Olá queridos leitores!!!
Estamos chegando ao fim! Hoje teremos o penúltimo capítulo da saga, e tudo que posso fazer, é agradecê-los por todos os comentários, votos, elogios, críticas. A minha maior satisfação é saber que vocês estão se divertindo com a série!
Sei que é impossível, agradar a todos os leitores considerando as percepções de cada um de vocês para com Eduardo e Juliana. Manterei o planejado desde o início, tentando levar em conta o sentimento de vocês!!!
Divirtam-se!!! Está acabando!
Cap. 14
Carlos andava apressado, meio que manquitolando pela calçada. O rapaz usava um jeans, uma camiseta, boné e óculos escuros, para tentar amenizar os inchados de seu rosto. Era véspera de Natal, e desde que voltara da praia, Carlos só tinha uma coisa em mente: Se vingar de Eduardo e Solange, e humilhá-los da mesma forma como ele se sentiu humilhado. “Juliana é minha! E não vai ser de mais ninguém!” Pensava ele.
Carlos passara as últimas duas semanas trancado dentro de sua casa, apenas arquitetando a melhor forma de se vingar de Eduardo. O garoto sentia um ódio mortal de Edu, e agora, que tudo tinha vindo a tona, seu ódio criava forma. Carlos sentia que precisava acabar com Eduardo de uma vez por todas. “Aquele veadinho vai me pagar por ter se metido comigo. Ele e aquela puta da Solange...”.
Carlos não falara com Juliana desde sua viagem de volta a capital, mas considerava questão de tempo, até que ela viesse até a porta de sua casa, lhe implorar perdão. A verdade é que Carlos era uma pessoa que com o passar do tempo, havia se tornado, presunçosa e arrogante. Agora, porém, com o rosto ainda roxo, e a costela quebrada, o garoto tinha pressa em chegar a seu destino. Carlos rumava em direção a única pessoa com quem ele tentara falar, durante todos esses dias, e que não o atendia: Augusto. Ele tinha um plano cruel para colocar em prática, mas antes, precisava tentar ao menos mais uma vez, e pessoalmente, falar com Augusto. Caso o menino o ajudasse em seu plano maquiavélico, tudo seria ainda mais fácil. Caso, porém, Augusto não quisesse mais falar com ele, Carlos pensava em como Augusto se arrependeria mais tarde.
O rapaz seguiu pela guia, até parar em frente a um belo sobrado, todo pintado de azul clarinho. Carlos parou em frente ao interfone, e apertou o botão, fazendo ecoar o barulho da campainha. Após alguns segundos, se ouviu a voz de Augusto:
- O que você quer? Augusto indagou, visualizando Carlos, através da câmera.
- E aí irmão? Assim que você me recebe? Falou Carlos, debochado como sempre.
- Fala logo Carlinhos...
- Não vai nem me convidar para entrar pô?
Mal terminou de falar, Carlos ouviu o portão destravando. Empurrou-o para frente, e seguiu pelo bonito jardim da casa de Augusto. Ao chegar em frente a porta, Augusto abriu-a e convidou Carlos a entrar.
A casa de Augusto era muito bonita, tinha 3 suítes no andar de cima, uma bela sala em baixo, com uma cozinha bem grande, e bonitos armários planejados.
Augusto se dirigiu até o sofá da sala, e sentou-se. Carlos o seguiu, tirando os óculos escuros, revelando um grande roxo em volta do olho.
- Fala logo Carlinhos, antes que eu me arrependa de ter aberto a porta... Disse Guto, friamente olhando para aquele que até então, era seu amigo de infância.
- Que isso Gutão? Vai fazer média com seu parceiro pô?
- Cara... Foi você quem não deu valor a nossa amizade e a nossa parceria... Que porra foi aquela na praia cara? Você destruiu o passeio mano...
- AAhhh Cara... Você sabe muito bem como a putinha da Juliana é... Disse Carlos.
- Mas você não precisava ter agarrado ela ali cara... Vocês estavam abusando na cara dura, desde o primeiro dia na praia pô... Afirmou Augusto.
- Mas você queria oque pô? Que eu deixasse ela ficar de boa com o veado do Edu?
Augusto torceu o nariz, como quem não gosta do rumo que a conversa tomava.
- Se você veio até aqui para me falar isso cara, pode ir embora de boa... Disse Augusto, impaciente.
- Cara! Você tem que me ajudar velho! Disse Carlos, olhando sério para Augusto.
- Ajudar em que Carlinhos?
- Eu vou me vingar daquele trouxa do Eduardo! E daquela intrometida da tia dele!
Augusto olhou para Carlos, percebendo a loucura estampada em seu rosto.
- Você só pode estar brincando... Você veio até aqui, para me falar isso? Disse Augusto.
- Vim pedir sua ajuda! A gente sempre foi parceiro Guto.
- É Carlinhos... Eu sempre ajudei você... Mas dessa vez você foi longe demais cara... Esse negócio de chantagem, não é comigo não. Você tentou fazer isso com a Jú cara!
