De Rival a Amante

Um conto erótico de samusam
Categoria: Homossexual
Contém 4578 palavras
Data: 09/03/2015 22:47:41
Assuntos: Gay, Homossexual

Não há nada mais entediante nessa vida do que rotina. Sabe aquela mesma de sempre? Imagina, ficar em casa o dia todo, a semana toda? O tempo não passa, pessoal brigando, eu desempregado, meu pai, um merda de um cachaceiro que só sabe me criticar, afinal nunca nos demos bem. Minha mãe, por quem eu tenho um pouco de consideração, tem horas que tira só pra me encher o raio do saco, exigindo que eu vá trabalhar, me jogando na cara que eu sou preguiçoso, que fico em casa comendo, bebendo, consumindo energia elétrica e não presto pra correr atrás de um serviço pra ajudar nas contas de casa. Como se encontrar um bom emprego, eu disse, um BOM emprego, não to falando de qualquer trampinho de merda pra ganhar uma micharia e aguentar encheção de saco não, fosse tão fácil assim. Putz! Minha irmã, sempre discute comigo quando eu vou falar pra ela de mais um fora que eu levei do garoto que eu amo mas faz de mim de tapete pra me pisar. Bem que uns amigos tem toda razão quando me falam que gostar de novinho dá nisso. Agente só se ferra enquanto eles só querem curtir. Aí ela fica possessa e vem com paus e pedras nas mãos. Eu fico irritado quando falam mau dele, caramba! Ele pode ser novinho, ter os defeitos dele mas é o guri que eu amo. E eu não admito que falem mal dele sem ele estar por perto pra se defender. As vezes a coisa fica tão feia que agente sai na porrada mesmo e costuma dar até polícia. Mas enfim, como um legítimo escorpiano, saio da situação de cabeça erguida. Não escuto nada calado e muito menos levo desaforos pra casa.

Mas dessa vez foi demais. Meu pai apontar o dedo na minha cara, e dizer em alto e bom tom que eu sou um estorvo, uma pedra no sapato dele, até aí tudo bem, concordo que eu sou a desgraça da vida dele sim e confesso ainda que, tudo o que eu mais quero é que aquele velho caquético se dane, que ele morra depressa e me dê sossego. Mas daí berrar pra toda vizinhança ouvir que minha mãe devia ter me abortado? Foi pior do que levar um tapa na cara. Doeu mais do que se ele tivesse cravado uma peixeira afiada no meu bucho e perfurado algum órgão. Não sei o que me deu que eu fiquei mudo, sem ação, sem conseguir articular uma palavra. Meu pai conseguiu me derrubar naquele momento. E olhe que eu já ouvi cada absurdo daquele infeliz. E eu não sei o que foi pior: as afrontas do meu pai ou a passividade da minha mãe diante da situação. Ela nem pra me defender. Logo eu que já me atraquei tantas vezes com aquele desafortunado que diz ser meu pai, pra defendê-la das surras que ele dá nela sempre que chega da rua de cara cheia.

“Sabe de uma coisa? Esse inferno dessa casa já deu pra mim. Saio daqui nem que seja pra dormir debaixo do viaduto. Chega!!!” esbravejei pra mim mesmo. Tava de saco cheio da minha mãe, do troglodita do meu pai, dos meus irmãos, e principalmente daquele showzinho ridículo que os vizinhos adoravam assistir.

Lembrei me de um baita amigo, o Kaíque, que já tinha seu apartamento. Ia pedir pra passar uns dias lá com ele até arranjar um trampo e poder pagar um aluguel. Já quebrei bastante galho pra ele. Com certeza ele iria ver o meu lado e não ia me deixar na mão. Liguei pra ele e contei o que estava acontecendo e na mesma hora ele se prontificou a me dar uma guarida em sua casa. Se ofereceu até pra vir em minha casa de carro pra pegar minhas coisas, mas dispensei pra não dar alarme.

Juntei umas roupinhas e objetos de uso pessoal numa mochila e saí de casa sem dizer pra onde eu ia. Peguei o ônibus e fui com destino ao apê do meu amigo Kaique que ficava num bairro bem localizado da cidade.

