Amor de Irmão - Parte 15 (Última Parte)

Um conto erótico de Panaiotis Stepanaiopoulos
Categoria: Homossexual
Contém 4340 palavras
Data: 02/04/2015 22:41:32

Parte 15 – Tudo Novo de novo

Zeque se desespera quando vê que teu irmão está perdendo muito sangue após levar o tiro nas costas do jihadista. Johnny revida e, finalmente, mata o terrorista. Recebendo os primeiros socorros, Tommy está desacordado e não responde quando o irmão o chama. O médico tenta estancar a ferida aberta e obriga Zeque que tem que levar Tom, imediatamente, ao hospital.

No caminho, Zeque fica atrás do carro, com o irmão, enquanto Johnny dirige rapidamente enquanto liga, pelo viva voz, ao hospital para que um médico esteja a postos no Pronto Socorro pois tem um caso de extrema urgência a ser levado.

Chegando ao hospital, Johnny levou Tommy para o centro cirúrgico, a fim de estancar a ferida e tentar retirar as balas. Zeque desolado não imaginava como iria contar para os pais como aconteceu. Portanto, esperou o amigo sair da sala de cirurgia e contar pra ele qual era o estado do irmão.

- Johnny. Não mente pra mim. Fala a verdade! Como tá o Tommy?

- Zeque. Infelizmente ele perdeu muito sangue. A sorte que o tipo sanguíneo dele é de fácil acesso e, graças a Deus, temos uma boa reserva no banco. Mas...infelizmente ele teve o pulmão perfurado e temos que remover rapidamente a bala que está alojada. A cirurgia dele é muito delicada.

Zeque começou a chorar e Johnny ofereceu teu ombro para que ele consolasse. Como um grande amigo de infância. Johnny se comprometeu a contar aos pais sobre o que tinha acontecido com Tom.

Johnny chegou a casa dos Habermann. Esther e Ariel estavam preocupados por Zeque e Tom não terem voltado, ainda, para casa e já estava muito tarde. O médico chegou sério a casa e contou que Tommy havia levado um tiro em uma tentativa de assalto tentando proteger o irmão. Ainda, detalhou que Zeque estava no hospital com o irmão e que o estado de saúde do filho mais novo era muito grave.

Os pais, mais Johnny, foram direto ao hospital. No local, viram que Zeque estava com a roupa suja de sangue e abraçaram o filho mais velho. Muito abalado, Zeque dizia que era ele quem teria que levar o tiro e falava coisas sem nexo. Os pais tentaram, em vão, acalmá-lo, mas estava muito nervoso. Isaac também apareceu no local. Foi uma surpresa para todos a presença do tio naquele momento, principalmente para teu irmão Ariel com quem não se dava muito bem.

- Isaac? Como é que você soube?

- Teu filho ligou pra mim desesperado Ariel...e como eu tava aqui em São Paulo, vim correndo pra cá.

Ariel ficou calado com a presença do irmão, mas Esther preferiu que os dois não brigassem naquele momento.

- Ariel. Por favor! Agora não. Você sabe que o Isaac gosta dos meninos como se fosse filhos deles.

Ariel não falou nada, mas também não impediu que o irmão aproximasse de Zeque e o abraçasse. Johnny chegou para a família e informou que, com sucesso, a bala foi retirada. Entretanto, a hemorragia interna era grande e ele estava sedado e respirando com a ajuda de aparelhos. Tommy estava internado na unidade Intensiva do hospital e o estado ainda era estável e corria risco de morrer. Zeque implorava ao amigo para ver o irmão. Como o caso era muito grave ele deixou somente uma pessoa, a entrar na UTI e ver Tommy rapidamente. Zeque foi até o local. Chorando muito, ele falava baixinho para o irmão para que ele reagisse.

- Força maninho. Por favor. Eu preciso de você. Eu não sei o que vou fazer se você morrer. Eu te amo meu maluquinho. Fica por favor! Fica! Eu preciso de você ao meu lado.

