Olá pessoal, esse é segundo capitulo do conto, não se assustem com os erros de português ou como o texto vai ficar, até porque sou novo nesse ramo de “escritor".
Mas vamos continuar a historia...
Olá me chamo Vinicius, tenho 16 anos sou um menino bem tranqüilo, vivo na minha, sempre fui bem calado, odeio confusão, tenho 1,65 de altura, peso 60 kg, meus cabelos são lisos e pretos com corte repicado, meus cabelos caem sobre meu rosto, meus olhos são verdes, mais acredito que ninguém tenha reparado nisso pelo fato do meu cabelo sempre cobri-los, sou magro, mas tenho curvas no corpo, não me acho atraente, sou tipicamente comum.
Moro com meus avos, apesar de que meus pais ainda são vivos, temos uma convivência familiar meio conturbada, ou melhor, eles não conseguem ficar próximos de mim, sem que soltem uma piadinha desaforada, ou comecem a me xingar, a dificuldade de convivência comigo, vem desde o meu nascimento, mas vamos deixar isso pra lá. Vivo com meus avos e o carinho e atenção que têm comigo com certeza são comparados a de pais então, eles acabaram ocupando esse espaço na minha vida.
Estudo numa escola particular, muito conceituada de Belo Horizonte desde a Terceira serie , quando entrei nessa escola era bem caladão, isso graças à rejeição dos meus pais, com o tempo percebi que o problema na nossa convivência conturbada não estava em mim, eu não havia feito nada de errado, o erro estava neles, então desencanei e fiz vários amigos, a maioria meninas, havia dois garotos da minha sala, que viviam pegando no meu pé desde o meu primeiro dia, afinal eu era o novato e o calado da turma, mas mesmo após a minha mudança de calado para extrovertido eles continuaram a implicância, era tranqüilo suportar os dois, e minha vida era bem tranquila, pra que eles atrapalhassem minha alegria.
Próximo aos meus 13 anos me assumi homossexual, foi meio complicado pra minha família aceitar, exceto meu avô que aceitou tranquilamente, mas minha avó não, ela não queria aceitar de forma alguma, não era pelo fato de eu ser gay, e sim que ela estava muito preocupada, porque o mundo e cruel e ela não queria que eu sofresse mais.
Foi um ano bem complicado pra mim, alem das tensões em casa começaram as piadinhas na escola, mas convenci minha avó que eu estava sendo verdadeiro comigo, e que não me importava com o mundo pensasse de mim, contando que estivessem do meu lado eu seria feliz, e forte pra suportar qualquer coisa.
Bem passaram se alguns anos, e eu continuava na mesma escola, e aqueles dois idiotas continuavam me zoando:
- Ei viadinho, quem é mais largo você ou esse elástico? - disse o Pedro um brutamontes horroroso. E os dois riam, ficava furioso com isso, meus avos chegaram a querer ir à escola resolver, mas eu fala que estava tudo bem.
Passaram alguns dias e tive uma crise de raiva por tanto ser zoado pelos dois, mas dessa vez que me zoou foi somente o Enzo:
- Oi viado, vai dar muito hoje? - Disse ele gargalhando. - Deve dar até ficar todo arrebentado, kkk's.
- Com certeza, afinal eu sou o viado. - Respondi. “Dessa vez não vou sair daqui pra baixo”. Fiz minha cara de deboche. - Mas pelo menos eu já comi alguém e você Enzo? Já comeu? - Ele olhou espantado. Nunca vou me esquecer daquela cara que ele fez, finalmente senti que tinha pegado no ponto fraco.
- Eu acho que você deve ter uma quedinha por mim, não tem outro motivo pra você e esse ogro ficarem me zoando todos os dias, e você nunca ter comido uma menina. – Falei o mais alto que consegui, todos param, olharam, e as risadas foram inevitáveis. Ele saiu de cabeça baixa, me virei como se não tivesse acontecido nada e fui a lanchonete comprar meu lanche.
- Amigo que escândalo foi aquele que você fez? - Perguntou a Thaís, levando a mão na boca com cara de chocada.
- Simplesmente me defendi, respondi a altura querida, cansei dele sempre tirando onda com a minha cara. - me virei pra moça do caixa dando lhe o dinheiro - Quero o sanduíche e um suco de laranja, por favor.
- Aqui lindo - Disse dona Simone.
Peguei o lanche, e segui com a Thais para o pátio principal da escola, me sentar em um dos bancos, havia uns moleques brincando pega-pega, eu ri muito quando um escorregou e caiu de bunda no chão, foi uma das cenas mais hilárias que já vi.