Carlos ficou olhando Augusto falar, definitivamente, não poderia contar com ele.
- Você é que sabe Guto... Vim aqui te dar a chance de escolher o lado certo dessa treta... Mas pelo visto, você prefere dar razão aos “seus amiguinhos”... Disse ele se levantando.
- Cara... Eu nem sei por que você veio me procurar... O certo era eu te encher de pancada, que é o que você merece... Disse Augusto, olhando com desprezo para Carlos.
- Então é assim que você me agradece, após todos esses anos né Guto? Muito bem! Espero ver você chorando, quando tudo isso acabar...
Augusto, não aguentava mais Carlos e suas piadinhas de mau gosto, e naquele momento, não estava disposto a admitir a empáfia do rapaz, dentro de sua própria casa. Levantou-se e apontou o dedo na cara de Carlos dizendo:
- Mano! É melhor você sair andando cara... Eu não quero sujar o chão da minha casa, com seu sangue imundo! Não me procure mais cara, não tenho nada pra falar com você!
Carlos olhou para Augusto, e sorriu, maliciosamente. Deu as costas para Guto, e saiu andando pela sala, quando chegou à porta, virou-se e disse:
- Você vai se arrepender de ficar do lado desses idiotas, e não dar razão ao seu velho amigo aqui, que sempre segurou suas barras... O mundo dá voltas Augusto...
- Some logo daqui Carlinhos! Gritou Augusto, perdendo a paciência com Carlos.
- Vou sumir... Disse ele, abrindo a porta e saindo. Augusto ficou observando Carlos chegar até o portão e abri-lo. Antes de sair, porém, ainda virou-se novamente em direção a Augusto, e mais uma vez falou:
- Não serei apenas eu, que vou sumir Guto... Só pra você saber... Sorriu novamente, com ar superior, e saiu andando pela calçada.
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- Jú! Você precisa comer querida! Mônica falava, enquanto observava Juliana, olhando para o nada, em frente ao prato de comida, que a amiga preparara para ela.
- Eu não sinto fome Mô...
As amigas se encontravam na cozinha da casa de Mônica. Juliana havia acabado de retornar do apartamento de Solange, onde havia flagrado Eduardo com a tia.
- Jú... Eu sei que já falamos sobre isso, mas...
Juliana ergueu os olhos, fitando a amiga.
- Você que se colocou nessa situação Jú! Disse Mônica. – Você abusou demais. Coitado do Edu também né!
Juliana apenas ouviu, sem nada dizer. Desde que voltara da praia, estava passando uns dias na casa de Mônica. Juliana estava desolada. Não era nem a questão de ter flagrado Eduardo com a tia, afinal, quem seria ela para julgar Edu. O problema é que se Eduardo estava ficando com a tia, ela era a maior culpada, pois nada disso teria acontecido, se Juliana não tivesse traído Eduardo.
- Eu sei Mô... Eu tenho a exata noção de tudo que aconteceu... Juliana apenas balbuciou.
- E agora Jú? Vai desistir do Edu então?
- O que eu posso fazer se ele não quer nem olhar na minha cara? Perguntou Juliana.
- Eu entendo... Disse Mônica, com pena da amiga. – Poxa Jú! Vocês estavam praticamente pedindo para o Eduardo pegar vocês na praia né!
- Eu sei Mô! Mas o Carlinhos não me deixava em paz... E eu não imaginava que ele pudesse se tornar um monstro também né! Juliana, falava, e seus olhos estavam cheios de lágrimas.
Mônica já tinha dado sua opinião para Juliana, deixando claro que não concordava com sua atitude para com Eduardo, porém, sabia que Juliana não era uma má pessoa, e de fato gostava muito dela.
- E em casa? Como estão as coisas? Perguntou Mônica. – Eu vi que você ligou para sua mãe, mais cedo.
- É... Ela queria que eu fosse para casa... Está sabendo que eu e o Edu terminamos...
- E você? O que disse a ela?
- Ah... Eu disse que foi só uma discussão, mas que ainda iríamos conversar melhor... Mas você sabe como é minha mãe né... Disse Juliana.
- E seu padrasto? Soube também?
- Ah sim! Claro né... Minha mãe contou pra ele... Afirmou Juliana.
- Nossa... Que situação em Jú?
- Nem me fale Mônica... O pior é ter a noção exata da frase: “Só damos valor ao que perdemos”...
Estavam as duas conversando, quando o telefone tocou. Mônica se dirigiu até a sala para atender.
- Alô! Disse ela.
- Oi Mô! É o Guto! Tudo bom linda?
- Oi querido! Tudo bem! E você?
- Ah Mô! Tô meio puto viu...
- O que foi amor? Aconteceu alguma coisa?
- A Jú está aí com você?
- Sim claro!
- É melhor vocês tomarem cuidado amor... Não sei o que o maluco do Carlinhos está aprontando... Afirmou Augusto.
- Como assim amor? Você viu ele?
- Acredita que aquele ordinário teve a cara de pau de vir aqui hoje de tarde, me procurar? Augusto, dizia inconformado.
