Oioi gente, como vão??? Aki vai o último CP do conto :(. To triste por estar acabando, mas feliz por estar acabando essa obra que foi uma delícia escrever. Então vamos ao que interessa... Espero que gostem e já estou com saudade de vocês. Beijoooooos. 😘😘😘❤❤❤😍😍😍.
O cara da casa ao lado.
- Estamos aqui reunidos para o julgamento do senhor Ruan Vianna. Como advogado de defesa toma-se o Doutor Marcos Albuquerque dos Santos e como advogada a Doutora Clarissa de Martins. Testemunhas: senhor Rafael de Oliveira, senhor Valdo Pereira da Silva e senhor Renato Vianna. Agora, de pé, vamos receber o excelentíssimo juiz Doutor Vicente de Paula. - Disse um homem a todos os presentes no julgamento de Ruan. Haviam alguns jurados e algumas pessoas assistindo.
- Sentem-se. - Disse o juiz. Era um homem velho, com uma barriga saliente e olhos cansados. Usava um par de óculos redondos que o fazia parecer mais velho do que realmente era. Por trás dos óculos redondos, havia um par de olhos verdes e distantes, como de quem já passou por muita coisa nessa vida. Seu terno preto era de marca boa e extremamente bem arrumado. Seu nariz parecia um gancho, arrebitado na ponta, com narinas largas. Seus cabelos pareciam estar limpos, pois brilhavam muito. Notava-se que ele usou um pouco de gel. Ou muito gel. Ele deu início aos ritos do julgamento, apresentando o caso aos presentes.
Marcos, advogado de Ruan, falou sobre a índole dele, dizendo que ele era uma pessoa querida e amada pelos amigos e familiares, sendo um ótimo filho, amigo, irmão e namorado. Tudo que ele falou era verdade. Ruan e eu trocavamos olhares. Por muitas vezes tive de esconder minhas lagrimas dele, para que ele não chorasse também. Não queria que ele me visse chorar. Queria que ele parecesse forte ali. Marcos terminou de falar e quem começou a falar foi a doutora Clarissa. Ela falou sobre os boletins de ocorrências que Gustavo tinha emitido sobre as agressões de Ruan. Era a única prova que eles tinham. Marcos voltou a falar e apresentou as provas que havíamos conseguido. O Juiz convocou uma testemunha.
- Renato Vianna.- Disse ele. Renato se sentou e o Juiz continuou. - Meirinho, faça o juramento do Senhor Renato.
O meirinho o fez. Renato repetiu as palavras e Doutora Clarissa começou a interrogá-lo:
- Senhor Renato, o senhor eh irmão do acusado, correto? - Perguntou.
- Sim, senhora. - Respondeu.
- Você sabia dos boletins de ocorrência que a vítima emitiu contra seu irmão?
- Não senhora, doutora.
- Você sabe o por que dos B.O's?
- Creio que seja pela vitima ter tentado, por várias vezes, forçar meu atual cunhado, namorado do Ruan, a fazer sexo com ele. Creio que os B.O's sejam decorrentes das vezes que meu irmão teve de intervir com agressão física, doutora.
- Então seu irmão eh uma pessoa agressiva?
- Não senhora, doutora. Ele só agiu em defesa do namorado, que seria estuprado pela vítima, senhora.
- Terminei, excelência. - Disse Clarissa, sem mais perguntas para Renato.
Clarissa era uma mulher elegante. Mulher de meia idade, daquelas que passava uma imagem de ser bem sucedida, Clarissa usava um terninho azul claro, realmente maravilhoso. Sapatos de um azul um pouco mais escuro que seu conjunto. Seus cabelos loiros estavam presos num 'rabo-de-cavalo' rigorosamente perfeito. Ela tinha olhos castanhos, auê faziam um belo contraste com sua pele branca. Sobrancelhas finas e cílios não muito longos completavam seu olhar penetrante e, muitas vezes, ameaçador. Sua boca trazia um batom rosa claro, que lhe caia super bem. Ela andava de um lado para o outro enquanto interrogava Renato, e agora, que terminou, sentou-se. O Juiz convocou a segunda testemunha.
- Tragam o senhor Valdo Pereira da Silva. - Disse o juiz. Nesse momento, um policial entrou na sala e disse algo no ouvido do Juiz. - Senhores. - Disse o juiz, depois que o policial terminou de falar em seu ouvido. - O senhor Valdo Pereira suicidou-se. Porém deixou uma carta para ser lida nesse tribunal hoje. Meirinho, por favor, leia a carta.