- Amanha você vai à excursão? Perguntou a Thaís, com o olhar distante
- uhrum.- Respondi.
- E para Ouro Preto né? - Ela colocou as mãos firmadas nos joelhos e parecia estar muito, mas muito longe mesmo.
- uhrum. - Respondi novamente
- Sabe dizer outra coisa não viado? Disse ela nervosa olhando pra mim
Engoli o que estava mastigando e gritei:
- Estava comendo, você é cega? – estava um pouco tenso ainda pelo que tinha ocorrido. Ela começou a rir de mim, e disse:
- Foi mal's tava viajando no corpo do Lucas - Ela estava praticamente babando. Mas também, ele estava sem camisa jogando ping pong e a barriga dele e mega definida.
- Quer um guardanapo? Disse eu Gargalhando. Ela fica com uma cara muito engraçada quando vê o Lucas.
Tocou o sinal.
- Vamos, acabou o seu showzinho. - disse eu puxando ela e seguindo o caminho para sala.
Entrou quase todo mundo, faltavam só a Vanessa e o Enzo, a professora entrou, fechou a porta e iniciou a aula. Depois de uns 20 minutos bateram na porta, “adivinhem quem?” o Enzo e a amiga, inventaram uma desculpa e a professora os deixou entrar. A aula foi tranquila nem parecia que Enzo estava na sala, o Pedro também ficou calado, afinal seu companheiro de bagunça estava muito quieto. Passaram todos os horários e bateu o sinal do fim da aula, todos correram pra ir embora.
- Bando de animais. - Disse a Thaís rindo e eu rindo junto. - É serio só tocar o sinal que a manada dispara.
Fomos embora juntos, na verdade todos os dias, afinal ela mora na minha rua algumas casa a frente, cheguei ao meu portão e me despedi dela, dei um beijo em seu rosto, e entrei. Ela continuou subindo a rua.
- Vó cheguei. - Gritei e sai procurando por ela. Não encontrei ninguém em casa, fui ao meu quarto guardar meu material, e depois fui tomar um banho, vesti um short e uma camiseta, fui pra cozinha almoçar, minha vó tinha preparado o que eu mais gosto de comer (arroz, feijão, bife e batata frita), almocei e tenho que dizer estava uma delicia.
Depois do almoço me deu uma preguiça, liguei a TV, me deitei no sofá e comecei a assistir "Chaves", acabei dormindo. Acordei com minha avó me chamando, já devia ser umas 18 horas estava ficando escuro já, fui pro meu quarto arrumei tudo que eu levaria pra excursão, fiz minha higiene noturna, fiquei só de cueca, me deitei na cama comecei a ler um livro e acabei pegando no sono.
Continua...
Deixem sua nota e um comentário! E obrigado por ter lido o meu conto.
Espero que tenham gostado desse segundo capitulo da minha primeira série de contos!
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Respondendo aos comentários Capitulo 1
A:13:04
Muito obrigado pelo comentário, eu estava cm um pouco de receio, mais fiquei muito feliz com a aprovação e os seus elogios
Mil beijos de Luz!!! ❤
Robeert Fenty:51:55
Obrigado gatinho, seu apoio foi fundamental pra essa primeira postagem
Beijos enormes!!!❤
Trick_Patrick:21:22
Muito obrigado, sinceramente um elogio vindo de você “Há meu Deus, acho que vou desmaiar. Kkk’s”, você e uma das minhas inspirações, me apaixonei por cada personagem que você criou, então e uma honra saber que você leu e que gostou
Mil beijos de Luz!!! ❤
Roliv:29:11
Calma tem muita coisa pra vir ainda querido, continue lendo.
Mil beijos de Luz!!! ❤
Garoto Mimado:30:11
Muito obrigado, eu não tenho costume de escrever, textos, somente musicas e poesias, sempre tive vontade, mas nunca achei uma possibilidade, minha criatividade esta a mil por hora.
Espero de verdade que todos os capítulos agradem
Mil beijos de Luz!!! ❤
Pequerrucha:08:57
Muito Obrigado de coração.
Mil beijos de Luz!!! ❤
Ru/Ruanito:55:36
Obrigado, fiz com muito carinho, e continuarei escrevendo com caririnho, por isso espero que gostem.
Mil beijos de Luz!!! ❤
E a todos Vocês que lêem, obrigado por gastarem seu precioso tempo, espero que tenham gostado,
Todos os comentários são lidos e serão respondidos próximos capítulos.
Mil beijos de Luz!!! ❤