Eu era um bruto, até seu amor me mudar. #2 (Reconquistando meu pequeno...)

Um conto erótico de Bruno (Patrick)
Categoria: Homossexual
Contém 3261 palavras
Data: 27/04/2015 02:29:49
Última revisão: 30/04/2015 01:54:07

*Narração do Bruno.

Ele havia me beijado de surpresa, eu tenho que admitir, senti muita falta dele, falta dos seus beijos, dos seus braços em volta de mim me apertando contra seu corpo, ele chupava meus lábios e eu mordia os seus, ele parou o beijo e ficou me encarando, passou a ponta dos dedos no meu rosto.

-Você é tão confuso pra mim... – Disse ele sorrindo. – Eu vim aqui pra te dizer que ainda te amo, que sempre vou amar, que quero você de volta e tudo o que eu já te disse. Ficar repetindo isso não vai te fazer voltar pra mim, então, eu já vou indo. – Ele me deu um selinho, secou suas mãos, sorriu pra mim. – Te amo baixotinho. – E saiu, me deixando lá com a cabeça fervilhando e com um sorriso de canto nos lábios.

-Parece que a louça foi lavada muito bem né mesmo? – Disse minha Xâmba entrando na cozinha.

-O que quer dizer com isso? – Perguntei eu tentando esconder o sorriso.

Ela sentou-se à mesa, pegou uma xícara e colocou o resto de café que ainda tinha na garrafa térmica.

-Você ainda gosta dele, posso ver nesses olhinhos e nesse sorriso! Eu conheço muito bem o meu menino pra não perceber isso. – Disse ela levando a xícara até a boca. – Venha cá!

Eu me sentei ao seu lado na mesa, ela sorriu pra mim, passou a mão em meu rosto.

-Janela, janelinha, porta, campainha! – Disse ela apertando meu nariz. – Porque você não se dá outra chance? Você gosta daquele rapaz, eu posso ver!

-Porque eu não quero passar por tudo aquilo de novo, eu sei que nos primeiros dias, tudo vai ser flores, mas depois tudo vai voltar a ser como antes! Eu tenho que mostrar pra ele que um homem pode ser durão, eu dei tudo de mim pra ele. Agora ele não vai ter nada! – Disse eu tomando a xícara da sua mão e tomando o café. – Porque o café que a outra pessoa esta tomando é sempre mais gostoso do que eu mesmo estou tomando?

-Isso é psicológico! – Disse ela se levantando e ligando a cafeteira, nessa casa nós consumimos muito café. – Eu sei de uma coisa que vai te animar, meus bolinhos de chuva! – Disse ela.

-Menos Tia Anastácia kk’s Bem menos, acho que nem um caminhão de bolinhos de chuva podem me animar! – Disse eu. – Mas eu vou comer mesmo assim.

Enquanto ela preparava a massa e fazia os bolinhos eu subi pro meu quarto. Coloquei um moletom, afinal estava esfriando um pouquinho, me deitei na cama e fiquei ouvindo musicas, mas minha cabeça estava longe, estava onde o Paulo estavaEu não te fiz sentir como se você fosse o único homem?

Eu não te dei quase tudo que um homem possivelmente possa dar?

Amor, você sabe que sim!

E a cada vez digo a mim mesmo que eu,bem, eu aguentei isso tempo demais

Mas agora eu vou te mostrar, amor, que um homem também pode ser durão.

Eu quero que você venha e leve outro pedaço do meu coração

Quebre outro pedacinho do meu coração agora

Amor, isso! Eu quero dá-lo pra você!

Quero que ele se torne sua propriedade

Você sabe que pode, se isso te faz sentir-se bem.

Você esta por ai, andando pelas ruas, todo bonitão.

Mas amor, bem dentro de você...

Eu acho que você sabe que isso não é correto.

Nunca, nunca, nunca, nunca...

Nunca me ouve quando eu choro à noite

Mas amor, eu choro o tempo todo!

E cada vez que digo a mim mesmo, que não posso suportar a dor.

Mas quando você me segura em seus braços

Eu canto essa canção de novo...

Eu vou cantar:

Eu quero que você venha e leve outro pedaço do meu coração

Quebre outro pedacinho do meu coração agora

Amor, isso! Eu quero dá-lo pra você!

