Assim que entrei pelo portão e o fechei, ouvi o carro do meu Soldado seguir e me dirigi com passos lentos até a porta da frente de casa. Um filme passou em minha cabeça neste exato momento e devo confessar que justamente na última parte lembrada a imagem turvou e ficou tudo escuro.
Eu não pertencia mais àquele lugar. Não nego que era ali onde minhas raízes estavam fincadas num passado não tão longínquo, só que um grande vendaval arrancou tudo do solo, solo esse que pensei ser firme o suficiente para suportar tudo e de quebra me proteger... Quanto erro. Quanta ilusão.
O jardim parecia o mesmo, só que agora ele estava mal cuidado. Foi exatamente aqui nesse lugar onde quase perdi a minha dignidade, minha inocência e minha ilusão de que ali eu sempre estaria protegido... O triste é que isso tudo tinha sido tirado de mim à força bruta... Onde a incompreensão passageira que só agora eu sabia, foi a mola mestra que impulsionou meu pai a deflagrar os acontecimentos que revivi nessa fração de segundos.... Só que esse agora era demasiado tarde para que uma simples palavra apagasse tudo aquilo que vivi, sofri e ouvi... Dei meia volta e quase consegui sair dali correndo, quando ouço minha irmã Soninha dizer a plenos pulmões:
_ Mãe, Pai, o J B esta aqui fora... Dan, Giba, nosso irmão voltou.
O entusiasmo dela, a emoção em sua voz, a alegria quase tocável de sua felicidade em me ver, me fizeram parar e girar o corpo bem a tempo de lhe ter nos braços...
Quando a levantei, os outros apareceram e Dan correu também em minha direção tendo na cola meu irmão Giba. Mamãe e Papai pararam na pequena área da casa e vi minha mãe sentar numa das cadeiras que lá existiam e começar a chorar...
O momento euforia passou. Soninha não largava minha mão e finalmente me vi na frente de meu pai, o Sr. Luiz Antônio novamente.
_ Meu filho... Ele só conseguiu dizer isso.
Confesso que havia endurecido meu coração, só que tê-lo abraçado a mim e sentir o tremor do seu corpo junto ao eu e a força do seu abraço... Não deu mais pra me enganar.
_ Ah, meu pai que saudade disso tudo aqui...
_ Será que a gente pode retomar nossa história, filho? Eu soube pelo Bernardo que você se tornou um homem de bem e melhor que qualquer um que eu possa ter conhecido nessa minha vida...
_ Na verdade pai, eu só sei que fui muito bem criado por vocês e tive aqui em casa exemplos que vou levar pro resto da minha vida.
Ainda estávamos abraçados quando papai perguntou:
_ Você me perdoa filho, perdoa por tudo que te fiz? E me soltou pra poder me olhar de frente...
_ O senhor sabe que ao me pedir perdão, reconhecerá que errou, ou seja, reconhecerá que eu não estava errado e sim o senhor??!!!
_ Já faz um tempo que eu sei que estava totalmente e tolamente errado, meu filho...
E a partir daí resolvemos caminha juntos novamente como a família que sempre fomos.
Por volta das 22:00 h voltamos pra nossa casa, eu e meu Soldado. Depois que tomamos banho e fomos comer alguma coisa, o celular do Soldado chamou...
_ Fala Souza.
_ Gouveia a coisa vai ser no segundo quarto de hora do meu Meninão entre 00:00 h e 02:00 h da madrugada. Ele acabou de ligar avisando que já esta tudo tranquilo no Batalhão. Os quartos de hora já foram designados para os rondantes e ele será substituído por volta das 22:30 h por um sacana que é muito íntimo do Nunes, o ronda é claro não passará pela reserva da companhia e com sorte espero que nada de ruim aconteça com meu Meninão. Cara eu acho que sou capaz de matar qualquer filho da puta que fizer mal aquele garoto. Ele me disse que gravou a conversa que teve com o Capitão enquanto ele avisava o que aconteceria quando ele retornasse ao quarto de hora e o melhor, não desconfiou de nada.
_ Então nesse caso Souza, tenho certeza que vamos conseguir acabar com aquele filho da puta e seu bando.