- Sério? Nossa! E aí?
- E aí, que ele veio com papo de vingança Mô! Olha só... Não quero vocês andando sozinhas por aí ok?
- Ah sim! Mas fica tranquilo amor, a gente tá em casa, vamos ficar por aqui mesmo e não vamos sair não. Disse Mônica, despreocupada.
- É, mas... Mesmo assim! Melhor ficarem espertas, se aquele cara chegar perto de você, eu não sei do que eu sou capaz!
- Ai amor! Imagina! O Carlinhos não seria capaz de fazer nada não... Disse Mônica.
- Só toma cuidado amor! Disse Augusto. – E a Jú? Tá melhor?
- Daquele mesmo jeito ainda... Vamos assistir um filminho agora, para ver se ela se anima.
Juliana, ouvindo a conversa da cozinha, seguiu até a sala, vendo Mônica se despedir de Augusto.
- O que ele falou? Perguntou Juliana, curiosa.
- Disse que o Carlinhos foi lá atrás dele, falando que vai se vingar do Edu... Respondeu Mônica.
Juliana arregalou os olhos, prevendo que a história ainda não havia acabado. E que poderia ter um fim ainda pior.
- Acho que é melhor eu avisar o Edu! Disse Juliana.
- Ai Jú! Você já foi lá, voltar vai ser pior né?
- Mas ele tem que saber que o Carlinhos pode tentar alguma coisa... Sei lá! Juliana estava nervosa, e agora, sabendo que Carlos tramava algo, se sentia extremamente culpada, por colocar seu amado, em uma situação como esta. – Mônica! Eu vou lá avisá-lo!
- Jú! Porque você não liga então? Ao invés de ir até lá de novo?
- Ele não me atende Mô... Juliana parecia disposta a tudo àquela altura, para impedir que Carlos fizesse algo contra Eduardo. Correu para o quarto, onde estavam suas coisas, e começou a calçar um tênis, olhando para o relógio. Viu que já eram quase 20:00, mas com sorte, conseguiria chegar na casa de Solange, antes das 21:00.
Mônica foi até o quarto, e tentou demovê-la da ideia de sair dali àquela hora, mas Juliana estava irredutível.
- Eu não vou deixar você sair assim sozinha! Disse Mônica.
- Mô! É melhor você ficar aqui, o Guto não vem te ver?
- Amiga! Você acha mesmo que eu vou deixar você sair sozinha, para fazer maluquice, e eu não vou ver isso de perto? Mônica disse rindo, e logo em seguida abraçou Juliana. A garota correspondeu imediatamente o abraço de Mônica, e se sentiu extremamente feliz em poder ter alguém como ela lhe apoiando naquele momento tão difícil.
- Então vamos!!! Exclamou Juliana.
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Sérgio depositou calmamente o copo sobre a pia e olhou para o relógio de parede. Faltavam 15 minutos para as 20:00. O dia seguinte seria natal, mas ele não pensava nas festividades. Pensava em sua enteada, Juliana. No último ano, Sérgio havia deixado de tentar convencê-la a ficar com ele. Na verdade, ele havia compreendido e se conformado com o fato de que o que viveram, foi apenas uma intensa semana de amor e sexo.
Naquele instante, porém, Sérgio estava preocupado com Juliana. Mais cedo, pela manhã, ouviu Maria lhe contar que Juliana ainda estava brigada com Eduardo. Sérgio sentia-se preocupado de verdade com Juliana. Gostaria de poder fazer alguma coisa para ajuda-la, afinal, ele gostava de Eduardo. Entendia que o garoto era um bom menino, e aprendera ao longo do último ano, a gostar do garoto.
Seus pensamentos voavam, tentando imaginar uma forma de ajudar a menina. Sérgio então se dirigiu até a sala. Maria estava deitada no sofá, assistindo a novela.
- Vou dar uma saída querida. Vou até o Zé. Não demoro não. Disse ele.
- Tudo bem querido. Disse ela, sem desgrudar os olhos da televisão.
Sérgio saiu de casa, e rumou até o bar, onde gostava de passar o tempo com seus amigos. Ainda não havia chegado à esquina, quando notou que um rapaz rondava sua casa. Sérgio apurou a vista com calma, disfarçando, e logo percebeu de quem se tratava. “O que esse filho da puta tá rondando minha casa?” Pensou ele. Sérgio atravessou a rua, fingindo não ter notado Carlos, rondando sua casa, fingiu que ia ao bar, como sempre, mas assim que virou a esquina, ficou espiando de longe, observando os gestos do rapaz.
Carlos olhava, tentando descobrir se Juliana se encontrava ali. Sérgio apenas observava a distância. Após se passarem mais ou menos uns 5 minutos, encostou uma caminhonete insufilmada e Carlos entrou dentro dela. Sérgio ficou apenas observando o garoto entrar no carro, e considerou tudo muito estranho. A caminhonete saiu lentamente da frente da casa de Sérgio, tempo o suficiente, para ele voltar devagarinho, disfarçando e entrar em seu próprio carro, que se encontrava parado na frente de sua casa.
