Galera da CDC! Tudo bem com vocês?
Quero pedir mil perdões por ter demorado SÉCULOS para postar esta parte, tive problemas NOVAMENTE no meu Notebook, como eu não gosto de postar pelo celular, resolvi esperar ele sair da assistência, mas está aí, mais um capítulo para vocês.
Ah galera, este capítulo postei sem revisão, então quero que tenham paciência quando encontrar vários erros de concordância e etc. Mil perdões!
Beijão!
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Foi quando seu rosto se aproximou cada vez e seus lábios tocaram no meu. Meu corpo se arrepiou de uma maneira que jamais aconteceu, mas minha reação foi totalmente contrária, simplesmente eu o empurrei e acertei um soco com toda minha força, estava descontando toda a minha raiva ali. Depois do soco ele se afastou e colocou a mão no canto da boca que estava sangrando, olhou na minha direção, e com ÓDIO no seu olhar ele partiu para cima de mim. Eu via ÓDIO no seu olhar enquanto um fio de sangue teimava em escorrer no cantinho da sua boca, fechei os olhos e esperei um soco daqueles bem fortes. Eu estava com medo dele acabar comigo, já que o melhor amigo do meu irmão já fez aulas de Muay Thai, mas o que ocorreu foi bem pior, ele me beijou novamente, só que dessa vez ferozmente.
Ele me agarrou com força e tascou um beijo feroz, sentia seus lábios com gosto de sangue roçar nos meus lábios e depois sua língua entrou em contato com a minha fazendo uma dança só, seu beijo era urgente e tinha uma mistura com ódio também. Eu nunca tinha sentido algo assim, eu não sei, meus pelos corporais estavam todos arrepiados, sentia-me mais leve, parecia que nem tocava no chão, e aquele gosto de sangue que estava na minha boca, aqueles braços me abraçando, aquele corpo colado no meu me fazia quase flutuar, parecia que eu iria desmaiar.
— Eu te quero Yego! – Falou cheio de tesão.
Quando ele apertou as nádegas da minha bunda, parecia que eu tinha acordado de um transe.
— Me solta seu filho da puta! – Gritei o empurrando.
— Eu sei que você quer também – Disse quase sem voz ainda me agarrando.
Juntei todas as forças e o empurrei o fazendo cair sobre a cama. Foi aí que tive uma visão privilegiada, a parte da frente de sua bermuda estava bem estufado, o contorno do seu pênis ereto para o lado esquerdo estava bem visível para mim, então para evitar que eu fizesse alguma besteira ali, simplesmente peguei meu celular e minha carteira e saí porta a fora.
NARRAÇÃO DE RODRIGO
Que merda é essa que tá acontecendo? Nunca passou pela minha cabeça em beijar um homem e hoje eu beijei. O que está acontecendo na minha vida? Será que no fundo, no fundo mesmo Yago tem razão? Essa perseguição toda pelo Yego é amor?
— HAHAHAHAHA – Ri comigo mesmo.
Que isso Digão! Cadê o Digão que eu conheço? Cadê o Digão pegador e terror das mulheradas? Não, esse não sou eu, eu não posso estar com os 4 pneus arriados por uma porra de macho, se bem que esse macho não é qualquer um, é o meu... QUE PORRA É ESSA, RODRIGO?
— Cria vergonha nessa cara, Rodrigo. CRIA! – Falei alto batendo na minha própria cabeça.
Celular tocando.
— Já estou indo cabeça de pastel – Disse falando com o Yago pelo celular.
— Ele acabou de sair
— Não, ele mal olhou para a minha cara.
— Sim Yago, o negócio foi sério – Falei dando um suspiro.
NARRADO POR YAGO
Desliguei o celular muito preocupado e se arrependimento matasse, neste momento eu estava mortinho da Silva Xavier.
— O que foi Yago? – Luíza perguntou.
— Nada. – Tentei disfarçar.
— Eu sei que está acontecendo alguma coisa e eu também sei que tem a ver com o seu irmão, ele está estranho desde ontem, vai, desembucha. – Falou.
Suspirei.
— Eu fiz merda, Luíza. – Falei.
— Me conta uma novidade! – Erick zombou.
— Cala a boca, imbecil. – Exclamei.
— Vai Yago, qual foi a merda? – Luíza quis saber.
— Ontem naquela boate, Rodrigo e eu prolongamos a noite depois que nós saímos de lá com duas garotas...
— E vocês não avisaram ao Yego? – Erick interrompeu.
