Olá pessoal !!! Sou eu de novo Robe_, queria pedir perdão a vocês. Eu tinha começado uma história e parei de postar aqui. Mas eu prometo que acabo essa.
E os cap. são ser atualizados. Uma vez na semana, por que expiração para escrever as vezes não vem. rsrs' Espero que tenham gostado. Comentem oque acharam... Obrigado
XOXO
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- Mãe, quero morar com a nona em Knoxville, tudo bem pra você ?
Minha historia de amor, começa com uma trágica vontade de ir morar com minha vó, mas eu a chamo de Nona. E acidente acontece em entre esse acontecimento.
- Você não vai morar com a sua avó, Gustavo ! - Diz minha mãe.
- Eu não aguento mais discutir com você ! - E eu começo a chorar, - vem pra casa bêbada, e sempre discuti comigo. Eu estou cansado.
Me chamo Gustavo, na maioria do tempo eu sou uma pessoa calma e tranquila, mas a bebedeira da minha mãe me irrita demais. Sabia que ela sairia pra beber de manhã, e avisei minha Nona que iria o mais rápido possível pro Knoxville, ela disse que tudo bem, ela já conhece minha mãe.
- E mentira ! -Disse minha mãe alterando a voz.
- Pra mim chega, eu te amo mãe. Mas não vou ficar aqui aturando suas bebedeiras, e toda vez você vem descontar sua raiva em mim. - Saio da sala, e subo pro meu quarto.
Pego uma mochila, e vou até o guarda-roupa pegar o essencial pra sair de casa, depois de estar bem estalado na casa de minha vó, eu volto pra buscar o resto. Pego meus documentos e um dinheiro que tinha guardado por muitos meses, no caso de eu querer sair de casa, e não depender da bêbada da minha mãe.
Desço as escadas e ela esta sentada na cozinha com um lata de cerveja na mão, e o cigarro na outra.
- Mesmo eu dizendo que vou embora, você vai beber né ?! Você e louca ! Se eu escolhesse com que mãe eu gostaria de ter, com certeza não seria você. - Apontei para minha mãe. Ela não fica nada surpresa pelo oque eu digo, só levanta uma das sombrancelhas e leva diretamente o cigarro até a boca.
- Por mim você pode ir... Porta de casa e serventia da rua. - e ela sobra a fumaça.
- Você me irrita tanto... - E vou até a porta, e giro a maçaneta, só que ela não abri. - Susana, me dá a chave agora !
Minha mãe se chama Susana. Uma mulher que não se dá ao pingo de respeito, e só quer beber e fumar. Mal sai do trabalho vai direto pro buteco, e vem carrega por outros amigos bêbados, e eu sempre tinha que levá-la até a cama, que fica no segundo andar, aturei isso por muito tempo.
- Eu disse que você pode ir, mas não disse quando. - Ela dá um gole de cerveja.
- Por que você está fazendo isso comigo ?
- Eu não estou te fazendo nada querido, só não quero que você me deixe.
- Você e louca ! - E eu digo isso e subo correndo pro meu quarto, só ouço ela gritar, e ouvir seus passos pesados na escada.
Já pulei inúmeras vezes a janela, mas uma vez não me causaria mal algum. Então, eu pulei, olho pra janela e vejo ela gritando milhares de palavrões pra mim. E saio correndo pro ponto de ônibus, e pegar o
primeiro que vier pra Centro da Cidade. De lá, pego ônibus pro Knoxville.
Eu e minha mãe, moramos no interior de Westwood, numa cidadezinha pequena e calma, aonde toda as pessoas se conhecem.
Estou no ponto, enquanto vejo minha mãe gritar pela janela.
- Garoto ! Não ouse entrar em ônibus nenhum, senão vou te buscar na casa da sua vó pelos cabelos. - E o ônibus estava vindo, fiz sinal e ele parou. Subi no ônibus e fui pro Centro da Cidade.
Sento no canto aonde posso ver que minha mãe correr da janela, não sei oque ela vai fazer, se vai chorar ou ir atrás de mim. O ônibus da a partida e ajeito no meu acento.
Antes de sair de casa, eu tinha visto na internet que o ônibus sairia as 22 horas e 30 minutos, sabia que chegaria encima da hora.
No caminho à cidade, fico mal por deixar minha mãe, ela só tem a mim e eu a ela. Mas ela já esta bem grandinha pra fazer isso tudo.
Susana, e uma mulher de 45 anos que não liga pra aparecia e nem como se veste, só quer beber e fumar cigarro.