Zeque permaneceu por lá por mais um tempo até que os pais pediram para que o filho fosse pra casa e descansar. Zeque, no inicio, não queria ir pra casa, mas foi convencido pelo Dr. Johnny que ninguém poderia ficar na UTI com Tommy. Como naquela noite o médico não estava de plantão, Johnny se comprometeu em passar a noite com o amigo que permanecia abalado.

Os dois conversaram a noite toda, querendo buscar respostas do porque aquilo havia ocorrido. Para o médico, aquilo era uma atitude inexplicável. Johnny preferia acreditar que o irmão de Zeque, num ato de bravura, queria ao menos uma vez salvar a vida do irmão, pois saberia que o terrorista iria matar Zeque e não Tom.

Mais tarde, Isaac apareceu na casa dos Habermann querendo explicação do que realmente havia acontecido, Johnny contou para o tio de Zeque e Tommy que o sobrinho mais novo do chefe da Mossad havia caído numa emboscada e estava nas mãos do grupo terrorista.

Isaac ficou, no inicio, bravo com os dois por não ter acionado os outros agentes para proceder ao resgate e que isso era uma falta muito grave nos regulamentos do serviço secreto. Ainda, presenciando o perigo ao seu redor, Isaac notou que uma pessoa aparentemente disfarçada de médico observava constantemente os passos dos Habermann no hospital. Discretamente, o tio havia tirado uma foto dele no celular e havia mostrado a Johnny se ele o conhecera. O médico dizia que nunca o havia visto e Isaac os alertava que poderia ser mais um terrorista infiltrado.

- Quantas vezes eu já disse que tem que ter certeza de que todos já foram eliminados?

- Mas Isaac. A gente matou todos os terroristas que tavam naquele esconderijo. Com certeza ele é o cabeça ou algo parecido. (Dizia Johnny)

- Não sei. Mas o importante e que vocês e, principalmente, o Tom correm perigo. Esse cara deve estar querendo terminar o serviço.

- Issac. Isso é impossível. Eu, o Tom e o Zeque acabamos com todos os terroristas que estavam no cativeiro do Tommy. Não dava tempo de avisar se ele estava longe do lugar.

- E se estiver perto? Pensaram nisso? Com certeza a Mossad de Israel não vai gostar nada de saber que um de seus agentes foi sequestrado facilmente e baleado tentando defender outro agente, ainda mais se fosse teu irmão.

Mas o que os três não sabiam era que Ariel, escutava toda a conversa atrás da porta do quarto do filho. Num gesto de ira e raiva, Ariel agarrou o irmão pela gola da camisa e o levantava gritando com ele.

- Como você ousa? Assassino! Você queria matar meus filhos?

Zeque tentava apartar a briga e explicar que o tio não tinha nada a ver com isso.

- Não é nada disso pai!

Ariel deu uma bofetada no filho que, logo, caiu no chão.

- Cala a boca! E você! Quer dizer que teu irmão foi sequestrado? Você mentiu pra mim e pra tua mãe.

Zeque chorava e sequer tinha coragem de olhar para o pai.

- Não faça isso com teu filho. Por favor, irmão.

- Não me chama de irmão. Graças a você, meu filho tá entre a vida e a morte no hospital. Você que levou os meus filhos para essa vida. Você nunca aprendeu com nada no passado.

Quando Ariel tocou nas feridas do passado do irmão, Isaac ordenou que Johnny e Zeque saíssem do quarto porque a conversa seria de irmão para irmão e que era hora de lavar as roupas sujas do passado.

Zeque não queria sair de seu quarto, entretanto, Isaac esbravejou e ordenou que o sobrinho saísse.

Ariel ,transtornado, colocava a culpa no irmão pelo fato de Tommy estar quase morrendo na UTI.

- E você ainda considera meus filhos como teus?

- É porque você não sabe como é perder um filho na idade do Zeque e do Tom. O Daniel era pra estar aqui. Conversando, rindo, saindo, se divertindo com teus filhos.