Chegeui, toquei o interfone e logo Kaique veio me receber com um belo sorriso de satisfação em me ver. Fazia um tempinho que agente não saía. Ele tinha acabado de chegar do trabalho há poucas horas.

---- Ô Ka, é só por um tempinho mesmo. Prometo que amanhã já saio pra procurar um trabalho e encontrando eu procuro um aluguel, ou até as coisas lá em casa voltarem ao normal. A situação lá ta de amargar, viu?

---- Pare com isso Tom! (meu nome é Everton) Não se preocupe, fico aqui sozinho mesmo e o Luan meu leke, vem mais aos finais de semana pra agente ficar junto. Vez ou outra ele resolve aparecer durante a semana. É bom que você me faz companhia. As vezes esse bairro fica tão deserto, dá até medo, sabia? E não é só por isso. Você é meu mano né? Pode ficar o tempo que precisar.

Ajudei o Kaique nos afazeres, ajudei ele a preparar o jantar enquanto conversávamos e falávamos de tudo. Que saudades daquele meu companheiro de baladas, de farras e de algumas loucuras, porque o louco na verdade sempre fui eu né? Já me meti em tanta enrascada e ainda levei bastante gente comigo. Só o Kaique que não ia muito na minha onda mas já segurou muito B.O meu. Ele sempre foi mais centrado, focado, tanto que aos 20 anos já tem seu apartamento, seu carro, um emprego bom enfim sua independência total. Eu sempre fui mais farrista, gastador, sempre gostei de viver o memento sem pensar em planejar o futuro. Nunca fui muito fã de estudar e quando trabalhava sempre inventava uma doença e já matei quase a família toda pra faltar de serviço. Tá mais que explicado porque aos 25 anos eu não tenho nada.

Depois do jantar fui pro quarto do Kaique e ficamos assistindo novela, jogamos vídeo game e enfim, ficamos conversando e rindo. Desabafei um pouco com ele que me emprestou seu ombro, me ouviu, me aconselhou até que pegamos no sono. Eu tinha o meu quarto mas a nossa amizade era como de irmãos que acabávamos dormindo na mesma cama. Pelo menos assim, deu pra superar os problemas lá de casa e dos acontecimentos daquele dia pavoroso. No outro dia Kaique saiu pra trabalhar, mas antes, fofo como era, ele deixou o café preparado pra quando eu acordasse. Fiquei o dia todo sozinho no apartamento do Kaíque. Era uma paz, um sossego, uma sensação de bem estar que eu não sentia há tempos. Acabei não saindo pra procurar trabalho. Até me esqueci que havia prometido isso ao Kaique. Era uma rotina diferente e gostosa. O Kaique chegava do trabalho, as vezes agente ia ao supermercado, ao sacolão, voltávamos pra casa e íamos pra cozinha preparar o jantar, eu lavava as louças, picava os legumes, a carne enquanto conversávamos, fazia um café enfim, estava adorando. O Kaique também estava curtindo muito a minha companhia.

O meu inferno, ou seria o meu céu? Sei lá... foi quando num desses dias durante a semana, a noite mais precisamente, o Luan, namorado de Kaique resolve aparecer. Se bem que ele havia ligado antes avisando pro Kaíque que viria, até então, achei que seria uma visita comum, sem nenhuma motivo pra confusão. Kaique até me falou que eu iria conhecer seu namorado. Normal. Estávamos eu e Kaique em sua cama jogando vídeo game quando o interfone tocou. Kaique levantou pra atender e eu continuei na cama jogando. Alguns segundos a Campainha tocou era Luan que entrou e foi andando até ao quarto de Kaíque enquanto ele terminava de trancar a porta da sala, vindo logo em seguida. Quando ele me viu, todo a vontade, esparramado na cama de Kaique, parece que viu um fantasma. De repente só se ouve um berro:

---- KAIQUEEEE!!! me explica isso, agora! Ele gritava enquanto me encarava saltando sangue pelos olhos.