Sérgio ligou o carro, esperou a caminhonete dobrar a esquina, e arrancou, com a intenção de seguir Carlos.
Dentro da caminhonete, Carlos conversava com um homem alto, negro e musculoso:
- Então a parada é essa Mussum! Nós vamos pegar o veadinho e a puta da tia dele e levar para o seu barraco. A gente da uma surra no veado, e se você quiser se aproveitar da puta, fica a vontade, ela é bem gostosa viu?
O negro dirigia e não esboçava nenhuma reação.
- Tu tá ligado que essa parada de sequestro, não tem volta né mauricinho?
- Claro que sei mano! Mas você tá recebendo muito bem para fazer o serviço direitinho. A gente pega os dois hoje, e depois eu quero que a Juliana veja o namoradinho corno dela todo arrebentado. Vou fazer aquela puta implorar pra eu comer ela de novo!
Mussum era o apelido do cara que dirigia a caminhonete. Era um cara barra pesada, fazia o serviço sujo de muita gente, em especial dos traficantes que controlavam a área. Carlos contratou o cara por uma fábula, para conseguir se vingar de Eduardo e Solange. E agora, ameaçava colocar em prática seu plano maluco de sequestrar Eduardo e a tia.
Sérgio seguia os dois devagarinho, tentando não levantar suspeitas, mas Mussum era um cara esperto e logo alertou Carlos:
- Tem um cara aí atrás que tá seguindo a gente.
- O que? Como assim? Aonde? Exclamou Carlos.
- Aquele carro ali ó, disse apontando o carro de Sérgio no retrovisor.
- Filho da puta!!! Exclamou Carlos. – É o mala do padrasto da Jú!
- Se tiver que se livrar desse aí também, vai ficar mais caro... Disse o homem.
- Dinheiro não foi, não é, e nunca será um problema Mussum. Segue normal aí até a esquina, aí você acelera e despista esse filho da puta aí. Afirmou Carlos.
- Pode deixar comigo! Disse o cara.
E assim fizeram, quando entraram na próxima curva, Mussum acelerou a caminhonete V6, e desapareceram, sem deixar rastros. Sérgio que vinha logo atrás tentou acelerar também, mas já havia perdido de vista, dado que estava mantendo uma distância segura.
- Droga!!! Esse moleque tá aprontando alguma! Preciso avisar a Jú. Disse Sérgio para si mesmo.
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Eduardo deixava a água cair sobre seu corpo, enquanto a tia o ensaboava nas costas. Desde que tiveram a primeira relação, ainda no passeio que fizeram, estavam vivendo intensamente o tesão que sentiam um pelo outro. Era uma relação carnal, passional, cheia de desejo e proibição. Não apenas pelo fato de serem tia e sobrinho, vivendo com desejo aquele momento só deles, mas também pela situação em si. É como se Eduardo descarregasse toda a tristeza por ter perdido sua amada, em uma energia sexual incrível, que até ele desconhecia.
Juliana tinha saído dali já a algum tempo. Logo depois que ela foi embora, Eduardo tinha conversado demoradamente com Solange, sobre tudo que ele pensava a respeito. Na conversa Solange perguntou categoricamente para Eduardo se ele ainda amava Juliana, mesmo depois de tudo que ela fizera para ele. A resposta de Eduardo foi exatamente o que ela imaginara. Sim, ele a amava! Solange disse para Eduardo que não tinha problema. E que se ele quisesse, poderia ajuda-lo a tirar aquela menina de sua cabeça. E que se não quisesse também, o importante era curtirem um ao outro naquele momento, sem se importar com o amanhã. Eduardo concordou com a tia, e a agradeceu por ser tão compreensiva com ele. E por cuidar tão bem dele.
Após a conversa, estavam agora no chuveiro, tomando banho juntos. Solange passava o sabonete pelo corpo de Eduardo, se concentrando em lavar o pau do sobrinho, carinhosamente. Eduardo apenas gemia gostoso, sentindo o toque da tia em sua rola. Ela começara lavando, e agora masturbava devagarinho, movendo a pele que cobre a cabeça do pau, para cima e para baixo, punhetando gostoso.
Eduardo virou-se de frente para ela, encarando-a e disse:
- Isso é errado tia?
- Não acho que seja... Disse ela, sem soltar a rola do sobrinho, que agora se encontrava de frente para ela.
Eduardo passava as mãos no corpo de Solange. Era uma mulher deliciosa, e Eduardo sentia o contato de sua mão com aquele corpo lindo.
- Acho que temos que viver o hoje... Só temos uma vida, não dá para ficar se lamentando do que não se fez não acha? Disse Solange beijando a boca de Eduardo de levinho, enquanto falava com ele.
- É verdade...
- Mas acho que você deve correr atrás de sua felicidade... Independente do que as pessoas pensam... Prosseguiu Solange, enquanto pegava o pau e colocava entre suas coxas.
