Dias depois...
Era manhã, acordei, levantei, escovei os dentes e fui até a cozinha, chegando lá encontro um banquete, Marta não estava, só ele, Ariel já estava novamente com a gente mas também não estava lá.
Ele estendeu o braço, peguei em sua mão, sentei em seu colo.
Eu: O que é isso?
Ele: Quero te falar uma coisa, já está tudo certo, você não pode dizer não.
Eu: O que é?
Ele: Amor, quero ir embora, já tenho trabalho garantido, uma casa, Marta vai com a gente...
Eu: Olli...
Não sabia o que dizer.
Eu: E meu pai?
Ele: Já falei com ele amor, ele concorda, sempre irá nos visitar. Victor, se continuarmos aqui, perto da minha familia, não vamos ter sossego, temos que ter nossa vida, sozinhos.
Baixei a cabeça. - Você tem razão!
Ele pegou no meu queixo e me beijou, Olli não queria nem ver o pai e a irmã, ele no momento quer distância, o veneno deles sempre explode e o faz lembrar do passado.
Nenhum me pediu desculpa, muito pelo contrário, dizem que eu fiz o Pedro mentir, que na verdade traí sim o Olli... Não me importo, quem eu amo acredita em mim, e para mim já basta, claro que vou aceitar, quero ir para bem longe com o Olli, quero ser feliz com ele em nossa vida a 3 com o Ariel, aqui eu sei que seria impossível e outros problemas viriam.
Eu: Vou com você a qualquer lugar, tudo para ser feliz ao seu lado Olli.
Nos beijamos mais forte, escanchei em sua cintura, tirei o pênis dele para fora e sentei... Transamos alí mesmo na cozinha, Olli com suas mãos em minha bunda me fazia pular em seu colo. Desde que saímos do hospital não fazíamos outra coisa a não ser nos amar, matar a saudade um do outro.
Alguns dias se passaram, fizemos uma reunião com os mais íntimos para nos despedir. Estavam alí Gabi com seu esposo, seria um pouco doloroso para eles como também para os pais de Paulo que também compareceram, Ariel iria crescer longe deles mas entenderam que seria o melhor, já passamos por coisas muito ruins alí, sérias complicações, a única pessoa que iria com a gente era Martinha... Meu pai também estava lá, para mim o pior, ficar longe dele, quando ele entrou pela porta corri para abraçá-lo...
Ele: Vic estou orgulhoso de você, veja, tem uma família agora, lembro quando saía para noitadas com seus amigos me deixando preocupado.
Eu: Não queria me afastar de você!
Ele: Mas vai, é o natural não? Os filhos crescem, formam suas familias e vão.
O abracei novamente. - Te amo pai.
Ele: Eu sempre vou visitá-los.
Gabi: Eu também.
Eles ficaram pegando e brincando com Ariel o dia todo, aproveitaram bastante, no outro dia cedo já iriamos.
Dormimos os 3 juntinhos, no dia seguinte nos arrumamos, e fomos a caminho do aeroporto, chegando lá estavam todo mundo para se despedir da gente, nos despedimos de todos, uma choradeira só, mais uma vez me emocionei abraçando meu pai.
E pronto, estávamos alí os 3 indo para o inicio de uma vida nova, uma vida que se iniciaria, uma vida nova, ao lado dos dois amores da minha vida.
E esse não era o fim, na verdade nossa vida a dois estava apenas começando, uma vida sem ninguém interferir, longe de todos, uma vida cheia de amor, Olli já provou que me ama tanto quanto o amo e ambos tínhamos o Ariel para cuidar.
Demos tchal de longe para os que ficaram e embarcamos para um destino, toda uma vida pela frente.
Martinha segurava Ariel um pouco a frente, enquanto nós íamos abraçados e conversando.
Olli me beijou - Sabe, não queria que terminasse assim, gostaria que minha família tivesse aceitado a gente, que Ariel pudesse crescer ao lado dos avós.
Eu: Mas a vida é assim mesmo Olli, nada é perfeito, temos que procurar a felicidade no pouco que resta e o nosso pouco é muito, eu tenho você, o Ariel comigo, é o que me importa.
Ele: Eu te amo meu lindo e pensando bem, quem disse que está terminando assim? Está só começando!
Eu: Com certeza. Temos muito pela frente ainda, estava pensando nisso agora, também te amo Olli, e isso é tudo que importa.
O avião decolou. Rumo para nossa nova vida.
Fim.
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Beijokas gente, espero que gostem do conto do Alex.
Até mais galera.
