NININHA
Não tenho a menor ideia do que seria o mundo sem ela, porque muda a ordem das coisas, faz valer a lei da mais fraca e subverte os fortes.
Essa é Nininha, a mulher mais louca e sincera que conheci.
A primeira vez que a vi não reconheci nenhum atrativo, só uma sensualidade diferente, próprio da nova geração.
Estava numa festa na sede do nosso grêmio e ela dançava um arrocha arretado. Quem viu perdeu o fôlego, ali morria a menina, nascia a lenda.
Ela trabalhava em empresa terceirizada e quase não nos falavámos. Isso acontecia nas sextas feiras, entre uma cerveja e outra e algumas amenidades.
O que me levou a ser seu confidente?
Não tenho a menor ideia, mas talvez o fato de não querer algo mais com ela, só ser um amigo, visto que já tinha minhas amigas de cama.
Isso que narro agora é uma coletânea de muitos papos, depoimentos e mentiras que ouvi, e resolvi colocar aqui.
Nininha dividiu seus romances em quatro: o bancador, o marido, o garotão e o caveirão.
Bancador era quem pagava as contas, todas, e menos comia. Esse sofreu.
O marido era aquela pessoa que ela se casou e de vez em quando dava pra ele.
O garotão era um inconsequente, metido a fodão, que bebia muito e comia pouco, mas satisfazia.
E o caveirão era policial, o preferido, pegada firme e olhar penetrante. Ela se apaixonou e sofreu por este.
Casou-se muito cedo com o marido corninho, traiu e trai até hoje, e ele sabe. Sempre sonhando em te-la de volta ao lar, e ser só dele.
Missão impossível.
Nininha não é mulherão, nem em tamanho, 1,53 m de altura, seios pequenos e firmes, bunda arrebitada, que cresce muito quando ela anda e empina, só de sacanagem. Batom vermelho, sempre. Salto alto que só tira para dormir, porque as vezes transa com eles, cabelos pretíssimos até a cintura e cara angelical. Ninguém imagina o que aquela mulher faz com esses homens.
Sempre que saiamos, rolavam umas conversas, umas histórias, algumas que ela dizia talvez, outras que negava com veemência. A mim, pouco importava, só queria ouvir as histórias, verdadeiras ou não.
Ela soube que eu escrevia contos, fazia poesia, gostava muito de mulheres e cerveja original e passamos a conversar mais, e ela gostava porque sabia que eu não avançaria o sinal, primeiro pela proximidade no emprego, ela vem de empresa terceirizada e eu sou funcionário público. Quem controlava o serviço dela não permitia nenhum tipo de brincadeira na empresa e nos víamos pouco de sexta, e o mais estranho, ela não fazia meu tipo, nem eu sei porque, mas adorava o papo e as risadas, essas eram terríveis.
O Bancador
Esse foi o caso mais estranho dela, que quase levou o homem a loucura. E aqui vai um adendo, eu conhecia os dois lados. Ele ganhava bem, mas era depressivo, ela ganhava mal e era esperta. Mistura perfeita e explosiva.
Nininha soube, por outras fontes, que ele só saia com mulheres brancas que ele pudesse pagar, pois na sua infância as brancas não lhe davam bola, e agora ele queria provar sua superioridade levando todas para cama, sem se importar com o preço.
Nos últimos levantamentos que fiz dos gastos dele com ela, romance que graças a Deus acabou, antes que ele enlouquecesse, foram uns 40 mil reais de prejuízo, isso incluiu um terreno na periferia, um carro usado, um dormitório completo, passagem para a terra dela para toda família e outros gastos menores.
Nininha era sapeca, mas me relatou a melhor transa dela com ele. Ele é negro e gordo, tinha pouca potência, mas amava ela demais. Saiam quando ele tinha dinheiro, logo depois do pagamento.
Ela fazia dele gato e sapato.
Chegava no motel, pedia fritas e cerveja, tirava a roupa e ficava só de calcinha, sempre vermelha, para atiçar o boi bandido.
Ele vinha e ela permitia um ou dois beijos, no máximo. Com os pés o empurrava e ordenava a chupada na buceta. Esse dia ela preparou algo especial, diluiu um Viagra e colocou no suco dele, disse para ele derramar na buceta que ela queria uma chupada gelada. Boi bandido foi para o abate sem saber o que ocorria.
Jogava o suco e tomava, jogava e tomava. E seu semblante mudou. Seu rosto negro se iluminou e ela viu despertar uma fera. Sem saber o que ocorria, ele atendia aos seus anseios. A pica pegando fogo, a cueca folgado estufada e o tesão da adolescência ali se revelando.
Ele tinha 55 anos e ela no frescor dos 28 se divertia. E como.
Chupa sua cachorra, chupa safado, não é isso que você queria?
Vai vadio, mete a língua fundo, tira o gozo da sua cadelinha. Me fode com esse linguão.
E ele chupava, chupava. Ela tinha toda a encenação, gemia, chorava, pedia para não parar, acelerava a buceta, jogava contra a boca dele e finalmente gozava, urrando na língua e ordenando que ele lambesse tudo. Pobre homem, fazia isso com muita responsabilidade.
Ela queria fazer daquele dia, um momento especial, e pela primeira vez em dois anos, mandou ele deitar na cama porque teria algo especial.
Arrancou-lhe a cueca surrada e deu-lhe o melhor banho de língua. Chupou cada pedacinho do seu instrumento, no ritmo dela, para ele não gozar. Aquele pau, antes meia bomba, parecia uma furadeira. Ela chupava, puxava a glande para baixo, tirava da boca, batia na cara, lambia as bolas e por ai vai.
Sem perder o ritmo, pegou a camisinha que estava em cima da cama, rasgou com os dentes e colocou com a boca. Estarrecido, Boi bandido só olhava de prazer.
Então ela veio, e sentou rebolando ao som da música que tocava no quarto. Foi até o fundo e parou. Apertou os grandes lábios na base do pau e ficou ali mordendo, como peixe beijador.
Com a buceta melada, começou um vai vem lento, quase parado, enquanto arranhava o peito dele com suas unhas pintadas de vermelho. Sem olhar para ele, ordenou:
- Nem pense em gozar, hoje é dia de me divertir.
E assim fez, subiu, desceu, ficou de costas, galopou forte, parou, foi beber cerveja, bateu na cara dele e no peito.
Em dado momento, suando, ele pediu:
- Deixa eu gozar, deixa eu gozar.
Ela olhou finalmente para ele e disse:
- Vc quer?
Então vem.
Saiu de cima dele, se apoiou na parede, abriu bem as pernas e disse:
- Vem gozar metelão.
E assim fez. Sentiu um homem desesperado grudar nela, e iniciar uma foda violenta. Aquele não era o Boi Bandido, era qualquer outro, e com o ritmo da aceleração e dos seus gemidos, percebeu seu gozo chegando.
Levou o braço alto e puxou o pescoço dele para frente, grudando-o nos seus ombros.
E disse:
- Agora pode!
Ele acelerou mais um pouco e soltou um grito fundo, lascivo, de lobo ferido.
- Ai estou gozando.
E foi só o que disse, antes de descarregar um rio de esperma na camisinha.
Ele caiu na cama e ali ficou, só sendo acordado para tomar banho e ir embora.
O carro que ela tinha visto estava no papo.
CONTINUA