Assim que a palavra caralho saiu da sua boca e seus lábios vieram outra vez contra os meus eu aproveitei da oportunidade e segurei com a mão direita na sua nádega esquerda, Wiliam não vestia nada por baixo daquela calça de moletom assim como eu não vestia sob o calção, a pele firme e gostosa de pegar logo atras da camada de tecido. Eu arfei na sua boca, assim que senti melhor o gosto da sua língua e chupei, havia um pouco de chocolate tanto nele quanto em mim ainda. Seu cheiro nunca pareceu tão intenso, e olha que ele sempre era bem intenso. Seu beijo pressionava ate a minha cabeça na parede, suas mãos, uma na parede ao lado do meu rosto, outra no topete do meu cabelo, puxando pra frente, para aproximar ainda mais as nossas bocas. De olhos fechados, eu parecia estar vendo tudo. Todos os meus sentidos zuniam, anestesiados com tantas sensações diferentes sua língua agora estava na minha boca, me explorando, minha mão no inicio das suas costas nuas, sentindo a fresta da coluna la por dentro dos músculos, como o caminho de um rio, macio o corpo todo dele, de um jeito diferente da maciez de um corpo feminino, assim como seu cheiro, mais bruto, mais animal, me levando a um tipo diferente de desejo, de vontade, mais bruto, mais animal. Fui descendo devagar, para nao assusta-lo, cheguei no inicio da sua calça, meus dedos, espertinhos e travessos, foram abrindo caminho, minha mao, como quem nao quer nada, passando por baixo do tecido. A pele da sua bunda em contato com a palma da minha mão me deu tanto tesão que minha outra mão enlaçou suas costas, ele nao fugiria de mim, agora eu nao conseguiria parar, apertei sua bunda. Putz, parecia capaz de me desfazer com aquele toque, ele segurou meu braço, ameaçou puxa-lo e tirar minha mao de lá, mas eu nao deixei, girei ele em mais 180 graus, agora ele outra vez na parede. Esse jogo é pra dois, Wiliam, meus olhos lhe disseram quando ele bateu forte com as costas na parede e seus lábios bem vermelhos de tanto beijar sorriram com a minha força ao joga-lo assim. Sor-ri-so-pu-to, que eu beijei, urgentemente, beijei insaciavelmente, queria aquele sorriso para mim, queria ser o único daqui pra frente com direito a ver aquele sorriso. Mas ele era esperto, aproveitando-se do quanto fiquei fora de mim com aquele beijo, nem notei que ele também pos a mao por dentro do meu calção, na minha bunda. Filho da mãe, queria ser ativo também. Queria brincar, queria me desafiar. Esse jogo é para dois, Tiago, seus olhos disseram para os meus quando ele se afastou por um instante do beijo, e voltou. Então que vencesse o mais forte. Eu lutaria, eu poderia até cumprir os 12 trabalhos de Hércules ou dar meu rim ou dar meu braço ou dar meu tudo em troca daquela sua bunda minha.
Mas então, a campainha.
E ele parou de me beijar mas não desgrudou de mim. Seja lá quem fosse, podia ir embora se ninguém atendesse. Nos olhávamos, cúmplices quase pegos no flagra. Parados, com os corpos tão juntos que eu sentia sua respiração e ele a minha. Sua mão parada na minha bunda, a minha na sua. A campainha outra vez.
- É a pizza, cara.
- Escuta, eu vo lá atender, fica bem aqui, não vou demorar, já volto - me deu mais um beijo, e quando se afastou eu dei um tapa na sua bunda, só pra ele ir se acostumando.
Mas antes dele chegar até a porta eu o chamei outra vez. Se virou para mim e apontei com os olhos para sua calça. Era um moletom fino e cinza claro, sua ereção ficava tao visível que o entregador de pizza ia ver logo de cara que chegou na hora mais imprópria possível. Tentou ajeitar o pau la dentro, mas nao havia posição em que deixava de aparecer, duro e babando. Quem mandou ser safado e não por uma cueca? A campainha pela terceira vez. Eu fui para o banheiro terminar de fazer a barba, eu sei que ele disse para eu ficar parado ali, mas Wiliam ja devia ter percebido que eu nao era o tipo de pessoa que obedecia.
- Ah, foda-se - ouvi ele exclamar antes de abrir a porta, sorri para meu reflexo no espelho, ele atendeu a porta com o pau duro mesmo. Era louco também.
Olhei para meu calção de surfista, se soubesse cálculo veria em quantos graus estava inclinado para cima meu pau, duro feito rocha, a pele descendo sozinha para revelar a cabeça ali por dentro do tecido, tão duro que estava. Eu não transava desde quinta-feira, e desde ontem ele vivia duro por causa do Wiliam, me deixando com uma necessidade, uma abstinência que não me deixaria amolecer nem se quisesse. Minha mao tremia de tesão enquanto passava mais creme para barbear, aquele que eu havia passado antes já nem existia mais, devia estar todo no rosto dele, la atendendo o entregador e conversando com ele. Se conheciam, deviam ser amigos, e Wiliam devia estar cada vez mais constrangido pelo pau duro, que também nao conseguiria fazer amolecer de jeito nenhum.