Luan era um garoto franzino, branquinho, cabelinho liso e castanho, penteado partidinho no estilo “ mamãe sou biba”, usava brinquinhos ponto de luz muito reluzentes, piercing na língua, olhos castanhos claros, 18 anos mas aparentava ter 15. Era bem bonitinho o guri mas muito ciumento, bravinho e escandaloso.

Kaique chegou no quarto em questão de segundos e foi logo explicando enquanto Luan bufava de ódio:

---- Calma amor, esse é o Everton, aquele meu amigo que eu tanto falo dele.

Eu já estava tentando me segurar pra não voar no pescocinho fino daquele franguinho invocadinhoSeu cachorro! O que um amigo seu faz em cima da sua cama? Pelo jeito vocês estão até dormindo juntosPara de drama Luan! O Everton é meu melhor amigo. Sem chance alguma de acontecer qualquer coisa entre agente. Ele só ta passando uns dias aqui porque está com uns problemas em casa.

---- agora Kaique você resolveu bancar o bom samaritano, e sair por aí abrindo a porta pra o primeiro que aparece? Ele falava ora me fuzilando com olhar, ora jogando o mesmo olhar enfurecido pro namorado. Kaique estava visivelmente sem jeito e me olhava, com ar de quem tentava se desculpar. Meu sangue estava fervilhando já.

---- O que deu em você Luan, pra fazer essa ceninha ridícula? Pára que ta feio, viu? Desculpe Tom! Disse me olhando.

---- Você é um filho da puta, desgraçado Kaique, que até intimidade já tem com esse daí. Até apelido carinhoso já arrumou pra ele.

---- Luan, ele é meu amigo, porra! A-M-I-G-O, entendeu?

Me levantei um tanto desconsertado:

---- Ô Kaique, eu vou pro meu quarto, cara!

----- Vá lá e desculpe mesmo Everton.

---- esquenta não cara! O penetra aqui sou eu mesmo.

----Pare com isso, Everton. Você não é penetra coisa nenhuma. Você é de casa.

Fui saindo do quarto enquanto Luan esbravejava

---- Vai ficar aí defendendo ele, é? Então vá lá pro quarto e durma com ele, que eu sei que é isto que já anda acontecendo.

Do meu quarto dava pra ouvir a discussão. Kaique tentando acalmar a fúria do namorado e eu já estava um pouco mais calmo. Agora se aquele moleque tocasse no meu nome eu juro que eu ia perder a compostura, levantar e sentar a mão na lata daquele rato atrevido, sem me importar se ele era o namorado do meu melhor amigo, ah se ia!

---- Luan, você tem que parar com esse showzinho de ciúme idiota. Você me conhece muito bem e sabe que eu seria incapaz de fazer qualquer coisa pra te machucar, te magoar...nesse tempo todo que agente namora quando foi que eu te dei motivo pra você desconfiar de mim, me diz? E você sabe que foi bem o contrário que aconteceu né? Lembra do Leonardo? Pois é. Nem por isso eu fiz barraco.

---- Ah Kaique vai ficar jogando isso na minha cara agora? Não aconteceu nada e você sabe muito bem. É essa bichaiada mafiosa que queria fazer inferno e fazer minha caveira com você. Agora você vai sempre usar isso contra mim como se você também fosse um santo.

---Tá bom, ta bom, Luan, disse Kaique impaciente. O negócio é o seguinte, o meu amigo tá passando por dificuldades como eu já te disse, e ele vai ficar aqui só até ajeitar tudo na casa dele, ok? Ele já ta procurando empregoProcurando emprego Kaique? Eu aposto que ele nem está esquentando a periquita pra procurar trabalho. Conheço sujeitos que nem esse daí, que quando encontram amigos trouxas como você, chegam e encostam e nem esquentam com mais nada.

---- Como você pode falar assim dele Luan? você nem o conhece.

---- Kaique meu filho, em que mundo você vive? Acorda pra vida! Hoje em em dia é assim, se eu encontro um lugar pra encostar, pra dormir e comer de graça e um otário pra me sustentar, quando é que eu vou querer trabalhar? mas é nunca, nem eu que sou mais idiota.

