Oioi liindooos, too de volta 😍😍😘😘❤❤👏👏✌✌. Como cês tão????. Aki vai o CP de número 23 😍😍😍😍😘😘😘😘❤❤❤
Fiquei extremamente orgulhoso dos coments q recebi do CP anterior a agradeço todos. Fiquei lisonjeado com o lindo rbh dizendo q curte comentar os contos com uma historia legal. Muitíssimo obrigado, lindo. Espero q comente esse conto TB. Se seu bh (rbh) for de belo horizonte, "nois tá pertim, UAI" kkkkkk. Aos outros lindos que comentaram meu muuuuito obrigado. 😍😍❤❤👏👏✌✌.
O cara da casa ao lado.
Eu não podia acreditar. Não queria. Estava tão feliz e agora isso. Não podia ser real. Sai andando dali e vi Renato, chorando. Ele me abraçou e perguntou como eu estava. Eu não Conti as lágrimas. Cheguei mais perto e chorei com mais dor ainda. Fui de joelhos ao chão. Apoiei minha testa sobre a barriga dele. Ele não respirava mais. Os cacos de vidro no chão estavam cheios de sangue. Olhei pra Renato novamente. Ele também estava no chão, agonizando. Me levantei. Vi o culpado disso tudo. Gustavo. Ele acabara de matar Renato e causar o acidente que custou a vida de Ruan. Ele caminhou até mim e disse:
- Eu avisei que faria o que fosse preciso pra te ter e fiz.
Ele ria sarcasticamente da minha desgraça. Me puxou pelo braço, deixando-me de pé. Ele tentou beijar-me, mas eu desviei. Mais uma tentativa e novamente desviei. Olhei pro chão e Ruan e Renato não estavam mais ali. Comecei a gritar e Gustavo, desta vez, conseguiu me beijar.
Acordei assustado com o sonho que eu tive. Vi que havia sido só isso: um sonho e deitei sobre o peito másculo, forte e definido de Ruan, voltando a dormir. Meu despertador denunciou: 6 da manhã. Tenho aula agora as 7. Ruan também tem. Acordei-o. Nos banhamos, tomamos café e seguimos rumo a faculdade. Assim que entrei na sala, vi Juliano lá.
- Senta aqui, Rafa. - Disse ele, sorridente.
Sentei-me na mesa que ele havia me indicado e conversamos durante a aula. Ruan me chamou pelo whatts, dizendo precisar conversar comigo. Fui até ele.
- Amor, - Disse. - aconteceu alguma coisa?
- Por que você se sentou atrás dele, Rafael? Eu não gosto dele e ele não gosta de mim. Ordeno que você saia dali. - Respondeu-me.
- Ruan, do que você está falando? - Eu realmente não entendi o por que da reação dele ter sido aquela. Não tinha por que.
- Rafael, - Explicou-me - Eu quero você longe desse menino. Desse Juliano. Não te quero sentado atrás dele. Você vai pegar suas coisas e sair do lugar que você está. Estou mandando.
- Ruan, você não manda em mim. - Explodi. - Pense nas suas palavras antes de soltá-las em cima de mim e repense suas atitudes. Haja como o homem que você eh, não como esse moleque que eu notei aqui, agora. Cresça.
Ele ficou com raiva mas não falou mais nada. Ficou me olhando por mais um tempo e disse:
- Por favor, saia de lá.
Disse isso e foi embora. Fiquei ali, pensando naquilo, uns 30 segundos, e voltei pra sala. Senti meu telefone vibrar e fui ver o que era. Mensagem de Gustavo.
" Está comigo no estacionamento. Vem buscar. ".
Não entendi o que ele quis dizer. Deve estar drogado, pensei. Voltei a sala de aula e me sentei. Minhas coisas não estavam mais lá.
- Juliano, onde está minha mochila? - Perguntei.
- Eu não sei. Sai da sala e quando voltei não estava mais aqui. - respondeu.
Agora sim entendi a mensagem de Gustavo. Saí da sala e liguei pra Ruan. "O número que você ligou está fora de área ou desligado". Foi essa a frase que ouvi todas as vezes que liguei. Só tinha uma opção agora. Liguei.
- Renato?
- Sim, Rafa. Aconteceu alguma coisa?
- Renato, Ruan não atende o telefone e eu preciso de ajuda. O louco do Gustavo roubou minhas coisas e está me esperando no estacionamento pra devolver.
- To indo prai.- Disse Renato do outro lado da linha.