Ariel virava as costas para Isaac e debochava com o desabafo do irmão rindo sarcasticamente.

- Eu espero...que você não tenha essa mesma dor que eu tive.

Ariel, de repente, virou para o irmão e novamente tocou no caso Menghele.

- Cala essa boca! Você desgraçou nossa família! O papai morreu do coração quando soube que você foi preso. Assassino!

Isaac prensou o irmão contra a parede e soltou as vespas para Ariel.

- Para de falar besteira! Eu tô por aqui há quase 40 anos Ariel. Você devia agradecer a mim...

O que os dois não sabiam era que Zeque estava atrás da porta escutando a conversa dos dois irmãos.

- Agradecer? (Dizia Zeque sussurrando)

- Se não fosse por mim Ariel. Era você que iria preso. Mas não em Israel. Era aqui no Brasil. Por assassinato.

- Chega! Para com isso!

Ariel tapava os ouvidos a fim de não escutar a verdade sobre o caso Menghele.

- Você não suporta né? Não suporta a verdade! Foi você que atirou no Menghele. Você me seguiu até o esconderijo dele. Você queria fazer justiça por ele ter matado a família do papai em Auschwitz.

Ariel chorando pedia que Isaac parasse de lembrar o passado.

- Para Isaac!

- Você devia pelo menos agradecer. Nem isso você fez Ariel. Me desprezou. Eu sempre fui pra você o que o Zeque é pro Tom. Um herói. Você era apegado a mim irmão. A gente se dava bem.

Ariel não se contentava com o passado e ordenou que o irmão saísse do quarto do filho. Entretanto, os dois viram Zeque na porta e o pai ficou ainda mais nervoso.

- Filho?

- Escutei tudo pai. (Dizia Zeque com lágrimas nos olhos)

Zeque desceu as escadas chorando depois do que escutara do tio sobre o pai. Ariel pedia para Zeque voltar e tentar explicar ao filho que não era aquilo que ele havia escutado. Ariel conseguiu chegar até a porta e evitar que o filho saísse de casa.

- Deixa eu explicar Zeque.

- Explicar o quê? Eu escutei tudo. Como pode?

Isaac via o sobrinho abalado com a revelação e pediu para que ele conversasse com o pai e esfriasse a cabeça depois de tudo que acontecera nas últimas 24 horas. Entretanto, nem ficando calmo Zeque queria deixar aquela relação com o pai em pratos limpos depois de descobrir do segredo que ele e teu tio guardaram nesses últimos anos.

- Como você teve coragem pai? (Dizia Zeque incrédulo)

Ariel sentia vergonha pelo fato do filho ter descoberto esse terrível segredo, que nem sua mãe sabia dessa história, e ficava mudo e não tinha coragem de olhar para o filho. Entretanto, Zeque pedia para o pai olhar nos olhos do filho e perguntar se aquilo era verdade. Ariel tomou coragem e contou toda a verdade.

- É sim filho. Fui eu que matei o Menghele.

- Por quê? Porque você e o tio esconderam isso de todo mundo?

- Eu tive medo. (Dizia o pai com lágrimas saindo nos olhos)

- Mas você deixou ele ir preso no teu lugar?

Ariel, mais calmo, explicou normalmente o motivo.

- Eu iria preso se eu falasse isso. Teu tio achou melhor falar que foi ele que tava em serviço do governo. Ele preferiu ir pra cadeia ao invés de mim. Mas...teu avô morreu de desgosto quando ele soube que...teu tio foi pra cadeia porque ele foi acusado de assassinato.

- E você...nunca agradeceu a ele.

Ariel olhou para o filho vendo que o pai não foi humano quando Isaac o protegeu de não ir pra cadeia.

- Filho, eu...