_ Gouveia, agora é pedir a Deus para que essa noite passe rápido e voar pro quartel amanhã.
Assim que meu Soldado entrou na cozinha de nossa casa me falou do breve telefonema do Souza e pedi mentalmente à Deus que tudo desse certo. Comemos um lanche frio e fomos ver TV até que meu Soldado dormiu serenamente em nossa cama.
Ele acordou pontualmente às 05:30 h da manhã. Entrou no banheiro pra tomar seu banho e assim que começou a se arrumar, me levantei e após beijá-lo fui fazer o seu café... Comemos e conversamos sobre assuntos do dia a dia, já que a dispensa da casa estava praticamente vazia e fazer supermercado não seria nada mau.
_ Hoje o Souza e o Dutra virão pra falar sobre as gravações e trazer todo o material que eu vou mandar um amigo meu editar e preparar como se fosse um filme comum, além de claro fazer cópias. Então meu Mozão lindo, supermercado só amanhã quando eu voltar... Beijo Mozão, tô em cima da hora.
_ Soldado, você me liga pra avisar se deu tudo certo? Tô numa curiosidade tremenda.
_ Ligo sim meu Mozão... Tchau. Bom dia pra você também...
_ Chato... Te amo, bom dia... Tchau...
Ouvi-lo sorrir era algo mágico. E o dia seguiu...
Na Faculdade as coisas já haviam entrado nos eixos novamente. Em casa a relação com minha família seria vivida com mais tolerância e aceitação. Finalmente quando já estava voltando pra casa por volta das 11:40 h da manhã, meu celular chamou... SOLDADO no visor...
_ Oi Mozão. Já esta de volta pra casa?
_ Oi Soldado, tô na parada do ônibus.
_ Fica tranquilo que deu tudo certo, o safado do Lucena e os que participaram das filmagens na madrugada estão fodidos...
_ E como ta o Dutra? E o Souza? Fala, Soldado...
_ Calma meu Mozão... Olha só. Eles vão passar em casa por volta das 20:0 h. Você faz um jantarzinho caprichado e a gente conversa, que tal?
_ Soldado, você esqueceu que tenho aulas até às 18:30 h? Como vou fazer jantar se a dispensa ta vazia e a geladeira tem mais eco que caverna? Acho melhor você combinar outra coisa... Que tal numa churrascaria? Pizzaria?
_ Tá certo meu Mozão. Toma cuidado nessa volta pra casa. Beijo. Tá na hora do rancho e confesso que tô morrendo de fome, em casa não tinha nada pra comer... E já foi rindo...
_ Como é, Soldado? E o café que fiz pra você? Ingrato. Você vai ter u castigo... Espera. Rimos juntos e ele desligou primeiro.
Cheguei em casa e após um leve almoço que comprei na churrascaria próximo de casa, comecei a trabalhar pontualmente as 13:00 h e fui praticamente direto até as 18:30 h. Quando meu soldado chegou em casa trazia junto umas oito sacolas de supermercado com um monte de coisa pra colocar tanto na dispensa como na geladeira.
_ Finalmente comida nessa casa... Os alunos que lá estavam nada estenderam. Sorri e quando ele olhou pra mim, passei o dedo indicador por baixo do pescoço dizendo com o gesto que ele iria morrer... Ele sorriu e foi pro quarto.
Terminei a aula vinte minutos antes porque os dois irmão que sairiam as 18:30 h teria que ir pra casa mais cedo. Fui até o quarto e meu Soldado estava num sono tão lindo que deixei ele lá e corri pra cozinha pra preparar algo.
Fiz duas travesas de massas e pra acompanhar fritei uns bifes e quando já estava terminando de fazer um risoto verde bem simples de fazer, fui lá no quarto por volta das 19:50 h e acordei meu Soldado.
_ Boa noite meu dorminhoco... E o beijei na bochecha.
Ele espreguiçou e me abraçou ao mesmo tempo que me puxava pra cima dele e ao girar o corpo me beijou cheio de desejo...
_ Tô louco pra fazer amor com você, Mozão. Quero você agora...
_ Soldado eu tô cheirando a tempero...
_ Cala a boca Mozão e me deixa amar você...
