Gente, que bom que vocês gostaram! Só respondendo rapidamente aos comentários, o conto é verídico sim! E é aquele velho clichê de ódio que vira amor. E eu tenho 18 anos e Cauã, 17. Muito obrigado à todos que estão acompanhando!! No fim desse capítulo, vou deixar meu contato pra os que pediram! Comentem muito! O melhor de escrever é receber os comentários de vocês.
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PRA QUEM TÁ COMEÇANDO A LER AGORA, LEIAM ANTES A INTRODUÇÃO, CAPÍTULO ANTERIOR.
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No capítulo anterior, não descrevi Cauã. Queria deixar vocês com um pouquinho de curiosidade, rs. Mesmo eu odiando ele, sempre achei ele muito lindo e principalmente gostoso. Mas eu não sabia o que acontecia quando eu chegava perto dele... Sempre fui hetéro, nunca consegui explicar, mas ele mexia comigo de uma forma inexplicável. Ele é loiro, tem um cabelo curto, corpo de dar inveja, mas nada muito bombado. Tem olhos castanhos. E ele tem uma coisa que só ele tem. A beleza dele é diferente, é cativante. Pensando hoje, acredito que o ódio que sentia por ele, na verdade, era a vontade de tê-lo ao meu lado, como meu amigo, ou quem sabe algo mais.
Acontece que, desde que eu me entendo por gente, e que eu vou pra Marés, não me dou bem com Cauã. Temos muitos amigos em comum, então sempre nos esbarramos nas ruas, festas, praias... Além disso, nossos pais são muito amigos. Ele frequente minha casa e eu a dele. Pensem que situação? Mas nunca nos demos bem. Na verdade, a gente sempre se deu mal mesmo. Uma vez eu furei o bote inflável dele, pra ele afundar. E ele botou uma pedra gigante pra eu cair da moto. Sabe aquele ódio sem fundamento? Então. Acho que o fato de nossos pais serem os "caras do pedaço" também fez que esse ódio entre eu e cauã surgisse. Sempre existiu uma disputa, sabe? Disputa pra ver quem era mais popular, quem era mais bonito, quem pegava mais mulher... Enfim, a gente sempre disputava.
A história que eu tô começando a contar a vocês ganhou corpo no verão passado. Cauã sempre foi apaixonado por uma, menina, Mari. Ela era minha amiga também, mas era muito mais próxima de Cauã do que de mim. Ela é linda e super gente boa. Sempre quis pegar ela, mas como ela e Cauã tinham um rolo, nunca me aproximei. Mesmo não gostando dele, sempre respeitei isso. Sou um cara legal, haha. Só que, no verão passado Cauã e Mari se afastaram e ela se aproximou de mim, cheia de amor pra dar, e eu não resisti. Tive que pegar ela. Juro que não peguei ela pra atingir Cauã ( ou talvez tenha feito isso mesmo, kkk). Mas adivinha quem não gostou nada dessa história de eu ficar com Mari? Acertaram. Cauã ficou revoltado da vida. A gente já não tinha uma boa relação, e depois disso então, só piorou.
No dia seguinte ao dia que eu peguei Mari, saí de manhã pra encontrar um parceirão meu, o Matheus. Como lá em Marés é tudo perto, resolvi deixar o carro e a moto em casa e ir a pé mesmo. Quando eu tava chegando perto da casa do Matheus, chega uma pessoa em uma moto, parando-a bem na minha frente. Era o idiota do Cauã. E ele, quando fica nervoso, fica mais lindo e gostoso do que ele já é. Aquele cara era o amor da minha vida, só que eu não sabia disso ainda.
Cauã: era com você mesmo que eu queria falar, Pedrão.
Esse "Pedrão" dele foi bem irônico.
Eu: Ô Cauã, olha por onde anda mano, você já não é bom na moto...
Cauã: Você é um idiota, cara. Quero levar um papo sério contigo, sobre a Mari
Eu: idiota é você cara, já percebeu o quanto você é metido? Seu pai é tão gente boa e você é assim. Mas o que tem a Mari? Ela tá bem, bem até demais, rs.
Nessa hora ele partiu pra cima de mim, mas eu segurei o braço dele.
Cauã: a Mari é minha mano, cai fora!
Eu: a Mari não é propriedade de ninguém, mano. Você quer resolver isso como, Cauãzinho?
Cauã: hoje mais tarde, na praça principal, com a cidade toda de plateia.
Eu: kkkk, tranquilo então. Só prepara o gelo pq mais tarde seu olho vai ficar inchado.
Ele foi embora cantando peneu. Naquela hora me bateu um arrependimento. Ele e Mari, eu querendo ou não, tinham uma história de amor e amizade. Os dois se gostavam. E eu acabei me aproveitando de um momento frágil da relação. Mas agora não podia mais voltar atrás. Aquela praça ia ferver a noite.
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COMENTEM MUITOOOOOO, AMO VOCÊS.
OBs: desculpa pelo tamanho do capítulo, escrevi esse pelo celular.