Cheguei em casa muito triste por ter feito o Bernardo, um dos meus melhores amigos chorar, eu me sentia um monstro, o pior dos seres humanos, só Deus sabe como eu gostaria de voltar a amar o Bernardo. Meu coração pertencia a outra pessoa, eu amava outro, eu amava o Cafajeste do Leonardo.
- Meu filho vem almoçar - disse minha mãe ao entrar no meu quarto.
- Ah mãe, não estou com fome - disse para minha mãe.
- Oh bebê, você está muito magrinho, tem que se alimentar - disse minha mãe, ao sentar na minha cama - o que está te afetando?
- Ah mãe, eu fiz o Bernardo chorar.
Eu contei toda a história para minha mãe, contei sobre o Leonardo. Minha mãe ficou o tempo todo sentada ao meu lado, me escutando. EU TENHO A MELHOR MÃE DO MUNDO?
- Meu amor, eu só quero que você seja feliz, a escolha é sua, o coração é seu, a vida é sua e quem manda nela é você - disse minha mãe.
- Eu te amo, mãe - disse.
- eu também te amo, meu lindo - minha mãe se levantou da cama e saiu do meu quarto.
Eu fiquei lá no meu quarto ouvindo músicas tristes da Xuxa e da Eliana. É gente, música infantil me acalma.
- Meu filho, coma pelo menos essa maçã - disse minha mãe entregando uma maçã e depois saiu do meu quarto.
Mãe é tudo igual: coruja, amorosa, atenciosa, cuidadosa. Claro que eu comi a maçã que minha mãe me deu, afinal eu estava morrendo de fome. Quando deu 16:00 hrs da tarde me lembre que tinha prometido ir na casa de Leonardo para ele, tomei meu banho, vesti uma bermuda verde escuro e uma camiseta listrada azul com branco, e desci a fui em direção ao seu apartamento noAnjinho - disse Leonardo assim que abriu a porta, ele me puxou para dentro do apartamento dele e começou a me beijar.
Dessa vez, o beijo foi calmo, carinhoso, quente, pois me fez pegar fogo, e não foi igual aquele beijo brutal e feroz que ele me deu na última vez em que estive naquele apartamento.
Apesar do beijo ser maravilhoso, eu não me sentia bem em beijar o Leaonardo, pensando no meu amigo que estava sofrendo por minha causa.
- Leo... Leo... Leoooohh - ele dava chupadas do meu pescoço.
- Hum? - ele pergunta, mas continua a dar chupadas no meu pescoço.
- Precisamos conversar - disse e ele contiuava a chupar meu pescoço.
- Depois, o momento agora é outro - disse ele me dando um beijo e voltando a chupar meu pescoço.
- Leo... Leo.. ahhh. Leooh - disse e ele não me ouviu - LEO, CARALHO, a gente precisa conversar - empurrei Leonardo com força em cima do sofá.
Obs.: o Leonardo tem 1,75 de altura, 15 anos e era estremamente lindo.
- Ai! Gustavo - disse ele confundindo o meu nome.
- DO QUÊ VOCÊ ME CHAMOU? - perguntei virado do setenta, até agora nenhum dos meus ficantes tinha errado ou confundido o meu nome.
- É, eu te chamei... de... ah meu bem, esquece - ele tentou me abraçar.
- Me solta! Você me chamou de Gustavo! - disse saindo de pertp dele.
- Não chamei, não - o cafajeste falou, tentando contornar a situação.
- ME CHAMOU SIM, VOCÊ PENSA QUE EU SOU SURDO, LOUCO, DEBILOIDE, VOCÊ PENSA QUE EU SOU QUALQUER UM QUE VOCÊ PEGA E COME POR AI? NÃO, EU NÃO SOU, EU SOU MELHOR, EU NEM SEI O QUE EU ESTOU FAZENDO AQUI, TCHAU! - gritei com ele e depois sai de seu apartamento batendo a porta com raiva.
Naquele tarde, eu estava puto da vida, ninguém até hoje com quem eu tinha ficado, tinha trocado o meu nome, pelo nome de outra pessoa, eu queria matar o Leonardo naquele momento. Filho da Puta, Cafajeste, Vagabundo, Urubu ( desculpa as fortes palavras pessoal, mas toda vez que eu me lembro disso, eu fico irritado).
Fui para minha casa morrendo de raiva, quando cheguei no meu apartamento, entrei com tudo e bati a porta com força ao fechar ela.
- que bicho de mordeu? - perguntou o meu irmão, assim que eu entrei em casa.
- Vai tomar no olho do teu cu! Vai te foder! - disse ao meu irmão.
- Ah Moloque! - ele correu para me bater, eu também corri dele e me tranquei no meu quarto e chorei, chorei e chorei.
CONTINUA???
Gente o capitulo 08 será postado apenas as 23:00 hrs.