A arte de amar é pra poucos... Parte 4

Um conto erótico de Fernanda Araújo
Categoria: Homossexual
Contém 904 palavras
Data: 30/05/2015 12:24:54

Olá pessoal, aqui vos escreve Fernanda Araújo e venho dar continuidade ao conto anterior.

Relembrando a última parte:

- Gabriela para com isso! Aqui somos uma pela outra ou você já se esqueceu? Se sentir confortável pois deixar uma cadeira no chuveiro e te ajudar só quando pedir...

Me abraçando e chorando baixinho ela suplicou:

- Eu realmente preciso da sua ajuda...

Puxei seu corpo todo molinho pra mim na cama, e junto ao meu corpo a sentei. Fui anunciando tudo que eu faria pra não assustá-la.

- Gaby, vou tirar sua roupa pra gente poder ir tá..

Meu coração ficou miúdo quando comecei a ver seu corpo aparecer diante dos meus olhos marcado, não contive as lágrimas e nem ela.

Retirei devagar quase toda sua roupa, mas para não deixá-la desconfortavel a deixei de calcinha e sutian, ela ficou o tempo todo de olhos baixos e envergonhada.

Seu short estava manchado de sangue como toda sua calcinha, não pude deixar de observar..

- Gaby, você esta sangrando... vamos logo pro banho ok?

Abri o chuveiro e regulei a temperatura, quando olhei para trás a Gaby ainda estava de cabeça baixa e se perdendo em seus próprios soluços. Estendi a mão e pedi baixinho pra ela:

- Não chora Gaby, vai ficar tudo bem. Agora vem.

Deu dó, ela veio, e pela sua vulnerabilidade podia-se fazer qualquer coisa com ela. Isso cortou meu coração. Levando em consideração sua quase nudez diante dos meus olhos, não consegui sentir desejo, até porque eu tenho noção dos momentos certos, mais senti a necessidade enorme de cuidar dela.

Quando a pus debaixo do chuveiro, a água corri pelos seus cabelos lindos e todo seu corpo, e ai ela chorou muito. Eu estava de pijama mesmo ajudando ela, mais não pude deixar de abraça-la, até porque ela ainda estava muito molinha. Já se viu, meu pijama e eu já estávamos encharcados, mais por um bom motivo. Só deixei a agua correr no corpo dela e retirei de la colocando em seu corpo o roupão. Sentei-a na cama e peguei suas roupas, uma calcinha e uma camisola soltinha pra não machucá-la ainda mais.

- Gaby, vou trocar de roupa no meu quarto e vc só coloca a sua que já venho ver como você está.

Ela ficou caladinha durante todo tempo, e fez o que eu pedi, pois quando eu cheguei já trocada e seca, ela estava vestida deitada na cama, muito sonolenta e com o cabelo encharcado. Coloquei uma toalha no seu travesseiro e peguei o meu cobertor para ela, pois era aquele suave e macio, peludinho.

A madrugada avançou gelada e sem dó, o estranho foi não ter chovido,pois estava na época. Fora isso o tempo estava muito úmido. Cobri a Gaby, e ela pediu pra eu não deixá-la sozinha aquela noite. Deitei do seu lado e ela dormiu deitada nos meus braços, ciente de que eu não faria uma covardia com ela igual ao monstro do seu ex.

Fique pensando a noite inteira no que ela me contou e no que aconteceu naquela madrugada. Tive que conter meus pensamentos, pois todos eles me levavam a crer que eu realmente estava gostando muito de Gaby, mais como ela havia pedido, eu tinha que esquecer aquela história. E pra ser bem sincera, aquilo foi um ato de amor fraternal, um cuidar do outro, até porque entre eu e ela sempre foi assim. Apesar de não querer aceitar que aquilo mexeu muito comigo.

O dia amanhaceu e eu nem sequer preguei os olhos.

A Gabriela acordou, com um semblante dócil de sempre porém com os olhos entregando sua dor.

- Gaby, sabe que temos que ir ao ginecologista não sabe?

- Não Nanda, não quero. Até porque já sei porque estou assim. Foi primeira vez e de forma incorreta. É normal creio eu.

- Mais Gaby, vamos aproveitar que hoje não tem trabalho e nem faculdade, vamos cuidar de você.

- Eu creio que aqui estou mais cuidada...

Aquilo me deixou envergonhada e sem jeito, mais aceitei de bom grado.

- Gaby, sabia que devemos ir a policia? Isso é considerado estupro por parte dele!

- Nanda, o que eu quero mesmo é esquecer esta história, por favor. Isso só me machucaria ainda mais.

- MAis Gaby, olha o que ele te fez!

- Por favor Nanda, por favor.

Depois de ter me pedido com muito afeto, eu aceitei, apesar de não concordar e morrer de raiva.

Ficamos conversando na cama para não ser mais pesaroso pra GAby. Mais ela insistiu em me dizer como imaginava sua primeira vez...

- Sabe NAnda, meu problema é viver em um mundo surreal, e desejar coisas impossíveis sabe. Por isso a realidade me pega de jeito, pois eu não sei como reagir a ela. imaginava minha primeira vez bem diferente sabe. Imaginava flores, uma preliminar pra descontrair, uma música sabe... ou apenas que fluísse. Não precisava de nada disso se fosse com muito amor, desejo e a pessoa certa também... Eu espero uma pessoa que não existe, que me valorize, que me dê flores, ou que diga que me ama todos os dias, eu queria somente ser correspondida...

Assim Gaby parou um momento e fez uma pergunta que me deixou toda sem jeito....

Próximo conto meus amores.Beijãaao a todos!!!

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Beijos,Fernanda Araújo

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