A única certeza que tenho é que o amor e o prazer podem surgir de lugares improváveis. Viagens são bastante comuns na minha vida, essa é a melhor parte do meu trabalho, pois pude conhecer muitos locais lindos e muitas vezes ainda intocados pelo homem. E foi em uma dessas viagens que encontrei uma pessoa digna de ódio, que eu nunca imaginaria ser a mesma pessoa que me traria os melhores momentos de provocação e prazer que já tive.
Desde que me formei passei a viajar por todo país executando e inspecionando projetos arquitetônicos e durante as viagens pude explorar as mais belas paisagens, sejam elas naturais ou projetadas pelo homem. A pouco mais de um mês iniciei um projeto em Angra dos Reis, e como em todos os outros projetos Monique tem me acompanhado, somo amigas desde crianças.
Ela, um ano mais velha que eu, tem 1,70 de altura, olhos azuis e cabelos negros, apesar de ter tido uma filha recentemente seu corpo nunca esteve tão belo. Nossa amizade e nossa relação profissional melhoram a cada dia. Monique é hetero e casada, eu sou lésbica e solteira. Me assumi aos 15 anos contra a minha vontade, estava em casa com uma namorada da época. Estávamos no meu quarto fazendo amor, já que meus pais haviam viajado não pensei em trancar a porta do quarto, e sem aviso a porta se abre, minha mãe havia chegado e me flagrado na cama com uma garota. Por dois meses minha mãe mal me olhava e meu pai nem imaginava o por que. No fim minha mãe acabou aceitando e então eu conversei com o meu pai, que aceitou numa boa, apenas pediu respeito comigo e com eles.
Ao chegar a Angra dos Reis fomos para o hotel, ficaríamos apenas dois dias para analisar o terreno e conversar com o cliente para logo em seguida montar a planta de acordo com o pedido. Ao chegarmos ao hotel liguei para o cliente e marquei um almoço para o outro dia. Aproveitei que naquele dia estaria sem compromisso e resolvi conhecer melhor tudo ali. Monique não quis ir comigo, pois estava cansada. Decidi não ir muito longe, fui à praia perto do hotel. Fiquei lá até o sol se por observando um grupo de garotas jogarem vôlei. Quando me levanto para voltar ao hotel escuto um grito me viro e em seguida sinto algo bater em minha cabeça.
Sinto mãos em minha cintura, quando percebo que é uma das garotas que antes jogava vôlei.
Garota: Você está bem? Deveria tomar mais cuidado ao ficar perto de um jogo de vôlei.
Eu: Estou sim. Muito obrigada pela ajuda. – Respondi rispidamente.
Garota: Não precisa ser grossa. Até mais.
Voltei para o hotel sem tirar o acontecido da cabeça, a raiva era nítida, como aquela garota podia ter me acertado uma bolada e ainda me dizer o que fazer. Adormeci com a imagem dela em minha mente. Ela tinha 1,78, morena dos olhos claros, cabelos cacheados, corpo de atleta, provavelmente esculpida naquela praia. Durante a noite sonhei com ela, com seu corpo sobre o meu, e sua voz pedindo para que eu a amasse durante toda a noite. Acordei com muita excitação e desejo, mas ainda nutria ódio pela bola que me acertara e pela forma com que a garota havia falado comigo.