➟ COMENTÁRIOS DO CAPÍTULO ANTERIOR:
- Kayo, eu acho um pouco provável, mas tudo pode ser, não é? Beijos!
- Marcelo, muito obrigado querido! Faço estes capítulos com muito carinho, as vezes não sai perfeito como eu queria por causa dos erros ortográficos, mas dá para ler hehehehe.
- Kaahh, chama o bombeiroooooooo HAHAHAHA. Beijos!
- Senpai, muito obrigado querido! Diogo anda meio sumido, mas nos próximos capítulos ele aparecerá. Abração!
- Danny, a química desses dois é muito forte! E sim, o Jô é muito guerreiro HAHAHA. Beijos!
- Isztvan, fico feliz por você ter gostado do capítulo e ter valido a pena esperar! Beijos e continua com a gente.
- Vitinho, oxeeee, se eu disser vai deixar de ser misterioso HAHAHA. Aguarde nos próximos capítulos. Beijos!
- Prireis, seja bem vindo! Fico muito agradecido por você ter gostado do meu conto. Muito obrigado e grande beijo!
✎ Aí está MAIS UM capítulo para vocês! Boa leitura!
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Lá estava eu sentado em um dos bancos do pátio da faculdade, lendo um livro de Sociologia que tinha pegado na biblioteca ontem e só estava lendo àquela hora, ou melhor, estava tentando ler por que tinha certas coisas que eu entendia PORRA nenhuma (Quem nunca?).
— O que você tá fazendo aí menino? – Luíza perguntou me dando um susto.
— QUE SUSTO CRIATURA! – Gritei.
— Ai jovem mancebo, que revolta é essa? – Se fez de desentendida.
— Você parecendo um "malassombro" surgindo do nada – Falei.
— Quanto exagero! Você madrugou hein? Deu formiga na cama? – Zombou.
— Se eu tivesse na cama, mas estava lá na lanchonete no caixa – Expliquei.
— E aí? Ainda se enrola para dar o troco para os outros – Luíza tirou uma com a minha cara
— HÁ HÁ HÁ – Fingi o riso – Você é muito engraçada, mas eu não estou me enrolando mais querida, estou craque em dar trocos e não dou mais trocos errados – Falei.
— SEI, mas vamos para a sala, aqui você nunca vai conseguir ler, aliás, você tá lendo mesmo? – Perguntou
— Claro que não, eu leio uma frase e já me distraio com o barulho e outra, eu fui lá na sala e ainda estava trancada – Falei.
— Só se for na hora que você foi lá, por que eu abri a porta tranquilamente e coloquei minhas coisas – Falou
— Então abriu aquela merda, vamos – Falei dando um salto do banco e indo até o elevador.
— VEM CÁ, FICA AI MESMO – Falou Luíza preste a me contar algo bombástico.
— Lá vem bomba! – Falei já sentando na minha cadeira na sala de aula vazia.
— Não é bem uma BOMBA, mas é algo que me surpreendeu e fiquei chocada – Falou.
— O quê mulher? Conta! – Falei curioso.
— É sobre o Erick... Eu fico até envergonhada – Luíza ficou vermelha.
— Misericórdia, você ficando com vergonha? Vem merda aí – Falei assustado.
— É... – Tentou falar.
— VAI MULHER! FALA LOGO! – Falei em um tom mais alto roxo de curiosidade.
Eu e Luíza nos conhecíamos desde os tempos colegiais, ou seja, a mais de dez anos e tínhamos uma certa intimidade, eu vi o romance dela com o Erick crescer e claro, todas as brigas e lamentos de ambos, mas apesar da intimidade, eu nunca contei sobre minha opção sexual, eu imagino que ela não iria me julgar, acho que até intensificaria nossa amizade.
— Tipo, ontem quando estávamos transando, Erick pediu para... – Tentou completar
— Para o quê pelo amor de Deus? – Perguntei.
— Para... PARA ME COMER POR TRÁS, PRONTO FALEI – Falou com a mão na cara.
— Miga – Peguei em suas mãos – Que termo chulo para se dizer que ele queria fazer sexo anal – Dei uma de intelectual.
— PARA YEGO! Você está me deixando pior que está – Falou
— Ah Lu! Temos que encarar isso como uma coisa normal, mas e aí? Tu desse? – Falei recebendo uma tapa no meu braço em seguida.
Apesar de está levando numa boa após a revelação, na verdade eu estava mais que passado, não sabia que o Erick era tão safadinho assim, agora eu sei o porquê dele ser tão tarado em bundas, certamente ele devia ter experimentado pelo mundo a fora, e claro que eu não diria isso para a Luíza, se não o Erick era considerado um homem MORTO.