- Você foi pior que os nazistas na guerra pai. Você nem sequer deu ao luxo de dar apoio ao tio no momento mais difícil dele. (Dizia Zeque chorando)

- Acho que...isso que tá acontecendo com o Tom deve ser castigo por você ter desprezado o tio Isaac esses anos todos. O tio Isaac sempre foi um herói pra você pai. Ele teve que trabalhar cedo pra te dar condições pra você estudar. Você acha que eu não sei disso? Vovó me conta essa história o tempo todo. E você? Você foi ingrato com ele!

- Zeque...

- Não fala nada! (Dizia o filho bravo)

Zeque voltou a derramar lágrimas nos olhos enquanto tentava achar as melhores palavras em tua boca.

- Eu e Tommy sempre nos demos bem. E eu...eu tenho medo de perder meu melhor amigo. Meu parceiro de toda a vida. Sabia... que ele ficou na minha frente pra me salvar? Ele queria ser, só uma vez...Queria retribuir tudo que eu fiz pra ele. E olhe ele aí...No hospital lutando contra a morte. Teu filho... fez o que você não fez. Pagar com a vida, se for preciso, pra salvar teu irmão.

Ariel começou a derramar mais lágrimas assim que o filho se dirigiu até a porta da casa.

- Agora me dá licença...quero ficar com meu irmão até ele sair...ou...não quero nem lembrar Sr.Ariel.

Zeque bateu fortemente a porta e o pai começou a chorar copiosamente se deitando no sofá e segurando uma almofada. Era o remorso que ele sentia por ter rejeitado o irmão por todos esses anos.

No dia seguinte, Ariel finalmente tomou coragem e procurou pelo irmão no hotel onde Isaac estava hospedado. Isaac se surpreendeu com o irmão lhe procurando.

- Ariel?

- Posso falar com você Isaac?

Isaac abriu a porta e pediu que o irmão entrasse. Sentado no sofá, Ariel começou a explicar a Isaac o motivo de tê-lo procurado.

- Eu preciso desabafar.

- Eu falei com o Johnny. A bala não atingiu, ainda bem, nenhuma artéria do coração. O que é muito bom...mas ele ainda se encontra estável.

- Eu sei. A Esther me falou disso...Mesmo assim...tô me preparando para o pior (Dizia Ariel com a voz embargada)

Isaac abraçou o irmão e o consolava. Mas sabia que não era por isso que Ariel o procurava.

- Mas você não veio por causa do Tom. Veio por causa da conversa que você teve com o Zeque.

- Como você sabe?

- Sou teu irmão. Te conheço desde que você nasceu.

- E eu...acho que não sei nada mais sobre você.

- Você sabe de tudo. Você sabe que...te ensinei a andar de bicicleta, te ensinei a vender, te ensinei a como conversar com as meninas...

Os dois se descontraíram um pouco com essa conversa intima.

Mas o pai de Zeque, mesmo assim, voltava sobre o desprezo que ele teve pelo irmão.

- Mas eu sempre fui ingrato. Esqueci que você...trabalhava com o papai na venda pra... me ajudar a pagar os meus estudos. E eu nunca agradeci a você.

- Quem disse que você nunca agradeceu a mim? Se você...tem a tua fábrica, teus filhos estão encaminhados...você no fundo agradece a mim por você ter conquistado tudo isso.

- Mas você...você foi preso. Você se separou da Silvia. O Daniel morreu naquele acidente... e nunca tive do teu lado. A Esther e os meninos sim. Mas eu. O teu irmão, nunca eu tive do teu lado. Acho...que pedir perdão pra você é pouco.

Isaac, emocionado, deu um abraço no irmão como um gesto de que ele perdoaria seu irmãozinho. Assim que as lágrimas do pai de Zeque caiam, no hospital, mais precisamente na UTI, os olhos de Tommy abriam lentamente e, no burburinho, chamava por teu irmão que estava sentado e rezando pra que seu irmão se salvasse. Zeque viu o irmãozinho com os olhos abertos que, rapidamente, se levantou da cadeira e foi até o leito do irmão.