Minha bermuda foi aberta após ter sido virado de costas pra ele e senti sua língua percorrer todo o caminho da minha coluna até chegar em minha bunda. Ele me abriu e chupou cheio de desejo meu cu... Eu me entreguei sem pudor nenhum. Era maravilhoso ser de alguém... Quanto mais quando você era do homem que te amava e era amado por você com verdadeira loucura. Bernardo estava realmente faminto de mim pois me lubrificou demais com sua saliva grossa e morna...
Ele colou novamente a boca em mim e sua língua fez o percurso inverso até a minha orelha esquerda...
_ Delicioso... Mozão, você é simplesmente delicioso...
Sua pica me preencheu lentamente e senti um frenesi subir pelo meu corpo fazendo minha pele esquentar e minha boca ficar seca... Meu Soldado me fodeu gostosamente e cada vez que ele entrava mais e mais fundo em mim, eu procurava recebê-lo com mais tesão ainda. Sua pica era grande, grossa, reta e quente e eu por mais costume que tivesse sempre a recebia como se fosse a primeira vez...
_ Isso Mozão, se abre pra mim... Me deixa te amar... Gostoso, tesão e meu... Você é só meu...
Meu rosto foi virado e sua língua me invadiu a boca tomando conta de mim de uma vez por todas. me Soldado me dominava e possuía como só ele sabia fazer. Eu jamais seria de outra pessoa. Ele era meu e me tinha... isso era mágico.
_ Fode Soldado... Me faz querer mais de você, faz... Eu sou louco por você e adoro quando consigo te dar prazer...
_ Desde o primeiro dia que você sempre consegue... Eu te amo, Mozão...
Sem sair de dentro de mim, senti meu corpo girar e ficamos frente a frente. Sua boca me procurou cheia de fome e dessa vez chupei sua língua com verdadeira adoração enquanto tinha o cu preenchido por sua pica quente e pulante...
_ Se você continuar a mexer assim Mozão, eu vou gozar...
_ Nada me daria amais prazer do que ter seu leite dentro de mim... Goza pra mim Soldado, goza meu amor...
Ele intensificou as estocadas e gozou fartamente dentro de mim, me fazendo gozar minutos depois com dois dedos enterrados em mim e chupando ferozmente minha língua e meus lábios...
Meia hora depois a campainha tocou e o casal Souza/Dutra entraram em nossa casa.
DUTRA FALA...
Assim que entrei no segundo e último período do meu serviço como plantão nas reservas da Companhia fui chamado ao Pc do Comando e o Capitão Lucena estava só de cueca branca e foi logo dizendo...
_ Preparado pra logo mais?
_ Na verdade Capitão, tô ansioso. Eu já deixei claro que quero participar, só que eu tenho que saber como a coisa funciona...
_ Sem problema Soldado Dutra. Alguns amigos, na verdade três deles, irão te mostrar como a coisa funciona. E esse cacetão que você tem, será que vou poder chupar e senti-lo gozar na minha boca?
_ Sem problema nenhum Capitão... Você chupa bem mesmo?
_ Sou bom no que faço... Sempre fui bom no que faço.
_ Quando eu já tiver mais acostumado com a turma, poderei te dominar do jeito que eu quero, Capitão?
_ Você vai poder fazer comigo o que quiser, soldado.
_ Tenho um tesão grande pelo senhor e pelo Sub Nunes... Será que a gente vai poder fazer uma festinha sozinhos antes de me juntar ao resto do grupo?
_ Claro que posso providenciar isso o quanto antes... O Nunes adora ser dominado e depois de mim tem o melhor boquete do grupo. Você acredita que ele gosta tanto de pica que colocou dois no rabo de uma vez e dois na boca?...
_ Caralho capitão, ele é quente mesmo hein? bem que essa festinha poderia ser na minha próxima folga... Que tal, Senhor?... Vocês acreditam que enquanto a gente falava o filho da puta tava todo tempo de pau duro?... Ele então me dispensou e por volta das 00:25 h eu fui substituído pelo Sd Aragão e fui até a reserva pra poder esperar o pessoal...
