SADOMASOQUISMO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1876 palavras
Data: 04/04/2015 13:26:35
Última revisão: 04/04/2015 13:43:17

AS CRÔNICAS DE MONA - XIX

Ela deveria ter adivinhado que sua imaginação fértil a trairia. Recebeu um panfleto de um personal trainer, jogado por baixo da porta do seu apartamento, e ficou curiosa. A propaganda prometia fazê-la perder cinco quilos em apenas dois dias, e isso a deixou interessada. Acreditava que estava gorda, apesar de Renato sempre estar dizendo que ela era uma gata gostosa e linda. Achava que ele dizia isso só para agradá-la, e brigaram feio quando ela insistiu em procurar o instrutor de exercícios físicos. Ela dissera algumas coisas que não devia e Renato saiu do apartamento batendo a porta com violência. Mas não deu muita importância. Tinha certeza que ele estava com ciúmes de sabê-la perto do professor, que na foto do panfleto era muito bonito...

Mas logo que ligou para o instrutor, já achou que algo estava errado. Ele marcara um horário muito cedo, e dissera que se ela chegasse apenas um minuto fora da hora, iria sofrer as consequências desse atraso. Outra coisa muito estranha foi que ele pediu-lhe para ir com umas vestes leves, de preferência uma minissaia, e não uma roupa apropriada para exercícios físicos. Mas como cada doido tem sua mania, Mona resolveu atender às suas exigências. Só não conseguiu chegar no horário...

A academia ficava na cobertura de um edifício de bairro nobre da cidade, mas não viu ninguém no prédio de vinte andares a não ser o porteiro, um senhor muito gordo e com idade de ser seu avô. Achou que o desértico do prédio se devia ao horário, por volta das seis da manhã. Pegou o elevador disposta a subir ao andar indicado. Imaginava seu instrutor um jovem de uns trinta e cinco anos, cabelos bem cortados à moda do exército, tórax atlético e, se a foto do panfleto não era apenas promocional, um homem muito bonito. O elevador demorava a chegar ao seu destino, parando em cada andar, mesmo sem ter ninguém que o estivesse esperando, e o pequeno ventilador afixado em uma das paredes não diminuía em nada o calor que fazia naquela manhã. Mona suava copiosamente quando finalmente chegou ao andar a que se destinava. Mas foi recebida inadvertidamente por um tabefe no rosto...

Mona estava atônita. Aquele homem devia ser louco! Tentou dizer algo, mas levou um murro violento no estômago, caindo de joelhos no chão. Então ele ordenou que ela retirasse toda a roupa, inclusive calcinha e o sutiã, ficando completamente nua. Ela se negou e levou um chute na barriga que a fez mais uma vez perder o fôlego. Então Mona resolveu fazer o que ele queria, temendo que lhe batesse novamente. Ele a obrigou a jogar as peças íntimas dentro do elevador e pedir desculpas por chegar tão atrasada. Mona não conseguia entender o que estava acontecendo. Olhou além do sujeito que a agredia e viu um salão enorme, mas vazio. Havia apenas umas correntes penduradas no teto e uma mesinha com alguns instrumentos sobre ela. Aí não viu mais nada...

Acordou com um forte impacto nas costas, mas só depois que a dor se repetiu é que percebeu estar sendo chicoteada. Ainda com as vistas turvas, ouviu o seu agressor gritando para que ela engatinhasse até ele imediatamente. Foi aí que percebeu que não era ele quem lhe infligia o castigo, pois estava a uns cinco metros dela e de braços cruzados. Olhou para trás no mesmo instante que recebeu uma terceira chicotada, mais forte. Tentou gritar, mas uma bola de borracha que tinha dentro da boca, atada à sua nuca por uma corrente fina, porém resistente, impediu que emitisse qualquer som mais alto que um grunhido. Uma nova chicotada, dessa vez nas nádegas, causou-lhe uma estranha reação: seus mamilos ficaram eriçados, e um calafrio de prazer percorreu sua espinha. Conseguiu focalizar quem a agredia: era uma loira, toda vestida em couro, com uma máscara do mesmo material cobrindo todo o rosto. Deixava-se ver apenas os olhos, o nariz, a boca e um rabo de cavalo loiro, atrás da cabeça. Além das roupas apertadas, que delineava seu corpo esguio, vestia umas botas de saltos altíssimos e bicos finos. Mona tentou se levantar, mas recebeu um chute nas costelas, caindo de papo pro ar. A voz masculina, rouca, ordenava-a rastejar até ele e lamber suas botas. Mona arrastou-se com muito esforço e conseguiu chegar até aqueles coturnos militares, sujando sua língua de terra. Depois desmaiou...