- Calma, maninho. Eu tô aqui. Eu vou chamar alguém.

Eufórico, Zeque correu até um dos enfermeiros para pedir auxílio e dizer que teu irmão acordara do coma. Johnny, que estava por perto, foi até o leito de Tommy a fim de examiná-lo. Enquanto ia até o quarto, presenciou o mesmo cara que foi fotografado pelo tio de Zeque andando pelos corredores da UTI. O médico avisou Zeque sobre o estranho cara rondando o local. O irmão de Tommy andou pelos corredores a fim de procura-lo até encontrar um enfermeiro que o barrou a continuar. O enfermeiro perguntou se ele tinha algum problema por estar correndo eufórico. Zeque inventou uma história que perdeu o caminho até a saída. O rapaz acreditou na história e o levou até a porta.

Alegre e emocionado, Zeque contou aos pais e ao tio que Tommy acordou do coma e que estava sendo examinado pelo Dr.Johnny. Em seguida, Johnny chegou até aos Habermann informando que Tommy estava consciente e que, por precaução, passaria a noite na UTI e que, se melhorasse o estado de saúde, seria levado ao quarto ainda no dia seguinte.

No dia seguinte, a previsão de Johnny confirmou que Tom havia se salvado e que seria levado para o quarto ainda naquele dia. Mais tarde os pais e o irmão, além do tio, ficaram emocionados ao ver o filho vivo e se recuperando do que quase lhe custou sua vida. Zeque chorando deu um forte abraço no irmãozinho dizendo que seria sempre grato pela atitude que teve em salvá-lo do tiro. Tommy contou a Zeque que isso não foi nada em relação a tudo que o irmão fizera por ele. Os Habermann ficaram o dia inteiro com o filho mais novo. Zeque se comprometeu em passar a noite com teu maninho. Os pais e o tio se despediram e voltariam cedo, no dia seguinte, para ficar com o filho.

A noite, Zeque foi até a cantina a fim de comer alguma coisa. Mas antes, perguntou ao irmão se não se importava em ficar sozinho. Tommy disse que não se importava. Enquanto Zeque estava fora do quarto do irmão. O estranho cara entrava no quarto de Tommy, que dormia tranquilamente. Entretanto, na hora em que ele se aproximava, a luz se acendeu. Johnny apareceu do banheiro e Isaac e Zeque se aproximavam do tal médico com uma arma apontada nas costas.

- Parado! Se não quiser levar um tiro. (Dizia Isaac)

- Peguem no meu bolso, por favor! (Dizia o cara estranho)

Zeque tirou o que estava no bolso. E ficaram espantados com que tiraram do jaleco.

Na verdade, o rapaz era um agente da CIA, infiltrado. Seu nome era Michael, ou Mike. A CIA também estava a procura do grupo terrorista, pois com os atentados no Brasil. Os EUA poderiam ser, novamente, os próximos alvos. Mike disse que, graças a Mossad, ao eliminar os terroristas, o grupo estava liquidado na América Latina. Entretanto, o chefe do grupo na América Latina não havia sido identificado. Mike precisava da ajuda dos agentes da Mossad para descobrir algo sobre a identidade do chefe.

- Acontece que não sabemos nada. Todas as células foram mortas. (Disse Mike)

- O que a gente sabe é que o chefe do grupo é libanês e está preso em Israel cumprindo perétua.

- Vocês me desculpem, mas...eu não acredito que eles vão entregar...mesmo que vocês torturem até a morte.

Neste momento, Johnny lembrou de algo que, para muitos, passariam por vista de algo inimaginável.

- Espera...Acho que...sei de algo.

- Como assim? (Perguntou Zeque)

Johnny lembrou que um antigo colega da faculdade era apaixonado por ele. Um dia, na sala de aula, Johnny conversava com um amigo quando notou que o teu celular estava virado de cabeça para baixo enquanto o médico lembrava que havia deixado de cabeça para cima. No inicio, Johnny não achou nada e ignorou essa ação. O rpaz era apaixonado, platonicamente, por Johnny e, uma vez, brigou com Zeque numa festa achando que ele estava dando em cima do amado. Algo que isso nunca havia acontecido.