— Não só avisamos como ele iria presenciar tudo. – Falei.
— Como é? – Luíza ficou confusa.
— Vocês transaram no Hotel? – Erick ficou com vontade de rir.
— Vocês não foram para um motel? – Luíza perguntou.
— Não – Falei – Nós estávamos com pouca grana e resolvemos curtir lá no hotel mesmo, então fomos lá e não lembro mais de nada que aconteceu, aliás, lembro que via meu irmão muito irritado e depois o Rodrigo me disse que ele dormiu fora, lá no sofá da recepção.
— Meu Deus! Que horror! Coitado do menino. Vocês não pensam? Que falta de respeito com o Yego, vocês chegam bêbados querendo transar com aquelas putas de esquinas e praticamente expulsa o Yego que não fez nada para vocês? Que amigos vocês são, hein? Principalmente VOCÊ Yago. – Luíza deu uma bronca.
— Vocês pisaram na bola mesmo. – Erick mexia no celular constantemente.
— Eu sei. Eu estou meio sem jeito de me desculpar com ele. – Falei.
— Mas também acho que ele exagerou. Yego não é mais uma criança para entender certas coisas, ele tem que se soltar mais – Falei sinceramente.
— Querido, você está obrigando o seu irmão a transar com qualquer uma? Vocês são gêmeos univitelinos, mas suas personalidades são diferentes. Não é só porque você quer transar com as raparigas lá, não significa que você pode forçar o seu irmão a concordar, ele veio para se divertir e não pegar qualquer quenga na rua para transar. Eu estou do lado dele e para mim de certa forma você o humilhou e espero que ele perdoe NUNCA, porque você não pensou nele, só pensou em si, não só você, mas aquele idiota do Rodrigo também, aliás, vou falar com ele depois. – Falou muito irritada.
— Vem Erick, eu vou atrás do Yago e para de mexer neste celular, aliás, você tá falando com quem? – Perguntou desconfiada.
— Ué, com meus amigos lá da sala. – Erick respondeu.
— Luíza, o Yego não está no quarto do Hotel, Rodrigo levou o jantar, mas o mesmo saiu. – Avisei.
— Não tem problema, ele deve está no calçadão ou comendo em algum canto por perto, vou procura-lo para falar com ele, Erick, se você não quiser ir, tudo bem, mas eu vou. – Falou.
— Não, eu vou com você amor. – Erick guardou seu celular no bolso.
— Vê se você pensa nas merdas que você fez. – Luíza disse pela última vez.
Então eles foram embora e eu fiquei sozinho na mesa.
NARRADO POR YEGO
Eu tinha acabado de comer algo e estava sentado num banco de cimento de frente para o mar, como era bom olhar para o mar, dar um AR de tranquilidade, se bem que neste dia ele estava bem agitado, acho que estava de ressaca.
— Olha quem está aqui.
— Ué? Luíza? Erick? O que vocês estão fazendo aqui? – Perguntei abraçando os dois.
— Oi, Yego. Nós já estamos sabendo da palhaçada que o Rodrigo e seu irmão aprontaram.
Fiquei totalmente envergonhado, meu rosto até esquentou.
— Relaxa cara! Eu sou homem, mas eu não concordo que eles fizeram com vocês, fiquei muito puto.
— Valeu Erick! Pode até umas pessoas apontarem o dedo para mim e dizer que sou careta, que também sou cheio de frescura, que sou isso, que sou aquilo, mas isso é chato cara, praticamente eles me expulsaram do quarto para fazer aquela zona com as garotas que eles trouxeram.
— Eles te expulsaram? – Luíza brandou.
— Não diretamente. – Comecei a explicar o que aconteceu no QUARTO do Hotel.
• NOTA DO AUTOR: Eu quis colocar o FLASH BACK aqui neste capítulo para que vocês reverem a cena, mas o site não permitiu e então cortei esta parte, mas se quiserem ver o capítulo COMPLETO com o Flash Back, tem no Wattpad
Link: https://www.wattpad.com/VitorGabrielBR
VOLTANDO...
Quando terminei de explicar o que aconteceu no quarto do hotel...
— E foi isso que aconteceu, e ainda passei a noite dormindo no sofá da recepção, tive uma boa noite de sono. – Gargalhei.
— Mesmo com toda essa situação, você ainda ri.
— Claro, Luíza. Eu vou chorar? É claro que ainda quero assassinar os dois, mas se eu ficar remoendo isso, não vou me sentir bem. O gelo que eu estou dando nos dois tá ótimo! – Falei lembrando-me da situação do quarto logo mais cedo com o Rodrigo.