Acordou sentindo dores em todo o corpo e com os braços fortemente acorrentados, amarrados às suas costas. Tinhas as pernas bem abertas, e algo metálico incomodava sua vagina. Percebeu ser uma espécie de fórceps, que a mulher manuseava fazendo o mecanismo arreganhar sua vulva. A dor a deixava toda arrepiada. Tentou se levantar, mas sentiu um pé calçado por uma bota pressionando seu seio. Uma voz masculina dizia para que ela parasse de se movimentar e de chorar, senão esmagaria seu peito. Mesmo com os olhos marejados de lágrimas, Mona visualizou seu agressor. Era o mesmo da foto do panfleto. Vestia uma espécie de fardamento militar próprio para exercícios físicos: camiseta bem apertada, sem mangas, e uma calça do exército, de tecido estampado para camuflagens, cheia de bolsos. Usava um coturno pesado, e era esse que fazia pressão sobre um dos seios de Mona. Ela chorou, implorando que ele tirasse o pé dali...

Rindo às gargalhadas, o agressor retirou o pé de um dos seios de Mona e pisou no outro, com força. Mona teve um misto de dor e prazer, ao sentir os grãos de areia na sola do coturno arranhar seu peito. Os mamilos ficaram durinhos, e mais um arrepio percorreu-lhe a espinha. Aí o bico fino de uma bota feminina invadiu sua vulva, arreganhada pelo fórceps metálico. Mona estremeceu de surpresa e prazer. Começaram a dar-lhe chutes no sexo, de leve, e o bico da bota cada vez mais invadia sua vagina. Mona sentiu-se impelida a relaxar os músculos da vulva para receber aqueles chutes cada vez mais dentro de sí. Começou a gozar de prazer, cada vez que sentia o impacto nas suas entranhas. Fechou os olhos e abriu mais as pernas, mas os chutes pararam. Ela pediu mentalmente que eles recomeçassem, no entanto apenas ouviu as risadas dos seus agressores...

Então, sob as ordens do suposto militar, a loira de máscara de couro pegou um artefato curioso e aproximou do ânus de Mona. Era um enorme pênis de borracha, acoplado a uma engenhoca com manivela. Rindo, a loira direcionou a ponta do consolo para a entrada do cuzinho apertado de Mona e girou a manivela. A engenhoca começou a imitar os movimentos de cópula, fazendo o pênis de borracha entrar e sair do ânus de Mona. A princípio, houve dificuldades em seu cuzinho aceitar ser invadido, mas logo ficou lubrificado e o artefato entrava e saía sem encontrar mais nenhuma resistência. Mona começou a ter um orgasmo, mas uma voz masculina e rouca dizia para ela não gozar, senão iria levar mais chicotadas. Mona se conteve. Aí seu agressor assumiu o controle da engenhoca, enquanto a loira untava as mãos com um creme cheiroso, passando uma na outra. Depois, pela abertura do fórceps que arreganhava a vagina de Mona, a mascarada enfiou os dedos juntos, devagar, até que sua mão adentrasse toda no oco do seu sexo. E ficou abrindo e fechando o punho, ali, causando uma sensação indescritível em Mona. Ela urrou de prazer, não conseguindo conter seu primeiro orgasmo...

