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Era uma vez...
Um reino muito distante onde nascera uma linda princesa a qual foi batizada de Aurora. Por sua vez, está iria substituir sua mãe, Rainha Charlotte Dousseau, na sucessão ao trono da realeza.
O rei e a rainha, ambos eram parecidos quando se tratava das características físicas. Cabelos lisos e castanhos, altos, esbeltos, com a pele em um tom branco meio rosado, somente a cor dos seus olhos eram distintas. A do rei eram verdes escuros, e a da rainha um tom acinzentado claro. O rei possuía um sinal de nascença na sua costa, e igualmente a princesa também herdara do seu pai.
Aurora nascera branca como um floco de neve, de cabelos castanhos bem claros e com os olhos do pai, verdes feito esmeralda. Era outono quando, sua mãe a ela deu à luz. As folhas das mais variadas arvores daquele vasto bosque, caiam sobre a grama deixando um enorme colorido entre tons cálidos e verdes.
Junto com o seu nascimento, todas as classes do palácio saudaram a vinda daquela criança com presentes que iam do mais simples até moedas de ouro. Seu rei, sábio e respeitado, Arthur Dousseau Le Dezon IV, um francês descendente de uma linhagem de nobres reis e rainhas, agradeceria a todos seus súditos com uma enorme festa em comemoração ao nascimento de sua filha.
Assim os dias passaram até a tão aguardada festa. O salão ia se enchendo com convidados ilustres de outros reinos, como o Duque Frederik Grings Buchaim da Inglaterra, o Conde Paollo Adamatti Vicenza acompanhado de sua Condessa Andrea Adamatti Di Bartole Davoglio Vicenza, representando a Itália, o príncipe da Noruega Bermondo Sigrid Scherer Elfort, juntamente com sua mãe Rainha Emma Scherer Elfort e a princesa Elói Sigrid Scherer Elfort, entre outras figuras ilustres.
A música que era tocada pelos melhores músicos do reino podia ser ouvida ao redor de todo o palácio. A solenidade prosseguia regada a muito vinho e uma fartura imensurável que o banquete proporcionava. Em todos os anos de reinado por Arthur IV, nunca houve uma festa de tamanha proporção, nem mesmo seu próprio casamento com a rainha. Todos estavam alegres e dançantes, celebrando a nova herdeira, todos menos, Pleasance que sofria com as dores do parto de sua mais nova filha, Jazmine.
Aquela noite iria mudar uma tradição de séculos, uma noite onde novos destinos eram traçados, uma noite para tão pouco ser esquecida.