ACASOS DO DESTINO - CAPÍTULO 01 | 1ª TEMPORADA

Um conto erótico de Vitor
Categoria: Homossexual
Contém 1592 palavras
Data: 23/05/2015 21:22:43
Última revisão: 23/05/2015 21:25:31

O ABRAÇO DA SERPENTE

Essa obra está reservada e protegida pela Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que defende os direitos autorais reservados a mim. Sendo proibida a publicação e/ou divulgação por terceiro por mim não autorizados.

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PRIMEIRO CAPÍTULO – TRÊS ANOS ATRÁS

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Algumas vezes você tem que esquecer o que passou, apreciar o que restou e olhar além para que virá a seguir.

Leia mais: http://www.mensagenscomamor.com/frases/frases_sobre_recomeco.htm#ixzz3aocE7XWg

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- Vamos Victor! – Gritou Carmen, a prima de Victor que pegava carona todos os dias com ele para irem para a faculdade.

- Já vou. – Falou ele descendo as escadas que davam acesso ao andar de cima da casa.

Victor é um cara alto, 1.80 metros, olhos azuis, cabelos louros escuro, tipo físico médio – de quem faz academia. Ele mora com seu pai adotivo em um condomínio de classe média alta, ao lado da casa deles mora sua tia Patrícia que é irmã de seu pai e mãe da Carmen e do Thiago.

Victor nunca conheceu os pais verdadeiros. Seu pai, um grande advogado, lhe falou que um dia ao chegar do trabalho uma mulher lhe abordou na entrada do condomínio, enquanto ele aguardava o portão abrir, e lhe entregou um cesto onde estava um bebê. Relutante e sem saber direito o que fazer Leonardo, Pai adotivo do Victor, pegou a cesta e na mesma hora se apaixonou pelo garotinho lindo que estava dentro dela. Ao levantar a cabeça para falar com a mulher, ela o olhou e falou:

- Cuide do meu menino. Ele merece ter tudo aquilo que eu não tive e sei que nunca vou poder dá a ele.

- Mas... – Começou a falar Leonardo, mas a mulher lhe interrompeu.

- O nome dele é Victor. – e ao dizer isso saiu correndo ao mesmo instante que as gotas de chuva começavam a cair do céu. Leonardo colocou o cesto com o menino no banco do carona e entrou no condomínio. Naquele dia parecia que o céu ia desabar.

- Que demora é essa? – Perguntou Thiago, irmão de Carmen. – A princesa já terminou de se arrumar ou ainda vamos esperar mais umas duas horas?

- Não seja idiota Thiago. Além de pegar carona comigo todos os dias ainda reclamam porque eu demoro. Vão de pé então. Assim vocês chegarão mais rápido.

- Está nos negando carona? – Falou Thiago como se tivesse ofendido pelo que o primo disse.

- É. Ele está. – Falou Carmen.

- Não. Não estou. – Respondeu Victor indo em direção a porta. – Vamos logo! – Falou ele ao abrir a porta indicando que os primos passassem.

- Eu sei que você nos ama. – Falou Thiago se aproximando do primo e dando um beijo no rosto dele.

- Demais até. – Falou Victor puxando a enorme porta para fechar.

Thiago como sempre foi no banco do carona e a irmã no banco de trás. A pesar dos pais do Thiago terem carro eles, assim como Victor, gostava que fossem juntos. Um fazia companhia ao outro.

***

Chegaram no estacionamento da faculdade. Victor estacionou na vaga de número 20C.

- Oh primo? – Falou Thiago colocando a mão na perna do Victor tão de repente que fez Victor dá um pulo ao mesmo tempo que um frio percorreu sua espinha.

- Ai! – Exclamou Victor.

- Calma princesa. Eu não vou transar com você aqui no carro, em pleno o estacionamento da faculdade e ainda mais com minha irmã no banco de trás.

Por mais que o Thiago, assim como toda a sua família, fossem descontraídos com a orientação sexual do Victor; tinha horas que o Thiago não tinha pudores no que falava ou fazia, fosse na frente de quem fosse e isso deixava o Victor um tanto quando desconfortável muitas vezes.

- Palhaço. – Falou Victor.

- Vou indo nessa. – Falou Carmen abrindo a porta de trás do lado do carona e saltando do carro. – Não estou afim de ver a mesma coisa de sempre. – Falando isso ela bateu a porta do carro jogou a mochila nas costas e foi em direção ao restaurante universitário.

- O que foi? – Perguntou Victor, tirando a mão do primo da perna dele.

- Sabe né... – Começou ele - ... Você conhece a Taty...

- Claro que conheço. Ela estuda comigo. Pelo menos no último período estudava. Por quê?

- Você conseguiria o número dela para o seu irmão aqui?

- Vou ver o que posso fazer. – Falou ele abrindo a porta do carro para saltar.

Antes dele descer, Thiago o puxou e deu um beijo na bochecha dele, mas dessa vez quase foi na boca.

- OooH! – falou Victor. – Vai me beijar é?

Thiago recuou ao dá um sorriso para o primo.

- Eu bem que queria, mas você não me quer, não me nota.