---- Olha Luan, o Everton não está enconstando em mim não. Eu só estou dando uma moral pra ele, pô! E ele também está sempre me ajudando nas tarefas, sempre fazendo alguma coisa. Ele não fica parado a toa, sem fazer nada não. Ele me ajuda muito.

---- Poxa, Kaique, por que você insiste em proteger esse sujeito e ficar contra mim? Ah! é assim, não é? Eu agora fico em segundo plano na sua vida, né? Não, por que seu amiguinho é mais importante pra você do que eu. É meu amigo pra lá, meu amigo pra cá... tudo agora é seu amigo. Os problemas do seu amigo importam mais do que eu, não é?

---- Ah Luan, sem exageros pelo amor de Deus!

---- Tá bem Kaique. Você disse aí que tá dando uma moralzinha pro seu amiguinho, beleza. Só uma coisa. Na próxima semana eu não quero saber desse cara aqui nessa casa atrapalhando a nossa privacidade, ouviu bem? Mande ele procurar seu rumo.

---- Luan, ele vai ficar no quarto dele e nem vai atrapalhar agente.

---- Olha Kaique, o fato é que eu não fui nem um pouquinho com a cara desse sujeito. Cara folgado, espaçoso e metido a besta. Tô te mandando a real Kaique, ou você manda esse cara embora, ou eu vou embora da sua vida pra sempre. Nesse momento Luan começou a chorar.

---- Aí os pombinhos podem ficar morando juntinhos sem mim pra atrapalhar. Não é isso que você quer? Você escolhe Kaíque, ou eu ou ele. Disse soluçando e abaixando a cabeça.

---- Para de drama Luan. Olha pra mim. Luan levantou a cabeça, com os olhos marejados olhando nos olhos de KaiqueÔ meu bebê! você sabe que eu amo você, mais que tudo. Mas eu também não posso deixar meu melhor amigo em apuros agora. Ele já fez tanto por mim, eu só tô retribuindo. Entenda isso meu amor!

Não sei até que horas rolou a discussão. Acabei dormindo. No dia seguinte acordei e esperei que eles saíssem. Quando a casa estava vazia levantei e como sempre, Kaíque havia deixado a mesa do café pronta. Ah eu não estava nem aí pra mais nada. Apesar do mal estar da noite anterior, eu acordei de bem com a vida e comigo mesmo e não era aquele farrapo de gente que ia acabar com a minha paz de espirito daquela forma. Não tinha satisfações nenhuma a dar para um pirralho metido. O que importava eram as atitudes do meu amigo que estava sendo um anjo comigo naqueles dias, sem me julgar ou me cobrar nada. Luan certamente deve ter ficado puto em saber que Kaíque confiava em me deixar sozinho em seu apartamento e ia pro trabalho mas isso já era problema dele.

Na parte da tarde, Kaique me ligou do trabalho para saber como eu estava e o coitado estava muito chateado, me pedindo mil desculpas pelas atitudes infantis do Luan.

Era chato de fato, pensar que de certa forma eu estava sendo o motivo da briga dos dois. Não era nem de longe a minha intenção. Falei com Kaique que se fosse o caso, eu iria embora no final de semana mesmo, pra evitar mais problemas, afinal Luan era o namorado dele e tinha certa razão em ter ciúmes, apesar disso nunca justificar sua falta de educação e respeito comigo. Kaique não absorveu a idéia de eu ir embora e disse pra eu ficar tranquilo e não dar bola pras coisas que o namorado falasse. Era só uma crise de ciúme doentio e que enfim, a casa era sua. Afinal era ele é quem decidia quem ficava e quem saía. E o relacionamento deles também já estava em crise há um tempo.

O fim de semana chegou. Luan veio pro apartamento, como de costume, ficar com o Kaique. Foi complicado lidar com o azedume dele. As vezes eu revidava e pra não render eu ia dar uma volta na rua e Kaique coitado, sempre tentado fazer com que tudo ficasse bem. Sábado a tarde, conversei com Kaique e decidi que iria pra casa de uma tia minha, pra que eles ficassem mais a vontade, curtindo o fim de semana numa boa. Kaíque ficou triste. Prometi que na segunda feira eu voltaria.