— Claro que não seu imbecil! Eu fiquei passada, mas na verdade ele não me obrigou, ele pediu com jeitinho que queria experimentar "coisas novas" e faria com carinho, claro que eu dei um fora nele e disse "que o cu era meu" então era eu que sofreria, continuamos onde estávamos e morreu o assunto, mas sei lá, eu acho que ele está um pouco decepcionado – Falou com um semblante triste.
— E você tá... Tipo... – Não completei.
— Sim, estou querendo experimentar "coisas novas" – Completou.
— Sério? Que Legal! – Eu ri.
— Para Yego! – Riu também – Mais pelo que pesquisei, o ato sexual dói muito, estou quase desistindo – Falou.
— Pesquisa direitinho, mas quem sabe é você, o ânus é seu não é? – Falei sem jeito.
— Estou querendo fazer essa surpresa no dia dos namorados que é o dia que completamos três anos de namoro – Falou
— Quem diria. Alguns meses atrás você não queria ver ele pintado de ouro e hoje você já está querendo dar o... – Recebi uma tapa na cabeça, e bem forte.
— Não ouse completar, mas ele aprendeu a lição, hoje ele tem olhos só para mim e anda tão carinhoso que dá vontade de vomitar arco-íris – Falou com os olhos brilhando.
— Ahhh o amor! – Suspirei.
— Sim menino, e tua avó? Como ela tá?
— Ah Lu, do mesmo jeito, continua com a saúde bem frágil e também muito teimosa, outro dia ela foi socorrida por fazer muito esforço, ela foi arrumar o guarda-roupa dela, desceu e subiu as escadas várias vezes e depois sentiu dores no coração. A sorte foi que a mulher que ajuda lá na casa ligou para o meu primo, já que a rapariga da minha tia não estava em casa, para variar e ele chegou e a socorreu.
— Essa sua tia do jeito que você fala, ela não está nem aí para a sua avó – Falou.
— Não está mesmo! Muito pelo contrário, ela está ansiosa para que minha avó morra – Falei sentindo meu coração apertar.
— Cruzes – Luíza fez uma cara estranha.
— Cruzes mesmo – Concordei.
Enquanto conversávamos, mais pessoas chegavam à sala de aula, quando era mais ou menos 18h30 Joabson chega com um sorriso na boca e com os olhos brilhando. Ele chegou próximo a uma cadeira ao meu lado e a jogou em cima.
— Boa noite! – Cumprimentou.
— Muito boa noite seu Joabson – Cumprimentei.
— O que foi? – Perguntou me olhando estranho.
— O que foi? Esse seu olhar que fez sexo e adorou – Luíza falou.
— Pior que fiz mesmo! – Desdenhou.
— Não disfarça gatinho! Você está com cara de apaixonado – Luíza observou.
— Apaixonado? HAHAHAHA – Gargalhou – JAMAIS!
— Sei. Depois quero ter uma conversa com o senhor – Sentenciei vendo ele me olhar desconfiado.
— Boa noite meus queridos alunos! – O professor entra pela porta apressado.
— Eu quero uma fila SIM outra fila NÃO – Já chegou ditando ordens.
— Esse professor precisa transar imediatamente – Disse Joabson nos fazendo rir.
— Por favor, guardem seus materiais – Ordenou.
— Professor, ainda falta chegar mais pessoas – Uma garota chamou atenção.
— Já vamos iniciar a prova, a tolerância é até as 19h15, a partir desse horário quem já terminou a avaliação já pode ir embora e o primeiro que sair e depois chegar mais alguém, não poderá fazer mais a prova – Informou.
Então ele já foi distribuindo as provas, eram SETE provas diferentes. Precisava disso? Não!
— Meu Deus, essa prova é toda baseada naquele livro grosso e entediante, ele fodeu a gente – Sussurrei para Joabson.
As questões da prova de Sociologia eram todas partes de cada capítulo do livro, não eram todos os capítulos, claro, o livro era enorme, mas as 10 questões eram baseadas nos capítulos do livro que ele passou.
— Fodeu mesmo! Eu estudei mais por aqueles textos que ele passou na semana passada, só achei uma questão dela – Sussurrou.
— Qual é? – Perguntei.
Joabson disse qual era, mas o professor filha da puta começou a trocar PESSOAS de lugares e ele colocou Luíza e o Joabson lá do outro lado, enquanto duas pessoas chatas e que eu não ia muito com a cara sentou nos lugares dos meus melhores amigos.
— Me fodi lindamente – Joabson comentava cabisbaixo no pátio.