Eduardo sentiu o contato da rola com aquela pele deliciosa. A bocetinha lisinha de Solange era uma delícia.
- Mas... Então... Eduardo ficou pensativo.
- Então...?
- Você acha que eu deveria perdoar a Jú?
- Acho que você tem que fazer o que seu coração mandar querido! Parece clichê, mas é exatamente isso que deve fazer. Falou, e em seguida abriu as pernas ligeiramente, permitindo que a rola de Eduardo deslizasse para sua bocetinha.
- Ai tia... Você é muito gostosa, isso é covardia!!! Disse ele rindo.
- Você acha a tia gostosa é?
- Claro!
Solange posicionou o pau na entrada da boceta e foi descendo gostoso, engolindo a rola de Eduardo todinha.
- Ahnnnnnn. Gemeu ele.
- E você é uma delícia também! Disse ela, começando a subir e descer na rola do sobrinho. – Come a tia bem gostoso, come!
Eduardo começou a meter com força na bocetinha dela. Como já havia gozado algumas vezes naquele dia, não estava nem perto de gozar, e pode se deliciar com aquela bocetinha engolindo seu pau.
- Ai que pau gostoso! Vou gozar de novo nele! Disse Solange já entrando em transe. – AiiiI! Hummmm! Isso!!! Mete forte Edu!!! AAaaaaaahhhHhhhhhh!!!!!!
Solange gozava com uma facilidade incrível, e Eduardo continuava bombando forte e ritmado. Ficaram mais um pouco nessa posição, até que Eduardo virou sua tia de costas e enterrou o pau no cuzinho dela novamente. Eduardo estava adorando transar com a tia. Era algo impensado para ele a apenas alguns dias atrás. Agora porém, se sentia eufórico, comendo aquele rabinho gostoso.
- Ai Edu!!! Que delícia de rola!!!
Eduardo continuou devorando o rabinho da tia, por mais alguns minutos, até gozar fartamente no anelzinho rosado da tia.
- Ahhhhhhnnnnn! Que delícia tia Sol!!!!
Após isso, saíram do banho, se trocaram, e sentiram fome.
- O que quer comer Edu?
- Ah sei lá tia! Qualquer coisa... Pede uma pizza...
- Não quer sair para comer?
- Agora? Indagou Eduardo, com preguiça na voz.
- É querido! Já! Vamos?? Assim você espairece um pouco, e pensa melhor no que vai fazer da sua vida!!
Eduardo acabou por concordar, e após alguns minutos, saíam Eduardo e Solange da garagem do apartamento, rumo a alguma pizzaria para jantarem.
Quando o carro saiu pela garagem, Juliana e Mônica chegavam ao prédio onde morava Solange. Ainda deu tempo de Juliana ver o carro da tia de Eduardo saindo, mas não conseguiu alcança-los, dado que estava a pé, tinham ido até lá de ônibus. Mônica ainda prestou atenção, quando, o carro de Solange dobrou a esquina, seguida de perto por uma caminhonete com os vidros insufilmados.
- E agora Jú? Questionou Mônica.
- Agora eu não sei mais o que fazer amiga... Juliana sentou-se na calçada e desatou a chorar novamente. O que fizera com sua vida? A chance de ser feliz, estava ao lado dela o tempo todo, mas ela não conseguira enxergar, e agora sentia que os frutos de suas safadezas eram amargos demais, para ela suportar.
Ainda lamentavam o fato de não chegar a tempo, quando Mônica olhando para o fim da rua perguntou:
- Ei! Aquele ali não é o seu padrasto?
- O que? Aonde? Disse Juliana levantando a cabeça.
Do outro lado da rua, vinha Sérgio, lentamente parou o carro ao lado das meninas e com o vidro aberto gritou:
- Entrem logo vamos!!!
- Pai!!! O que você tá fazendo aqui?
- Viemos atrás de vocês, suas doidinhas!!! Quem falava era Augusto, que se encontrava dentro do carro, junto com Sérgio.
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Dentro do carro, se encontravam Sérgio, Augusto, Juliana e Mônica. Lá atrás, quando Sérgio percebeu que tinha perdido Carlos de vista, rumou para a casa de Mônica, atrás de Juliana. Lá, havia encontrado Augusto, desesperado com o fato de que sua namorada e Juliana haviam saído, contrariando o que ele havia pedido. Augusto contou toda a história a Sérgio, e os dois seguiram para o prédio de Solange, local onde a mãe de Mônica havia contado que elas iriam.
Sérgio, contou para as meninas que havia visto Carlos rondando sua casa, e agora que sabiam que o menino planejava uma vingança, buscavam encontrar a caminhonete, tarefa nada fácil, em se tratando de uma cidade como São Paulo.
Sérgio acelerava o carro, com a pressa exigida pela situação que estavam vivendo. Após seguir na direção em que Mônica disse ter visto Solange se dirigir, chegaram a um cruzamento. Era como que um fim da linha. Sem saber para onde ir. Nessa hora, porém, quando já se preparavam para lamentarem profundamente terem perdido de vez a “tal” caminhonete, eis que ela surge em alta velocidade, passando pelo cruzamento. Sérgio não se fez de rogado, e imediatamente arrancou com o carro, pegando o celular na mão e discando algum número.
