BIG BOSS 8

Um conto erótico de GaelGuerra
Categoria: Homossexual
Contém 1958 palavras
Data: 26/07/2015 21:42:45
Última revisão: 26/07/2015 21:46:20

A decisão havia sido tomada, mas ainda faltava coragem, porque eu sabia o que isso significava. Seria abusar de sua confiança em mim, mentir, e pior ainda, uma intrusão a sua privacidade em proporções fora da escala do aceitável.

Deitei-me de barriga para cima, os joelhos dobrados, já que não havia como me esticar naquele espaço um tanto apertado para mim. Meu olhar foi capturado para esse corpinho jovem e saudável de garoto na flor da idade e refleti sobre os limites que considerava ultrapassar, mas não havia jeito, tinha de ser feito. Talvez se mantivesse um algoritmo limitado, Criando condições na raiz do código, acessaria apenas as informações linguísticas.

Estava decidido.

Executaria o procedimento, mas deixaria as suas memórias em paz. Deslizei a cortina que separa a parte da frente de onde estávamos e acessei o compartimento oculto que ficava atrás do banco do motorista. Meu equipamento estava escondido ali para qualquer eventualidade. Cheguei a hesitar quando minha mão envolveu a alça da maleta prateada que estava guardada ali, naquele compartimento, mas tomei coragem e a retirei de seu esconderijo.

Abri a maleta um pouco menor que um notebook e visualizei seu interior. A tampa revelava um monitor escuro que ascendeu acionado pela ativação automática dos sistemas internos do caminhão e a outra parte da maleta era um conjunto de dispositivos organizados de forma a mostrarem ser funcionais devido ao espaço reduzido.

Endireitei meu corpo, ficando mais ou menos sentado e acomodei a maleta entre as minhas coxas e a minha barriga. Ao pressionar um botão, uma placa escura de vidro emergiu de uma saliência para logo em seguida se iluminar, dando vida a um teclado com os caracteres linguísticos da cultura Valiance.

Sabia o que tinha de ser feito.

Abri o código raiz do programa que controla o procedimento de intrusão neural. Adicionei as variáveis necessárias para impedir que o sistema faça cópias de suas memórias e as insira na minha própria cabeça, assim, manteria a privacidade do meu filhotinho e não me sentiria culpado depois.

Sei que qualquer um, não pensaria duas vezes diante da possibilidade de saber o que as pessoas pensam, mas nós, da Casa Valiance, somos criados com o princípio moral afiado feito uma navalha. Só tomamos esse tipo de atitude em caso de necessidade, mas com meu filhotinho é diferente, preciso exterminar essa diferença linguística entre nós e por isso, o programa irá apenas acessar a parte do seu cérebro responsável pela estruturação das capacidades cognitivas referentes ao seu idioma natal.

Pressionei um botão no teclado, e uma pequena saliência no centro do teto do caminhão se abriu revelando uma pequena câmera. A imagem de nós dois lado a lado apareceu no monitor e ver o meu menino dormindo na tela a minha frente abriu um sorriso no meu rosto. Acionei o comando de foco da câmera e dei zoom na cabeça de leozinho, agora viria a parte delicada.

Estiquei o braço até o compartimento no meu banco e agarrei um pequeno estojo. Para o procedimento dar certo, Leozinho precisa ficar imóvel, ou o escaneamento não vai ser efetivo. Por isso, retirei uma pequena seringa com uma agulhinha tão pequena que seria como uma picada de mosquito na pele, quando aplicada. Mudei o contador na seringa para a paralisia durar não mais que cinco minutos. Assim talvez, ele nem note, já que dorme feito um anjinho.

Cravei a agulha em seu pescocinho lindo e o fluido entrou em seu sistema circulatório. Consultei sua resposta muscular, e notei que ele estava gradativamente sendo imobilizado.

Ele já estava pronto. Tudo muito simples.

Agora, era a minha vez, como ia ser o alvo de download das informações linguísticas, vinda de dentro da cabeça de Leozinho, apliquei um relaxante muscular, senti toda a tensão de momentos passados irem se diluindo conforme o fluido percorria a minha corrente sanguínea, até sentir-me completamente relaxado. Era necessário, por que geralmente temos tempo para passar por esse processo em níveis de intervalos distantes entre uma neuro-conexão e outra, mas quero acordar amanhã e já poder me comunicar com meu filhotinho. Então a pancada que vou tomar no cérebro vai ser dura e violenta. Tudo de uma vez.

