A arte de amar é pra poucos... Parte 5

Um conto erótico de Fernanda Araújo
Categoria: Homossexual
Contém 1340 palavras
Data: 31/05/2015 12:23:55

Olá pessoal, resolvi dar continuidade sem demoras pra vocês. Os comentários sempre ajudam muito, e sem como é ruim esperar, então conto 5!!

Relembrando o conto anterior:

- Sabe NAnda, meu problema é viver em um mundo surreal, e desejar coisas impossíveis sabe. Por isso a realidade me pega de jeito, pois eu não sei como reagir a ela. imaginava minha primeira vez bem diferente sabe. Imaginava flores, uma preliminar pra descontrair, uma música sabe... ou apenas que fluísse. Não precisava de nada disso se fosse com muito amor, desejo e a pessoa certa também... Eu espero uma pessoa que não existe, que me valorize, que me dê flores, ou que diga que me ama todos os dias, eu queria somente ser correspondida...

Assim Gaby parou um momento e fez uma pergunta que me deixou toda sem jeito....

- Como foi sua primeira vez? Só se você quiser responder...

- Claro que respondo, se não for desconfortável pra você...

- hs não será Nanda.

- ok. Namorei uma menina por dois anos aproximadamente, foi inevitável termos relações. Ela sempre foi muito carinhosa do jeito dela, mais era predominante ativa, nunca me dava muita abertura pra mostrar "quem eu era". Ela já havia tido outros relacionamentos até, e um deles com homem, contrário a mim ela não era virgem. Conversávamos muito sobre isso, mais quando estávamos sozinhas ela só queria isso e mais nada, me pressionava e por eu não estar pronta ela sempre ficava com raiva. Certa vez, por amor a ela, meso não estando pronta, resolvi deixar acontecer. Eu também imaginava uma primeira vez bem linda, porque seria como eu proporcionaria a alguém, porém romantismo não era muito a praia dela. Reclamar eu não posso, pois ela foi bem cuidadosa e delicada, mais sinto dizer que faltou mais carinho e consideração, pois pra ela era somente mais uma noite de sexo, a primeira. Acho que ela esqueceu que eu nunca havia feito e tinha medo disso. Assim foi minha primeira vez, na casa dela, uma vez que ficamos sozinhas, eu tinha uns 17 anos, bem nova, na cama dela mesmo, quarto um pouco claro, que me incomodou bastante na primeira vez. Aos poucos fomos criando mais intimidade e ela queria todos os dias e toda hora, todos lugares. Isso não é ruim, desde que não extermine seu tempo pra conversar com a pessoa, pra dar carinho e falar da relação. Não tinhamos mais isso pelo desejo obsessivo dela. Foi assim que ela terminou comigo dizendo que eu já não a amava mais porque não queria fazer amor com ela.

-Nossa Nanda, que coisa. Não vou perguntar muito dos detalhes até porque para mim é tudo novo e também por ser intimidade de vocês.

- Ta certo. vamos deixar esses assuntos pra você não ficar lembrando.

-E sua familia Nanda, você irá visitá-los?

-Não, meus avós vem aqui mais lá não volto. E você?

-Não pretendo esse ano, tudo é quando pode.

Pulando uma enorme parte da história pra ser bem objetiva, o acontecido aos poucos já não tomavam os pensamentos de Gabriela,e ela estava mais dócil, porém tinha medo de voltar relacionar com as pessoas.

Era tão bom não vê-la mais sair pela porta de encontro com o Marcos.

Comecei a conhecer uma moça do trabalho pra desviar minha atenção da Gabriela, pois como ela havia pedido éramos somente amigas.

O nome dela era Daniele, e trabalhava na sala ao lado da minha na empresa. Nos conhecemos por acaso no banheiro da empresa, fizemos amizade, e ela sabia da minha orientação, afinal que não sabia. Ela depois acabou deixando escapar que era. Assim eu descobri suas reais intenções

Ela me convidou para sair, disse que me buscaria em casa para um encontro especial.

Eu havia tocado no assunto com a Gaby, coisa atoa, porque eu sou muito vergonhosa. Ela ficou surpresa por eu estar conhecendo alguém e disse estar feliz por mim. Porém era de lei todos sábados eu e a Gaby vermos um filme, nossos únicos momentos sem estudar e trabalhar, porém no sábado que se seguia eu sairia com a Daniele. Faltava mais um sábado ainda até o do encontro.

