No dia seguinte tudo ocorreu normalmente, normal até demais pro meu gosto. E eu na minha santa inocência achando que iria afogá-lo no "mal caminho" e ele que lança todas as investidas. Eu estava totalmente perdido, achando que estava no controle da situação, só que o buraco era muito mais em baixo.
Depois do almoço eu me deitei no sofá, sabe aquele cansado de não fazer nada? Fechei os olhos, tentei relaxar um pouco.
- Primo, vou deitar um pouco. Pode ficar a vontade. - disse a mãe de Oliver. - Vem Olivia dormir um "cadinho".
Bastou ela ir pro quarto, Oliver tratou de pular do sofá que ele estava para o meu, se aninhando em cima de mim. Folgado não?
O pior era que eu amava. Infelizmente. Sentir seu cheiro, o toque de sua pele, nossa troca de carícias, estava tudo tão perfeito.
- Primo, tu já brincou de "marido e mulher"?
- Oi?
Eu ri da situação. Já tínhamos passado da idade de fazer isso. Pelo menos ele não me chamou pra brincar de "médico".
- Ah velho, o que é que tem? - disse ele abrindo um sorriso malicioso.
Eu não sabia se ria ou chorava da situação, eu só sei que eu queria aproveitar cada segundo daquele.
- Pode ser. Mas vamos ter uma condição: Você vai ser minha mulherzinha.
Antes que ele falasse algo eu o interrompi.
- Pra sempre. - sussurrei em seu ouvido.
Aquele foi o motivo dele estancar um sorriso maldoso no meio da cara, enfim, aquele corpinho seria todo meu. Só meu, e mais de ninguém.
Eu o coloquei no meu colo, nossos paus já estavam pulsando de tesão. Enquanto ele rebolava por cima do meu short, eu ia beijando seu pescoço, passando minhas mãos pelas suas costas, fazendo-o revirar os olhos de prazer.
Apalpava sem hesitar aquela bundinha dura e carnuda, forçando-o pra baixo em encontro ao meu pau.
Toda aquela sensação era um misto de prazeres, para ambos. Além da situação de perigo, de sermos "pegos no flagra".
Continuei a acariciar todo aquele corpinho, nossos paus já estavam pra fora, duros tamanha excitação do ambiente.
- Meu pau nunca ficou tão duro assim antes. - disse ele.
Apenas assenti com um sorriso maléfico, não precisávamos de muitas palavras para nos entendermos.
Ele começou a pegar no meu membro e bater uma, o safado entendia do assunto. Eu poderia urrar de prazer ali mesmo, mas ambos tivemos de nos controlar pra não fazer muito barulho.
Nesse momento já estávamos totalmente despidos. Ele passava meu pau pelo seu rego, me levando a loucura.
Quando eu fiz menção de tocar uma pra ele, ele tirou minha mão de seu pau, balançando a cabeça negativamente, e por sua vez, direcionou minhas mãos para sua bunda, uma em cada banda.
Entendido o recado, eu abria aquela bundinha e roçava meu pau naquele cuzinho, que ainda era virgem. Ele forçava seu peso pra baixo pra cada vez mais nossos corpos se encontrarem.
Em certo momento ele vem com seu rosto em direção ao meu.
Será que ele me beijaria? Não, não foi dessa vez. Senti seus labios no meu queixo, depois no canto esquerdo de minha boca, e depois ele os retirou.
Sentir a maciez daquela boquinha, seu calor. Aquilo me deixou louco, muito mais do que eu já me encontrava.
Eu voltei a chupar seu pescoço, beijar todo seu corpinho enquanto ele rebolava em cima de mim.
Minha maior vontade ela colocar meus lábios juntos ao dele, sentir sua língua brincando com a minha, mas preferi ir por partes, não queria ir com sede demais ao pote.
Quando ele pega meu pau, e aponta bem para a entrada de seu cuzinho, pela infelicidade do destino o telefone toca.
- MERDA! - murmurei.
Nos vestimos na velocidade da luz. Acho que eu nunca coloquei uma roupa tão rápido em toda minha vida.
- Alô? - disse Oliver ao telefone. - Mãe, é Tio Marcos!
.
Depois daquela aventura, meu coração só faltou saltar pra fora. Aquele menino sabia direitinho como me levar a loucura. E eu caia no seu joguinho fácil fácil.
