
plaff!!!
-Cinco Senhor. Eu estava quase a ponto de jorrar, mas algo me dizia que se eu fizesse isso sem a sua permissão, voltaríamos a estaca zero. Então eu apertei as grades de ferro da cabeceira da cama .
Leonardo foi até a sacola e pegou algo.
Ele deve ter percebido meu desespero em me conter, por que quando ele voltou prendeu uma borracha grossa na base do meu pênis, o que impedia que eu viesse e facilitou o meu lado.
Erguendo a pá novamente ele retornou ao castigo.
-plaff!!!
-Seis. Senhor.
-plaff!!!
-Sete. Senhor.
-Plaff!!!
-Oito Senhor.
Leonardo parou e passou a ponta dos dedos pela região da minha bunda que deveria estar muito vermelha e com alguns vergões.
Eu com certeza não conseguiria sentar por uma semana.
Mas naquele momento isso era o que menos me importava. Meu pau estava tão duro que era capaz de perfurar o colchão.
Então retirando o plugue anal ele se posicionou atrás de mim enquanto introduzia o seu pênis em fortes estocadas até o talo. Ele empurrava com tanta força que eu tinha que me segurar para não bater com a cabeça na grade.
Quando ele estava prestes a ter um orgasmo. levou a mão até o meu pau e soltou o elástico que prendia a base do meu pênis. Retomou as estocadas e então viemos juntos naquele que fora o maior de todos os orgasmos que eu ja tivera.
Leonardo saiu de dentro de mim, desprendeu minhas mãos, virou para o lado pegando uma caixa de lenços úmidos e me entregou alguns
Eu me limpei e Leonardo colocou os lenços no Lixo.
Me mandou deitar de bruços. Passou algum tipo de pomada em meu traseiro e virando para o outro lado deitou de costas para mim. Eu o abracei em silêncio até que dormimos.
Após o meio de fevereiro, as aulas começaram.
No inicio do ano eu havia deixado a coordenação dos alunos bolsista para poder me dedicar melhor a minha pesquisa e a nova posição que eu estava começando a ocupar nas minhas empresas.
Isso fazia com que os meus horários com Leonardo não batessem e só nos víamos em casa a noite.
A minha amizade com Fernando foi aos poucos retornando a ser como era nos tempos de colégio interno. Ele me contou que tinha uma namorada que veio com ele para a universidade. Ela havia entrado em ciências políticas e eles dividiam um quartinho em uma pequenina república nas redondesas da universidade. Fiquei surpreso quando Ele me abraçou dizendo que graças a mim ele estava feliz por estar agora com o amor da sua vida.
Que pra ele eu sempre fui como o irmão mais velho que ele nunca teve. Sorrindo eu o abracei dizendo estar feliz por ele e que me sentia asim também.
Os meses foram passando e o corre corre diário, as vezes deixava a mim e a Leonardo muito ocupados. Mas nós não deixávamos que isso nos afastasse completamente. Ocasionalmente saíamos para fazer algo juntos. Um teatro, Um cinema, uma exposição, ou até mesmo um jantarzinho no restaurante da esquina.
Os meses foram passando e derrepente já era junho.
Eu e Leonardo comemoramos nossos aniversário com uma viajem de quatro dias a Paris.
Acabou sendo mais cultural que romântico.
Como era a primeira vez para nós, acabamos nos excedendo nos passeios. Chegávamos ao hotel sempre exaustos e dormíamos logo.
Em uma noite de julio Leonardo puxou o assunto de que Miguel propôs que saíssemos juntos os três. Eu rapidamente descartei. Disse que não e para dizer à ele que nossa relação estava fechada.
No inicio de Agosto Fernando me chamou para uma conversa em um canto discreto do CPEER Ele estava apavorado. Sua namorada acabara de lhe contar que estava grávida de três meses. Eles não sabiam o que fazer.
Eu disse a ele que não precisava se preocupar que eu iria ajudar em tudo o que precisasse. Que para mim ele era família.
A principio ele tentou recusar ajuda, mais eu disse que ele tinha que pensar no bebê e que orgulho e desespero não resolveriam o problema, como ele ja deveria saber por experiência própria. Acho que atingi o ponto certo porque ele imediatamente aceitou. Eu lhe disse que ainda aquela semana eu lhe compraria uma casa, um carro e abriria uma poupança para os custos da gestação enchoval e parto. Então me abraçando ele disse com lágrimas nos olhos:
- Eu nunca pensei que eu ia dizer isso para um cara , mas eu te amo Tomás, eu te amo muito! Não sei O que seria da minha vida sem você. Ainda abraçado a ele eu respondi. Eu também te amo Fe. E enquanto íamos de volta para o escritório eu o abracei beijando seus cabelos e acrescentei você sempre vai ser meu irmãozinho postiço.
Em setembro eu e Leo aproveitamos o feriado e fomos para o Pantanal.
Certa noite, quando estávamos a sós na varanda João Marcos me perguntou se havia algo errado entre eu e Leonardo.
Respondi que não. Nossa relação estava bem. Apenas a rotina estava nos deixando um pouco ocupados e cansados, mas ainda tínhamos os nossos momentos.
A verdade é que já não fazíamos amor com a mesma frequência. Mas tinhamos uma qualidade.