— Mas relaxa, eu dei um "chega para lá" no Yago lá no restaurante. – Luíza falou.
— E ainda vou falar com os dois, vou ter uma conversa com eles, eu achei uma puta de sacanagem o que eles fizeram com você. – Erick falou.
— Precisa se preocupar não, deixa para lá, já me preocupei demais com eles, agora eu vou aproveitar mais a viagem. – Falei.
— É isso aí amigo, vamos para o restaurante que o jogo ainda tá na metade. – Falou.
— Ah não, eu não vou para lá, Luíza. – Recusei.
— Você vai deixar de ir por causa daqueles reles mortais? – Luíza perguntou.
— Não, mas é que...
— "É que" uma porra! Vamos! – Me puxou fazendo eu e o Erick rir.
Cheguei ao lugar e o Brasil já tinha feito um gol em cima da Espanha e ainda estava no primeiro tempo, vi o Yago e o Rodrigo sentados na mesa, acho que fazia pouco tempo que o Rodrigo tinha chegado do hotel, então ele me encarou profundamente e depois abaixou a cabeça, já o Yago não parava de olhar para mim, então eu parei de olhar para eles e sentei na ponta da mesa.
— Dizem que quem senta na ponta da mesa é quem paga a conta. – Yago tentou melhorar o clima.
— Dizem que quem não tem o que falar, é melhor ficar calado. – Retruquei vendo o Yago ficar todo sem graça.
Erick deu uma gargalhada e Luíza deu uma cotovelada no coitado.
— Yego, sobre ontem, eu...
— Yago, isso não é hora de falar sobre isso, se quiser falar que fale lá no hotel, vamos assistir o jogo. – O interrompi sincero.
Quando eu acabei de falar, o Neymar tinha acabado de marcar mais um gol para o Brasil, nós comemoramos e eu não dirigi nenhuma palavra para os dois, mas percebia que os dois conversavam entre si, acho que era sobre o fato de eu estar os ignorando, por que logo depois o Yago olhava para mim. Logo se iniciou o Segundo Tempo do jogo e mais um gol foi marcado pelo Brasil e mais comemorações na churrascaria, mas comemoração mesmo foi quando o narrador anunciou que o Brasil era Tetra Campeão da Copa das Confederações.
NO OUTRO DIA...
Narrado por Rodrigo;
Um ônibus fretado que iria para o Beach Park passou no hotel onde estávamos hospedados e nós embarcamos, não só meus amigos e eu, mas também outros hospedados que fecharam algum pacote de viagens turísticas no Ceará e o Parque Aquático estaria incluso neste pacote. Sobre o Yego, ele ainda tinha dado espaço para o Yago conversar, às vezes ele olhava para mim e eu retribuía, mas ele ficava vermelho e olhava para outro lugar. Eu achava a coisa mais linda do mundo. Porra, o que eu estou dizendo? Eu estou achando os trejeitos dele lindos? A que ponto eu cheguei? Não, eu não posso estar sentindo algo diferente do que eu sentia por qualquer mulher, por homem eu não posso estar sentindo isso. Não mesmo!
Luíza sentou com ele, Yego até recusou, mas a Luíza nem deu ouvidos, já o Erick pareceu não se incomodar também, até se sentou na frente e ficou conversando com os dois, então só me resta sentar com meu melhor amigo, senti que ele estava meio para baixo, acho que tinha relação com o que aconteceu dias atrás.
NARRADO POR YEGO
— O que você tanto conversa neste WhatsApp, Erick? – Perguntou minha melhor amiga.
— Nada, estou conversando com meus amigos que ficaram lá em Recife, deixa de ser chata.
— Chata? Me dá esta porra deste celular, quero ver o que você tanto fala, até de madrugada lá no Hotel você estava com esta merda na mão, olha se for mulher, eu...
— Calma amor, você sabe que aquele dia de madrugada eu estava jogando e não no WhatsApp.
— E eu vou saber? E se você estiver mentindo? – Luíza perguntou irritada.
— Olha aí mulher, toma e vê se tem alguma puta mostrando o periquito para mim – Falou irritado.
— Olhe, você me respeite seu porra! Fale direito comigo que eu não sou uma qualquer.
— Ai, vocês querem parar com isso? Daqui a pouco senta alguém do lado do Erick e vou morrer de vergonha alheia com vocês discutindo e falando baixarias, e você fica falando do Erick, mas a senhorita também fica o dia todo nesse "zapzap". – Falei.
