Na casa de Max:
Os garotos haviam chegado
- mãe, chegamos - falou Max sentando no sofá de sua casa puxando Matheus para sentar ao seu lado, a mãe do garoto estava na cozinha e vai em direção a sala onde.
- até que enfim eu consigo uma visita sua- falou a mãe do garoto sorrindo para Matheus, que retribuiu timidamente.
- desculpe Roberta, é que aconteceram vários assuntos e não pude vir te ver antes- respondeu Matheus sorrindo para a mulher sentada em outro sofá.
- e vice senhor Max quando vai voltar para casa? - ela olhou para o filho brava, pois o garoto desde que seu namorado havia retornado não passava muitas noites em casa deixando sua mãe preocupada.
- relaxa mãe, você sabe onde eu estou quando não estou em casa- respondeu o garoto dando um beijo no rosto de Matheus.
- espero que está noite fique em casa- falou Roberta.
- isso vai depender se...- Matheus interrompeu.
- ele vai dormir em casa Roberta- respondeu Matheus sorrindo, Max o olhou curioso.
- então você vai dormir aqui- falou o garoto dando um sorriso safado ao namorado.
- eu não, você vai- respondeu Matheus, olhando dentro dos olhos de Max que fechou a cara não gosta do do que ele havia falado.
- você vai dormir comigo, sim - falou Max olhando bravo para Matt.
- não, Max hoje você vai dormir na sua casa e eu na minha, ou melhor na da minha avó - respondeu Matheus com um sorriso.
- mas por que? Você cansou de mim? Desculpa se eu sou chato, mas é que eu amo você- falou ele me olhando com uma cara de cachorro sem dono.
- Max, não é isso eu também te amo, mas é que Você precisa passar um tempo com a sua mãe, eu mesmo já vi que você não fica muito tempo com ela- falei passando a mão em seu rosto.
- dorme comigo, hoje- pediu ele com uma carinha triste.
- hoje não dá, e mais eu precisamos estudar para uma prova amanhã é sei que se você ficar junto comigo não vai querer estudar, então senhor Max pode ficar em casa bonitinho e estudar lembra que você Perseu muita aula naquele tempo que eu estive fora - falei a ele que não gostou.
- mas.....- tentou ele retrucar mas eu o interrompi.
- mas nada, eu já disse que não quero que você reprovar de ano, e se isso acontecer eu me sentirei muito culpado- demorou muito mas ele entendeu, passei quase toda a tarde na casa dele conversando com a mãe dele, nem percebemos a tarde passar correndo, quando deu nove horas - tenho que ir.
- não quer mesmo dormir aqui comigo, só deprimir não precisamos fazer nada, e também podemos estudar juntos - ele insistiu.
- nos vemos na escola amanhã- dei um selinho nele e saindo de sua casa, entrei no táxi que estava me.esperando e pedi para ir a casa de minha mãe, não demorei muito e chegamos lá, paguei o táxi e sai, quando entrei em casa estava ela meu pai, o homem que disse ser meu tio, e ao seu lado estava uma garota, quando entrei todos me olharam.
- aonde você estava até agora? - perguntou minha mãe- ligamos para todos os seus amigos e ninguém sabia onde você estava.
- a dona Luana sério? Vai me dizer mesmo que não sabia onde eu estava? - me atirei em uma poltrona em frente a eles.
- eu disse a ela, mas você conhece a sua mãe- meu pai se meteu na conversa.
- eu não tenho o.número do Max nem da casa dele, e seu celular estava desligado, fiquei preocupada- respondeu ela.
- é eu desliguei ele não queria falar com ninguém de vocês dois- apontei para os dois- e você podia ter pedido aos meus amigos o número dele, mas como você não se esforça muito para saber onde seu filho está nem se deu o trabalho- peguei pesado
- já chega, Matheus- gritou ela é todos se assustaram até eu - você está de castigo, já para o seu quarto.
- mãe, estamos no Brasil - falei.
- e o que tem isso? - perguntou ela brava.
- esqueceu que este castigo só cola nos Estados Unidos, nós estamos no BR - todos na sala riram incluindo ela- é bom não precisa me mandar embora eu já estou indo.
- como assim embora, eu mandei você para seu quarto- indagou ela confusa.
- e esqueceu que o meu quarto agora é na casa de minha avó? - respondi levantando da poltrona- mas antes vou dar uma passadinha no meu antigo quarto- fui subindo as escadas ele estava trancado do jeito que eu havia deixado a última vez que estive aqui, abri e entrei estava tudo do jeito que eu gosto todas as coisas no lugar, nossa como eu sinto falta de estar ali, me sinto protegido quando estou dentro dele, como se todos os meus problemas desaparecessem, já sentirão como seu quarto é o seu refúgio onde você pode pensar em tudo ser quem você quiser, e ninguém vai te atrapalhar, pois é eu estava me sentindo assim sentei em minha cama que a tempos eu não deitava lembro me bem da última noite que estive nela foi uma noite antes de meu pai me levar para nova York, nossa faz tempo, ocorreram várias coisas depois daquela noite nunca pensei que minha vida daria uma volta tão grande, tive que deixar aquele menino tímido que ficava no seu canto que apenas queria estudar, ter boas notas e seus amigos, aquele garoto distraído que vivia no mundo da lua em seus pensamentos, para me tornar neste garoto que sou hoje determinado, irônico, que se mete em cada situação inusitada e que não sabe mais com o vai ser daqui para frente, mas uma coisa esses dois meninos tem em comum, o medo de que o futuro reserva para eles ou melhor para mim, tenho medo de não estar mais com Max no futuro ou alguma coisa acontecer para nós não ficarmos juntos, será que algum dia conseguirei me aproximar do meu pai? Tenho medo de me tornar uma pessoa insensível e só enxergar quando ser tarde demais, não quero isso para mim, agora sim eu entendo o porquê daquele lugar ser o meu refúgio, pois ali eu poderia refletir sem ninguém me.interromper colocar meus pensamentos em ordem ser quem eu sou, depois desses pensamentos saio de meu quarto tranco a porta novamente e desço, mas na sala só estava a menina sentada no sofá e quando me viu me olhou assustada, desci as escadas e sentei no outro sofá.
