Revelação-Parte 4

Um conto erótico de DiegoB.
Categoria: Homossexual
Contém 1306 palavras
Data: 15/04/2015 16:46:10

Bom amanheci na minha cama. Com a roupa da noite anterior achando que o ocorrido tinha sido um sonho, depois me lembrei que não, não era sonho, eu quase tinha sido estuprado, mais um policial tinha me ajudado, só não lembrava seu nome. Fui até o banheiro e tomei um banho, eu cheirava a cigarro e álcool puro, me olhei no espelho e meu rosto estava vermelho, deve ter sido pelos tapas que eu levei. Meu celular estava tocando, era Leda.

-Já está com saudade? Eu ri.

-Você sabe muito bem que sim! - ela gritou - as coisas são muito sem graça sem você! Mais como você ta? Eu contei, que tinha arrumado um emprego e contei que no primeiro dia de trabalho eu quase havia sido estuprado. Infelizmente a ligação caiu e não conseguimos nos falar mais. Fiquei sentado no sofá pensando no que tinha me acontecido, comecei a chorar, lembrei do que o Carlos tinha me feito e pensei se aquele não tivesse aparecido eu teria sido mais uma vez abusado. Machado! Lembrei esse é o nome do homem que me ajudou. Ele era capitão da policia militar, e era um homem muito bonito, moreno, 1,90, cabelos pretos baixinhos e musculoso, mais achei que nunca mais o veria. Só achei. Já passava de meio dia e eu estava morrendo de fome, resolvi me aventurar na cozinha, nunca tinha fritado um ovo mais eu tinha que me virar, fiz um macarrão que não ficou tão ruim, almocei, lavei toda a louça e fui dormir de novo. Levanto no susto, meu celular estava despertando, estava de me arrumar para o trabalho. Tomei um banho e coloquei o uniforme. O uniforme até que era bonitinho, calça skinny azul escuro, uma gola pólo com o nome da boate bordado no lado esquerdo do peito e all star. Comi uma maçã e fui trabalhar. A boate não estava tão cheia então não precisei sair do meu balcão. Estava dando informação a uma garota quando percebi alguém me olhando. Era ele, Machado estava ali bebendo com outros homem, deviam ser colegas policiais, quando ele percebeu que eu estava o olhando ele fez um aceno com a cabeça, eu respondi com um singelo sorriso. Ele era muito sério. Aquela noite seguiu tranquila, sem nenhum acontecimento trágico. Quando estava saindo da boate um carro para do meu lado, era ele.

-Entra ai! Eu te levo em casa. Machado disse.

-Não precisa! Eu moro perto. Mesmo assim obrigado. Eu continuava andando.

-Entra ai, eu insisto. Ele continuava sério. Resolvi aceitar, entrei no carro e ele me encheu de perguntas.

-Você parece muito novo pra trabalhar num lugar desses. Qual sua idade? Ele alternava o olhar entre mim e a rua.

-Tenho 18 anos. Já sou de maior. Respondi sem o olhar. Eu estava sem graça por estar no carro com um estranho.

-Seus pais não reclamam por você trabalhar num lugar desses? Agora ele tinha tocado na ferida,ele só olhava pra frente agora.

-Bom..-respirei - meus pais moram no Rio, eu estou sozinho aqui em São Paulo, estou aqui a poucos dias.

-E você não tem medo de morar sozinho? Ele era muito curioso.

-Não! Respondi somente isso. Enfim chegamos no meu prédio, nos despedimos e eu subi. Em casa comecei a pensar naquele homem, como ele era bonito, mas também era muito sério. Logo fui dormir pois tinha aula no outro dia. Acordei as seis da manhã, morto com farofa. Me arrumei e fui pra faculdade, fiquei impressionado com o tamanho da universidade, era gigante. Entrei na minha sala e assisti a aula, ninguém veio falar comigo e também não falei com ninguém. No intervalo sentei numa mesa que estava vazia, logo em seguida duas pessoas se aproximaram. Um menino e uma menina, só podiam ser irmãos pois se pareciam muito.

-Podemos nos sentar? A menina perguntou.

-Claro! Eu respondi.

-Eu te conheço. Me apontou o menino.

-Caio..- a menina o fuzilou com os olhos - que falta de educação, nem nos apresentamos. Prazer, sou a Júlia. Apertamos as mãos - e esse mal educado é meu irmão, Caio.

-Agora que você já nos apresentou - Caio a interrompeu - eu te conheço.