Pressionei o comando no teclado e o processo de escaneamento iniciou, uma representação de seu cérebro começou a gradativamente se formar no monitor da maleta, logo em seguida a coleta da informação. Um processo que durou aproximadamente três minutos. Qualquer vestígio, de expressões usuais, assim como a construção gramatical, significados de palavras e mesmo a estrutura fonética, começaram a ser compactadas em um único arquivo pronto para ser baixado direto em meu cérebro. Um processo simples para que já passou por ele.

Levei a mão de novo ao compartimento na parte de trás do banco e de lá puxei os óculos de imersão. A implantação da informação será mais eficiente se o acesso ao meu cérebro for direto pelo nervo ótico. Coloco os óculos virtuais e a trava de segurança automaticamente envolve a minha cabeça. Pás no interior do mecanismo se prendem em minhas pálpebras impedindo que eu feche meus olhos.

Está tudo pronto, mais um comando e vou aprender tudo o que preciso para poder entender tudo o que meu filhote fala sem a ajuda da tradução do tablet.

Aciono o comando e sinto porrada é instantânea, tão forte que faz meus olhos começarem a arder para logo em seguida lacrimejarem. Mas o pior é direto no cérebro. O sinto em hiperatividade que em menos de dez minutos a enxaqueca aparece. Mas preciso de um total de quinze minutos suportando esse bombardeamento cerebral.

-- NEOROTRANSFERENCIA CONCLUÍDA –

Aviso o mostrador nos óculos usando a linguagem Valiance, Agora sou fluente, em Valicie, Audraciano, Antropôn, Ganupês, Coriscio, além de outros dialetos, e foram reunidos a essa lista nos dois últimos anos o Inglês, Russo, Mandarin, Nihongo e dentre em algumas horas, o Português.

Agora sim estou zonzo de sono, minha cabeça está em frangalhos e entorpecida de dor. Retiro os óculos e os devolvo ao compartimento escondido, aplico um anestésico para as dores de cabeça, mais um relaxante muscular. Vai levar três minutos até eu apagar. Guardo todo o equipamento, fecho o compartimento que se mantêm oculto.

Volto a me deitar e fico olhando para o teto enquanto sinto a visão começar a ficar turva, meu corpo relaxado e as leves pontadas de dores de cabeça ir sumindo aos poucos.

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Quando abro olhos, vejo aos poucos a imagem teto do caminhão ir tomando foco. Eu rio de situação, porque nem mesmo o relaxante muscular pode dar um jeito no meu péssimo estado. Ainda sinto meu cérebro esgotado, como se tivesse passado as ultimas 48hrs em claro lendo ininterruptamente.

- LEONARDO – O nome flui fácil de meus lábios e me surpreendo como a sonoridade é gostosa de pronunciar quando a informação está lá. Será se isso significa que funcionou? Tenho de me lembrar, de executar um exame completo, para averiguar se não houve alguma lesão.

Mas ai, eu sinto algo estranho!

Um peso na boca do meu estômago. Bem em cima do meu abdome, uma pressão. Levanto a cabeça lentamente e o que vejo faz meu coração derreter. Vejo meu Leozinho dormindo, apoiando a cabeça sobre os braços estirados em cima da minha barriga desnuda. Ele esta com um leve sorriso no rosto, o cabelinho bagunçado, o narizinho lindo, com sua respiração incidindo diretamente sobre a minha pele. Seu corpo está todo encolhido feito um filhotinho. Sentir o toque de sua pele de novo assim desse jeito, somado a forma tranquila e inocente como repousa sobre mim, me faz querer toca-lo, mas eu fico imóvel apreciando a vista, não faço nenhum movimento para não acorda-lo, quero prolongar esse momento o máximo que eu puder.

Estou com um sorriso bobo no rosto, mesmo sabendo que existe a possibilidade de não acontecer nada entre nós, ainda guardo a esperança de que ele ainda vai se abrir todinho pra mim e quando falo se abrir, não estou me referindo apenas ao seu coração.

Eu rio internamente com o pensamento devasso. Mas foi uma péssima ideia chegar a essa conclusão, porque eu começo a olhar para seu corpo jovem e cheio de frescor e fico com um desejo monstruoso de passar minhas mãos por essa pele macia e suculenta. De enchê-la de beijos e acariciar cada pedacinho dela. Esse moleque vai me levar a loucura. Tanto que meu corpo começa a esquentar com as possibilidades de meu desejo e começo a sentir o volume no meio de minhas pernas começar a crescer. Se apertando dentro de minha cueca e a começar a cutucar o braço do meu leozinho.

