PROMISCUIDADE

Um conto erótico de Ismael Guturial
Categoria: Homossexual
Contém 1837 palavras
Data: 09/04/2015 12:40:25

Henrique Medeiros e Catharina Medeiros formavam um belo casal da classe média alta carioca. Casados há quatro anos, ele, 36 anos e uma conceituada carreira de arquiteto; ela, com 25 anos e oriunda de uma família tradicional e com uma promissora carreira de advogada pela frente. Moradores da zona sul e com alto poder aquisitivo, freqüentavam as mais badaladas festas; viajavam ao menos três vezes ao ano para o exterior; viviam cercados por um vasto grupo de amigos que na maior parte do tempo se passavam por meros bajuladores... O casal parece viver num conto de fadas em que nada lhes faltava, ao contrário da maior parte da população.

- Amor, daqui a duas semanas Ana Julia (Albuquerque) vai dar uma festa pra comemorar o aniversário de 30 anos, acabaram de chegar os convites. O que você acha da gente comprar aquele vestido lindo que vimos no shopping ontem? – Diz Catharina, de forma entusiasmada.

- Ótima ideia! Acho bacana, mas já esqueceu que combinamos de viajar para Viena, querida? A exposição das obras de Rembrandt é uma oportunidade única e não quero perdê-la por nada... – Responde Henrique, enquanto fecha a página de Economia do jornal, olhando de forma afetuosa para a mulher.

- Ah, tem razão “mô”, eu já havia me esquecido. Sendo assim, depois eu ligo pra Aninha e justifico nossa ausência.

Ela pôs o convite sobre mesa e sentou no colo do marido, os dois se beijaram e resolveram passar o dia na praia para aproveitar sábado ensolarado. A troca de olhares do casal e a forma como um segurava a mão do outro tornava evidente a união estável e segura dos dois.

Tudo corria dentro da normalidade para Catharina e Henrique, até que certa tarde Henrique chegou em casa e perguntou a empregada por Catharina, pois não conseguira falar com a esposa ao longo de todo o dia. A serviçal respondeu de forma breve, dizendo que Catharina acabou de chegar e estava no quarto. Entrando no quarto, Henrique se deparou com a mulher debaixo do edredom. Pálida e assustada, Catharina olhou com os olhos arregalados para o marido, este, sentou na beirada da cama e colocou as mãos sobre as pernas da mulher.

- Não consegui falar com você o dia todo, o que aconteceu amor? – Indaga Henrique, olhando firmemente nos olhos de Catharina.

- Sofri uma tentativa de assalto, mas estou bem. Dois policiais que estavam de patrulha afugentaram o bandido, que nada conseguiu levar. Só estou assustada mesmo, isso nunca havia me acontecido...

Depois desse incidente o comportamento de Catharina mudou drasticamente. O olhar carinhoso, antes despendido ao marido, tornou-se perdido e opaco; as palavras carinhosas deram lugar a um silêncio inquietante; os beijos ardentes tornaram-se meros gestos formais. Catharina passou a sair com uma freqüência quase que diária, sempre tomando um taxi e não mais usando o carro do casal. O comportamento de Catharina intrigou Henrique, que não sabia o que fazer. Quando este perguntava a ela sobre o que estava acontecendo, ela sempre desconversava, se utilizando de uma desculpa esfarrapada qualquer e calava suas palavras com um insípido beijo fugaz.

Certo dia, enquanto voltava do trabalho em seu carro, Henrique avistou sua mulher no banco do carona de um carro semi usado, parado em frente a um bar. No banco do motorista estava um homem jovem, de pele morena, cabelo curto, ombros largos e barba por fazer. Henrique estacionou seu veículo atrás de uma árvore e pegou um binóculo, que costumava trazer consigo, no porta luvas do carro e começou espionar o que sua mulher estava fazendo. O pseudo chofer beijava Catharina de forma bruta e voraz, esta, correspondia prontamente e acariciava seu rosto. O ódio percorreu o corpo de Henrique, que no primeiro momento pensou em ir tirar satisfação com o casalzinho, mas imaginando que iria ouvir algo como: “Não é o que você está pensando”, logo desistiu e decidiu que iria tirar satisfação com a traidora, quando esta chegasse em casa.

