Um amor de infância - capitulo 18

Um conto erótico de LuisMagalhães
Categoria: Homossexual
Contém 916 palavras
Data: 09/06/2015 09:45:17

... - obrigado... – Dan estava se entregando ao sono - Eu... (suspiro) Te... (suspiro) – Adam sussurrava e acabou desmaiando. Sua mão pesou sobre a de Tomás que pisou fundo ao ver a situação...

NARRADO POR ADAM

Eu estava deitado em uma cama, num quarto branco com algumas pinceladas azul-claros. Não! Eu estava em uma maca de hospital. Mas não era um hospital comum. Era um hospital de luxo. Abri os olhos calmamente e observei aquele teto de forro de gesso. Olhei para a parede na minha direita: tinha um post com uma frase – Hospital Regional Particular.

- Particular? – sussurrei comigo mesmo – Não acredito que meus pais pagaram por mim em um hospital particular...

- Não precisa agradecer... – disse uma voz suave, rouca, sexy, preocupada e acolhedora.

Virei minha cabeça lentamente para a esquerda e vi um garoto sentado próximo a minha maca me observando. Aqueles olhos verdes marcantes varrendo a minha mente ponta-a-ponta, me conquistando. Tomás.

- Oi... – eu disse atônito.

- Oi – ele sorriu lindamente sereno.

- Você pagou pela minha estadia nesse hospital?

- Sim...

- Você não precisava fazer isso... – o quarto estava vazio, apenas eu e ele – Onde está Ali?

-Em casa e está bem.

- Quando ela saiu do hospital?

- Não sei muito sobre ela, estou com você desde quando te trouxe pra cá...

- Quanto tempo eu estive dormindo?

- Te resgatei às 23h56min de Quinta – Feira. Trouxe você pra cá e você dormiu até agora as... – ele olhou no relógio – 07h22mim do Sábado...

- Dormi tudo isso? E você não saiu de perto de mim?

- Dormiu como um anjo – ele sorriu simpaticamente – E eu fiquei aqui o tempo todo, sim.

- Obrigado, mas e a sua família?

- Me liberaram para ficar com você.

- E Chris?

- Ela não queria que eu saísse, mas eu nem escutei ela... – nós rimos.

- Você trouxe Ali pra cá também?

- Não, ela ficou no Hospital Municipal. Depois que você apagou no carro eu me desesperei e trouxe logo você.

- Você não a levou antes de mim como eu te pedi? – eu começava a me alterar.

- Não, eu só conseguia pensar em você na hora...

- Mas ela tinha desmaiado...

- Eu estava dirigindo um carro com três amigos meus desmaiados...

- Mas ela tinha levado uma pancada com taco de beisebol na cabeça...

- E você tinha levado um tiro no peito...

- Mas estamos falando da Ali...

- Eu sei que ela é importante, mas você tinha levado um tiro e eu estava muito preocupado com você...

Eu estava decepcionado com ele, estava escrito na minha cara. Virei o rosto para a direita e pressionei os dentes, mostrando um relevo na minha mandíbula. Fechei os olhos e disse sem olhar pra ele.

- Não acredito que você fez isso... Não acredito que você pensou em mim antes dela... Você sabe o quanto ela é importante pra mim... – eu estava mais calmo.

- Eu sei que você se importa com ela e por isso você é tão especial... Não podia deixar você morrer.

- Mas eu já estava bem... – fechei os olhos e não olhei pra ele.

- Me desculpa por eu não ter feito como você me pediu... Eu só queria ver você vivo. Por favor, não fica com raiva de mim...

- Eu não estou com raiva de você, você me salvou... Eu só estou... – eu ia dizer desapontado, mas – Eu só estou um pouco tonto...

Passei a mão pela minha cabeça e ele se levantou, colocou a mão sobre a minha testa: estava medindo minha temperatura. Estava com uma camisa folgada vermelha com a gola bem larga: seu peitoral revelou-se pra mim quando ele se inclinou. Ai que vista!!!

- Você está com um pouco de febre... – peguei sua mão e olhei em seus olhos, tirando sua atenção da minha testa.

- Obrigado, por tudo que você fez pra mim...

- Só retribui por você ter se arriscado por mim, por todos... – nesse momento ele beijou a minha testa – Eu conversei com o médico e ele disse que você tinha células paralisadoras no organismo... O que aconteceu realmente?

- Depois eu te conto ok?

O médico bateu na porta e logo em seguida abriu: um rapaz lindo, cabelos morenos, aparentemente 20 anos, olhos azuis e, ai meu Deus, braços fortes como o de Tomás. Ele entrou e andou em direção a minha maca.

- Posso falar um minuto com o paciente, Sr. Mercer? – sua voz era agradável e atraente.

- Claro... – Tomás se levantou e foi em direção à porta. Após sair, o médico olhou pra mim e sorriu.

- Seu atual quadro de saúde é muito bom, Sr. Pearce...

- Me chame de Adam, ou Dan se preferir... – eu estava encantado com ele.

- Sou o Dr. Rice, mas me chame de Diego – ele sorriu – Estou cuidando de você.

- Você parece muito novo pra ser um Dr°... Sem ofensa...

- Não ofende, realmente sou novo, acabei mais cedo à escola que o normal, me formei rápido. Tenho 21 anos.

- Uau...

- Mas o assunto aqui é você: levou um tiro a queima roupa no peito, está vivo e tem um amigo super preocupado como Tomás. Você obviamente tem muita sorte.

- O tiro não era de verdade... E Tomás é um milagre em minha vida... – falei rindo, sem dar a perceber que sou gay.

- É ele parece ser muito legal mesmo e ainda é um pedaço de mau caminho... – olhei pra ele sorrindo e franzindo a testa.

- Sim, ele é muito bonito – disse desconfiado – E safado – levantei a sobrancelha – Mas, por um acaso, você não seria... – deixei o resto da frase no ar.

- Sim, eu sou gay.

Continua...

Esse ficou pequeno, mas pretendo postar o próximo mais rápido ok?

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Comentários

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Naaaaaaaaooo sai doutor tomas corre e chama o Caique fuzila esse doutor o loko tom foi tão longe por ele não merece isso sai Diego

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Muito bom. Será que o médico será um rival pro Dan?

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Muito bom, nao gosto desse Tomas, Diego e Adam <3

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