- Fique quieto seu teimoso. – Eu digo a mim mesmo em pensamento. Mas essa parte de meu corpo sempre foi rebeldeEstava sempre indo contra a minha vontade. Ele continuava a cutucar o braço de Leozinho sem parar, babando por seu toque, por sua carícia, por um beijo pelo menos, quem dirá, ansiar pelo toque aveludado do interior de sua boquinha.

Céus! Como eu preciso senti-lo!

Leozinho se move um pouco o seu braço, imprensando minha vara contra a minha cocha, sinto uma onda de prazer que pulsa no meu membro e reverbera por todo meu corpo, fazendo meus pelos se eriçarem. Ele move mais o seu braço mais um pouco e agora esmaga meu pau e me faz conter a respiração de tanta excitação que sinto, se ele não parar de fazer isso vou acabar agarrando ele com tudo e enfiar minha pica nesses lábios rosados, nossa, como preciso beija-los.

Recobro o controle de meus pensamentos e resolvo acordá-lo, porque se ele continuar me levando a loucura, não responderei pelas minhas ações.

Seguro em seu ombro e dou uma sacudida de leve. Ele resmunga algo dormindo, mas não acorda.

Dou uma outra sacudida, mas dessa vez, bem mais forte.

- O que é? – Ele resmunga ainda meio torpe de sono. – Me dá mais meio hora! – Eu rio, não só porque é lindo, mas porque entendo suas palavras e como ele é lindo ao pronuncia-las.

Dou uma sacudida de leve. – Acorda Leozinho, tá na hora do café-da-manhã!

- Não quero. – Ele resmunga e move o braço mais um pouco, pressionando ainda mais meu pau dentro da cueca já estufada e babada. Eu jogo a minha cabeça para trás imediatamente, voltando a olhar para o teto enquanto tento controlar meu desejo infernal por esse moleque sem noção. Preciso bater uma urgente. Preciso descarregar logo todo esse gozo acumulado ou vou acabar explodindo.

Quando volto a olhar para seu rostinho, vejo-o fechando uma das mãos e agarrando meus pelos, me fazendo cerrar os dentes, que tesão. Ele abre e fecha de novo, como se sentindo, seu rosto começa a se contorcer, como se tivesse estranhando algo. Abre e fecha a mão agarrando meus pelos e eu cerrando os dentes de tensão. Até que ele finalmente abre os olhos e fita meus pelos presos entre seus dedos. Vejo como ele fofo pela forma que começa a corar furiosamente ao finalmente se dar conta de onde está ou como está!

Pior ainda, é quando sente onde seu braço está e começa a fazer mais força ainda, levanta a cabeça e olha para a pressão que faz em meu pau com seu braço. Assusta-se no mesmo instante e quando tenta levantar-se, bate com a cabeça no tento do caminhão e cai completamente sem jeito, enterrando seu rostinho lindo bem no meio do meu peito cabeludo.

- HÁ! HÁ! HÁ! HÁ! – Nunca gargalhei tão gostoso ao acordar! Fiz um cafuné em sua cabeça e ele não se mexeu, foi então que ergui um pouco a sua cabeça com as duas mãos contemplei o seu rostinho e beijei sua testa.

- Bom dia, Leozinho! Vamos tomar o café-da-manhã?

- Você está falando a minha língua?

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CONTINUA...

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Comentários

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Adorei a inserção de tecnologia na história. eu fiquei com a sensação de kevin ter muito e poem muitos anos. de onde ele veio? é uma pessoa transmuta? é de outro planeta?

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Qual a idade do menino? Pra min esse Kevin é um estuprador

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Adorando a história!!! Ansioso pelo próximo capítulo!

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Owwt, meu Deus que lindo *-* Após a leitura só tenho duas dúvidas: 1- A idade de Kevin será revelada? 2- Você já fez algum curso de saúde (em Faculdade)? Eu amei o conto. Então o B Boss é de outro planeta, certo? Estou tirando as minhas conclusões e espero sana-las a partir do próximo conto. Lindo demais! Dez, óbvio.

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Logo na melhor parte vc para??? Nossa vc é mtu malvado rsrs..... Nossa esse Kevin é oq??? Preciso de um aparelho desse rsrs!!! To amando o conto, com certeza um dos melhores da CDC......continua logo q já estou ansioso pelo próximo cp!!!! BJ bj

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