- Você acha que foi o Cadu? (Perguntou Zeque)

- Não sei.

- Mas Johnny. O Cadu morreu quando o barco que ele tava naufragou na praia.

- Sim. Mas nunca acharam o corpo dele.

Isaac notou que o tal colega de Johnny poderia ser o cabeça do grupo e ordenou que Zeque e Johnny, com a ajuda de Mike, investigassem sobre o tal desaparecimento de Cadu.

Zeque foi até a casa dos pais de Cadu a fim de procurar alguma pista. O filho mais velho dos Habermann inventou uma historia de que queria fazer uma homenagem aos ex-alunos que haviam falecido. Os pais do garoto deixaram Zeque entrar no quarto do filho. Num momento que Zeque ficou a sós, O rapaz criptografou o computador de Cadu e descobriu a senha do e-mail que usava. Em uma das mensagens, viu a história de um empresário desaparecido, de origem libanesa, em Foz do Iguaçu. Após a descoberta, Zeque levou a informação até o tio. Dias depois, com as mensagens criptografadas e descobertas de onde foram emitidas, descobriram o esconderijo do rapaz. Armaram uma emboscada. E, precisando da ajuda da polícia brasileira pra prendê-lo, o denunciaram por falsidade ideológica.

Com o mandado de prisão em mãos da polícia do Brasil, Zeque, Johnny e Isaac, junto com Mike, foram até o local onde Cadu estava escondido. Entretanto, Cadu notou a presença de gente estranha no local. Zeque viu o rapaz fugindo do prédio e correu atrás dele. Mais rápido, o irmão de Tommy conseguiu segurar o rapaz dando um mergulho e segurando em suas pernas, o que fez o rapaz cair. Zeque, numa ira, começou a dar socos na cara de Cadu dizendo que se alguém mexesse com alguém de sua família ele virava uma fera. Como ele foi o responsável pelo sequestro do irmão e em quase na sua morte, Zeque fez um belo estrago no rosto do rapaz.

Isaac e Mike chegaram, junto com a policia, aonde Zeque pegou Cadu e separaram o jovem agente da Mossad que não parava de espancar o criminoso. Isaac pediu para que o sobrinho se controlasse e Cadu o debochava de que ele não tinha o poder de prendê-lo embora que fosse agente secreto e trabalhasse na polícia secreta.

- Mas esses caras tem, rapaz. São da Polícia Federal (Disse Isaac)

- Eu vou preso por que? Só por ter forjado uma morte? Só vai me custar uns 4 anos que posso reverter em pena alternativa. (Dizia Cadu)

Mike chegou e lhe mostrou um documento que logo acabou com a arrogância de Cadu.

- Você só pode ter forjado sua morte aqui no Brasil. Mas o governo americano tem um mandado de prisão contra você. E...já pediu pro governo brasileiro a tua extradição. Lá você está respondendo por associação ao terrorismo e tráfico de armas.

- Sem contar que o governo de Israel também está a tua procura. (Dizia Isaac)

A polícia o algemou e levou até a delegacia. Isaac e Mike o acompanharam até a sede da PF e Zeque voltou ao hospital para contar a novidade para o irmão.

Dias depois, quando Tommy recebeu alta e os pais comemoraram a volta do filho pra casa, Isaac chegou para os dois e contaram que, após o que tinha acontecido, temia pela vida dos sobrinhos. Conversou com os pais e disse que apoiariam a ideia dos dois se esconderem, por um tempo, em um lugar longe de São Paulo.

Como Zeque e Tommy conseguiram pegar o cabeça da quadrilha, Isaac deixou que os dois escolhessem qualquer lugar do mundo. Zeque e Tommy resolveram ir para Genebra, na Suíça. Sempre queriam morar em um lugar aconchegante e que não fosse tão quente quanto era em Israel.