Em uma tarde enquanto eu e Alice tomávamos café na copa do CPEER vimos pela janela Miguel passando pela calçada. Cada vez que eu o via ele parecia mais lindo do que nunca. Tudo em Miguel era atraente. Talvez eu não devesse ter sido tão precipitado ao dizer não à sua proposta de sair comigo e Leonardo.
-Tomás, esse homem é uma perdição, não é mesmo? ...Ele e o Leo andam muito de tititi por aí pelos cantos. Fica de olho amigo, que esse Miguel tá é querendo roubar o seu homem.
Eu ri da idéia.
Imagina! Eu e Leo eramos o casal mais estável do campus. Além do mais eramos muito ocupados para pensarmos besteira.
Eu evitava as viajens. Só ia quando dava certo com os horários de Leonardo. No início ele se divertia, mas conforme eu fui me envolvendo mais nos negócios da empresa, Leonardo sentiu que estava sobrando e disse que não se importaria se eu fosse sozinho já que ele também estava muito sobrecarregado com o final do curso.
Eu evitava, mas acabei tendo que ir uma ou duas vezes. sem ele.
Dezembro chegou e com ele o dia da formatura de Leonardo.
Não havia sido um bom ano para o nosso relacionamento. Eu confesso que meu excesso de trabalho me fez estar um pouco ausente.
No último mês Já não fazíamos amor com tanta frequência e quando fazíamos era uma rapidinha antes de dormir.
Hoje eu ia compensar o meu amor por toda a minha negligência dos últimos tempos Para isso eu iria presenteá-lo com uma comemoração inesquecível.
Devido ao fato dos meus meus sogros estarem presentes só poderia estar com Leonardo no nosso refúgio após o jantar. Havia meses que não usávamos o nosso cantinho especial. Eu ia precisar fazer uma limpeza.
Eu ja havia comprado o que precisaria e resolvi deixar no terraço do CPEER antes de voltar para casa e me preparar para a formatura.
Eu teria algum tempo, pois Leo me disse que estaria ocupado checando os últimos preparos para a formatura, já que ele era do comitê.
Quando eu cheguei ao pé da escada me surpreendi ao ouvir o som de musica eletrônica vindo do terraço. Quem estaria ouvindo aquilo?
Não querendo ser visto dei avolta por trás para deixar as coisas que eu trouxera no esconderijo. Para minha surpresa a caixa não estava lá.
Droga! Alguém havia encontrado o nosso esconderijo e estava usando as nossas coisas.
Sem querer ser visto eu fui me aproximando devagar pela lateral até que vi duas pessoas sobre o tapete. Havia uma coluna cobrindo a maior parte do meu campo de visão.
Com um sorriso disse pra mim mesmo. "Imagina quando Leonardo souber que invadiram o nosso refúgio secreto."
Foi então que uma voz rouca que eu conhecida muito bem disse:
-Isso bebê! Chupa meu pau engole ele todinho.
A sensação que tive foi a de haver levado um soco no estômago. O ar não vinha para o meu pulmão. Senti toda a cor esvair do meu rosto.
Saí de trás da coluna para meus olhos confirmarem que meus ouvidos não estavam me pregando uma peça. *********************
CONTINUA
Amanhã tem mais.
Este é o primeiro conto que escrevo. E acreditem eu fiz isso usando só um aparelho celular. Daí já dá pra imaginar o grau de dificuldade né?
Revisores de texto então. ..uma M.
Gostaria de dizer que toda ajuda com revisão é mais do que bem vinda. Críticas tanto pertinentes quanto impertinentes também. rssss.
Podem ficar a vontade para escrever aqui, mas se preferirem podem mandar um e-mail para vickpendor@gmail.com
Respostas aos comentários do capítulo anterior:
Geomateus Obrigado pelos posts do dia, amigo!"
cintiacenteno Viu? você já tem uma aliada, a Sheilinh@ Não vai ser nenhum sacrificio escrever a historia destes dois cowboys deliciosos. Já até imagino uma cena dos dois sem camisa, corpos sarados, pele bronzeada, rolando pelo pasto a fora....Affe...!!!
M(a)rcelo Achei bastante interessante quando você se corrigiu, há alguns dias por haver escrito "ter tido". Apesar de coloquial e soar pleunástico e inadequado em um texto formal. "ter tido" não está sintáticamente incorreto. É perfeitamente viável para a informalidade da parte comentários. Eu concordo que soa estranho. Mas é tranquilo.
Relendo agora, eu realmente não encontrei erros de conjugação no meu texto (encontrei de grafia rss). Então eu devo estar mesmo precisando de uma força nisso.
Suas colaborações com revisão serão mais do que bem vindas. É muito legal da sua parte se dispor a me ajudar. É só mandar pelo e-mail que eu citei a cima. Valeu!
Sheilinh@ Realmente já estamos no terço final do conto. São 31 capítulos e um epílogo. Isso quer dizer que próximo sábado chegaremos ao "FIM". Mas eu sempre posso escrever algumas pílulas sobre a vida deles após o final do conto, como por exemplo como foi este carnaval, ou como será a pascoa.
Torno a agradecer a todos que acompanham, comentam e votam.
Obrigadão e até amanhã! Bjs!