Viçosa 13

Um conto erótico de Matheus Azevedo
Categoria: Homossexual
Contém 1577 palavras
Data: 11/07/2015 00:06:33
Última revisão: 13/07/2015 22:39:46

A história de Fernando era triste como a daquelas de criança de filme. O pai biológico nunca o reconheceu e a mãe era meio doida da vida, e não criava muito bem o menino, então ele cresceu meio abandonado num mundo de pobreza e teve que aprender a se virar sozinho.

Penalizado, um senhor certo dia o conheceu e ficou sabendo da sua história, e criou uma grande afeição pelo menino, passando a prover financeiramente a subsistência da criança. Acontece que a mãe, louca como era, resolveu largar tudo na cidade e mudar para um Estado bem distante.

Muito preocupado com a situação do menino, o senhor bondoso sabia que não poderia fiscalizar a sua criação onde ele iria morar e, dessa forma, não poderia mais ajudá-lo. Sabia também que a mãe pouco se importava com o filho, temendo o que aconteceria com ele naquela cidade capital tão grande, distante e violenta.

Assim, já que havia se formado um vínculo de carinho muito grande entre o senhor e o menino, o homem se ofereceu para cuidar da criança, levando-o para sua casa. A mãe prontamente aceitou, permita-se dizer que até um pouco contente de se livrar do "fardo" que era o menino. O garoto ficou muito feliz com a nova oportunidade que se lhe abria na vida.

O senhor tinha uma esposa e três outros filhos. Uma casa grande com jardim e piscina. O menino ganhou coisas que nunca tinha tido na vida. Tudo graças a enorme bondade e amor daquele senhor, que o recebeu como um filho de coração.

Contudo, a vida é dura e cruel, bem diferente dos contos de fadas, e eles não viveram felizes para sempre. O senhor bondoso morreu. Em um acidente, de forma repentina. O menino sofreu muito, assim como os seus outros irmãos de criação. Só que com ele, a situação ficou diferente da dos irmãos.

A grande verdade era que a esposa do homem bondoso nunca gostara muito do menino, nem aprovara inteiramente a mudança do garoto para dentro de sua casa. Então, após a morte do senhor, o sentimento que antes era velado e restringido, mostrou a sua verdadeira face.

A mulher não poupou esforços para deixar claro para o menino que o considerava um estorvo para a família, e que não iria fazer muito esforço para sustentá-lo, só o fazendo por respeito a vontade de seu falecido marido. O menino, mesmo sabendo disso, não tinha para onde ir, então o que fazer?

Não passou muito tempo, a mulher se casou de novo, com um homem que se importava menos ainda com o menino, sendo completamente indiferente a sua situação. O sentimento de revolta dentro do garoto, já adolescente, só piorou a situação. Ele largou a escola e começou a arranjar uns bicos para ganhar dinheiro. Com raiva, começou a aprontar muito dentro de casa, irritando mais ainda a "mãe".

Com raiva, ela fez com que o menino dormisse fora da casa principal, na edícula ao lado da piscina, em um cômodo frio e escuro. Trancava tudo quando saía, deixando o garoto literalmente do lado de fora do lar, como se ele fosse apenas um agregado indesejado (até com comida o menino tinha que se virar!).

Essa era a vida de Fernando. Ele tinha 19 anos e não sabia para onde ir.

Seu irmão, Marcos, compartilhava das mesmas ideias da mãe, e não via a hora de se livrar do moleque de vez.

Sabe qual é o pior? Eu estava ficando com os dois.

____

Eu estava precisando ir para a casa dos meus pais. Já fazia um tempo que não ia os visitar. Sentia saudades dos meus pais, dos meus irmãos, das minhas avós e tias.

O problema era que, para eu chegar na minha cidade natal, tinha que pegar dois ônibus, fazendo baldeação em Muriaé, o que levava bem umas dez horas de viagem (20 horas ida e volta!), o que tornava a viagem, mesmo nos fins de semana, meio conturbadas.

Sabendo disso, Marcos se ofereceu para me levar de moto, caso eu quisesse. Apesar do desconforto da viagem (não conseguiríamos chegar com menos do que cinco horas de viagem), se eu fosse com ele reduziria pela metade o tempo de viagem e gastaria muito menos.

Combinamos que faríamos a viagem na véspera de um feriado que imprensaria com o fim de semana, o que nos daria mais tempo.

Acontece que havia combinado isso com o Marcos antes da festa na casa dele, em que ele me vira saindo do quarto do irmão mais novo dele, justamente o Fernando. O Fernando e eu havíamos dado uns sarros bem fortes dentro daquele quarto escuro, e eu tinha medo que o Marcos ficasse sabendo o que efetivamente acontecera.

Mas, para a minha surpresa, na data e hora planejadas, lá estava Marcos buzinando na porta da minha casa, montado na sua moto vermelha, me esperando. Vesti a minha jaqueta, peguei a minha mochila, saí correndo de casa e montei atrás dele.

