Oi, meu nome é Jussara. Estou de volta para continuar a minha história.
Duas semanas depois do acontecido. Alguém bate na porta. Era ele, o Heitor. Dizendo que queria falar comigo.
- Oi, Jussara, eu preciso falar com você. É sobre aquele dia, lá em casa.
- Vai embora, seu desgraçado. Seu canalha. Você é muito abusado pra vir aqui.
- Calma aí, eu só quero te mostrar uma coisa.
- Não quero ver nada que venha de você.
- Ah é? Então veja isso.
Ele pegou o celular e abriu na galeria. Daí foi me mostrando algumas fotos.
Quando eu comecei a ver. Eu fiquei horrorizada, quase caí de costas. O desgraçado tinha várias fotos minhas. E eu estava nua nelas.
- Que brincadeira é essa? Seu filho da puta. Você não presta. Quando você tirou essas malditas fotos?
- Você sabe muito bem, quando foi. Mas deixa eu explicar melhor como foi. Quando eu te embebedei e você apagou, eu te levei pro sofá, te desamarrei e aí foi só improvisar.
Ele me mostrou uma foto mais humilhante que a outra. Numa eu estava deitada no sofá, com as pernas bem abertas. Noutra, eu estava sentada, em outra eu estava deitada de bruços no braço do sofá, outra eu estava com uma vela enfiada na vagina. Em quase todas elas, eu estava de óculos escuros, pra ninguém ver que eu estava apagada. Ele também me mostrou as fotos que tirou quando eu me vestia. Destas eu me lembrei.
- O que você vai fazer com isso, Heitor?
- Você é quem sabe, será que elas valem alguma coisa pra você? Se você me pagar o que eu quero, eu apago todas.
- Olha, eu não tenho muito dinheiro, mas eu pago o que você pedir. Fala aí, quanto você quer?
- Dinheiro? Não, eu não quero dinheiro não.
- E o que você quer? Eu não tenho nada que te interessa.
- Será? Você tem sim. Eu gostei tanto de você, que eu quero experimentar de novo, só mais uma vez.
- Você tá louco? Você é o meu cunhado, ou melhor, meu ex cunhado. Eu sou casada e nunca traí o meu marido.
- É pegar ou largar.
Eu estava tremendo de tão nervosa que eu estava, e estava chorando bastante. Eu não conseguia ver nenhuma saída. Então, ele fez aquela ameaça.
- Imagina quando a Julia ver essas fotos? Acho que ela nunca vai te perdoar. Que tal o seu marido, então? O seu casamento já era. E talvez você até perca a guarda dos seus filhos.
Eu que já estava aflita, agora fiquei apavorada.
- Não, você não teria coragem. Seria muita crueldade.
- Crueldade é ficar com esse desejo e não saciar.
- Mas, você não pode fazer isso, só por causa de um desejo.
- Você já me desafiou uma vez, e deu no que deu. Olha, eu só quero te ter só mais uma vez. Só isso, daí eu apago todas essas fotos e pronto.
- Você jura? Só isso?
- Claro, eu não sou tão mal assim. Só queria te tocar mais uma única vez. Só isso.
- Você não presta. Mas se você jura mesmo, eu aceito. Mas só uma vez e pronto.
- Tá, então vá lá em casa amanhã. Às uma e meia. Eu estarei te esperando.
Ele falou isso, deu um tapa na minha bunda, e foi embora.
Eu sentei numa cadeira e fiquei ali. Xingando ele. Mas eu sabia que tinha que obedecer.
Bom, depois eu conto o que aconteceu.