— Só você? Que prova difícil – Falei.
Quando iríamos falar mais alguma coisa, Yago, aquele ridículo chegou me dando um baita de um susto, fazendo Rodrigo, Felipe e Erick rirem.
— Vai tomar no cu Yago! Susto mata, sabia? – Ameacei.
— É mesmo? Bom saber!
Respondeu com um olhar de psicopata me vendo mostrar o dedo do meio.
— E aí Joabson! Beleza? – Estendeu a mão para Joabson que foi recíproco.
Mas o meu melhor amigo estava estranho demais, principalmente com a chegada dos meninos.
— E aí pessoal, a viagem para Fortal? Tudo certo? – Meu gêmeo perguntou.
— Bom, vocês sabem que não posso ir, só um burro de carga e trabalho neste final de Junho – Lamentou Joabson.
— Oportunidades não irão faltar. Talvez em Julho nós iremos para Natal, ainda estamos vendo, mas se formos, nós iremos fechar nos dias que você tem os recessos no trabalho – Falei para ele.
— Tá beleza! Quando confirmar, você me diz – Falou contente.
— Oi Yago! – Uma garota bem fofinha me abordou com vários papéis na mão.
— Desculpa, eu...
— Yago sou EU menina! – Meu irmão sorriu.
A garota arregalou os olhos e ficou olhando para mim e também para o meu gêmeo.
— Desculpa, eu não sabia que vocês eram irmão gêmeos – Falou envergonhada.
— Oxe, você não sabia? Eu pensei que tinha te dito – Falou.
— Está com vergonha do próprio irmão Yago? – Falei zombando.
— Claro que não seu imbecil, é porque às vezes eu me esqueço que somos gêmeos – Falou
— Yago, eu vim aqui te chamar para a gente fazer aquele negócio – Falou.
Para quê a coitada falou isso? Todos começaram a tirar uma com a cara dos dois.
— Fazer o quê Yago? Que história é essa? – Eu falei.
— Eu queria mostrar aquele site com algumas informações do assunto do seminário – Falou totalmente vermelha.
— Vamos Larissa, liga para essas pessoas não, alias, não são pessoas – Falou.
Então eles foram em direção a sala de informática e estávamos indo em direção a saída.
— Pessoal, eu vou ali ao banheiro, vem comigo para dar uma balançadinha, Yego – Rodrigo zombou.
— Vou com você para tirar fotos dessa rolinha microscópica e espalhar – Respondi.
Todos riram
— Tirou onda! Eu vou comprar algo pra comer na cantina, estão servidos? – Perguntou Felipe ainda rindo.
Os dois seguiram seu rumo e fomos até a calçada da Faculdade, lá ficamos conversando besteira esperando Yago para poder ir embora.
— Merda! – Erick gritou
— O que foi menino? – Luíza perguntou
— Tenho que ir à secretaria dar entrada na segunda chamada da prova de ontem – Falou
— Então vai logo menino, daqui a pouco a secretaria fecha – Luíza falou.
Ele foi correndo e Luíza ficou reclamando que ele era demente e esquecia-se das coisas.
— Porra, eu vou ao banheiro, se eu não for agora faço no meio da rua – Falou
— Vai cagar né Joabson? – Brinquei.
— Claro que não, vai se foder! Volto já – Falou indo apressadamente ao banheiroJOABSON
Cheguei ao banheiro quase urinando nas calças, ainda bem que o banheiro estava vazio ou parecia estar, fui até o último da fila de mictórios, abri a braguilha e coloquei o meninão para fora e o alívio foi imediato.
— Ahhhhhhhh que alívio! – Parecia uma cachoeira.
De repente ouvi um barulho numa das portas das cabines dentro do banheiro, achei estranho já que pensava que estava sozinho e todas as portas das cabines estavam abertas. Terminei de tirar a água do joelho e fui em direção a pia, lavei as mãos com sabão e levanto minha cabeça me deparando com uma figura humana atrás de mim sorrindo através do espelho. Arrepiei-me todo.
— QUE SUSTO! – Murmurei um pouco alto.
De repente ele me pega por trás e dá uma chupada no meu pescoço me fazendo arrepiar.
— Você é louco? Para com isso, vai deixar marcas – Falei.
— É a minha intensão – Falou.
Em seguida foi tudo rápido, ele me agarrou pela cintura e imediatamente me empurrou para dentro de uma das cabines, fechou a porta e me beijou loucamente colocando o próprio pau para fora.
ContinuaEspero que tenham gostado.
Não deixem de acompanhar, votar e comentar. Conto com vocês!
Beijão!