- Para quem você tá ligando pai? Indagou Juliana.
- Para um amigo meu! Respondeu Sérgio. – Alô! Toninho! Opa! É o Sérgio, tudo bom? Desculpa te incomodar de noite aí, mas você sempre fala que se precisar pode ligar! A pessoa pareceu responder algo para Sérgio, que prosseguiu: - Pois é rapaz! Estou precisando! Um moleque tá aprontando uma aí, e precisava de você cara! Parece que é caso de sequestro! Eu tô seguindo ele aqui! Prosseguiu Sérgio, contando tudo que sabia para o “tal” amigo. Logo depois de desligar, Sérgio contou:
- Ele é policial!!! Vai ajudar a gente!
Os amigos, em conjunto com Sérgio, seguiram a caminhonete, até chegar bem próximo a uma conhecida favela da capital. Sérgio então encostou o carro.
- É melhor esperar o Toninho aqui gente. Daqui pra diante o negócio é brabo. Afirmou ele.
Juliana então se pôs a chorar novamente, implorando ao pai, que não deixasse Carlos machucar Eduardo.
- Calma filha, a polícia tá vindo aí. E outra, a gente não pode ir seguindo eles até onde eles estão indo! A gente nem sabe se estão armados ou coisa do tipo. Pelo que o Augusto me falou, esse moleque tá com as ideias viradas.
- É verdade Jú, disse Augusto. Eu já ouvi o Carlinhos falar várias vezes desse pessoal dessa quebrada aqui. É galera barra pesada mesmo! Vamos esperar o amigo do seu pai, que é melhor.
Juliana estava desesperada, sabia que Eduardo e também sua tia, corriam sério perigo nesse momento. E queria poder fazer alguma coisa. Queria ajudar, mas sabia também, que não havia nada a ser feito naquele instante.
Sendo assim, esperaram por quase meia hora, até que surgiu uma viatura da polícia. A mesma encostou-se ao meio fio, e desceram dela dois policiais. Um deles era Toninho, o policial, amigo de Sérgio.
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Eduardo foi conduzido por um estreito corredor, sua tia ia a frente.
- Por favor! Deixe-nos ir embora!!! Eu não tenho muito dinheiro, mas posso tirar tudo que quiserem, só não nos machuque por favor!!! Dizia Solange.
Os sequestradores, porém, nada diziam. Tanto Mussum, quanto Carlos, usavam um capuz, encobrindo o rosto.
Foi só o carro de Solange ter parado em um semáforo, para a caminhonete fechá-los, e efetuar o sequestro de ambos. Nem Eduardo nem Solange, faziam ideia do que estava acontecendo. Tinham sido arrancados do carro de Solange, e agora adentravam em um barraco.
Nem Mussum, nem Carlos, diziam nada. Carlos se divertia com a situação, mas mau podia esperar para ver a cara de Eduardo, quando visse que era ele, o seu sequestrador.
Mussum fechou a porta do barraco, e conduziu Solange e Eduardo até o cômodo a frente, que se parecia com um quarto. Tinha um colchão no chão, uma pia e um banheirinho sujo, com um vaso sanitário. O homem pegou duas cadeiras, e fez com que ambos sentassem, cada um em uma. Amarrou Eduardo a cadeira, porém, Solange foi apenas amarrada nos pés e mãos.
Solange chorava, e pedia pelo amor de Deus, para não os machucarem. Eduardo silenciava, sem saber o que fazer.
- Muito bem! Disse Carlos, quando os dois já se encontravam bem amarrados.
Eduardo, ouvindo a voz conhecida, levantou a cabeça e focou os olhos em cima do rapaz que tinha falado.
- Vv...Você!!! Exclamou Eduardo.
- Que foi? Tá surpreso veadinho? Disse Carlos, retirando o capuz, e revelando ser o sequestrador.
- Seu filho da puta! Me solta daqui que eu vou matar você, seu desgraçado!!! Gritou Eduardo!
Carlos abaixou-se calmamente ao lado dele e sussurrou em seus ouvidos:
- Acho que você não está em condições de dar uma de machinho, veadinho!
- Filho da puta!!!! Gritou Eduardo.
Carlos então esmurrou com força a face de Eduardo.
- Cala a boca veado! Quem manda aqui sou eu! E você vai adorar as surpresas que preparei para você!! Hehehehehhe
- Você é maluco cara! Você é maluco!!!
Solange chorava sem parar. Carlos ordenou que ela se calasse e a mesma tentou engolir o choro.
Difícil descrever o que Eduardo sentia naquele momento. O garoto gostaria de voar no pescoço de Carlos, mas sentiu que dessa vez, estava enrascado de verdade. Pensou em sua família, em sua mãe, pensou em Juliana, e em como era triste tudo que estava acontecendo.