— É isso aí Yego, disse tudo. – Erick falou.
— O senhor quer morrer? Como assim produção? – Falou olhando para o teto – Você defendendo o Erick? Você não tem amor a sua vida?
— Só estou falando a verdade, estou sendo sincero, mas se por acaso ele te trair, pode ficar tranquila que eu ajudo a cortar esse pirulito dele com um facão enferrujado. – Falei.
— Ai que horror! – Gritou Luíza.
— Pirulito? Meu p...
— Cala a boca Erick! – Luíza o interrompeu.
Assim chegamos ao Beach, o parque é bem legal e organizado, tinha inúmeras opções de brinquedos aquáticos, então resolvemos ir a uma atração cheia de tobogãs, nesse eram duas pessoas por boia, Luíza queria ir comigo, mas achei injusto e não deixei, pedi para que ela fosse com seu namorado, ela teimou, falou e ele também falou, mas no fim ela foi com ele. Logo depois que eles desceram pelo tobogã, chegou a minha vez.
— Você vai só mesmo? – Perguntou o monitor.
— Sim, mas...
— Eu vou com ele! – Yago se manifestou.
— Não, você vai com o Rodrigo. – Fui direto.
— Eu estou sozinho, se eu puder ir...
GENTE, esse rapaz que falou que estava sozinho, QUE GATO! Lindo mesmo, até me controlei para não ficar de pau duro porque eu não sou de ferro, claro que concordei, não é? O bonitão sentou na minha frente na boia e suas pernas ficaram bem próximas dos meus braços e as minhas pernas ficaram próximas dos braços dele, mas gratificante mesmo foi quando eu vi a cara fechada do Rodrigo HAHAHAHAHA. Depois disso a boia desceu e foi bem radical o percurso, assim que ela caiu na água, eu voei longe e engoli 50 litros de água, mas tudo bem. Depois fomos ao maior brinquedo do parque, Insano, aliás, que brinquedo alto hein? Pensei duas vezes em ir, mas quase desisti quando estava na metade das escadas subindo até o topo do brinquedo, mas terminei indo. Luíza não foi, então Erick, eu, Rodrigo e Yago, fomos ao brinquedo, quase defequei nas calças quando chegou a minha vez, o monitor disse todas as recomendações e sentei no tobogã da atração e rezei 70 Pai Nosso e 25 Ave Maria e fui.
— CAAAAAAAARAAAAAAALHO! - Gritava.
— EU VOU MORREEEEEEEEAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
A atração era tão intensa que o nosso corpo chega até se descolar do Tobogã, quase me caguei literalmente, os meninos foram de novo e claro que eu não fui, sim, eu sou cagão.
Passamos o dia todo no Beach Park, acho que fomos a quase todos os brinquedos do Parque Aquático, foi muito bom. Era mais ou menos 17h30 e já estávamos dentro do ônibus exaustos indo em direção ao hotel. Chegamos lá e vocês pensam que fomos descansar? Não! Fomos até a feirinha que tinha próximo ao hotel na beira-mar, compramos algumas lembranças para os nossos amigos e familiares, ficamos pela orla e em seguida fomos para o hotel descansar.
NO DIA SEGUINTE...
Já estávamos na sala de embarque, sim, acabou nossa viagem e iremos voltar para o Recife, então ficamos esperando chamar o nosso voo, ainda não estava falando direito com o Rodrigo e o Yago, mas também não estava mais o ignorando quando algum deles falava alguma coisa para mim, mas também não queria muita conversa com eles, tratava-os com frieza e pretendo seguir por muito tempo.
— Oi pai! – Atendi ao telefone já dentro do avião, mas o mesmo ainda estava estacionado no aeroporto e ainda permitiam o uso do aparelho.
— Acho que mais ou menos daqui à uma hora, é o senhor que vai nos buscar?
— Beleza então, o quê?
— Não! – Meus olhos encheram de água.
— Meu Deus! Como foi isso?
— Nossa! Meu Deus! – Disse passando a minha mão na cara.
— Isso foi quando?
— Meu Deus Pai! Eu quero chegar aí logo, quando vai ser o enterro?
— Está bem! Espero que esse avião decole pra chegar logo aí.
— Tá bom pai, tchau! Dá um beijo em "mainha" por mim.
— O que foi Yego? – Meu irmão perguntou preocupado.
Suspirei.
— Yago, é sobre a vovó.
— Conta logo porra! – Falou.
— Ela faleceu.
Continua...
Vamos votar, galera! Amo vocês!