Oioi lindooos, tô de voooltaaaa, aeeeeee 👏👏👏👏👏. Queria agradecer muitissíssimo a quem está acompanhando o conto. Espero mesmo estar agradando, pelo menos, a maioria. Obrigado pelo incentivo de continuar. Nunca achei que esse conto renderia até o CP 15, realmente eh uma surpresa pra mim. Na verdade achei que não passaria do CP um. Mas passou e agira tenho fieis leitores, neh cintiacenteno, Dark e todos os outros que me fazem sentir extremamente especial.
Queria comentar sobre um coment MT engraçado que o último conto recebeu. Mah Valério, leitor e comentador assíduo do conto, cantou o Renato bonito ontem kkkkkkkkk. Valeu Mah, pelo carinho e comentários. Sou teu fã.
Lindos, ai vai o CP de número 15... Espero que gostem... 😍😍😍😘😘😘❤❤❤.
O cara da casa ao lado.
- Você não sabe cuidar dele como ele merece. Ele merece ser tratado como um príncipe, Ruan... Duvido que você o ame como eu.
Foi essa a frase que ouvi assim que entrei na sala. Estava soh de toalha, o que me trouxe um olhar tarado dos dois homens que discutiam naquele lugar. Ruan, que olhava fixamente para o meu corpo, disse-me com severidade:
- Saia daqui e soh volte quando estiver vestido.
Me virei pra me retirar dali e percebi que os olhares dos dois se voltaram pra minha bunda.
- Tire o olho dele - Disse Ruan ao irmão - Ele tem dono.
- Tá vendo por que você não o merece? - Retrucou Renato - Ele não eh um objeto pra ter dono. Você soh sabe se amar, Ruan. Desde sempre.
- Cala a boca, Renato. - Devolveu Ruan, gritando. O prédio todo deve estar escutando a essa discussão. - Eu o namoro. Eu o amo. Aceite os fatos. Nós nos amamos, não tem lugar pra você. Ele jah eh meu.
Nesse momento eu cheguei na sala. Havia vestido uma bermuda e camiseta regata. A briga estava feia. Assim que cheguei, Renato disse:
- Rafa, por favor, deixa eu tentar te fazer feliz.
- Saia da minha casa - disse Ruan.
- Eu saio se o Rafael me pedir pra sair. - Retrucou Renato.
- Rafa. - Disse-me Ruan. Eu não respondi, estava em silêncio. Não conseguiria pedi-lo pra sair. Ruan insistiu - Rafa... Rafael.
Somente na terceira vez que Ruan falou meu nome, eu consegui responder.
- Renato, por favor. - Foi tudo que consegui pronunciar.
- Tá vendo Ruan? Ele não quer que eu saia. Você teve que insistir com ele pra ele me pedir. Ele me ama Ruan. Aceite isso.
- Eu não te amo, Renato. - Disse, entrando na conversa deles. - E jah te disse isso. A única pessoa que eu amo eh o Ruan.
- O que você me disse quando eu perguntei se você sentia atração por mim? - Provocou-me Renato. - Não me lembro de você ter negado.
- Mas não afirmei. - respondi.
- Mas se calou. - Retrucou ele. - O silêncio, muitas vezes, responde melhor que mil palavras. E você não se opunha em dormir de conchinha comigo, não era? Enquanto Ruan estava internado?
- Rafael, você e ele dormiram... Juntos? - Perguntou-me Ruan. Ele tinha os olhos cheios de água. Comecei a chorar também.
- Eu confiava em você, Renato. Sentia-me protegido. Mas nunca aconteceu nada de mais, Renato... Nada. - Disse a ele.
- Renato, vá embora. Mais tarde conversamos... Por favor. - Disse Ruan, chorando.
- Tudo bem. Aproveite seu namoradinho, irmão. Daqui um tempo ele será meu. - disse Renato, saindo da casa.
- Ruan. - Disse, assim que Renato saiu.
Ruan, que estava chorando, avançou em mim. Me segurou pelos pulsos, me pressionando na parede. Seus olhos estavam vermelhos de raiva. Por um instante não consegui reconhecer Ruan. Ele me segurava com força, a ponto de me machucar. Senti medo dele pela primeira vez. Esse não era o Ruan que eu conhecia.
- VOCÊ... DORMIU... COM MEU... IRMÃO?- Perguntou ele. A cada palavra, suas mãos em meus pulsos me machucavam mais ainda. Escorreu uma lágrima em meus olhos.
- E AINDA CHORA. NÃO SEJA HIPÓCRITA. EU JAH SENTIA QUE VOCÊ ERA ASSIM. VOCÊ LARGOU DE UM MACHO PRA FICAR COMIGO. VOCÊ NÃO PRESTA. - Gritava ele. Aquilo, pra mim, foi a gota d'água.
- Ruan, me solta... AGORA. - Ordenei baixo, gritando soh na palavra "agora".
Ele me soltou e eu fui ao chão, chorando. Nunca pensei que escutaria isso da boca de Ruan. "Você não presta.". Soh pensava nessa frase. Eu estava chorando, caído no chão da sala. Ruan caiu também, chorando. Ele foi pro meu lado e me abraçou.
- Tira suas mãos de mim. Não toque em mim nunca mais. - Disse eu, em lágrimas.