Henrique decidiu não ir para casa, preferiu ficar zanzando pela rua, pois estava nervoso demais para discutir com Catharina. “Eu quero matar essa cretina!” Pensou ele, mas logo mudou de idéia, pois sabia que tal ato arruinaria sua prestigiada carreira de arquiteto. Henrique percorreu quilômetros e quilômetros com seu carro até um bairro bem afastado, se enfiou em um bar e ficou ali, bebendo para afogar todas as suas mágoas.

Já tarde na noite, estranhou o silêncio do seu celular e descobriu que o mesmo estava descarregado, pagou a conta, entrou no carro e resolveu ir embora. Passando por uma estrada deserta e pouco iluminada, Henrique notou uma blitz. Dois policiais militares, misteriosamente encapuzados, mantendo apenas a boca e os olhos expostos, se aproximaram de Henrique, que sentiu medo, pois se eles resolvessem cometer um ato de covardia, Henrique nada poderia fazer estando ali, naquele lugar.

- Documento, cidadão. – Exigiu um dos policiais.

Após dar um “boa noite” não correspondido, Henrique mostrou-lhe sua documentação. O policial analisou bem a foto e pediu para Henrique aguardar ali mesmo, parado. O policial chamou o comparsa para falar alhures por alguns minutos, os dois cochichavam algumas coisas indecifráveis olhando para Henrique. Um único policial voltou até o carro de Henrique.

- Desce do carro meu camarada. – O homem da lei lhe falou, olhando diretamente nos olhos de Henrique. – O negócio é o seguinte, tem um bandido fugitivo aqui pelas redondezas e você se parece muito com ele. Vou precisar te revistar.

Henrique desceu do carro bastante temeroso e foi conduzido pelo policial a uma parte mais distante da estrada, um lugar ainda mais escuro. O policial era mais alto e mais forte que Henrique, o que lhe dava ainda mais imponência perante o arquiteto. Henrique foi forçado a encostar seu peito na parede crespa e entrelaçou os dedos das mãos atrás da cabeça, a pedido do policial; este aproximou ainda mais seu corpo suado ao de Henrique e começou a revistá-lo. Ele sussurrava palavras no ouvido de Henrique, com uma voz grossa e pausada.

- O cidadão vai precisar tirar a roupa pra eu poder ver se tem alguma marca semelhante a do bandido que estou procurando. É bom você fazer isso sem reclamar, porque aqui eu sou a autoridade. Melhor, vou te ajudar a se despir. – Finalizou o policial, de forma insinuosa, enquanto mastiga um chiclete sabor hortelã.

O policial passou as mãos pelo corpo de Henrique, que sentiu seu corpo estremecer nas mãos firmes e ásperas do homem. O policial tirou-lhe a camisa com um gesto rápido e ordenou que Henrique tirasse a calça e os sapatos. Henrique tirou os sapatos e na hora de tirar a calça abaixou-se involuntariamente, deixando suas nádegas de fora, na direção do policial, este, deu-lhe um tapa com a palma da mão: “paff”. O estalar e a surpresa do gesto fizeram Henrique fechar os olhos; o tapa não doeu, apenas causou-lhe um frio na barriga, e a excitação que veio em seguida incendiou seu corpo despido. Tentando lutar, em vão, contra o tesão que começou a sentir de forma cada vez mais intensa, Henrique passou a língua sobre seus lábios ressecados e torceu secretamente para ser comido por aquele policial.

O policial notou que o pênis de Henrique ficou ereto e o segurou com suas mãos grandes. O corpo de Henrique se contraiu e sua cabeça se inclinou para trás, num gesto instintivo de quem quer receber prazer, deixando seu pescoço exposto para o policial, que o chupou como um vampiro, uma mancha roxa logo se tornou visível.