_ E quem são os outros que fizeram parte da orgia? Perguntei talvez pelo nervoso das explicações, afinal de contas eu não conhecia ninguém mesmo.
_ Cabo Melo, Sd Peixoto e o Sd Paz e o Sub Tenente Nunes. Amigos o que eu vi naquela reserva de putaria, eu jamais poderia imaginar que dois dos meus amigos fossem tão liberais viu... Os caras chupavam, davam o rabo, batiam, apanhavam... teve uma hora que o Cabo e os Soldados foram pra cima do Capitão e depois pra cima do Sub tenente e por fim enquanto o Paz fodia o Capitão Lucena e o Peixoto fodia o Sub Tenente Nunes, o Cabo botou os dois pra se beijarem de língua e gozou praticamente na boca dos dois...
_ E o melhor de tudo isso é que ta tudo muito bem gravado. As cinco câmeras foram colocadas estrategicamente e captaram imagens de toda a putaria. tem inclusive close do Lucena e do Nunes chupando os outros.
_ E o Capitão pediu pra você participar, Dutra?
_ Graças a Deus que não. Quando a coisa começou a esquentar e ele foi dominado pelos caras, acho que esqueceu de mim... Agora no final ele disse que nossa festinha não demoraria pra acontecer e quis saber a minha opinião, o que é que eu tinha achado de tudo que tinha visto.
_ E o que você disse? Perguntei novamente.
_ Tinha sido a melhor trans que já tinha visto e que com certeza na próxima iria participar. Apesar de que, aí o Dutra olhou pro seu amado Souza, eu não preciso de nada disso... O beijo que trocaram na nossa frete foi algo bonito de se ver. Ali com certeza havia amor e muito...
Jatamos, bebemos vinho, conversamos, contamos piadas e por fim o filme foi entregue ao meu Soldado que o levaria até seu amigo para ser feita uma edição de cenas junto com a gravação do celular, além das cópias e os dois foram embora por volta das 23:30 h.
J B VOLTA A FALAR, APÓS SABER TODOS OS FATOS ...
O Capitão Lucena passou a assediar o Sd Dutra quase que diariamente durante a semana seguinte. O filme finalmente ficou pronto e o grande encontro entre nós quatro, o Capitão e o Sub Tenente foi marcado...
_ Com sua permissão capitão? E o Sd Dutra se apresentou no PC do comando...
_ Pode entrar Soldado. Os dois estavam sozinhos... O que você deseja? E se levantou, deu a volta à sua mesa de trabalho e sentou na beirada da mesma.
_ Será que hoje a gente, quer dizer, o Senhor e o Sub Tenente, será que a gente pode se encontrar?
_ Ta doido pra fazer uma putaria gostosa, né Soldado Dutra?
_ Depois do que eu vi Capitão... Como amanhã é minha folga, tava pensando em ir numa churrascaria perto de casa e aí tive a ideia de chamar o Senhor...
_ Sabe que não é má ideia não, Dutra. Onde fica a churrascaria e que horas você vai pra lá?
Tudo foi marcado e o Capitão confirmou com seu subordinado. Por volta do meio dia na hora do rancho o Sub Tenente veio falar com o Sd Dutra confirmando que iria ao lugar combinado por ele e o Lucena.
Quando o Sd Dutra chegou a churrascaria sozinho, já que se o Souza tivesse chegado junto com certeza ia ser estranho, ele pediu uma cerveja e assim que tava no segundo copo, o Lucena chegou junto com o Nunes.
Os três se cumprimentaram e aí a casa começou a cair pros dois...
_ Soldado Dutra disse o meu Soldado já lhe estendendo a mão... Veio se divertir hoje?
_ Sargento Gouveia que surpresa o senhor aqui...
_ Surpreso estou eu... O que o Senhor e o Sub Tenente estão fazendo tão longe de casa?
Enquanto os dois se olhavam tentando entender o que estava acontecendo, o Sargento Souza chegou e disse beijando o Dutra num selinho apaixonado...
_ Oi Meninão, demorei? Olha só que ta aqui... Capitão, Sub Nunes... Gouveia, você voltou a sair com esses dois aí, é? , Meninão, disse olhando novamente o Dutra, você chamou essa dupla nojenta pra fazer parte da nossa mesa?