Desço na cidade, e vou direto pro ônibus, subo e vou sentar no meu lugar.
Já tinha saído da cidade quando meu celular toca, e minha mãe.
- Mãe, antes que fale alguma coisa, eu queria pedir perdão por está saindo de casa e te largando sozinha, mas eu não aguento ficar brigando sempre com você, isso acaba comigo, eu te amo tanto... - So ouço sua respiração, mas ela não diz nada, e de repente começo a ouvir soluços de choros.
- Eu não queria te fazer sofrer tanto meu filho, me desculpe ser assim... Mamãe te ama... - A ligação caí e não ouço mais nada, espero que ela esteja bem.
Desligo meu celular pra não ter noticia de ninguém, principalmente de minha mãe, mesmo tendo pedido perdão. Dormo a viagem inteira e sou acordado por um rapaz. Viajante, como eu.
- Ei mano, acorda já chegamos. Vai ficar ai ? - Abro os olhos devagar, e vejo um rapaz rindo pra mim. Não presto muita atenção no detalhes do seu rosto.
- Ah obrigado. - Me ajeito e pego minhas coisas, desço do ônibus, eu só trouxe uma mochila as pressas, então não tenho muita coisa, só essencial mesmo.
Ligo meu celular novamente, e vejo milhares de chamadas da minha Nona. Devia está preocupada se eu tivesse chegado bem, ao Rio. Retorna a ligação.
- Oi Nona. - Digo com um sorriso no rosto.
- Oi meu amor, você já chegou... - Então ela fungou.
- Já sim, Nona.
- Vou mandar seu tio Carlos pegá-lo na Rodoviária, ta ok ?
- Tá bom Nona. Beijos.
Espero cerca de 1 hora até meu tio Carlinhos chegar. Entro no carro e o comprimento.
- Fala tio ! - Apertei-a sua mão e dei um forte abraço.
Tio Carlinhos, e um cara muito fechado, nunca gosto muito da minha mãe, pelo seu modo de viver e agir, por serem cunhados. Ele não gosta muito dela, acha que ela é má influência. Ele é casado com a Tia Susi, irmã gemia da mamãe.
Já ouvi muitas historias de que elas juntas eram inseparáveis, sempre juntas. E tinha algo que a família não contava, ao que rolou entre as duas. Dai em diante, elas não se falam.
Chegamos, e eu entrei... Só que ninguém veio me comprimentar com um sorriso no rosto, minha tia, minha vó vieram até fungando e secando as lagrimas. Eu sem entender, queria que elas desembucha-se logo.
- Nona ? Tia ? Por que vocês estão chorando ? - E eu começo a ficar desesperado. Elas se entreolham e minha nona veio até mim.
- Filhinho ... Eu nem sei como te dizer isso, mas ... Sua mãe, ela.... - E ela começa a chorar. Então ela completou. - Faleceu.
Minhas pernas bambiaram, eu estava fraco quase cai, mas com a ajuda do meu tio eu consegui ficar de pé. Não vejo quase nada, e tudo fica escuro e depois não vejo mais nada. Eu estava sem chão, eu estava na escuridão sem destino, eu estava num mar sem saber nada.
Não devia ter acontecido isso com ela, sei que ela não foi a melhor mãe do mundo, mas era minha mãe.
Acordo dentro do quarto, não tinha ninguém somente eu, e desabo num choro frio e silencioso, lagrimas rolavam e rolavam pelo meu rosto, saber que agora eu não tenho o carinho, as brigas, o amor de minha mãe e muito duro pra mim.
E começo a me julgar. " Por que eu quis deixá-lá sozinha ? Por que eu não fiquei em casa, cuidando dela ? Sou o pior filho que uma mãe pode ter... "
Depois de horas de choro eu volto a dormir, e tenho um sonho. Estava num morro pequeno cheio de grama verde e bonito, eu podia sentir o cheiro do ar puro, olho abaixo de mim e vejo uma toalha quadriculada grande . E depois perco o foco da toalha e me aparece garoto ao meu lado, com o rosto virado pra paisagem, mas não consigo ver o seu rosto.
Acordo e já é de manhã, ouço pássaros lá fora, o dia está lindo, mas meu emocional não. Me levanto e vou até ao banheiro fazer minhas necessidades matinal, entro no boxe e tomo um banho, gelado e bem demorado, saindo coloquei um short e uma blusa com mangas.
Saio do quarto e desço as escadas, está toda família na sala, todos arrumados para o enterro de minha mãe, param falar quando eu chego na penúltima escada, como se tivessem me notado agora.
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