- " Senhores." - Começou a ler o Meirinho. - " Se estão lendo ou ouvindo essa carta, certamente estou no inferno agora. Nunca fui uma pessoa boa. Assumo, agora, postumamente, que fui sim assassino de aluguel. Assumo que matei, ao todo, 12 pessoas, cujas quais nunca encontraram o assassino, mas hoje, que já não estou mais entre vós, assumo minha culpa. Nenhum desses vem ao caso agora, sendo todos relevantes agora. Ou quase todos. Há algumas semanas, uma de minhas amantes, que está na penitenciaria feminina da cidade ao lado, entrou em contato comigo dizendo que uma colega, uma perua ricassa, precisava do serviço de um matador. Claro que aceitei o trampo. Fui, no dia de visitas, conversar com a senhora que precisava dos serviços. Ela disse que era pra eu matar um cara, um tal de Gustavo, e conseguir colocar a culpa no ex namorado dele. Disse com ela que seria difícil colocar a culpa em alguém, mas ela me disse pra colocar a culpa em seu genro ou em um dos filhos dela. A velha tá com sangue nos olhos. Consegui fazer o que ela mandou e recebi meu dinheiro. Há alguns dias já planejava meu suicídio, e como fui preso para prestar testemunho, resolvi fazê-lo. E como não pagarei pelo que fiz, resolvi ser homem pelo menos uma vez na vida e assumir pelos meus erros, livrando um pobre coitado de dias de cão. Eu matei Gustavo Dias Nascimento a mando de uma senhora chamada Mônica Lopes Vianna. Muito obrigado pela atenção, Valdo Pereira da Silva."
Assim que o Meirinho terminou a leitura da carta, eu desabei em prantos. Meu Ruan estava salvo. Descobriram o verdadeiro culpado. O juiz ordenou uma pausa de 15 minutos, para que o juri desse seu parecer. Nesses 15 minutos, Marcos conversou com Ruan lá dentro e Renato e eu ficamos lá fora.
- Você foi incrível, Rê. - Disse a ele.
- Muito obrigado, amor. - Respondeu-me. - Agora meu irmão será inocentado. Foi a louca da minha mãe que encomendou a morte do teu ex para que a culpa caísse sobre você.
- Mas a verdade veio a tona, Rê. E, na boa, se essa carta não tivesse sido escrita e o Ruan tivesse alguma chance de ser culpado, ela teria conseguido que eu fosse preso por esse crime, pois quando fosse testemunhar, assumiria toda a culpa. - Disse a ele.
- Mas agora não eh mais necessário, bebê. Ele será solto. - Disse Renato, me abraçando. Acabou-se o tempo estipulado pelo juiz e voltamos ao tribunal.
- O júri chegou a uma conclusão? - Perguntou o juiz
- Sim senhor, vossa excelência. - Respondeu um representante do juri.
- Sobre o homicídio de Gustavo Dias Nascimento, consideram o réu...? - Perguntou o juiz.
- Inocente. - Respondeu o representante.
- Quanto aos boletins de ocorrência que a vitima emitiu contra o réu...?
- Inocente. - Respondeu o representante.
- Sendo assim, concidero o Réu, senhor Ruan Vianna, inocente de todas as acusações. - Disse o juiz.
Vibrei de alegria com aquelas palavras. Meu Ruan. Meu homem, tinha sido inocentado. E voltaria para mim, para debaixo das minhas asas. Meu coração palpitava de felicidade. Não cabia em mim tanta alegria. Ruan foi liberado e voltamos para casa.
- Meu amor... Você não sabe o quanto senti sua falta. - Disse ele, assim que fechamos as portas de sua casa.
- Eu também quase morri de saudades, meu anjo. - Disse, já o beijando. Cheguei em seu ouvido e disse: - Tava morrendo de saudade do meu macho. - Nesse momento, enfiei minha língua dentro do seu ouvido. Ele gemeu e disse:
- Não me atiça, putinha.
Continuei lambendo, chupando, beijando e mordendo sua orelha. Peguei em seu pau por cima da bermuda. Ruan pegou- me no colo e eu enlavei minhas pernas em volta de sua cintura. Ele andou comigo até o quarto e me jogou na cama. Olhei para ele com cara de safado, mordendo a parte inferior da blusa e ele tirou a camisa. Jogou de lado e se deitou sobre mim, beijando-me o pescoço. Inverti a posição, deitando-me por cima dele, e comecei a beijar e lamber seu corpo. Chupei seus mamilos enquanto o masturbava por cima da bermuda, deixando-o louco. Abri sua bermuda com a boca enquanto o olhava. Ele mordeu os lábios e me catou pelos cabelos, puxando-me até ele. Quando já estava na altura de sua boca ele disse:
- Como pode ser tão viadinho? Você vai tirar minha cueca e me chupar bem gostoso, daquele jeito que só você pode, entendeu?