_ Não meu Amor, eu estava aqui e eles vieram falar comigo, não foi Capitão?
Nenhum deles deu por minha presença até que eu disse:
_ Boa noite a todos. Até que enfim caras novas por aqui. Olá, eu sou o João Bosco.
Finalmente o Capitão Lucena disse:
_ Que porra ta acontecendo aqui? Dutra, que palhaçada é essa? Ele não esperou resposta as próprias perguntas e emendou... Vamos embora Nunes.
_ Acho melhor os dois sentarem conosco e ouvirem o que temos pra dizer e ver o que temos pra mostrar. Eles obedeceram feito filhotes mansinhos...
Dois álbuns de fotos e dois Pen-Drives foram entregues a cada um deles. O Sub Tenente Nunes ficou branco a cada foto que olhava do seu álbum... O Capitão Lucena ficou sem cor e ação ao ver o seu Álbum... E nada mais foi dito até que meu Soldado disse:
_ Vocês reconhecem as pessoas dessas fotos? O que acontecerá se elas forem parar na mesa de trabalho do Comandante do Batalhão? O que será que vai acontecer quando uma história nojenta de assédio, sodomia, perversão, coação, chantagem e outras coisas mais vierem à tona? E suas famílias, o que dirão se vierem a saber que os grandes homens de suas vidas não passam de pessoa nojentas e asquerosas?
Durante alguns minutos nenhum dos dois falou nada, até que o capitão num fio de voz disse:
_ Isso foi ideia sua né seu filho da puta? Falou olhando pro meu Soldado.
_ Na verdade foi minha, Capitão? Disse o Souza. E devo dizer que só planejei isso tudo porque você cometeu um erro infantil, passou a assediar o garoto que eu amo.
_ Então é uma vingancinha pessoal, seu viado nojento?
_ Agradeça a gente estar em público Capitão, caso contrário você iria perder esses dentes que você tem, o que seria uma coisa boa, pra quem adora chupar um acete duro...
O Lucena ficou vermelho.
_ Fica calmo Souza, disse o meu Soldado. Lucena o negócio é o seguinte... Você terá um mês a partir de hoje pra pedir transferência pro Amapá e de lá não voltar nunca mais, nem de férias... Entendeu? Quero você longe daqui. Falou meu Soldado.
Não preciso nem dizer que você Nunes fará a mesma coisa, só que você vai terminar se tempo de serviço numa cidade de fronteira no Mato Grosso, que tal voltar pra casa depois de tanto tempo longe? Falou o Sargento Souza
_ Agora se daqui até a transferência de vocês sair, alguma coisa acontecer a qualquer um que estiver em volta dessa mesa até o dia que a gente morrer de causas naturais, tanto as fotos como o filme serão entregue as autoridades competentes para que providências sejam tomadas. Entenderam? perguntou meu Soldado já levantando no que foi imitado por cada um de nós...
_ Lucena, tô sem trocado, faz um favor? Paga a conta, filho da puta... Disse o Sd Dutra.
As transferências saíram com quase dois meses de nossa conversa na churrascaria....
* Lucena terminou seu tempo de serviço como Coronel Lucena e nunca mais voltou ao ceará. Apesar de ter destruído as fotos e o Pen_Drive ele sempre viver com medo de que sua vida secreta viesse à tona. No Amapá tentou armar um esquema igual ao que fazia no tempo em que serviu em Fortaleza, não teve sucesso sua empreitada.
* Nunes voltou para o Mato Grosso e serviu durante os seis anos finais do seu tempo de serviço numa cidade na fronteira com a Bolívia. Chegou a ser espancado certa vez por garotos de programa bolivianos por não pagar o suficiente pelo serviço prestado pelos mesmos. Escreveu uma vez para o Lucena e não obteve resposta.
Dutra e Souza estão juntos até hoje. Nove anos se passaram e o Souza seguiu carreira militar. Atualmente é Segundo Sargento e serve na mesma unidade militar onde começou sua carreira militar... Dutra, cujo nome é Kleber Dutra da Mota Filho é atualmente servidor público na área da saúde e trabalha num dos maiores Hospitais Públicos do Estado do Ceará. É quase nove anos mais novo que seu amado Souza e o ama com verdadeira adoração.