Aí o suposto militar começou a movimentar a manivela bem depressa, fazendo com que o pênis de borracha entrasse e saísse com grande velocidade do cuzinho agora relaxado de Mona. Tendo todo o punho da loira dentro da sua vagina, Mona sentia cada vez mais rápido e mais profundo o artefato invadindo suas entranhas. Teve o segundo orgasmo, dessa vez pelo ânus. O artefato continuou a ser movimentado e, quando já se aproximava o segundo orgasmo no cuzinho, pararam de repente de manuseá-lo. Mona ficou ansiosa, pedindo que continuassem...

Então, de repente, retiraram a bola de borracha que a fazia calar e içaram-na do solo, presa a correntes amarradas pelo corpo. Ficou suspensa no ar, de cabeça para baixo. Fizeram-na girar velozmente e começaram a chicoteá-la. Algumas vezes, o chicote vergava suas costas, outras a atingia no peito ou no ventre. O corpo de Mona já não sentia dor, apenas um torpor gostoso, que queria que durasse a vida toda. Porém pararam de chicotear assim que seu corpo parou de girar, pendurado no teto pelas correntes prendendo-o apertadas. Foi quando o seu agressor finalmente abriu a braguilha, retirando um pau descomunal de tão grosso, apesar de não ser muito grande. Apontou para a boca de Mona e ordenou que ela o chupasse gostoso. Se ela o machucasse, receberia mais chicotadas, dessa vez nos seios. Mona fez questão de mastigar levemente aquela glande enorme e suculenta, pois começava a escorrer um líquido esbranquiçado. Mas não a castigaram mais com o chicote...

Ao invés disso, a loira começou a enfiar-lhe, na vulva e no ânus, umas bolinhas de borracha, ligadas uma a outra por um cordão de náilon. Enfiava alternadamente uma na frente outra atrás, e Mona ia “engolindo-as” uma a uma, até que entraram todas. Então a loira segurava a única bola que ficava de fora, entre sua vagina e o ânus, e a puxava devagar e sempre, retirando tudo de dentro dela, fazendo-a urrar de prazer ao sentir as bolas roçarem por dentro dos seus sexos, provocando um barulho esquisito parecido com um PLOP! a cada peça que saía. Depois a loira tornava a enfiar tudo de de volta, pra no mesmo instante retirá-las novamente. Mona já não aguentava de tanto prazer quando o comandante retirou o pau grosso da sua boca e girou-a na corrente, deixando-a de pernas abertas e suspensa no ar, tendo sua bunda voltada para ele. Aí ele enfiou sem pena aquele pau grosso dentro da bunda dela...

Mona tentou gritar, mas a esbofetearam no rosto. Uma bofetada leve, mas que a fez sentir o rosto formigando. Arregalou os olhos, mas a vista ainda estava turva. Aos poucos foi acostumando o foco, então viu o porteiro enorme de gordo na frente dela. Mona, ao contrário do que pensava, estava vestida e ele tentava reanimá-la. Dizia que ela entrara no elevador, depois ficara estática, sem nem mesmo apertar o botão para o vigésimo andar. Ele se oferecera a levá-la até a academia, mas ela se negava a sair do elevador, subindo e descendo por várias vezes ao térreo. Foi então que ele percebeu que ela estava como numa espécie de transe, aí resolveu socorrê-la. Pediu desculpas por ter batido em seu rosto algumas vezes, mas era com o intuito de fazê-la voltar a si.

Mona agradeceu meio sem graça e desistiu de ir até a academia no vigésimo andar. Estava trêmula e com o corpo todo dolorido. Pediu para deixar seu carro no estacionamento de visitas, pois não estava em condições de dirigir. Tentou ligar para Renato, mas ele não atendera. Sempre fazia isso quando estavam brigados. Apanhou um táxi que passava naquele momento e foi pra casa com a certeza de que voltaria no outro dia. Mas só para recolher seu carro lá do estacionamento. Não queria mais saber de perder peso...

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