Quero que ele se torne sua propriedade

Você sabe que pode, se isso te faz sentir-se bem.

Você sabe que pode, amor, se isso te faz sentir-se bem

.

.

.

Eu me lembrei da noite em que nos conhecemos, eu cheguei na festa da minha amiga, e lá estava aquele cara, sorridente, mas com um ar sério, com um jeito de “bad boy” kk’s Mas que depois eu descobri que era um manteiga derretida, além de tudo ele era um gato! Com jeito de homem durão sabe? Eu sempre tive uma queda por esse tipo de cara, mesmo ele sendo o palhaço da turma, não deixava de ter um ar de durão.

Nós ficamos trocando olhares, mas não dissemos nada, até que ele tomou a iniciativa.

-Gostei do seu boné... – Disse ele, eu estava usando um boné branco e azul claro.

-Obrigado! – Disse eu sorrindo, ele retribuiu o sorriso e nossa, que sorriso!

-Meu nome é Paulo.

-Prazer Paulo, meu nome é Bruno! – Disse eu fechando meu punho, ele deu um soquinho no meu punho fechado.

-Ahh, finalmente eu conheci o famoso Bruno, a Rayana vive falando de você! – Disse ele, Rayana era nossa amiga em comum, dona da festa.

-Falando bem eu espero. – Disse eu em tom de brincadeira.

-Muito bem, ela sempre falava de você como a melhor pessoa de mundo, se eu soubesse que você é assim tão lindo, já teria te conhecido antes. – Disse ele me lançando um olhar provocante.

-Então quer dizer que só minha aparência conta? – Disse eu arqueando minha sobrancelha.

-Claro que não, não foi isso que eu quis dizer! Kk’s Eu vi você conversando com o pessoal, você é engraçado, inteligente, tem senso de humor! – Disse ele.

-Hmm... – Resmunguei eu, afinal, já passei da fase de cair em qualquer cantada barata. De repente começou a tocar a musica “Velha e louca” da Mallu Magalhães, minha musica preferida, eu fui dançar e acabei deixando ele lá falando sozinho. Depois disso eu não vi mais ele na festa.

Eu fui pra casa e recebi uma mensagem no meu celular me desejando boa noite e me dizendo umas coisinhas bonitas, sim, era ele, minha “amiga” Rayana deu meu numero pra ele. Foi a melhor que ela já fez por mim, ele me ligava todo dia, me mandava mensagens e me perturbou até eu aceitar sair com ele.

Eu estava na porta da minha casa esperando ele vir me buscar, ei achando que ele vinha me buscar a pé ou de carro, ele me aparece de moto.

-Você veio me buscar? – Perguntei eu olhando aquele veiculo do capeta, depois eu perdi o medo.

-Não, trouxe a moto pra passear. – Disse ele rindo, eu dei um socão no braço dele por ter me feito de bobo e subi na moto.

Fomos ao cinema, passamos no Mc Donald’s, levamos nossos lanches pra viagem, ficamos comendo no portão da minha casa e conversando. Foi o melhor primeiro encontro que eu já tive, não que eu tenha tido muitos, mas com ele foi mágicoEu estava na mesa da cozinha comendo meus bolinhos de chuva e bebericando um café, minha Xâmba já tinha se recolhido no seu quarto, as mulheres daquela casa dormem cedo, meu pai estava na sala rindo como um histérico vendo o programa da Tatá Werneck e do Fabio Porchat, as vezes eu me pergunto porque eu não nasci mais sério, mas ai lembro dos pais que eu tenho, minha mãe é uma piadista que adora uma piada suja e rir de qualquer coisa. E o meu pai eu nem preciso dizer né?

-Hoje eu só quero que o dia termine bem... ♪ ♫ - Cantei eu enquanto lavava minha xícara.

Meu celular que estava sobre a mesa começou a tocar,eu olhei no visor e vi que era um numero desconhecido.

-Alô? – Atendi eu com o coração na mão.

- Solteiro no Rio de Janeiro, parado em qualquer praia, sou solto em qualquer lugar... ♫ ♪ - Disse uma voz grossa cantando do outro lado da linha.