Domingo a noite recebi uma mensagem de Kaique no celular dizendo que deixaria uma cópia da chave do apartamento na portaria. Era só eu chegar e pegar mas queria me encontrar no seu apê quando voltasse do trabalho. Meu amigo era mesmo um amor.

Na segunda feira como havia combinado, pela manhã, voltei pra casa do Kaique. No início da tarde, eu já havia almoçado. Estava eu tranquilo como um grilo, manso como um ganso, deitado, sem camisa, usando apenas uma cueca samba canção assistindo TV, desfrutando de uma calma, quando a campainha tocou. Afinal quem poderia ser, aquela hora? Achei que pudesse ser algum vizinho ou o sindico. Levantei como estava e fui atender. Quando abri a porta, dei de cara com Luan. Braço na cintura, me encarando com um ar de desaforado e pisando duro ele foi entrando sala adentro. Fiquei sem ação pois já sabia o que estava por vir e que a coisa ia ficar feia. Em pensamento eu só apelava para todos os santos e deuses que me dessem muita paciencia.

---- O que você está fazendo aqui ainda? Você não tem casa? Aqui virou pensão pro meu namorado ficar te bancando, e enquanto ele sai pra trabalhar você fica assim, todo a vontade como se estivesse na casa da sua mãe?

---- Ah vá! Não enche! eu respondi seco e indo pro meu quarto. Ele veio logo atrás de mim e quando eu fechei a porta ele a forçou contra mim e conseguiu abrir. Ele era magrinho mas tinha uma baita força.

---- Escute bem o que eu estou dizendo. Eu quero que você suma dessa casaNão vou sair porque a casa não é sua. Se toca moleque! eu não tenho que dar satisfação nenhuma pra um franguinho babaca que nem você.

Ele já veio em minha direção apontando o dedo na minha cara e num acesso de fúria foi logo dizendo:

----- Quem você pensa que é hien? Você não passa de um vagabundo, de um aproveitador, folgado que encostou no meu namorado pra viver a custa dele de graça, porque nem emprego você está preocupado em procurar. Ah! Você vai se mandar daqui sim. Essa casa é do meu namorado e o que é do meu namorado é meu.

Num impulso de ódio, agarrei nos dois antebracinhos dele, como se fosse sacudir, mas em vez de sacudir, eu apartei com toda força, suspendi seu corpo do chão. Aproximei a minha boca do seu ouvido e disse sussurrando por entre os dentes, enquanto ele se debatia em vão, totalmente dominado por mim:

---- Cala essa sua boca, otário!

---- Me solta! Você está me machucando!

---- Cala a sua boca porque se você não calar, sabe o que eu vou fazer? terminei a pergunta num tom bem alterado, furioso.

Ele ofegante de olhos serrados e tentando se livrar de mim respondeu:

---- o que você vai fazer, hein?

----- Você quer pagar pra ver?

-----shhh...shhh... quero! Ele respondeu num sussurro mais louco. Fui andando com ele ainda suspenso pelas minhas mãos, em direção a cama. Joguei com toda força seu corpo nela.