- Você tá excitado, seu bandido?! Vou apagar seu fogo, deixa comigo...

Após sussurrar essas palavras para Henrique, o policial o puxou pelo pênis, como um dono que arrasta um cão pela coleira, e o jogou na grama rasteira daquele lugar desabitado.

- Fica de bruços e com as mãos na cabeça, seu bandido. – Ordenava o policial, enquanto tirava as próprias calças, ficando apenas com as botas e a parte de cima de sua farda.

Henrique olhou de soslaio e viu um pênis enorme, apontado para cima, feito um foguete prestes a levantar vôo e cheio de veias dilatadas. Seu ânus começou a piscar como se exigisse que aquele pênis lhe penetrasse o mais rápido possível. O policial debruçou seu corpo úmido sobre o de Henrique. Um corpo quente e pesado cobriu completamente o corpo de Henrique, que não cabia em si de tanta excitação. O policial lubrificou seu pênis com o suor de seu tórax, o deixando cintilante como as estrelas que brilhavam naquela noite quente, penetrando em Henrique de forma fulminante. Os movimentos ritmados daquela perversão eram como os movimentos de um animal brutal abatendo sua presa indefesa. A pele dos dois chocavam-se, uma contra a outra, resultando em um som abafado que só era sobreposto pelo canto dos grilos e dos gemidos de prazer de Henrique.

Em um dado momento, o policial saiu de cima de Henrique e deitou de lado. Ele ordenou que Henrique fizesse o mesmo, este atendeu rapidamente e a transa continuou... Num gesto instintivo, Henrique começou a chupar o próprio dedo polegar, como um bebê, o que deixou o policial completamente alucinado, a ponto de ele começar a morder as costas de Henrique como um selvagem. Num momento de êxtase o policial levantou-se e pegou Henrique no colo, entrelaçando as pernas do arquiteto sobre sua cintura. Henrique, devorado sexualmente, abraçou a nuca do policial com os dois braços, enquanto este continuava lhe penetrando vorazmente. O ânus de Henrique soltou o pênis do policial, suas nádegas ficaram por alguns segundos sobre o avantajado membro do homem, que procurou o caminho anal de Henrique, o penetrando delicadamente, fazendo Henrique sorrir de um jeito tímido e com ar de satisfação. O pênis de Henrique roçava involuntariamente contra a barriga do policial, isso era como uma masturbação em que Henrique não precisava usar as mãos.

- Porra, eu tô gozando. – Gritava Henrique.

- Você tá gozando no meu uniforme, seu filho da puta! Agora eu vou gozar dentro de você!!! – Retrucava o policial, já ofegante e banhado em suor.

Enquanto gozava prazerosamente no uniforme do policial e com as pernas suspensas, Henrique sentiu o policial despejar um líquido quente dentro dele, preenchendo todo o seu interior. Após isso, o policial soltou Henrique, que ficou de pé na frente do homem de farda, que mesmo depois de ter gozado abundantemente dentro de Henrique, continuou com pau duro, como se já estivesse pronto para mais uma transa. O ânus ardido de Henrique soltou um líquido branco e meloso que escorreu pelas suas pernas bambas, ele estava exausto, ou melhor, sexualmente satisfeito, mas poderia ter ficado ali naquele ritmo até o amanhecer.

Ambos se vestiram, e o policial devolveu o documento de Henrique. Este, sem conseguir dar uma palavra, olhou atentamente quando o policial tirou o capuz que cobria seu rosto. Era o mesmo rosto que Henrique viu mais cedo beijando sua mulher. Sim, era o amante de sua esposa, que não satisfeito em comê-la, comeu também o marido.

- É, acho que você não é o bandido que eu estava procurando. Tá liberado. – Finalizou o policial.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive CrazyHistory a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Continua? Imagina o marido passar a perna na mulher e ficar com o policial só pra ele! Muito bom

0 0