Victor riu das palhaçadas do seu primo e saltou do carro.

- Você não vem? – Perguntou ao Thiago.

- É claro que vou. - Falou ele saltando do banco do carona com um óculos de sol na mão.

Ele colocou o óculos – Thiago era o tipo de cara que tinha todas as garotas correndo atrás dele desde o ensino médio, 1.78 m, olhos negros, pele morena clara, cabelos negros e um tipo físico atlético, assim como o do Victor, de academia – e falou ao dá um lindo sorriso para o primo.

- Afinal estamos de volta às aulas.

***

- Até amanhã pessoal. – Falou Mércia, a professora da disciplina de Cálculo II.

Victor e Thiago eram alunos do curso de Engenharia, A única diferença era que Thiago era de Engenharia Civil e Victor de Engenharia de Produção.

- Victor? – Chamou uma voz atrás dele, ao sair da sala.

Victor se virou e viu Taty, sua colega de sala, que mal falava com ele, se aproximar.

- Ah! Oi Taty.

- Olha não me leve a mal e não pense que eu sou uma qualquer...

- Eu nunca pensaria isso.

E era verdade. Taty, além de ser super gente boa era o tipo de garota que se dava ao respeito, apesar de ser muito bonita – loura de cabelos longo que pairam abaixo da cintura, olhos verdes e uma pela e um corpo de dá inveja a qualquer uma e causar um tumulto em qualquer homem – ela não fazia o tipo do Victor.

- É que... – Ela falou meio envergonhada. – Eu queria saber se você poderia me passar o número daquele seu primo, que faz Engenharia também.

- O Thiago?

- Sim.

- Hum... Posso. Claro que posso.

Victor passou o número do Thiago para a Taty e foi ao banheiro. Ele entrou no mictório e começou a urinar. Ele terminou de urinar e ai saindo do mictório quando ouviu a voz de um cara e a porta abriu logo em seguida.

- Você está maluca? – Gritou o homem entrando no banheiro.

O banheiro estava vazio, exceto pelo Victor que se deteve a sair quando ouviu o homem berrando.

- Você está maluca? – Esbravejou novamente.

Não ouvi resposta. Será que ele está falando sozinho? – Pensou Victor.

- Eu não vou. E ponto final. – Gritou o homem.

Ele não estava falando sozinho. Ele estava falando no telefone. Ele falou um monte de coisa, elevando a voz em gritos e reduzindo a sussurros quase inaudíveis. Ele estava brigando feio com alguém.

Victor abriu a porta do mictório e ao sair se deparou com um homem – alto, cabelos castanhos claro, ombros largos, tipo físico médio -, que estava de costas e não viu que Victor o observava.

- Sua... Vadia... – Falou ele se virando e se deparando com Victor ainda parado na porta do mictório.

O homem era lindo, e olhos verdes intenso. – Vestia um jaleco branco, uma camisa verde, que deu mais tonalidade a cor de seus olhos.

Ao ver o Victor ele desligou o celular sem dizer mais nada. E o encarou por um tempo. Victor encarou de volta aqueles olhos maravilhosamente lindos.

Victor desviou o olhar e passou pelo Cara de Jaleco e foi para a pia lavar as mãos. O cara o seguiu com os olhos e enquanto Victor secava as mãos na secadora eletrônica ouviu o timbre de voz grave entoar em seus ouvido como um cântico. Mas ao invés de palavras bonitas, veio uma baita de uma pergunta estúpida.

- O que você está fazendo aqui? – Perguntou o Cara de Jaleco.

Victor levantou a cabeça e olhou para ele pelo espelho e deu de ombros.

- Estava usando o banheiro?! – Respondeu Victor ao pegar uma toalha de papel para terminar de secar as mãos.

- O que você ouviu da minha conversa? – Perguntou O Cara do Jaleco com cara de sério.

Victor jogou a toalha de papel no lixeiro, ao lado esquerdo da pia, se virou e falou para O Cara de Jaleco.

- Olha. Eu estava meio ocupado com minha necessidades para estar prestando atenção na sua conversa.

Mentira. Ele tentou entender o que o cara sussurrava ao telefone.

Victor se virou para sair do banheiro, mas foi detido por um mão firme que o segurou pelo braço.

- O.QUE.VOCÊ.OUVIU.DA.MINHA.CONVERSA? – Ele falou destacando cada palavra da frase.

- Me solta. – Falou Victor tentando puxar o braço, mas o cara segurou mais firme provocando uma leve dormência no local onde ele apertava firmemente.

- Não vou soltar até você me falar o que você ouviu.

O cara o encarou com uma cara de furioso.

Victor tinha se metido em uma encrenca. E feia.

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Boa noite galerinha.

Aqui está o primeiro capítulo. Me desculpem a demora é que eu estou programando postar dois capítulos por semana. Postarei aos sábados à noite e as quartas no horário da noite. Desculpem os erros ortográficos.

Por favor comente o que acharam do conto.

Um grande abraço a todos. Boa leitura.

Boa noite.

Vitor.

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Comentários

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Gostei bastante, so uma crítica cconstrutiva. Mictório é uma palavra tão pobre, troca ela por banheiro ou lavabo...

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