- Primo, vamos lá no parquinho? - perguntou ele.
- Uh, não sei...
- Mãe, a gente pode ir no parquinho?
- Não, você não vai só. Seu primo não quer ir.
- Não, eu quero sim. Quero aproveitar pra conhecer a praça, nunca fui lá. - respondi. Eu não estava mesmo a fim de ir, mas se meu primo queria...
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Depois de nos arrumarmos fomos em direção a praça.
- Vem por aqui, é mais rápido.
- Caralho, ir pelo meio dos matos? Ninguém merece. - resmunguei.
- Vamos passar na casa de um amigo meu? Vou chamar ele pra ir pra praça também.
- Você que sabe. Faz o que tu quiser.
Andamos uns 5 minutos até chegarmos na casa do tal amigo dele.
Na calçada da cara estava um cara de meia idade, aproximadamente uns 50 anos. Não fui com a cara dele, com toda certeza do mundo.
- Oh Tio, Tauan pode ir brincar lá no parquinho?
- Pode. Tauan, teu amigo tá chamando! - disse ele com aquela voz asquerosa.
Quando o fedelho saiu de casa, foi outro com quem eu não fui com a cara. Mas eu não podia fazer nada em relação a isso.
Chegando no parquinho, não era lá grandes coisas. Só vi areia pra tudo que é lado, umas gangorras e uns balanços meio enferrujados. Vários pirralhos se esbaldavam na areia, avistei ali um garoto que de negro estava branco de tanta areia pelo seu corpo.
- Gente, esse aqui é meu primo que eu falei que ia vir.
- Oi. - retruquei com o "oi" mais sem graça da minha vida. Um tempo depois eu descobri que meu primo tinha contado pro povoado todo que eu iria pra sua casa. Me mata de vergonha: Sim ou claro?
- Não vem brincar?
- Não, vou ficar ali debaixo daquela árvore olhando você. 16h a gente volta, ok?
E eu fiquei lá mesmo o tempo todo. Eu gostava de vê-lo ali, se divertindo, aproveitando a presença de seus amigos, acabei me perdendo nos meus pensamentos mais uma vez.
Quando retomo a realidade, só ouvi os gritos. Avistei Oliver coberto de areia da cabeça aos pés rolando pela areia com um menino que eu não tinha visto antes.
- Epa! Que porra é essa aqui? - gritei.
- Foi esse neguinho. Eu vou acabar com a raça dele! - disse Oliver partindo pra cima do outro menino.
- Cara, foi ele que começou. - disse o outro menino se explicando.
- Não quero saber! Vem Oliver. Vamos pra casa.
- Mas...
- Mas nada! Vamos agora. Entendeu?
Voltamos pelo mesmo caminho. Ele ficou com uma tromba enorme.
- Você não tinha nada que se meter no meio da minha briga!
- Mas você tava apanhando seu idiota! Eu só queria te proteger. Não consegue entender? Seu burro.
- Ih velho, deixasse eu apanhar!
- Aham, pra eu ter de explicar a sua mãe tudo? E depois ver seu pai te batendo? É isso que você queria?
Ele ficou calado.
- Me responde!
- Não - disse ele de cabisbaixo.
- Espera, você tá todo sujo de areia. Se limpa, antes que sua mãe veja isso.
Ele ainda tentou, mas tinha tanta areia pelo seu corpo que eu tive de ajudá-lo.
.
- E aí, o que foi que Oliver aprontou lá? - perguntou a mãe dele.
- Nada. Ele se comportou direitinho. - respondi olhando nos olhos dele.
- E quem tava mais lá na praça?
- Tava a Ana, a Luiza, o Caio, o Matheus, o Luan e o Tauan. - respondeu Oliver.
- OLIVER, EU JÁ TE FALEI QUE NÃO QUERO QUE VOCÊ ANDE COM ESSE TAUAN?! - disse a mãe dele exaltada.
- Mas a gente encontrou ele lá na praça, a senhora queria que eu fizesse o quê? Não foi verdade primo?
Filho da puta! Mente e ainda me coloca no bolo. Semicerrei os olhos bem fixamente nele.
- Foi verdade?
- Sim, ele já estava lá quando a gente chegou. Se eu soubesse - prolonguei o soubesse olhando pra ele - eu nem teria ido.