A semana custou a passar, porém foi uma semana um tanto quanto diferente, pois ela me surpreendeu. Eu e a Gaby presávamos almoçar juntas, jantar, esssas coisas, pois éramos moças tradicionais.

Lembro que no sábado que antecedia o do encontro, fui pra cozinha mais cedo, não trabalhávamos e nem estudávamos aos sábados e domingos. Estava nos meus trajes típicos que a Gaby já nem ligava mais, calcinha box e blusão. Ela ainda dormia, estava cansada do dia anterior.

Enquanto eu picava umas verduras, senti um abraço por trás tão delicado e ao mesmo tento instigante, era a Gaby, com aos mãozinhas delicadas envolta da minha cintura, repousando a cabeça nos meus ombros, e depois me dando um beijo no rosto desejando bom dia.

A cena foi um tanto engraçada porque eu fiquei sem reação e com os olhos arregalados kkkk.

- Acordou feliz em Gaby kkk

- Não posso te desejar bom dia mais não é? kkkk

- Desse jeito? Sempre que você quiser! - Fiz cara de safada zuando com ela.

- Deixa de ser pervertida Nanda kkkkkk

- Nossa, quero ver amanha, vou fazer questão de acordar mais cedo e voltar pra cozinha e ver sua reação kkk

Nosso dia foi calminho, rimos demais o dia todo, e a noite fomos ver um filme, cada semana uma escolhia, e era a vez dela. Ela escolheu UM AMOR PRA RECORDAR, nossa, chorei disfarçado e ela me zuou.

- Ta chorando o bebezão hshs

- Para sow, o filme é bonito, você não achou não? Insensível kkkk

E ai ela me surpreendeu denovo, me abraçou e deitou tipo um bebe, deitada com a cabeça nos meus seios e abraçada.

- É bonito sim chata kkk vamos continuar a ver... kk

E assim com a medida que passava o filme percebi as lágrimas nela também e zuei

- Taaaaaa chorando Gabyyy???? kkkkk Com filme????

- Para idiota! kkkk

Já viram ner, como foi. Assistimos mais um, porém de comédia. Quando eu vi que ela não estava rindo mais, somente eu percebi que ela dormiu nos meus braços, coisa que nunca ocorreu.

Desliguei a TV , a luz já estava. Com o feixe de luz que passava da janela eu observava ela no meu colo e sofri em silêncio, pois veio todo o sentimento escondido no meu interior, chorei baixinho pra não acordá-la. A pior coisa do mundo é um sentimento não correspondido e ainda por cima "impossível". Mal dos amores das lésbicas por héteros.

Adormeci dessa forma, com os olhos pesados de lágrimas.

O mais estranho ocorreu neste domingo. Eu acordei com a Nanda ainda dormindo, porém a posição em estavamos já havia mudado, estávamos deitadas, seu corpo entre minhas pernas e sua cabeça repousada nos meus seios, porém um cobertor nos cobria, sinal que ela acordou no meio da noite para buscá-lo e voltou pro meu colo.

Eu a acordei delicadamente, e ela se levantou e correu pro banheiro dizendo que não estava apresentavel kkkkkkkkkk Eu ri demais da cena.

Fui pra cozinha preparar o café e ela chegou com os mesmo abraço por trás dizendo umas brincadeiras:

- Que lindo gente, dormimos juntinhas kkk parecendo casadas, então agora tenho que dar é BOM DIA AMOR!!! kkkkk

Nossa, arrepiei dos pés a cabeça com ela me dizendo aquilo perto do pescoço. Retribui dizendo:

- Agora somos casadas? Bom dia amor? kkk Então tenho que te dar bom dia também! kk

Fui dizendo isso virando e segurando ela contra mim. A puxei carinhosamente com uma mão na cintura na cintura e a outra na nuca, ela fez uma cara de surpresa e ficou suscetível, então cheguei pertinho dela, virei seu rosto, dei um beijo no pescoço, sorri e disse:

- Bom dia amor! hshs

Próximo conto meus amores.Beijãaao a todos!!!

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Beijos,Fernanda Araújo

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Comentários

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acabei de ler o conto anterior, gostei bastante. Continua :)

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