Semanas depois, após receberem uma mensagem dos pais de que estavam todos bem em São Paulo, Zeque e Tommy estavam descansando em uma fria noite na Suíça. De roupão, os dois estavam deitados na cama, em frente a uma lareira, e tomando um bom vinho e lembrando-se de tudo o que havia acontecido.

Naquela noite, os dois trocaram juras eternas de amor e davam beijos ardentes como respostas as juras. Zeque, de supetão, tirou teu roupão e de Tommy e passou a beijá-lo ardentemente em tua boca e em teu pescoço até seus mamilos. Tommy acariciava tuas costas e tua bunda. De iniciativa, Zeque sentou no mastro do irmão e passou a cavalgar naquele rígido e delicioso mastro. Tommy passava a enfiar, com gosto, o pau no delicioso cu do irmão que gemia facilmente toda vez que tinha seu rabo penetrado por aquela rola do irmãozinho. Tom acariciava deu corpo passando suas macias mãos naqueles músculos definidos de Zeque que delirava, com os olhos fechados, sentindo aquela tora lhe rasgando.

Em sguida, Zeque passava a beijar teu irmão enquanto ainda era comido por Tom. Era a prova de que Tom havia se tornado homem quando ele fodia o teu mano velho e, facilmente, chegava-se ao orgasmo e lhe dominasse por inteiro. Tom despejou todo teu leite no liso cú do irmão. Entretanto, estava completamente exausto após investir pesadamente em Zeque.

Para que o irmão relaxasse, Zeque deitou seu maluquinho e enfiou tua tora de 22cm no apertado cu do irmão. Para que o irmão não gemesse fortemente, Zeque lhe beijava intensamente enquanto alternava com fortes e suaves penetrações e Tommy deslisava suas mãos no corpo de seu herói. Os beijos de Zeque faziam Tommy delirar e se entregar mais ainda para o irmão. Naquele momento os dois viviam o que poderia ser uma noite de núpcias. Uma noite em que era vista verdadeiro amor. E era isso que Zeque queria mostrar ao irmão. Não tinha fantasias malucas e nem desejo de fuder e ver a reação do irmão ao ver tua pica rasgando o cú. Era momento de se amarem e se corresponderem ao amor. Poderia até doer intensamente, mas era uma dor que, em seguida era sarado com o amor que os dois correspondiam. O leite despejado no rego era o resultado do que ess amor era mantido.

Cansados, Zeque limpou o irmão depois de despejarem aquele jato de porra no cuzinho de Tom. Como estava frio, pegou um cobertor e colocou em cima dos dois que dormiram abraçados e embalaram no sono com a neve caindo do lado de fora e o fogo da lareira consumindo a lenha e esquentando aqueles corpos lisos, porém feitos um para outro.

FIM

Muito obrigado a todos que leram os 15 contos das aventuras de Tommy e Zeque. Por favor deixem seus comentários sobre o final. Agradeço desde já a todos que comentaram sobre os textos e que, por vocês, escrevi mais e mais.

Muito em breve postarei mais histórias e desculpem por demorar de postar os textos. Infelizmente, como a maioria dos outros autores, não vivo de histórias e sim de outros serviços que são prioritários.

ATÉ A PRÓXIMA!!!!!!!!

Beijos e baraços

Panaiotis Stepanaiopoulos

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Comentários

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Nuuu que final épico foi esse, que bom que ficou tudo bem com Tommy, foi bacana ver a reconciliação do pai e do tio dos dois, depois de muitos anos, fiquei de cara também com essa descoberta do Johnny, que depois de anos o cara lembra de certo detalhes é acabam descobrindo quem era o chefe dos terroristas. Finalmente os dois no final estão juntos, em outro país em segurança.

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Excelente

Muito bom

Você é um ótimo escrito

Ansiosa para o próximo

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Eita que o final foi épico. Que saudades sentirei dos personagens e da história. :'(

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