Capitulo 2 – O outro lado
Quando se tem sonhos, devemos correr atrás. Não podemos desistir por apenas um obstáculo, quando maior a queda maior o aprendizado que se tem sobre ela.
Não me importo se não tenho dinheiro para compras roupas em lojas super caras, se como a melhor comida do mundo, se tenho tudo do bom e do melhor, sempre fomos pobres, trabalho desde os meu 13 anos como ajudante na mecânica do meu tio. Meu pai? Bem, ele foi induzido ao coma após um grave acidente em uma rodovia enquanto voltava do trabalho, os médicos tentaram de todas as formas trazer ele de volta, mas nada adiantou.
Me chamo Bruno Viera Bueno, 17 anos (quase 18), branco, olhos verdes claros, loiro, 1,78m, magro e sarado por conta do trabalho braçal. Sou gay e tenho orgulho disso, mas nem todos aprovam, um exemplo é meu tio, só que faço tão bem meu trabalho que ele não tem motivo para me demitir.
Eramos eu e meu pai, nunca soube o que aconteceu com minha mãe e sempre que perguntava a ele encerrava o assunto na hora. Após ele sofrer o acidente eu fui obrigado a trabalhar para tentar manter a nossa casa e as despesas do hospital, e após algum tempo as contas não fechavam e por conta disso fui obrigado a entrar na prostituição com 16 anos e pela minha aparência nem dava para perceber que era menor de idade.
- Bom tarde pai, acho que o senhor está cansado de ficar deitado, não é? Afinal já esta quase completando 5 anos que o senhor esta aqui nessa cama.- Sempre ia conversa com meu pai depois de sair do serviço a tarde, ficava quase 30 minutos segurando sua mão, já que a noite eu ia fazer ponto em uma avenida e de manha eu ia para escola – Pai o senhor não sabe o quanto eu ganho com a prostituição, é algo surreal, mas não me orgulho disso, se o senhor estivesse acordado teria vergonha ou ate mesmo nojo de seu único filho, mas não posso me dar ao luxo de pensar nisso, as contas finalmente estão fechando e acho que até vai dar para guardar um pouco para eu tirar carteira de motorista e comprar um carro, um usado claro. Bom pai, já estou indo, preciso chegar logo no ponto se não pegam meu lugar e demorei quase 8 meses para conseguir aquele lugar – Disse me despedindo dele com um beijo em sua testa.
Como já estava terminando o ensino médio e iria prestar vestibular para entrar em medicina em uma faculdade federal, precisaria estudar muito, e uma coisa que nunca desiste de fazer foi estudar, claro que depois do acidente do meu pai intensifiquei os estudos para poder entrar em medicina para ajudar pessoas pobres, como eu e meu pai, porque EU sei o quanto é caro ficar pagando um hospital particular.
Chegando em casa, pego meu celular e abro minhas mensagens do whatsapp para ver se já tinha algum cliente marcado, mas nesse dia não tinha nada, então entrei no banho enquanto deixava minha comida esquentando no micro-ondas. Banho terminado e eu pronto para ficar mais de 7 horas em pé, peguei meu celular e carteira e fui rumo a rua mais movimentada da pequena cidade:
- Bom noite, vamos ver o que você me preparou para hoje!!! – Disse mentalmente enquanto trancava a porta do pequeno barraco que tinhas em uma favela.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Boa noite galera do CDC, vim mais cedo hoje pois vou sair e não queria deixar vocês sem o segundo capitulo ou continuação do primeiro. Agora vou precisar de ajuda, o terceiro capitulo esta na mão de vocês, quem continua? Albert ou Bruno? Deixe seu comentário ou me mande um email falando quem deve continuar e o que acharam do conto ate agora.
Email: escritoranonimo03@gmail.com e um grande beijos a todos vocês.