Oioioioioioi liiiindooooooos, saudadeeeees de vcs. No CP passado vcs falaram do tamanho do CP, então venho pedir desculpas hj :/. Aki vai o CP de hoje, espero q gostem e comentem MUUUUUITOOOOO. Beeijooooos de luz nos 💙 de vcs 😘😘😘😘😙😙😙😙😚😚😚😚😚😍😍😍😍😍😍😍.
O Cara da Casa ao Lado.
Minha respiração estava ofegante. Ele tinha segurado meus cabelos com uma mão e com a outra ele entrelaçou minha cintura. Seus lábios, que há pouco estavam a centímetros de distância dos meus agora se encontravam milímetros. Eu já não pensava em nada. Não pensava na briga, não pensava em Renato e nem em sair dali. Muito pelo contrário. Naquele momento, pra mim, o que estava acontecendo era super natural. Fechei meus olhos assim que sua boca encontrou a minha. Sua língua atrevida adentrou em minha boca, travando uma briga com a minha e inundando-me com sua saliva. Ruan desceu com sua mão, que outrora se encontrava na minha cintura, e agora apalpava minha bunda. Desceu mais um pouco, apertando firmemente minha coxa levantando-a. A mão que estava no meu cabelo já não estava ali. Ele havia passado ela pra minha outra coxa, dando-me um impulso para que eu entrelaçasse minhas coxas em sua pélvis. E assim o fiz. Parei o beijo para respirar. Estava pouco mais alto que ele devido a posição que ele me colocou. E, desde que brigamos, vi pela primeira vez seu rosto de perto. Era perfeito. Seus olhos azuis sedutores, seu nariz, suas bochechas, queixo e principalmente sua boa. Ruan também me analisava. Nossos olhares se encontraram e ficamos nos encarando por um bom tempo, até que ele me pegou a nuca e me puxou pra beijá-lo de novo. Ele me colocou no chão novamente e voltou a me encarar.
- Vocês estão juntos? - Perguntou Ruan.
- Oi? - Respondi, ainda num transe profundo por causa do beijo.
- Você e Renato... Vocês estão namorando? - Perguntou novamente.
- Não... Não, eu e... Eu e Renato não temos nada sério. - Respondi. Nessa hora minha consciência pesou. Lembrei-me que tinha prometido a mim mesmo dar uma chance a Renato.
- Rafa, eu não sei o que você tem. Você tem algo, como se fosse uma droga. E eu... Eu sou completamente, insanamente viciado nessa droga. - Disse ele, me desarmando.
- Ruan, eu... Eu não sei o que dizer. - Respondi. Ele chegou bem perto de mim, segurou meu cabelo e se aproximou de mim, dizendo em um tom baixo, meio rouco e completamente sedutor:
- Não diga... Só sinta.
Dito isso ele me beijou de novo. Ele segurou minha cintura e puxou minha blusa pra cima. Ela estava quase na altura dos meus mamilos quando começaram a bater na porta.
- Ruan, você está aí? - Perguntou a voz do outro lado da porta. Não tivemos opção a não ser abrir a porta. Era o cara que Ruan estava pegando aquela noite. Ele não percebeu que eu estava ali. Assim que Ruan abriu ele já foi o agarrando e dizendo:
- Achei você, amor.
Depois de dizer isso ele beijou Ruan de língua. Meus olhos marejaram de lágrimas. Fiquei os olhando até terminarem. Quando Ruan saiu do beijo e me olhou eu apenas balancei a cabeça negativamente e sai as pressas do banheiro. Encontrei Renato e o abracei, procurando conforto em seus braços. Depois me acusei por isso, mas o fiz mesmo assim. Ele apenas me abraçou de volta e beijou o topo da minha cabeça. Olhei pra ele e ele me beijou a testa. Sorri pra ele. Vi Ruan saindo e olhando pros lados, como quem procura alguém. Nesse momento uma menina do último período do curso do Ruan subiu em cima da caixa de som e disse que iria colocar uma música de "dor de cotovelo" pra dar um ar de melancolia à festa. O pessoal aplaudiu e riu, aprovando a atitude da menina. Ela pegou o telefone e colocou a música "Jar of Hearts - Christina Perri". O pessoal que estava ali havia parado de dançar e começado a prestar atenção na letra da música. E eu fiz o mesmo, olhando pra Ruan, que fazia o mesmo. Parecia que a música se encaixava perfeitamente na situação. E eu tinha certeza que ele pensava a mesma coisa. Terminou a música e o pessoal voltou à música q estava, um funk de letra meio pornográfica mas com um ritmo massa. Todo mundo voltou a dançar até que Renato me disse:
- Amor, eu tô segurando a muito tempo pra não te deixar sozinho, mas você se importa se eu for ao banheiro?
- Claro que não, Rê. Vai lá. - Respondi, sorrindo.
- Você vai ficar bem? - Perguntou ele, meio preocupado.
- Claro, Renato. Vai lá, anda. - Respondi.
Renato saiu de perto e eu fiquei lá. Senti uma mão me segurando pelo braço e olhei pra trás. Novamente era Ruan.
- Não terminamos a nossa conversa ainda. - Disse ele, assim que me virei.
- Você está enganado. Já terminamos a muito tempo. - Respondi. - Agora tira a mão de mim. - Continuei, puxando meu braço e saindo de perto dele. Ele me puxou pra trás novamente e me abraçou, colocando a mão na minha bunda. Eu tirei a mão dele e disse, confesso que meio grosso e quase gritando:
- Tira essa mão de mim agora. Respeito eh bom e conserva os dentes.
Ele me olhou meio assustado, como se estivesse espantado pela minha reação. Nesse momento minha fraqueza foi mais forte e uma lagrima escorreu no meu rosto. Ruan deu um sorriso de canto e disse:
- Aceite que você ainda...
- Aconteceu alguma coisa? - Perguntou Renato, que havia regressado do banheiro e se colocado atrás de mim, abraçando-me. Eles se encararam por uns segundos, que mais pareciam eternos, e Ruan se foi, sem responder ou dar explicação. Simplesmente saiu dali. Renato me beijou suavemente, paciente e calmamente. Um beijo doce e molhado, diferente de Ruan. Estava decidido. Essa noite Renato e eu seriamos um só.
Liiindooooos, desculpem a demora pra postar o CP, pelo tamanho desse do outro :/. No próximo CP vai ter a noite de Rafa e Renato. Espero que gostem e comente MUUUUUUUITOOOO. Beijoooooos