-Quem é? – Perguntei eu, eu sabia que não era o Paulo, afinal eu conheço bem até demais a voz dele.

-Não reconhece mais a voz do seu macho? Sou eu...

-Eu quem caralho? – Já estava perdendo minha paciência.

-Hmm, ainda me lembro do quanto você fica sexy quando fica irritadinho assim, sou eu Beto porra! – Disse Beto rindo, Beto foi meu melhor amigo e meu namorado por alguns meses, nós terminamos umas semanas antes de eu conhecer o Paulo, terminamos porque ele ainda não era assumido e eu não queria estar com alguém assim, nessa situação. Esse retardado estava tão dentro do armário que daqui a pouco ia acabar chegando a Nárnia.

-Meu ursinho panda kkk’s – Disse eu rindo, ele odeia esse apelido porque ele tinha umas olheiras bem escuras e eu coloquei esse apelido nele.

-Filho da puta! – Disse ele rindo. – Tô com saudades de você, eu tava conversando com a Rayana e ela disse que você esta solteiro, finalmente se encheu daquele brutamontes? Meu rosto ficou fundo no lado onde ele bateu kkk’s

-Mas bem que você mereceu né? – Disse eu me lembrando disso, eu estava numa festa com o Paulo e o Beto bêbado tentou em agarrar, deu no que deu.

-É... Pode se dizer que sim! Mas agora que você esta solteiro, será que a gente pode se encontrar, queria te ver! – Disse ele com uma voz que me deixou arepiado.

-Olhe... – Disse eu sorrindo, eu ia falar que sim, mas quando eu olhei pro meu pulso eu vejo a tatuagem que eu e o Paulo fizemos juntos “FOREVER YOUNG”, isso me desarmou, eu tenho certeza que ele não sairia com ninguém , o nosso termino sendo tão recente, mas eu não queria beijar, tocar ou ser tocado por mais ninguém além dele. – Eu ainda não tô muito afim sabe? Terminamos há pouco tempo e eu não tô com cabeça nem pra sair com minhas meninas.

Nós nos despedimos e eu fui me sentar na sala pra ver TV com meu pai.

-Veio ver TV com o pai? – Disse meu pai, eu me sentei ao seu lado e ele me abraçou pelo pescoço.

-Vim sim, afinal, eu só vivo trancado nessa casa! Preciso sair e me divertir sabe? – Disse eu o encarando.

-Sabe de uma coisa? Eu sei que você e o Paulo terminaram, sei que vocês se gostam! E eu ainda prefiro que vocês dois fiquem juntos, do que você sair sozinho, ele sempre foi responsável, educado e cabeça no lugar! Ele te colocou na linha, te fez ser mais responsável e...

-Pai, por favor, né? – Disse eu constrangido.

-Você amadureceu muito quando estava com o Paulo, se tornou mais responsável e mais centrado nas coisas, não quero que você faça algo que não quer, mas se for pra você ficar com qualquer cara que vai te desrespeitar, te levar pro mau caminho ou te desvirtuar, eu prefiro que você fique com o Paulo, afinal ele te respeita e te gosta muito!

-O senhor não sabe porque nós terminamos! – Disse eu.

-Claro que sei, sua mãe me contou e eu sinceramente, achei seu motivo bobo!

-Mas eu não contei pra mamãe, contei só pra Xâmba! – Disse eu.

-E ela contou pra sua mãe, você conhece sua mãe, quando ela quer saber de alguma coisa, ela pressiona a pessoa até ela contar, ou cometer suicídio kkk’s

-Pois é, mas você acho meu motivo bobo? Me poupe... – Disse eu revirando meu olhos.

-Bobo demais, se fosse por infidelidade, violência domestica, desrespeito tudo bem! Mas o cara só estava cansado de tanto trabalhar, pra te dar uma vida melhor.

-E o senhor acha que eu não estava? Eu trabalhava tanto quanto ele, mas mesmo assim chegava em casa com todo o meu amor pra dar pra ele, fazer a comida dele, ficar sempre lindo e cheiroso pra ele, se eu posso, porque ele também não pode? – Perguntei eu.