A estrada que Marcos escolheu passava por uma região de serras altas e cruzava cidades pequenas, desimportantes e esquecidas na beirada da pista. Eu o abracei por trás, me agarrando ao seu corpo, enquanto corríamos velozes por aquele rio de asfalto, o vento frio nos castigando. Quando eu não aguentava mais continuar, paramos em um povoadozinho um pouco antes de chegar na cidade de Caratinga. Não havia nada no lugarejo, nem um armazém aberto, onde pudéssemos sentar um pouco e descansar.

Deixamos a moto então numa estrada rural e subimos um morrinho, onde jogamos as nossas mochilas e deitamos um pouco na grama. Não demorou muito e Marcos e eu já estávamos nos beijando.

Marcos me puxou para junto de si e começou a beijar, ocultos por uma arvorezinha, sob o sol frio que iluminava a região. Ele tirou a minha jaqueta e começou a afagar os meus mamilos por debaixo da minha camisa, enquanto mordia lentamente os meus lábios.

Terminou de tirar a minha blusa e se pôs de pé. Abriu o zíper da sua calça, puxou a sua cueca branca para baixo, e pôs o cacete já duro para fora, ordenando que eu o chupasse. Eu me ajoelhei diante dele e comecei a lhe sugar as bolas, beijando-lhe a virilha, para depois tentar engolir o máximo que conseguia do seu pau. O pau de Marcos era de bom tamanho, claro, poucas veias azuis, seu saco enrugadinho, seus pentelhos não depilados, apenas bem aparados.

Ele tirou a sua jaqueta, enquanto acariciava a minha nuca, me puxando para engolir mais do seu pau, enquanto eu acariciava as suas bolas. Eu babava um pouco aquele cacete duro enquanto ele estocava lentamente na minha boca.

Ele me levantou e começou a me beijar novamente , provando do seu próprio gosto. Ele abaixou as minhas calças e tirou a sua blusa, fazendo com que eu chupasse um pouco os seus mamilos tesos. Depois ele se abaixou também, prostrou-se entre minhas pernas, arrancou minha cueca e passou a lamber, de olhos fechados, as minhas coxas, a minha virilha e o meu falo, engolindo-o todo também, arrancando-me suspiros e gemidos.

Rapidamente ele me fez gozar, e eu fiquei todo líquido e amolecido, caindo em seus braços, deitados no chão de terra embaixo da árvore. Ele me afagava gentilmente os cabelos, quando eu dei por conta o sol alto, e disse que precisávamos ir embora.

- Nós não temos que ir - disse ele rindo - O que acha de ficarmos aqui o resto do dia?

- Não posso, tenho que chegar em casa ainda hoje! Eu disse que iria chegar, meus pais vão ficar preocupados. E aqui nem tem nada, vamos morrer de fome e de frio nesse lugarzinho no meio do nada.

- Ok, ok... - Marcos respondeu rindo - Eu te levo. Mas só se você me responder uma coisa.

- O quê?

- O que você estava fazendo no quarto do Fernando no dia da festa?

- Eu? Nada. Ele só me chamou lá para conversar, só isso.

- O que ele iria querer falar com você? - perguntou o Marcos, visivelmente aborrecido.

- Ele queria me falar sobre uma menina, que ele tava afim... - menti rápido.

- E para isso ele tinha que te arrastar para aquele quarto estúpido?

- É que do lado de fora não dava pra conversar nada - menti novamente, embora sem muita convicção de que eu fosse enganar alguém com isso.

Silêncio.

Eu ainda deitado no colo de Marcos, sem saber o que fazer, com medo dele me deixar sozinho no meio do nada.

- Garotinho... - disse o Marcos gentilmente em meu ouvido - Por favor, não faça isso.

Eu não sabia o que dizer.

- Quando eu vi você saindo do quarto do Fernando, eu fiquei tão bravo. Me contive por causa da multidão de gente a nossa volta, senão não sabia o que eu poderia fazer. Depois eu fiquei triste, porque eu descobri que gosto tanto de você. E eu não consegui deixar você...

Sentia sua respiração quente na minha nuca, seu corpo se movimentando embaixo do meu, para me aninhar em seus braços. Ele começou a me beijar novamente, e entre os seus beijos, eu ouvia ele dizer:

- Garotinho, você me machucou... por favor, não faça isso de novo... eu preciso beijar você... eu ainda te quero tanto...

Enfim, ele gozou e me fez gozar de novo. Ele se levantou, pegou as suas roupas, montou na moto novamente, riu para mim, que ainda estava deitado de olhos fechados, ofegante, e disse:

- Vamos, logo! Você não disse que tinha que ir embora?

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Comentários

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Oxi gosto tanto da sua história, principalmente do Fernando

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