Agora não faria sentido também dizer que podia ser algo só da minha cabeça, que ele só estava querendo ser meu amigo, que ele era muito másculo para topar alguma coisa com outro cara, agora ja nao era segredo, nos dois sabíamos o que o outro sentia e correspondia ao que a gente tambem sentia. Não sabia bem o que era isso em mim, mas sabia que Wiliam trazia o mesmo nele, e isso ja era mais que o suficiente para que eu seguisse em frente.
Ouvi a porta da frente bater, ele apareceu dois segundos depois no corredor, e logo me encontrou no banheiro, devia ter deixado a pizza em algum canto da casa, eu estava com a gilete pronto para recomeçar a cortar, ele veio por tras de mim, me enganchando no seu corpo, me abraçando, me roçando com seu pau. Beijou meu ombro, me olhando no reflexo do espelho. Nos seus olhos, uma maldade típica da hora do sexo, como se me desafiasse a seguir em frente, a raspar a espuma com ele ali, e nao me cortar. E eu fui, uma passada reta, criando uma trilha de pele lisa no meio do mar de creme branco. Beijou meu ombro outra vez, um beijo profundo e molhado, terminando com um chupão, eu sentia a extensão do seu pau ali atras. Ele era bem espertinho, mas eu era mais. Devia se lembrar que eu era dois anos mais velho, moleque, respeite os mais velhos. Com a mão que nao segurava a gilete peguei a sua mão esquerda também. Meus olhos nos dele no espelho. Agora eu com aquela maldade típica da hora do sexo, mas tambem transmitindo confiança, confia em mim, viu Wiliam? Confia em mim, tu sabe que eu sou teu amigo... Levei sua mão ate meu pau por cima do calção, eu segurava ela pela pela parte de tras para que sua palma ficasse livre e sentisse a minha dureza mineral, rocha tronco ferro. Ele olhava para mim assustado, pouco confortável com a mão ali, nao queria isso, mas ia aprender a querer, eu ensinava, era mais velho , experiente, ensinava e nem ligava que também fosse minha primeira vez, que também estivesse descobrindo agora como se faz, onde se toca, onde tateia. A gente pode descobrir juntos, Wiliam, meus olhos falavam pros dele. E minha mão ainda segurava a sua, ate eu ter certeza de que ele nao ia tira-la dali quando eu o soltasse, fui fechando minha mão para fechar a sua e acolher meu pau com ela. Pra que fingir que nao queria se eu sentia seu pau igualmente duro ali atras? - Relaxa - falei e passei outra vez a gilete, criando outro caminho. Ele ficou tão fascinado com o movimento da espuma sendo aparada que nem notou que minha mão libertou a sua, continuou segurando meu pau. Sorri, lavei a gilete, voltei a olhar nos seus olhos, ele cheirava o meu ombro com o nariz grudado na minha pele. Meu pau pulsava na sua mão. Tava bom. Porra, aquilo tava bom.
Quando terminei de fazer a barba sua mao direita ja estava no meu peito, as vezes tocando o mamilo, as vezes pressionando o músculo inteiro, enchendo sua mão de mim, minha carne, minha matéria, mas a mão esquerda não saía do meu pau, era bonita a imagem no espelho, seus braços bronzeados pelo meu corpo branco. Eu passei a toalha no rosto, me virei para ele, que aproximou seu rosto do meu pescoço cheirando a pele recém depilada, barba feita, beijou de leve, foi subindo, ia beijar minha boca, mas eu fui mais rápido e beijei a sua, minha mão ja com saudade da sua bunda, puxei sua calça para baixo pela parte de trás, revelando a sua bunda, as curvas as massas, a cor um pouco mais clara que a do resto do corpo do Wiliam, minha mao aberta bem no meio daquela bunda, tocando as duas nádegas, acima do rego, que eu ainda nao avancei, calma, nao ia assustar meu amigo, ia ensinando ele a gostar de tudo, do mesmo jeito que ele me ensinou a gostar do seu beijo, a gostar do seu cheiro, a gostar do seu corpo.
- Voce quer comer a pizza agora? - falei, sabendo que ele nunca iria dizer sim.
- Eu quero te comer agora.
Eu ri e beijei ele, apertei seu braço, o bíceps cabendo perfeitamente na minha mão - Quem disse que você vai me comer?
- Eu tô dizendo. - puxou meu calção também, que por não ter aquele elástico da sua calça nao ficou nas coxas como a dele, caiu ate o chão. Segurou a minha bunda, beijou minha boca, sugou minha língua. Seu dedo tentou avançar o sinal, eu tirei ele de tão perto assim do meu cu, isso sem parar o beijo. Aquele banheiro ainda tinha fumaça, mas agora devia ser nossa fumaça e não a do chuveiro.
- Eu vi primeiro a sua bunda, quem vê primeiro tem direito, tá na lei - falei, fingindo seriedade.
- Faz cinco anos que eu tô babando pela sua, voce não viu primeiro coisa nenhuma...