Fui até o estacionamento, afim de pegar com ele meus objetos. Com muita dificuldade localizei onde ele estava. Ele saiu do carro e veio ao meu encontro.
- Como você entra na sala de aula e rouba minhas coisas, seu maníaco? - disse, apontando o dedo pra ele. Ele pegou o dedo que eu apontava e torceu.
- Isso eh pra você nunca mais faltar com respeito a seu macho novamente. - Disse ele, torcendo meu dedo. Ele soltou e continuou. - Que bom que veio. Estava com saudades.
- Você não eh nada meu, Gustavo, muito menos macho. E eu não estava com um pingo de saudades de você. - Retruquei.
Ele veio ate mim e me segurou os cabelos, prendendo-me em seus braços. Ele sabia como aquilo me deixava. Aproximou sua boca da minha, mas eu lhe chutei as bolas e ele parou, abaixando-se de dor.
- Filha da puta... Seu viado... Desgraçado... - Dizia ele, contorcendo-se de dor.
- Isso eh pra você nunca mais faltar com respeito a mim. - Disse.
Ele se levantou e me pegou pelos cabelos, com força, e me puxou pra frente. Eu desequilibrei e cai no chão. Ele, puxando-me pelos cabelos, me colocou de pé novamente e continuou me puxando, conduzindo-me ao canto do estacionamento onde havia um canteiro de flores. Empurrou-me pra cima das flores e deu-me um chute no estômago. Cai com a cara na terra, tamanha foi a dor que eu senti. Ele cuspiu em mim e me pegou pelos cabelos mais uma vez. Me levou até seu carro e abriu a porta traseira, forçando-me a entrar ali.
- Eh hoje que eu como você. E se não quiser, vai a força mesmo. - Disse ele.
- Deixe ele sair. - Disse alguém atrás da gente. Era Renato.
- Jah chegou um dos machos desse viadinho. Deixa sair eh o caralho, irmão. Ele me atiça desde que eu o pegava e não dava pra mim. Morro de tesão nesse cuzinho e hoje eu vou me saciar. - Respondeu ele.
Renato fechou o punho e meteu um murro, com força na cara dele. Gustavo caiu e Renato abriu a porta pra que eu saísse.
- Isso eh cuspe? - Perguntou-me assim que me olhou a face.
- Uhum. - Respondi, monossilábico. Eu não chorava. Não sentia dor. Estava com ódio. Muito ódio. Renato catou Gustavo pela camisa e disse:
- Você cuspiu nele?
Mal disse isso e jah deu outro murro... E mais um... Mais um... Outro... Mais um... Mais outro... E ele não parava de deferir golpes contra Gustavo. Por um minuto minha razão voltou a mim e eu pedi que ele parasse. Gustavo sangrava muito.
- Se eu te ver mais uma vez, se eu ouvir sua voz, fique ciente que levará uma surra pior. - Alertou Renato. Gustavo entrou no carro e partiu.
- Como você está, pequeno? - Disse Renato.
- Estou bem. Ruan está com raiva de mim, eu acho. Por isso desligou o telefone. - Respondi.
Renato levou-me ao banheiro e lavou-me o rosto. Levou-me para casa e ficou deitado comigo a tarde toda. Passei o resto da tarde deitado em seu peitoral definido, sentindo-me protegido. Às 16:30 Ruan, que havia feito uma cópia da minha chave, entrou na minha casa e nos pegou no quarto.
- O que vocês fizeram aqui? - Perguntou ele, com cara de ciúmes.
- Nada Ruan. - Respondi.
- Renato, solta meu namorado. - Disse Ruan.
- Ruan, fica tranquilo. Não tem nada de mais aqui. - Tentou Renato argumentar.
- Não interessa. Solta ele. - Disse ele, irredutível.
- Ruan, cala a boca. Renato vai continuar aqui e pronto. Eu o quero aqui. Ele salvou minga vida hoje enquanto você fazia pirracinha com o celular desligado. - Disse, nervoso.
Renato contou a Ruan o que havia acontecido e ele deitou-se ao nosso lado beijando-me e pedindo desculpa. Sentia que pela primeira vez estava dividido entre os irmãos Vianna. Queria os dois, mas poderia escolher um só. Como poderia descartar a um? Não conseguiria.
Liiiindoooos, esse foi o CP de hojeeeee. Espero que tenham gostado e comentem muuuuuuuitoooooooo. Beijoooos ❤❤❤😍😍😍😘😘😘