-Como eu disse não posso te fazer pensar como eu, mas uma coisa eu posso te dizer, você ainda gosta dele e sabe que ele é o cara que te faz bem! Afinal ele foi o único cara que eu simpatizei pra cuidar do meu “birosca”. – Disse meu pai sorrindo, ele me colocou esse apelido porque quando eu tinha uns quinze anos ele teve que ir me buscar num bar, porque eu estava bebaaaaaado, num bar chamado “Birosca da Pépeia” . Eu sou muito parecido com ele na fisionomia. – O seu velho já esta morrendo de sono kk’s Vou dormir! – Disse ele dando um beijo na minha testa.

-Vai lá velho, onde senta dorme kkk’s – Disse eu rindo, eu vivo numa casa com esse três velhos, do nada eles dormem, estamos vendo TV, quando eu olho, tão os três dormindo.

– Um dia vai chegar a sua vez viu? Boa noite. – Disse ele subindo as escadas*Narração do Paulo.

Eu entrei dentro de casa, o cheiro do Bruno ainda estava em mim, depois de tanto tempo longe dele eu consegui conversar com ele, expor meus sentimentos e de bônus ainda ganhei um beijo daquela boca gostosa dele. Bati uma pensando nele, afinal, eu não sou de ferro e estava a muito tempo longe dele.

Lembrei-me de nós dois, deitadinhos na nossa cama, estávamos vendo um filme de comédia que tinha um ruivo, que ele achou muito gatinho, mas eu nãos gosto de branquelos, de branquelo já basta eu! Gosto de morenos, como meu Bruno.

-Ele deve ser ruivo até lá embaixo... – Disse eu rindo da cara de nojo que ele fez.

-Eca kk’s Mas sendo assim tão gatinho, eu até gostaria de descobrir! – Disse ele mordendo os lábios. – Deve ser uma gracinha né? Pentelhos vermelhinhos kkk’s

-Você é nojento, nojento e estranho! – Disse eu rindo e colocando um punhado de pipocas na boca.

-Mas eu acho isso aqui, ainda mais delicioso... – Disse ele apertando minha rola dura por cima da calça, cheguei a me engasgar com a pipoca. Kk’s.

.

.

Estava chovendo muito aquela noite, eu estava deitado naquela cama vazia pensando em como o Bruno deveria estar, Decidi mandar uma mensagem pra ele.

*Hey, esta fazendo o que? – Demorou um pouco, mas ele logo respondeu.

*Deitado na cama esperando a chuva passar e tu?

*Mesma coisa, mas eu estou aqui sozinho, você pelo menos tem a Dona Xâmba e o seus pais.

*Quem disse? Meus pais saíram pra fazer programas de casal e a Xâmba saiu, nem me pergunte pra aonde...

*Então vou pra ai pra cuidar de você! – Digitei eu já calçando meus chinelos.

*De jeito nenhum, eu já estou pronto pra dormir!

*Melhor ainda, o que você esta usando?

*Um macacão de presidiário, se você vier eu vou te deixar na chuva, tô falando sério.

*Macacão de presidiário? Kk’s Então eu vou vestido de agente penitenciário e a gente “brinca” bem gostoso. Pode me deixar na chuva, contanto que a gente dê um beijo na chuva bem clichê! - Eu já estava trancando a porta.

*Me poupe né? Tô falando sério, vou te deixar na chuva.

Eu desci até o estacionamento e entrei no meu carro, liguei o rádio e começou uma musica que tinha tudo haver comigo e o meu amor, chamava “Linda, louca e mimada”, a chuva estava realmente forte, eu nem demorei tanto pra chegar ao Leblon, à rua dele estava deserta, eu toquei a buzina varias vezes, a janela do quarto dele ligou, mas logo se desligou.

Eu desci do carro e fui pra debaixo da janela, a chuva já estava me deixando completamente molhado.

-BRUNO! BRUNO! BRUNO! – Gritei eu embaixo da sua janela, fiquei repetindo até que ele apareceu na sacada, usando seu famoso roupão cor de creme e só de cueca, que delicia!

-QUIÉ?! Porra, eu te disse pra não vir! Vai ficar na chuva até aprender! – Gritou ele espumando de raiva, meu amor é lindo, mas aquela não era uma visão agradável kkk’s

-Eu tenho sinusite esqueceu? Ela pode atacar, e se eu morrer aqui de falta de ar? – Disse eu olhando ele, naquela sacada tão lindo.