- O que você quer Carlos!!! Fala logo! Disse Eduardo.
- O que eu quero eu já tenho querido! Disse Carlos, irônico. – Você! Nas minhas mãos! Você e essa puta, que eu vou adorar experimentar, disse ele lambendo os beiços.
- Cara! Se você encostar um dedo na minha tia, quando eu sair daqui eu vou matar você!! Gritou Eduardo.
- Ah eh? O que você vai fazer comigo se eu encostar o dedo nela... E olha, já vou avisando, que não é só o dedo que eu vou encostar rsrsrsrsrs. Disse ele, chegando ao lado de Solange. Ele passou a mão no rosto dela, de levinho, fazendo Eduardo se contorcer na cadeira, tentando se livrar das cordas que o amarravam. – Você não vai sair daqui nunca, seu idiota!! Daqui, você só sai para a cova!!! Gritou Carlos. Estava enlouquecido.
Mussum apenas observava tudo, esperando Carlos, dar as ordens, sobre os próximos passos. Carlos então disse:
- Tira a roupa da puta, que eu quero estrear ela, depois você pode comer também se quiser.
- Maldito!!! Nunca!!! Gritou Solange, mas Mussum era muito forte, e ela com os pés e mãos amarrados, nada podia fazer. Mussum tirou a blusinha que ela usava, deixando-a despida da cintura para cima.
- Nossa! Que delicinha em Edu? Já tinha visto os peitinhos da tia? Olha aqui ó, disse ele tocando nos seios de Solange.
Solange começou a se debater na cadeira, mas amarrada como estava, não conseguia impedir o asqueroso garoto de tocá-la. Eduardo começou a gritar por socorro, e Mussum, tratou de fazê-lo se calar, dando seguidos socos na cara de Eduardo. O garoto ficou semi-consciente, com a boca sangrando, desesperado por fazer algo, mas impotente, pois estava nas mãos daquele crápula.
Carlos retirou Solange da cadeira, e jogou-a no colchão do quarto úmido. Tratou de deixa-la nua, e tirava sarro de Eduardo, enquanto despia Solange.
- Agora você vai ver como que eu trato uma vagabunda como você! Vadia! Exclamou Carlos, começando a se despir.
Quando estava em vias de consumar o ato, gritaram do lado de fora.
- É a polícia!!! Abra a porta!
Carlos arregalou os olhos, nunca imaginou que poderia ser pego. O garoto entrou em desespero e gritou lá de dentro.
- Se vocês invadirem eu mato todo mundo!!!
- Vocês estão cercados, abram a porta e ninguém vai se ferir!! A voz era do policial Toninho, amigo de Sérgio.
- Filho da puta! Disse Carlos, pegando as roupas de Solange que ele havia acabado de tirar. – Veste essa puta aí Mussum! Nós vamos ter que meter o pé cara!
- Meter o pé? Eu tô fora cara! Tá cheio de Gambé aí do lado de fora, disse ele olhando pela fresta da janela. – É melhor se entregar moleque! Eu sabia que ia dar merda! Dizia Mussum, inconformado.
Carlos então pegou novamente a arma que estava empunhando o tempo todo, durante o sequestro, e apontando para Solange disse:
- Se veste logo puta! Antes que eu coma você, mesmo com a polícia aí fora! Vaca do caralho!
- EU VOU REPETIR! SE VOCÊS INVADIREM, MORRE TODO MUNDO! Gritou novamente Carlos, atirando para cima. O rapaz olhou para Eduardo, e viu que ele estava sangrando bastante no rosto. Não contente, deu uma coronhada na cabeça do menino, apagando-o. – Não quero que esse corno tente dar uma de herói, exclamou Carlos. Se aproximou de Solange que tinha se vestido, e chorava desesperada. – Depois eu termino com você puta safada! Aposto que você ia adorar minha rola nesse rabo. Solange olhou com ódio para Carlos, e cuspiu nele, dizendo:
- Você é um animal nojento! Nunca permitirei que me toque!
Carlos deu um tapa forte no rosto de Solange, jogando-a com tudo no chão.
- Desamarra esse inútil do Eduardo, Mussum. Vamos sair daqui!
- De que jeito cara? Tá cheio de polícia mano! Mussum parecia querer desistir da fria que se enfiara com Carlos.
- Nós vamos sair pela porta da frente, com essa bicha de refém. Vamos trocar a puta pela nossa liberdade. Vai porra! Ordenou Carlos.
O garoto se dirigiu até a entrada do barraco, e gritou lá de dentro:
- Queremos negociar!!!
- Fala logo o que quer garoto! Exclamou Toninho, lá de fora.
- Eu vou libertar uma refém, e vocês deixam a gente sair daqui de boas! É isso, ou vai morrer todo mundo!
- Liberta a moça primeiro então cara, que a gente pode resolver isso, sem ninguém se ferir.
- Quem decide se alguém vai se ferir aqui ou não sou eu porra! Gritou Carlos. Estava transtornado.
- Tudo bem! Tudo bem! Você quem manda!