---- Seu cachorro estúpido! ele gritava enquanto me encarava. Seu olhar já expressava uma vontade louca de ser possuído. O clima ali no quarto mudou bruscamente. Rapidamente, me ajoelhei na beira da cama e já fui quente nos pés do Luan. Pés, são meu sonho de consumo. Eu sou um tarado, louco e apaixonado por pés. E que pé danado de bonito e gostoso o desgraçado tem viu? Eu já havia reparado faz tempo, pois é a primeira coisa que observo em um homem. Apesar de chato, infantil e insuportável, me amarrei no pé do guri. Peguei os dois, levantei e comecei a cheirar. Passava o meu nariz pela sola, esfregava a sola no meu rosto, cheirei cada dedinho, com os olhos fechados pra sentir melhor o cheirinho gostoso que eles tinham. Ia revezando ora o direito, ora o esquerdo. De vez em quando abria os olhos e olhava pra Luan que fungava tão forte, gostoso e já estava enlouquecido de tesão. Ele mexeu os dedinhos, em sinal de que estava amando aquela loucura. Minha tora estava a ponto de estourar dentro do calção. Fiquei uns bons minutos naquele ato de só cheirar seus pés. Agora comecei a chupar os dedos, iniciando pelo dedão. Era um dedão atrevido, levemente curvadinho, ui! Comecei a lamber, a chupar como se chupa um ossinho. Luan ia ficando cada vez mais louco, enquanto minha língua passeava pelos dedos e ganhava toda extensão do seu pé. Enfiei o seu pé todinho dentro da boca até a garganta. Depois de mantê-los imóveis por alguns segundos, ao ponto de engasgar, comecei um movimento de vai e vem. O moleque pirou. Após aquele surto de podo latria, deitei sobre o corpo de Luan e comecei a beijá- lo na boca. Ele tinha um hálito tão gostoso, de bebê. Laçávamos nossas línguas vorazmente enquanto minhas mãos entravam por dentro de sua camisa e desciam ásperas pelo seu corpo alcançando a sua bundinha bem discreta que ainda estava guardada dentro da bermuda. Minha língua percorria loucamente seu pescocinho e fui subindo com ela. Fiquei lambendo suas orelhas, cutucando o lóbulo enquanto seu brinquinho arranhava a minha língua. Ele fazia comigo a mesma coisa. Ele beijava a minha orelha e gemia baixinho, bem dentro do meu ouvido. Aquilo me deixava todo arrepiado. Louco de tesão eu o abraçava apertava com muita pegada, seu corpo contra o meu. Dava pra sentir nitidamente seu cacete pulsando, louco pra se libertar daquela calça. Sem perda de tempo, desci com minha boca até ao voluminho que formava e comecei a morder, a abocanhar, como se eu fosse arrancar sua jeba ali, por cima da bermuda mesmo. Luan gemia e se contorcia, apertando a minha cabeça contra seu pau e abrindo mais as pernas. Não me dava conta da loucura que estávamos fazendo.

Levantei Luan pelo braço e o ajudei a tirar a camisa. Imediatamente caí de boca naquele corpo branquinho e lisinho. Chupei seu mamilos e suguei com toda força que meus lábios podiam, bem como sua barriguinha e seu umbiguinho. Luan torcia o pescoço e revirava os olhos de tanto tesão.

Com toda força, desabotoei sua bermuda, e desci até os pés, onde ele mesmo terminou de tirar. Apenas de cueca, uma boxer Calvin Klein preta, que contrastava com sua pele branca e me deixava ainda mais excitado, eu o virei de costas e ele apoiou as mãos na cabeceira da cama. Abaixei um pouco a sua cueca, e comecei a morder a poupa da sua bundinha intercalando com várias lambidas. Levantei de novo sua cueca e ele se deitou de frente pra mim . Mais que depressa, eu tirei também o meu calção e joguei pra longe. Peladão, comecei a roçar a minha jeba que babava horrores, na sua barriga enquanto nos beijávamos. Ele veio descendo, embaixo de mim, com sua boca de encontro ao meu pau e me presenteou com um boquete incrível. Aquela boquinha pequena, quente e gostosa devorava o grosso calibre do meu pau com tanta intensidade, levando fundo até a sua garganta. Ele lambia a base do meu cacete, descia até as bolas e fazia uma pressão com os lábios depois soltava, passava a língua sobre a cabeça e babava por cima, pincelando a baba por toda a base depois engolia goela adentro. Eu estava em êxtase.

---- Uh delicia! Como tu chupa gostoso, hein? Vai! não para! tá gostoso! Já estava socando bem forte a minha pica naquela boca insaciável. Louco de tesão, arranquei num golpe a sua cueca. Uma jeba maravilhosa de uns 17 cm, nem muito fina nem grossa, um diâmetro perfeito saltou diante dos meus olhos. Um saco durinho e sem pentelhos, me convidava para um banquete dos deuses. Colei meu rosto na sua pélvis e comecei a cheirar todo o conjunto da obra. E que cheirinho gostoso! Enquanto eu cheirava de olhos fechados,em estado de alucinação Luan afagava meus cabelos. Pressionei meu nariz nas suas bolas e dei fortes cafungadas que levaram Luan ao delírio. Comecei a lamber aquele cacetinho que pulsava descontrolado dentro da minha boca. Pude deliciar o sabor do seu melzinho que minava. Luan parecia que ia levitar, explodir de tesão.