-A gente simplesmente enterra! Vai pra debaixo da marquise, antes que caia um raio em você garoto! – Disse ele,

-Se eu fizer isso, você vai me deixar entrar.

-CLARO que não! – Disse ele.

-Ok, então eu fico aqui... E vou fazer uma serenata pra você amor! – Disse eu.

-Se você fizer isso, eu juro que jogo esse vaso em você! – Disse ele pegando o vaso de plantas do parapeito e segurando.

-Vou cantar Adele: Never mind, I'll find someone like you. I wish nothing but the best for you too

Don't forget me, I beg, I remember you said, sometimes it lasts in love, but sometimes it hurts instead ♫ ♪ - Eu comecei a cantar aquela musica da Adele, ele jogou o vaso, mas errou kk’s, eu ri da cara dele e isso o faz ficar com mais raiva ainda. Ele entrou pra seu quarto e fechou a porta da sacada.

Eu fiquei lá fora naquela chuva cantando, mas do nada começou a ventar, chuva de vento, vi a luz do seu quarto se apagar. Por um momento eu achei que ele realmente me deixaria ali, se passaram uns dez minutos e eu ouvi a porta da sua casa se abrir, que visão linda, ele saindo com um enorme guarda chuva, de roupão e cueca.

-Você não desiste mesmo né? – Perguntou ele fazendo sinal pra que eu entrasse em sua casa.

Eu entrei logo atrás dele, ele me jogou uma muda de roupas secas e uma toalha.

-Posso tomar um banho? – Perguntei eu.

-Você já sabe onde é o banheiro... – Disse ele subindo pro seu quarto.

Aquela casa tinha o seu cheiro, eu tomei meu banho sentindo seu cheiro que estava impregnado nas paredes, nas toalhas e em toda a casa. Terminei meu banho, coloquei o pijama sequinho que ele tinha me dado e fui até seu quarto, ele estava deitadinho sob aquele edredom branquinho, eu me aproximei, subi em sua cama, me enfiei em seu cobertor e o envolvi em meus braços, mas ele se assustou e caiu da cama na tentativa de sair dos meus braços, caiu e me levou junto, eu cai por cima dele com meu peso sobre seu corpo, nossos rostos estavam tão próximos um do outro que eu podia sentir seu halito quente em meu rosto.

-Você não entende que eu não vou te deixar em paz? Não vou sair de perto de você! – Disse eu, ele olhava dentro dos meus olhos.

-Por favor, se afasta de mim... – Disse ele em tom suplicante. – Eu tenho medo de machucar você!

-Eu não me importo. – Disse eu mordendo seus lábios, seu corpo tremeu sob o meu, completamente dominado.

-Eu quero dizer matar você! – Disse ele com os olhos em chamas.

-Então vá em frente garoto, me mata! – Disse eu, ele cravou as unhas em minhas costas, embolou sua outra mão em meus cabelos e puxou meu rosto em direção ao seu, me deu um beijo inteiro, ele chupava e mordia meus lábios. Eu desci meus lábios e comecei a beijar seu pescoço, ele pressionava meus lábios contra sua pele. – Vem aqui! – Disse eu o segurando no colo pelas coxas, ele enlaçou suas pernas em minha cintura, eu o levei pra cama e começamos a nos beijar em meio aquele amontoado de lençóis, lentamente, sem pressa fomos nos livrando de nossas roupas, até estarmos completamente nos embolando em um beijo delicioso, eu passava minhas mãos por todo aquele corpo macio, que estava bem quente, como se estivesse em chamas. Parece que essa noite vai ser longa!

Continua...

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Comentários

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Uhuuuu chama o bombeiro Kkkkk amei, continua logo. Abraço .

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uau que sexy parabéns está magnífico seu conto

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Eu me divirto tanta lendo seu conto, ele deixou meu dia mais colorido... ~.~

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Eu me divirto tanta lendo seu conto, ele deixou meu dia mais colorido... ~.~

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Amo seus contos!! E esse já to apaixonada por ele

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