- Me perdoe, meu amor. O Renato me deixou cego de ciúmes. Me perdoe. - Disse-me ele.
- Não, Ruan. Eu não presto. - Respondi, chorando, me arrastando pra fora dos braços dele.
- Me desculpa, Rafa. Eu nunca quis dizer isso. Não era eu falando. Me perdoa.
Não respondi nada. Encostei-me na parede e Fechei meus olhos. Ruan tinha me machucado. E não soh fisicamente. Ele machucou meu corpo e minha alma. Eu o amava muito, mesmo com o que ele me falou. Ruan se aproximou e deitou-se no meu colo e ficou me beijando a barriga. Minhas lágrimas escorreram até ele. Ele olhou pra mim, também chorando, e disse:
- Me desculpa, meu bebê. Você eh tudo o que eu tenho e meu medo de te perder eh enorme. Me perdoa. Eu amo você.
- Eu também te amo, Ruan. Mas você me machucou com suas palavras. Machucou muito. - Disse a ele.
- Me perdoa, meu amor. Você sabe que não estava em mim. Foi a única defesa que eu tive no momento. Me desculpa, pelo amor de Deus.
- Não coloque Deus nisso, amor. Tudo bem, vamos passar uma borracha em cima disso tudo dessa vez. Mas eu te juro, Ruan, eu te juro que da próxima vez você me perde.
- Não haverá próxima vez, meu amor. Eu prometo.
- Acho bom.
Ruan veio e me deu um beijo. Ficamos ali, nos beijando, por um bom tempo. Fomos pra cama dele e nos deitamos de conchinha. Depois de um tempo, Ruan me disse:
- Amor, você sente tesão pelo Renato?
- Você realmente quer falar sobre isso de novo, Ruan? - perguntei.
- Sim ou não? - Disse-me ele
- Sim. - Respondi. Achei que ele fosse brigar comigo, mas ao contrário disso, ele riu.
- Sabe, amor - Disse-me ele - Desde que eu e meu irmão eramos adolescentes, eu sempre senti tesão nele. Minha maior tara era vê-lo transando.
Eu RI da confissão dele e ele também. Ele me beijou a nuca e me puxou pra mais junto dele. Adormecemos ali. Acordamos tarde da noite e jantamos. Assistimos um filme aleatório na NET e dormimos novamente. Fomos pra aula pela manhã. Estava assistindo a uma aula quando recebi uma mensagem de Renato dizendo:
"Estou indo embora da cidade e gostaria de te dar um abraço. Estou no estacionamento da sua faculdade perto de uma árvore cheia de flores roxas. Venha até aqui!"
- Me fale 3 fatores que causam desnaturação de uma proteína, Rafael. - Disse-me a professora, tirando minha atenção da mensagem.
- Temperatura, pH e uréia. - Respondi. Ela me deixou em paz e eu saí até o estacionamento. Cheguei no local marcado e vi o carro de Renato. Fui recebido com uma dolorosa pancada na cabeça. Desmaiei e não vi mais nada. Escutava vozes de pessoas que eu conhecia. Não sabia identificar quem eram. Acordei quando um cara branco, com cabelos negros e olhos claros, jogou em mim um balde de água gelada. Assustei-me com aquilo. Acordei imediatamente e comecei a tossir, tentando me desengasgar. Estava em um lugar que eu nunca havia ido. Não sabia, sequer, da existência. Lá era imundo. Estava num quarto escuro, soh com um flexe de luz dando claridade. Estava no chão. Era gelado e, com minhas roupas molhadas, era mais gelado ainda. Havia ali uma cama se solteiro, um guarda roupa velho e uma cadeira. Eu estava com medo. Com muito medo. O cara que havia me jogado água saiu dali. Fiquei deitado no chão, percebendo o lugar que estava. Percebi que, atrás do guarda roupa velho, vinha uma quantidade mínima de luz. Me arrastei até lá e vi que ali havia uma janela. Provavelmente os bandidos não haviam percebido a existência dela ali. Com muita dificuldade, arrastei o guarda roupa e abri a janela. Havia soh mato ali. Estava me preparando pra pular quando ouvi um gemido de dentro do quarto. Por um minuto pensei que fosse um dos bandidos, me pegando no flagra. Mas não era. Cheguei perto da cama e vi uma cena que eu nunca queria ter visto.
- Meu Deus não.
Disse, chorando. Ele estava todo machucado. O colchão da cama estava todo sujo de sangue e ele estava amordaçado. Seu nariz sangrava e ele se debatia, querendo respirar. Limpei o sangue do nariz dele com minha blusa e retirei sua mordaça. Ele morreria se eu não o tivesse visto ali. Chorei com mais força. Se eu tivesse pulado a janela sem ouvir o gemido teria o perdido pra sempre. Sua testa estava cortada e uma de suas bochechas estava do tamanho de uma bola de ping-pong. Ele tentou reagir, eu sabia. Eu não sairia dali sem ele. De maneira nenhuma. Sairíamos juntos.
Lindoooos, esse eh o CP de número 15. Espero que gostem e não deixem de comentar. Os coments de vcs são essenciais pra continuação do conto. Beijooos 😘😘😘😘❤❤❤❤😍😍😍😍😍😍