Do lado de fora, Juliana chorava desesperada, abraçada aos seus amigos, Augusto e Mônica. A menina estava profundamente arrependida de tudo.
Tão logo a polícia concordou em negociar com Carlos, o rapaz, começou a preparar sua fuga. Sua intenção era levar Eduardo. Pretendia mata-lo de uma vez.
- Seguinte!!! Vou sair com os dois!!! Vou liberar a mulher, e vou descer com o garoto! Tão entendendo?
- Sim, sim! Positivo! Pode libertar a moça! Afirmou o policial do lado de fora.
Nesse instante Mussum abriu a porta. Tinham umas 6 ou 7 viaturas do lado de fora. O barraco todo cercado. Mussum vendo a situação, depositou a arma no chão, e pediu para se entregar. Carlos gritou, xingou, esperneou, mas seu comparsa, não queria mais problemas do que já havia arrumado ali.
Solange correu para uma das viaturas, sendo acolhida por um policial. Chorava abundantemente. Eduardo, que estava inconsciente desde o momento que levara uma coronhada de Carlos, agora era arrastado para fora, por Carlos. O garoto apontava a arma na cabeça de Eduardo, que tinha o rosto ensanguentado.
- Solta o rapaz cara! Você não vai conseguir ir longe. Seu comparsa já se entregou, ninguém precisa se ferir velho. Dizia Toninho, tentando convencer Carlos a se entregar.
- Eu não vou me entregar porra nenhuma! Se vocês derem um passo na minha direção, eu apago o veadinho aqui mesmo!
- Não faça isso Carlos!!! Eu lhe imploro!!! Juliana, saíra de perto dos amigos e agora estava a poucos metros de Carlos. Sérgio tentou impedi-la de ficar ali, com aquela proximidade toda do rapaz.
- Sai daí Jú. Vem aqui comigo, a polícia vai resolver tudo! Disse Sérgio.
- Não!!! Não sai não! Fica aí mesmo, que é pra você ver bem a carinha do seu namorado babaca!! Exclamou Carlos.
- Cara, liberta o menino, vamos acabar com isso logo! Disse Toninho. A polícia já tinha a situação totalmente controlada. E agora, via-se um outro carro se aproximando. Eram os pais de Carlos.
Ver seus pais, numa situação como essa, onde você é o bandido, é algo que toca a qualquer ser humano no mundo. A mãe de Carlos, desceu do carro, e começou a implorar para o filho se entregar. O rapaz, perdido em meio as emoções havia se enfiado num buraco difícil de sair.
- Eu não vou me entregar porra nenhuma!!!! Gritou ele.
- Por favor filho!!! Por mim! Exclamou a mãe. - Não desgrace a vida de sua mãe! Implorou ela!!!
Carlos então olhou para os lados, viu o quanto estava cercado... Não poderia escapar. E num último ato, decidiu que se vingaria de qualquer forma:
- Está bem!!! Eu vou me entregar!!! Disse ele.
- Então vamos lá. Coloque a arma no chão bem devagar! Disse Toninho.
- Será do meu Jeito! Exclamou ele.
Juliana se encontrava parada, a poucos metros do garoto. A menina sentia que tudo que estava acontecendo ali, era culpa dela. E sentia-se péssima com as consequências de sua traição.
- Vai corno! Vai lá com sua namoradinha puta! Sussurrou Carlos para Eduardo. O menino, ainda meio grogue deu um passo a frente. Os policiais, todos apontando suas armas para Carlos. O garoto mantinha-se apontando para Eduardo. Juliana deu um passo a frente, queria correr, e socorrer seu amado. O clima de tensão era incrível. Quando Eduardo deu o terceiro passo lentamente em direção a Juliana. Carlos começou a abaixar a arma.
Os policiais mantinham o foco em Carlos, aguardando o desfecho positivo da ação, quando exatamente no momento em que Eduardo chegara seguro ao outro lado, sendo abraçado por Juliana, e Carlos abaixava a arma lentamente até o chão, o menino deu mais um de seus sorrisos irônicos, exatamente na direção de Juliana. A menina percebeu o intento de Carlos, e foi nesses instante que a arma na mão de Carlos disparou...
Juliana, antes que se pudesse fazer qualquer coisa, empurrou Eduardo com todas as suas forças, um segundo antes, da arma disparar, e acertá-la em cheio no peito.
Assim que a arma de Carlos disparou, Toninho também efetuou um disparo, acertando em cheio Carlos, derrubando-o no chão.
Foi um corre, corre desesperador!!!
Eduardo se prostrou todo machucado ao lado de Juliana, sem saber se estava viva ou morta!
Nada mais importava. O menino a abraçou, chorando, desesperado. Carlos estava morto. E juliana?
...
PS – Leitores!!! Capítulo mais do que tenso, e extenso! rsrsrsrs. Vocês saberão no próximo e derradeiro capítulo, o desenrolar final dessa história. E se Juliana sobreviveu ao disparo.
Muito obrigado a todos que chegaram até aqui!!
Não percam o último capítulo!!!