Levantei seus braços, beijei seus tríceps, seus bíceps, depois desci e lambi seu mamilo. Ele soltou um "ahh" sem fôlego, não esperava por isso, com os braços levantados seu mamilo era tão frágil que se eu mordesse nem que fosse de leve era capaz de ele gozar, e eu com ele. Fiz aquilo para que esquecesse da nossa conversa, antes que percebesse que tinha razão, eu não tava nem aí para a razão, sentia o corpo dele e só pensava em te-lo. Ele deu um passo para trás e bateu o pe no vaso fechado. Aquele banheiro era apertado demais pra dança que a gente queria começar. - Quer voltar pro quarto? - perguntou, olhando para baixo, para mim ali no seu peito. Nem respondi, me levantei, outra vez, ergui os pés para tirar de vez o calção, puxei sua calça para baixo também, e como ja havia feito ele pegar no meu pau mesmo ele não estando muito confiante disso, agora era a minha vez de fazer o mesmo a ele, para mostrar que não tinha nada de mais, que eu não o achava menos macho por isso e que podia fazer o mesmo comigo sempre que quisesse, peguei seu pau também, masturbei uma vez só, firme e lento, nos seus olhos os meus olhos, na sua nuca a minha língua, fui me virando, fui me encaixando bem devagar nas costas dele, como ele ficara agora ha pouco nas minhas, assim nós dois sem nenhuma roupa, encoxando ele, meu pau na sua bunda nem acreditou que havia um lugar tão bom para ele estar, mas não pus no seu rego ainda, nao queria ir tão depressa assim, e falei no seu ouvido "Vamos, a gente termina lá" andando com ele assim na minha frente, minha mão no seu pau, meu pau na sua bunda, meu nariz no seu ombro, minha boca no inicio das suas costas, mordendo de leve sua pele.
Joguei ele na cama, a minha visão agora era real, ele nu na cama, de barriga para cima, olhando para mim ainda em pé na beirada, tocava de leve no próprio pau que pendia duro sobre a barriga, e entre suas pernas levemente flexionadas, abaixo do saco dele, o iniciozinho da bunda, com aquele caminho que me levaria ate seu cu, por que ele dificultava tanto? Eu faria ele feliz dando para mim, eu faria ele gozar com seu corpo enganchado no meu. Mas por outro lado, eu também não queria ser passivo, tinha medo da dor, tinha medo de ir longe demais e gostar demais e me tornar diferente de quem sou, macho com uma exceção. E se eu começasse a ter trejeitos meio gays? Sempre fui tao bom em disfarçar que as vezes tinha pensamentos estranhos, sempre estive acima de qualquer suspeita e agora não podia muda, como eu disse la no começo, eu era cheio de verdades que me esforçara muito para acredita, mas quando eu disse aquilo nao sabia que havia alguem disposto a muda-las todas, a inverter minhas certezas, a eletrificar meu corpo, minha mente, minha alma. Entao eu entendia ele, pensava exatamente igual a mim, tinha seus limites, suas defesas, como eu, e a minha obrigação era ir derrubando essas defesas, uma a uma, como ele fazia comigo desde ontem, indo além dos limites, indo em busca dos penhascos. Sem pressa, Wiliam, disse com meus olhos enquanto subia na cama, engatinhando para cima dele, olhando nos seus olhos quando meu corpo estava perfeitamente sobre o seu, meus braços esticados, nos afastando. Sem pressa... Não precisa ficar com medo, não vou fazer nada que não estejamos preparados, não vou fazer nada nós dois não estejamos faiscando de vontade de fazer, não se preocupe, devagar eu vou, mas sem desistir, porque eu tenho todo o tempo do mundo até você ser meu.
Flexionei meus braços e voltei para junto do calor do corpo deleContinua...
RESPONDENDO AOS COMENTÁRIOS
edu, que bom que voce está gostando da história cara!
Irish, pô muito obrigado pelos comentários, cara. É que na verdade eu ainda estou tateando o meu jeito de escrever praticando muito, mas sou muito novo pra publicar alguma coisa ainda, vou esperar ate ter uma ideia muito muito muito boa, mas ser escritor realmente é meu objetivo de vida, eu só espero ate ter um bom livro de estreia. Ainda assim, muito obrigado pelo elogio, cara, voce é demais.
FASPAN, essa é a minha fase favorita tambem cara, sem comparações rsrs. Desde que voce comentou um dos meus contos pela primeira vez ja entrou na minha lista de leitores que eu sempre espero pelo comentario quando posto contos novos, valeu cara
Martines, eu queria muito responder o seu comentario mas não posso dar spoiller rsrs (voce percebeu que no cap 3 descrevi melhor os personagens? Vc tinha pedido no anterior e ta la, valeu por estar sempre me acompanhando cara)
David Ross, Ual fiquei até sem graça depois do seu comentario cara, obrigado por ver assim a minha historia e o meu jeito de escrever e agora eu vou escrevendo sabendo que voce está realmente viciado nessa historia, obrigado pelo carinho!
Monster, cara que bom que voce está gostando da historia assim, os capítulos sao curtos mas eu me dedico muito para conseguir um bom capitulo diário, nao sei se vou conseguir sempre, mas o mais frequente possível eu vou postando.