* Meu Soldado não seguiu carreira militar. Voltou a estudar no que foi ajudado e incentivado por mim e graduou-se em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará. Dois anos após sua pós-graduação, montamos juntos com outros dez amigos um centro de ensino que recebeu o nome de Escola de Gênios, onde uma educação de qualidade, aliada a um preço justo deu e continua a dar muito certo... Atualmente temos quase oitocentos alunos nos dois turnos e já recebemos alguns prêmios pela excelente forma de educar. Em breve abriremos uma nova unidade em outro bairro da Capital.
Num belo dia de sol estávamos na Praia quando meu Soldado, eu nunca deixei de chamá-lo assim, olhou bem dentro dos meus olhos e disse:
_ Eu amo você Mozão... E toda vez que olho pra trás e vejo o quanto de pegadas a gente já deu juntos, mais vontade eu tenho de seguir.
_ Quem bom saber disso, Soldado... Tanto faz olhar pra direita ou pra esquerda, muito de estrada terá que ser percorrida... Mais lá no fundo não importa o quanto haveremos de caminhar porque o grande barato é saber que durante a jornada duas certezas são imutáveis: Eu amo muito você e sou amado na mesma proporção... E nenhuma outra estrada pra mim terá graça se você não estiver nela.
Souza e Dutra vinham chegando pra passar o dia conosco e após os cumprimentar, levantamos e fomos caminhar, afinal de contas ainda teríamos muita estrada pra percorrer... Né mesmo?
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Meus queridos e queridas...
Há pouco mais de um ano tudo isso começou... Eu sinceramente jamais esperei que chegássemos tão longe, levando-se em conta uma certa timidez e uma grande apreensão de minha parte por não saber se seria aceito ou não... Acho que dei sorte e fui aceito. E tudo passou a vir cada vez mais rápido.
Os enredos iniciais era meio tolos, só que sempre algum de vocês via algo a mais, viam até mais que eu e quando lia os comentários ficava bobo diante da paixão com que acabavam se mostrando pra mim.
Sempre os deixei à vontade para falarem, dizerem e se expressarem do jeito que quisessem porque cada um de vocês sempre me deu toda liberdade de falar o que quisesse e mostrar o nu e o cru de meus personagens, nem sempre bobos, ou sensíveis demais, ou durões demais ou mesmo escrotos demais.
Procurei focar nos sentimentos e não na brutalidade da vida que faz com que nós pessoas tão normais, pelo menos nos achamos, as vezes ajamos de forma tão monstruosa. Somos humanos e devemos aceitar um simples fato, estamos na escola, onde a felicidade não é o prêmio maior, e sim o não fazer sofrer.
Eu os tenho aqui comigo nesse exato momento, cada um de vocês... E devo dizer que sempre estarei em excelentes companhias.
Quero que hoje cada um de vocês se sintam beijados e abraçados por mim. Quero que sejam felizes e estejam certos que vou torcer com todas as forças que ainda sei que tenho, para que sejam muito felizes e prósperos em tudo aquilo que desejem fazer e ser na vida.
Deus nos da a vida...
A vida nos dá caminhos para percorrer...
A família é o suporte inicial... Com ela aprenderemos a moldar nosso destino...
Os verdadeiros amigos que fizermos, serão vistos como nossos heróis fantásticos e com certeza haverão muitos vilões terríveis... Eles sempre serão necessários...
Nossas vontades vão nos levando caminhos afora enquanto em nossa cabeça as esperanças são renovadas a cada amanhecer...
Tudo pelo que passarmos, meus amigos, nada mais serão do que acúmulo de experiências para que quando for lá na frente a gente possa amenizar a caminhada de alguém que estiver sofrendo na estrada...
Páginas e mais páginas dos nossos livros de vida serão viradas...
E cada um no final se sentirá realizado por ter tido sabedoria suficiente pra passar por tudo e dormir em paz.
Peço licença a cada um de vocês para dedicar esse primeiro ano de nossa jornada ao Querido, Único E Eterno GUILHERME BASTOS.
Nando Mota.