-Creio que não - eu ri - estou aqui a pouco tempo.

-Não é daqui não. Eu já te vi em várias revistas. Você é Diego Ziggiatti não é? Ele me olhava como se fosse um cachorro vendo um frando assado.

-Sim! Sou eu. Fui descoberto, pensei que ia passar despercebido mais não foi possível, realmente eu havia aparecido em várias revistas junto com meus pais.

-Viu! Eu te disse que era ele. A Júlia disse que não era você, mais eu sabia que era você. Conversamos mais um pouco e fomos pra sala, eles pareciam ser pessoas legais e eu precisava naquele instante de amigos, não podia ficar sozinho em São Paulo. As aulas terminaram e eu fui pra casa. A noite fui trabalhar e Machado estava lá de novo e mais uma vez ao fim do expediente ele me levou casa. Assim foi durante vários dias, enquanto eu começava a pegar intimidade com Júlia e Caio, Machado me levava todos os dias em casa, as vezes nós nem falávamos nada, ele só me levava em casa. Mais numa noite eu percebi algo diferente. Nós estávamos em seu carro, estava chovendo e estávamos parados em frente ao meu prédio, quando eu ia descer do carro ele disse.

-Desculpa o abuso, mas você nunca vai me convidar pra entrar? Eu fiquei vermelho na hora, nunca tinha percebido minha falta de educação.

-Desculpa! Nunca percebi minha falta de educação. Você quer tomar um suco, um café? Perguntei.

-Vou ser bem sincero, não quero beber nada, to sendo simpático, não tentei nada com você por respeito mas quero saber se você ta afim ou não? Eu fiquei pasmo! Nunca esperei que aquele homem quisesse alguma coisa comigo, ele nunca havia demonstrado nada e ele usava aliança, devia ser casado, eu não conseguia falar nada.

-Tudo bem..- ele ficou sem graça - já entendi. Desculpe. Ele ligou o carro

-Não! Segurei seu braço - não é isso, é que eu fiquei surpreso, nunca esperei isso de você, você nunca demonstrou nada e também é casado.

-Isso não é problema. Ele me olhou fixamente. Fiz que sim com a cabeça e subimos, eu morava no sétimo andar então fomos de elevador, entramos no apartamento e nem precisei falar nada, ele já foi sentando no sofá.

-Fica a vontade! Eu só vou tomar um banho. Eu joguei a bolsa no sofá.

-Sem problemas. Ele disse sentado. Demorei bastante tempo no banho, eu não conseguia acreditar que aquele homem estava sentado no meu sofá esperando pra me ter. Sai do banho, coloquei uma cueca preta, um short de algodão e uma blusa do mesmo tecido. Fui pra sala e ele ainda estava sentado no sofá. Sentei no braço do sofá ao seu lado.

-Já estou pronto. Eu disse com vergonha.

-Só não sei porque você ta vestido. Ele terminou de falar e me beijou. Um beijo forte, violento, com pegada, mas era um beijo delicioso que me fez ficar sem ar. Ele me soltou.

-Onde é o quarto? Ele perguntou. Eu o levei até lá, ele me jogou na cama e num só movimento tirou minha roupa, ele me apertava com força, doía mas eu gostava. Transamos a noite toda, ou o restante dela. Ele era um animal na cama, um homem rústico, bruto mas eu adorei.

Logo depois que terminamos literalmente de transar eu logo dormi, estava exausto. Acordei as duas da tarde, olhei pra cama e Machado já tinha levantado obviamente. Mas algo me deixou furioso, olhei pra escrivaninha e vi uma nota de cinquenta com um bilhete: valeu pela noite. Eu rasguei o dinheiro com ódio. Que cretino! Ele realmente tinha achado que eu transava por dinheiro?

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Comentários

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Q filho da puta esse cara, ele também errou por transar com um cara casado ...quero o cap dois

davizinholu24@gmail.com

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Ola cara blz! Seu conto e muito bom, vc poderia postar o cap 2 de novo pois ele não abre. Ate a prox.

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😒😒😒😒... Que babaca esse cara. Só espero que o Diego não caia na lábia dele de novo

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Chocada com a cretinice desse Machado!!!

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Se você quiser Marcos Costa, eu posso lhe enviar por e-mail..

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Desculpe ñ ter comentado antes, mas adorei o seu conto! Esse Machado é mesmo um cretino! Vc poderia postar novamente o cáp 2, pq eu ñ terminei de ler e ñ consigo abri-lo! Abraços e até a próx!

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