- Vai bancar o cínico? Quer que eu grite pra esse restaurante o tipo de pessoa que você é?
- Eu não tô te entendendo.
- Vou te fazer entender, ladrão de homem.
Se o escândalo já não estava suficiente, meu rosto queimou com o tapa do lado direito, fazendo as atenções se voltarem para mim.
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- Quem você pensa que é pra falar assim comigo, Maíra?
- E eu trouxa achando que você era amigo do Alex. Viado maldito.
Rafael tentava me tirar de lá, mas eu não queria sair. Precisava falar.
- Maíra, controle-se. Vamos conversar civilizadamente.
- Você me chamou pra conversar quando decidiu transar com meu namorado? Aliás, meu ex namorado. Com certeza você exigiu que ele terminasse comigo.
- Eu não tenho nada com ele.
- Eu sempre imaginando vocês amigos e você planejando transar com ele nas minhas costas. Imagino quantos anos você passou planejando isso.
- E eu achando que você era uma pessoa mais inteligente. Não vai adiantar tentar explicar nada.
- Sim, eu fui burra sim. Acreditei em você. Mas você merece mais que um tapa.
Quando ela vinha avançando, Rafael entrou na frente, segurando sua mão.
- Chega, Maíra. Já deu. Nós somos pessoas civilizadas.
- Nós somos. Esse viado ridículo que não é.
Mais uma vez, não aguentei.
- Maíra, você acha que me chamar de viado me ofende? Eu tenho muito orgulho da minha orientação. E vocês – olhei para as pessoas em volta – fiquem sabendo que essa mulher é louca. Nunca precisei tirar homem de ninguém, até porque eu me dou valor. Faça o mesmo, Maíra.
Saí sem direito de resposta. Deixei dinheiro para pagar a conta e fui embora do restaurante.
- Ei, tá esquecendo de nada não?
- Ai Rafa, desculpa. Saí desnorteado por causa disso tudo.
- Eu entendo. Melhor ir embora né?!
- Sim. Melhor.
Chegamos na minha casa e eu ainda estava nervoso. Rafa foi se aproximando, me abraçou e eu senti uma calma que nunca havia sentido. Um abraço que valia mais do que mil palavras. Não sabia se amava Alex, mas sentia algo forte por ele sim. Porém, esse sofrimento dos últimos dias estava me cansando. Afetando tudo, meus amigos, meu trabalho, minhas tentativas de relacionamento... Estava difícil.
Findado o abraço:
- Rafa, desculpa te fazer passar por isso.
- Não se desculpe. Você não teve culpa. Eu conheço a Maíra, sei como ela é esquentadinha.
- Mas no fundo ela tem um pouco de razão. Sinto confiança em você para dizer que realmente transei com o Alex.
Ele ficou sério, mas não demonstrou surpresa.
- Eu espero que nada mude entre nós.
- Não, não se preocupe. Eu não tenho nada a ver com isso mesmo. Bom, boa noite pra você. Eu vou indo.
- Nossa, você vai embora?
- Não é a melhor alternativa agora?
- Não. Fica comigo?
Ele veio em minha direção, atendendo completamente meu pedido. Me beijou forte, como se pensasse nisso há tempos.
Os beijos foram ficando mais fortes, as roupas ficando pelo caminho...
Que delícia de homem.
Forte, carinhoso e ao mesmo tempo, com certa agressividade.
Não conseguia descrever o tesão que eu sentia.
Suspirava nos seus toques.
Suas mãos percorriam meu corpo e eu também tentava ao máximo explorar o dele. Entre beijos e mordidas, chegamos no quarto já totalmente nus. Abocanhei seu pau, que não era tão grande, mas grosso! Chupava enquanto ouvia seus suspiros. Ele segurava minha cabeça com força e me fazia engolir cada vez mais.
- Engole meu pau vai, safado.
E eu obedecia. Depois de alguns minutos que passaram bem rápido, ele me colocou de quatro e me chupou. Nossa, gemi muito. Que delicia de home.
- Me come, Rafa. Quero você dentro de mim. Mete vai
Ele fez o que pedi. Colocou a camisinha enquanto eu pegava um lubrificante e me penetrou.
- Rebola pro seu macho, vai.
- Mete em mim. Gostoso.
Ele tirava tudo e colocava, me fazendo gemer. Rebolava com ele dentro de mim.
- Que delicia, cara.
- Mete mais forte vai.
Fiquei de frango assado e ele colocou de novo.
- Vou gozar, Rafa.
- Eu também. Vou gozar dentro de você.
Senti seu pau inchar dentro de mim enquanto eu me contorcia tendo um orgasmo incrível. Que transa!
Ele saiu de dentro de mim e nos beijamos com força. Nem o intenso orgasmo conseguiu apagar nosso fogo. Não demorou muito e dormimos, do jeito que estávamos mesmo.
Um sono pesado, que só acabou com o barulho incansável da campainha.
Olhei o despertador e já eram 9 da manhã. Poderia ser algo importante. Aliás, deveria ser, pela insistência de quem a apertava. Saí dos braços de Rafael e fui até a sala, apenas de cueca. Abri a porta devagar e tomei um susto pela pressão que ele fez na porta, entrando em casa com tudo.
- Lucas, fiquei sabendo do que a Maíra te fez. Fiquei preocupado.
- Acho que agora não é um bom momento, Alex.
- Qual o problema?
Respirei fundo, mas não tive tempo de dizer mais nada.
- Que marcas são essas no seu corpo? No seu pescoço. Isso são... mordidas?
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Mais uma parte aqui... Tá chegando a hora das torcidas se manifestarem, né? TeamAlex ou TeamRafa? Kkk
Forte abraço a vocês e obrigado pelos comentários e leituras. Até!