- Sim senhor, meu macho. - Disse. Dito isso ele me beijou.
Desci até suas pernas, beijando seu corpo. Tirei sua cueca também com minha boca. Lambi suas cochas, virilha e próximo a seu pau, provicando-o. Quando ele não aguentava mais, segurou-me pelos cabelos e deu-me um tapa na face, dizendo:
- Mama gostoso, vai, putinha.
Assim que ele disse, forçou-me contra seu pau, e eu não me fiz de rogado, abrindo a boca e engolindo aquilo que meu macho me oferecia. Ele me fodeu a boca por um tempo, e depois me deixou trabalhar sozinho. Chupei seu pau e bolas com gosto, fazendo com que ele delirasse. Ele gozou em minha boca e me fez engolir, dizendo que me faria bem, pois leite de macho eh parte da dieta de veadinhos como eu. Chupei-o por mais um tempo, deixando-o duro novamente e ele me comeu. Me comeu de 4, de lado, de frente, de costas, em pé e por fim sentou-se no chão e me mandou cavalgar. Quando ele ia gozar, mandou que eu ajoelhasse e disse:
- Agora te marcarei como minha vadia, como um macho marca seus pertences. Mostre a lingua.
Fiz o que ele mandou e ele gozou em meu rosto. Depois esfregou seu pau na sua própria porra e me deu para chupar, solvendo assim toda a sua gala. Fomos pro banho e lá eu o chupei novamente.
Passaram-se os dias. Renato havia se mudado para minha casa e eu para a de Ruan. Juliano morava na casa ao lado de Ruan, e nós estávamos bastante amigos. Ruan não gostava muito dele e Renato também não, mas eu o achava legal. Ruan e eu estávamos bastante felizes. Sentia, todos os dias, a todo momento, que havia escolhido o homem certo para passar a vida ao meu lado. Eu o amava muito. Renato havia aceitado que era somente meu cunhado. Ou era isso que eu pensava. Até hoje, quando o encontrei no terraço. Ruan estava na faculdade e eu fui até lá ver as estrelas. E ele estava lá.
- Rê.
- Rafa.
- O que faz aqui? - Perguntei.
- Vim ver as estrelas. E você? - Respondeu-me.
- Também.
Ficamos um tempo em silêncio. Acendi um cigarro e ele fez o mesmo. Continuamos conversando coisas aleatórias, até que ele, assim como Ruan, passou uma mecha de cabelos minha para trás da orelha e ele disse:
- Te amo.
- Renato, eu sou do teu irmão. - Respondi.
- Eu não desisti de você, Rafa. E nem de tê-lo. E não vou desistir.
Não respondi. Terminei meu cigarro e desci. Fiz o jantar de Ruan, lavei suas roupas e arrumei nosso quarto. Quando ele chegou tudo estava pronto. Ele jantou, se banhou e fomos deitar.
- Depois que você veio morar comigo, a casa ficou mais alegre... E mais limpa também. - Disse ele, rindo. RI também e respondi:
- Eu gosto de cuidar do meu macho.
Ele riu da minha resposta, puxou-me para seu peito, onde deitei. Ele ficou acarinhando meus cabelos até adormecer. Continuei acordado pensando em que Renato havia dito sobre não desistir de mim. Lá pelas tantas da madrugada, consegui adormecer, ouvindo o coração do MEU HOMEM BATER POR MIM.
Liiiiindoooooos, esse foi o final... :(. Foi incrível escrever pra vcs dnv, e espero que tenham curtido tanto quanto eu. Amei escrever pra vcs, amei os coments, amei passar esse tempo com vocês. Não deixem de comentar esse CP, pois seus coments são mt importantes pra mim. Enfim, eh isso, até o próximo conto ou até mesmo uma segunda temporada de O CARA DA CASA AO LADO. Muuuuitoo obrigado aos que acompanharam. Beijooos 😘😘😘😘😘😘😘😘❤❤❤❤❤❤❤❤❤😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍✌✌✌✌✌✌✌✌✌✌😘👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