---- Ai Ton, tu tá me deixando louco, cara!

Fui até a minha mochila, peguei um preservativo e abri. Luan veio até a mim e carinhosamente "vestiu" meu cacete usando sua boquinha maravilhosa, fazendo a camisinha deslisar sobre o meu pau. Aquele garoto estava me enlouquecendo de um jeito devastador.

---- Te quero todinho meu neném! Sussurrei bem no seu ouvido enquanto socava bem forte meu cacete no seu cuzinho apertadinho, com todo meu peso sobre suas costas. Luan chorava dengosinho feito um bebê. Quanto mais ele choramingava, mais forte eu bombava. Por fim, virei seu corpo de frente e levantei sua perna. Enquanto fodia seu rabo, eu chupava os dedinhos do seu pé. Rapidamente tirei meu pau do seu cú, tirei a camisinha e pedi para gozar nos seus pés, o que ele deixou prontamente, colocando-os a postos. Jorrei toda minha porra naquele par monumental de pés. Ele observava adivinhando a cena a seguir. Peguei seus pés, recheados de porra e comecei a lamber toda a sua extensão, passando pelos dedos, intercalando entre um e outro. Após limpar bem os seus pés, fui subindo pelas suas pernas, seu saco, barriga, peitinhos, e finalmente cheguei em sua boquinha, que já estava aberta, como o bico de um filhote de passarinho, pronta pra sentir o meu sabor. Beijei loucamente sua boca depositando nela o que sobrou da minha essência. Luan se deleitou enlaçando sua língua na minha. Cheguei bem no seu ouvido e bem delicado sussurrei:

----- Quero sua gala na minha boca!

Desci minha com minha boca até a sua jeba e a abocanhei com gosto. Luan bombava seu cacete lá dentro, e gemia de um jeito tão louco. Com os lábios eu arregacei, num frenético vai e vem a pele que cobria seu pau. Nesse momento Luan pirou de tesão.

Ai...ai... eu vou gozar! Senti a porra de Luan inundando a minha boca. Suguei bem forte a sua pica enquanto ele urrava de tanto prazer. Engoli bastante dela e deixei um pouco pra dividir com ele. Nos beijamos na boca, já ofegantes e cansados, porém satisfeitos. Nem vimos o tempo passar. Foi uma tremenda loucura. Finalmente a nossa ficha caiuPuta que pariu, Zé! Que loucura nós fizemos! Eu disse vestindo novamente o meu calção, já pensando nas consequências dissoQue foi uma loucura foi, mas fala que não foi bom? Disse Luan apanhando suas roupasPior que foi. Eu confirmei com um risinho sacanaE pra você?

-----Quer saber? Foi tudo de bom!

Muito engraçado, como pode uma rivalidade acabar dessa forma, na cama? o pior é que ficou um climinha, um sabor de quero mais entre mim e Luan. Eu sei que fiz uma puta sacanagem com um grande amigo que me ajudou quando eu mais precisei e pior, dentro da casa dele mas a carne da gente é fraca. Me sinto meio envergonhado quando olho no rosto de Kaíque e me lembro do acorrido. Não quero que a nossa amizade se acabe por causa de um acontecimento repentino, coisa de momento. Espero que Luan não comente nada e que Caíque me entenda e um dia me perdoe.

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Comentários

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OK Oliveira Dan.Obrigado por ter lido, gostado e vou acatar suas sugestões. Vou tomar mais cuidado nos próximos contos. Abraços

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Ahh, e me expressei mal: quando disse "Não é ruim" quis dizer "É bom".

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Não é ruim. Mas algumas observações a serem feitas: tenha cuidado com o uso dos diminutivos na hora do sexo porque isso irrita. E tsmbém preste atenção aos diálogos, onde há fala e onde não há (tem partes que são narração que estão juntas com os diálogos).

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Cachorrão safado! Queremos mais dessa putaria louca!

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Valeu Geomateus. To merece uma continuação ne? abracão!

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