- oi- falei calmamente.
-o-oi- respondeu ela tímida olhando para baixo.
- desculpa a pergunta, mas você é a minha prima, claro se aquele homem for meu tio como ele disse- continuei e ela me olhou.
- s-sim sou- respondeu ela me olhando, ela estava vermelha.
- qual o seu nome? - perguntei curioso.
- Fleur- respondeu ela com um sorriso tímido.
- Fleur en français (flor em francês) - falei.
- Oui, parle français? (Sim, fala francês) - perguntou ela.
- Pas beaucoup mais je peux survivre une saison à Paris ( Não muito mas consigo sobreviver a uma temporada em Paris) - respondi sorrindo.
- se rendit à Paris, pour un certain temps? ( foi a Paris, alguma vez? ) - perguntou ela ainda sem francês.
- sim, umas duas vezes na semana de moda com minha mãe e achei legal, Mas não gostei muito pois fiquei mais tempo dentro do hotel do que sair conhecer a cidade mais bela do mundo e romântica- respondi.
- pois é, sem dúvida nenhuma ela é uma cidade muito bela, vivi praticamente minha vida toda, la - ela parecia triste.
- me diga, por que então vocês saíram de la? - perguntei.
- meu pai, ficou sabendo do acidente do seu, e então decidiu vim ver o irmão, e além do mais ele já queria ter saído de la por um tempo depois que minha mãe morreu ele disse que aquela cidade não será mais a mesma sem ela la- ela estava de cabeça baixa mas pude perceber seus olhos marejados.
- eu sei como é, deixar os amigos para trás dói muito sentir falta de alguém que a gente ama e da companhia das pessoas que nos divertem- peguei na mão dela.
- eu não tenho amigos- ela me olhou.
- como? - eu estava surpreso.
- é, eu não tenho amigos, nunca fui a escola, sempre só em casa meu pai contrastava professores para me darem aula em casa, raramente eu saia sozinha, meu pai é super protetor ele disse que se acontecer alguma coisa comigo ele morre, que eu sou a coisa mais importante na vida dele e ele não pode deixar nada de mau acontecer comigo- falou ela olhando para baixo.
- eu sei, mas está história de não ter amigos acaba aqui e agora, amanhã vamos sair e você vai conhecer os meus amigos e vai gostar deles, somos todos com o irmãos você vai adorar eles, mas agora tenho que ir - me.levantei do sofá.
- você não vai dormir aqui? - perguntou ela curiosa.
- não, eu durmo na casa da minha avó desde que aqueles dois idiotas do Igor e o pai dele vieram para cá - respondi.
- mas eles não estão mais aqui, foram para um hotel- as palavras dela foram como o sino do Paraíso, ouvir que Igor e Marcelo não estavam mais na minha casa era a maior alegria daquele momento, meu pai e meu tio entraram na sala neste momento.
- filho, você ainda está aqui- falou meu pai sorrindo eu fui até ele é o abracei, ele ficou surpreso mas me abraçou forte também- nossa que surpresa hein.
- é verdade que o Igor e o Marcelo foram embora desta casa? - perguntei olhando para ele.
- sim- respondeu ele sorrindo, o abracei de novo e dei um beijo em seu rosto, quando olhei para ele seus olhos brilhavam.
- desculpa exagerei- ele não falou nada me.abraçou novamente forte - pai.......vocêestame......sufocandofalei saindo.de seu aperto - vi o flashback da minha vida agora, nossa hein que força queria me matar mesmo- falei irônico.
- desculpa, mas é que você nunca me abraça assim daí eu tenho que aproveitar, quando isso acontece- meu pai estava pulando de felicidade.
- Ta, o criança me diz se é verdade que a dupla de idiota saíram daqui de casa? - perguntei.
- sim, Marcelo e Igor foram para um hotel hoje a tarde- respondeu ele sorrindo.
- filho você ainda está aqui? - perguntou minha mãe entrando na sala.
- não, capaz é um clone que está aqui a sua frente- falei olhando para ela.
- você ainda está bravo comigo? - ela me olhou triste.
- o que você acha? Mas agora eu vou indo tenho que fazer as minhas malas para voltar para casa- falei por fim.
- então você vai voltar meu amor- minha mãe me abraçou e meu pai abraçou nós dois- amanhã mesmo vou dizer para Lucia arrumar o seu quarto - ela estava feliz com a minha volta para casa.
pessoas lindas estou postando um bônus a vcs para me.desculpar a demora em minhas postagens, espero que vcs gostem deste bônus
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