- Agora, vai tomar banho Oliver. Eu tou vendo areia até onde não era pra ter, que imundo! - disse ela entrando pro quarto.
Oliver começou a se despir ali mesmo, na minha frente.
- Tem areia no meu cú primo? - disse ele abrindo a bunda em minha direção.
- Não sei. Nem estou vendo. - respondi com o rosto já virado.
Filho da outa puta vezes! Ainda vem procurar graça comigo, quem esse fedelho pensa que é?
***
No meio tempo que eu cheguei à cidade, pude conhecer uma boa parcela dos meus parentes, uns mais legais que os outros. Mas alguns, nem tanto.
Depois de algumas semanas que eu tinha ido pra casa de Oliver, nos reencontramos na casa de seus avós, que eram meus primos, mas eu os chamava de tios. Bem louca essa família.
Nesse fim de semana vários primos meus estavam ali, foi a maior algazarra, comida pra tudo que é lado, música, bebias, filmes e tudo de bom.
Depois de curtir bastante o dia, meu corpo começou a avisar que eu chegara aos 15%. Não aguentava mais um minuto em pé.
- Lene, onde é que eu vou dormir? - disse dando um bocejo.
- Dorme aqui nesse quarto. Tem lençol limpo, travesseiro e qualquer coisa é só pedir.
O quarto era bem simples, só uma cama de casal e um guarda-roupas que guardavam coisas de cama, e entre outros.
- Tia, onde eu vou dormir? - ouvi a voz vinda de fora do quarto.
- Oliver, tu dorme ai com seu primo. - respondeu Lene.
O quê? Tanta gente pra dividir o quarto, logo ele? Merda!
Eu estava esgotado. Fechei os olhos com força pra que o sono viesse logo.
- Já tá dormindo? - perguntou ele.
- Quase, porquê?
- Vamos fazer aquilo de novo?
- Estou morto de cansado. Fica pra outro dia, ok?
Foi como se eu tivesse aceitado, logo ele passou a mão por todo meu corpo e acabou abaixando meu short, me deixando apenas de cueca.
Daí, ele começou a acariciar meu pau, que já estava duro por sinal. Depois começou a bater uma pra mim.
Fedelho dos infernos! Sabia direitinho tirar minha razão.
Comecei a beijar o pescoço dele e a passar a mão por ele. Aquele corpinho dele me dava um puta tesão.
Também fiz o mesmo com ele, seu pau não era tão grande como o meu, mas dava pro gasto. Comecei uma punheta no seu membro, estava duro e bem quente, parecia que ia explodir. Fiz movimentos pra cima e pra baixo.
Apenas com a luz do luar pude ver o seu sorriso safado. Ele estava amando aquilo, pelo visto.
Enquanto o masturbava, fui encaminhando meu dedo para seu cuzinho, pincelava enquanto ele rebolava no meu dedo. Avancei mais um pouco, cuspi no meu dedo e enfiei uma parte. Logo, seu cu se contraiu apertando meu dedo. Mas estava cedo demais pra avançar com aquilo. Quem sabe mais pra frente.
Começamos a bater um pro outro, até que por fim gozamos. Foi uma das melhores gozadas da minha vida.
- Safadinho - sussurrei no ouvido dele e quando dava-lhe beijos pelo seu pescoço.
- Vamos dormir, estou morrendo de sono. - disse ele caindo duro feito uma pedra para seu lado da cama.
- Infeliz. Tira meu sono e depois dorme. - resmunguei.
Fiquei um bom tempo o observando dormir, tudo naquele garoto me levava a loucura. De sua sanidade a suas maluquices, do seu jeito meigo a seu lado briguento, do jeito que nos olhávamos, do jeito que nos entendíamos, do jeito que ele, só ele sabia me deixar, bem caidinho aos seus pés. Aquele filho da puta sabe mexer comigo, abalar minhas estruturas, fazer meu mundo girar, eu já estava começando a admitir aquilo pra mim mesmo. Eu não podia estar apaixonado.
***
Obrigado a todos que acompanham meu relato. Muitas águas ainda vão rolar nessa história, afinal, minha vida nunca foi normal.
Amei o número de leitores que o conto está mantendo. Estou sujeito a perguntas e críticas.
Aqueles que se sentirem a vontade, votem e comentem. xD