O Altruísta - Capítulo 2

Um conto erótico de DanielSP
Categoria: Homossexual
Contém 2166 palavras
Data: 11/08/2015 23:58:58
Última revisão: 12/08/2015 00:02:16

Galera, a um tempo atrás postei o inicio desta história mas perdi os dados da conta, e como eu não consegui publicar novamente o mesmo texto com outra conta, acabei sumindo por falta de paciência. Peço mil perdões, mas grande parte da culpa não foi minha, graças a ajuda de uma amigo muito entendido de informática eu consegui novamente ter acesso a conta de email, e cá estou eu postando novamente. Espero que expressem o que acharam do novo capitulo comentando. Abraço a todos!

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Por um lado eu estava feliz por vê-lo pois sentia saudades, por outro o medo tomava conta de mim. Sentia medo do que ia acontecer. Eu sabia que ele não ia deixar de lado o fato do João Felipe ter dormido na minha casa, mas torcia para que sua reação fosse mais branda.

Quando entrei no carro o meu corpo estava gelado, e eu podia jurar que estava, mesmo que de forma quase imperceptível, trêmulo. Entrei calado, e assim permaneci. Ele também, por um tempo. Apesar do seu habitual Wayfarer preto esconder o seu olhar, seu semblante estava duro, nem de longe carregava a energia que iluminava seu rosto quando ele estava feliz, de bom humor. Eu podia perceber que ele apertava o volante com mais força do que o necessário, como se descarregasse toda sua tensão ali. Ele quebrou o silêncio assim que entramos na suíte que ele pegou em um motel no bairro Santa Cecília:

- Eu estou esperando você me dizer o que preciso fazer contigo pra você parar de me desrespeitar, PARAR DE ME FAZER DE PALHAÇO! – sua voz ia aumentando gradativamente, a medida que pronunciava cada palavra. Não consegui responder. Dessa vez já gritando, ele disse: VAMOS DANIEL! EU TO ESPERANDO VOCÊ FALAR!

- Henrique, por favor! O João Felipe é só meu amigo.. – Eu falava baixinho, tentando acalmá-lo. Me aproximei dele em uma tentativa de abraçá-lo mas ele me repeliu me empurrando.

- AMIGO É O CARALHO! EU JÁ DISSE QUE NÃO TE QUERO DORMINDO COM OUTRO MACHO! VOCÊ É UM VAGABUNDO MESMO! Um viadinho lixo... Não sabe respeitar o homem que tem! O homem que fez tudo por você, que se arrisca por você! E você fica ai, levando pra sua casa amiguinho que só que enfiar o cacete nesse seu cú!

- Para de falar assim comigo Henrique! Eu não fiz nada com ele. Você devia ao menos ter respei... – Antes de terminar a frase senti o primeiro tapa. Junto com ele vieram as lágrimas que a um tempo eu já tentava reprimir.

- TÁ VENDO COMO VOCÊ DEIXA LOUCO?! VOCÊ É QUEM TEM QUE ME RESPEITAR SEU IDIOTA. SE EU DISSE QUE NÃO QUERIA VOCÊ TÃO PROXIMO A ELE, PORQUÊ VOCÊ VEM ME DESAFIAR? – Ele falava enquanto me sacudia pelos braços. Eu não ousava responder. Não queria apanhar mais. Uma expressão de ódio, de fúria tomava conta do seu rosto. Era aquela a face de um macho bruto, possessivo, controlador... Violento.

- Desculpa Henrique, eu sei que você me pediu.. – Eu falava entre as lagrimas. Ele me largou e deu as costas, saiu da suíte. Ele sempre fazia isso, depois que se cansava de brigar, ou se arrependia do que havia feito ele ia fumar um beck.

Aproveitei o momento sozinho para ir ao banheiro lavar o rosto, tentar me acalmar e conferir se o tapa deixaria alguma marca. Ao me olhar no espelho percebi que havia uma marca vermelha no meu rosto, onde ele havia me batido. Algum tempo depois eu voltei ao quarto e ele me esperava sentado na cama, já havia tirado o blazer e a gravata. É claro... mesmo tendo me batido e cortado qualquer tipo de clima ele ia querer saciar a sua vontade. Henrique já não tinha mais uma gota de respeito por mim.

Segui até a cama de forma lenta, minha vontade era de pedir para ir embora. Me sentei ao seu lado, ele estava calado. Sério. Ele parecia estar pensando, quando resolveu desperta, passou a mão no meu rosto, olhei em sua direção e ele me beijou. Um beijo ardente, onde havia pressa, urgência. Em pouco tempo já estávamos deitados na cama, ele me fazia arfar cada vez em que esfregava a barba no meu pescoço, a cada chupão que dava nele. Eu não conseguia mais sentir vontade sair dali, não conseguia me lembrar de tudo que havia acabado de acontecer, eu só conseguia me concentrar naquele macho alto, do corpo sarado e peludo, me pegando e desejando. Esfregando seu membro grande e totalmente duro, ainda dentro da calça, em mim, a fim de saciar a sua gana de macho, que mesmo provavelmente tendo fodido a esposa a noite inteira, havia acordado sentindo vibrações na cabeça do pau, tamanha a vontade de deflorar um cuzinho de menino jovem.

Tiramos nossas roupas para que não ficassem amassadas, e ele voltou a ficar em cima de mim. Seus chupões eram tão fortes que chegavam a doer, principalmente quando ele concentrou nos meus mamilos, chupando e os mordendo. Meus mamilos eram clarinhos, mas quando ele os libertou da série longa de chupões, eles estavam vermelhos, inchados, em brasa. Henrique tinha uma pegada forte, bruta. Era a única que eu conhecia. Ele arrancou a minha cueca e me virou de bruços, em pouco tempo senti minha bunda arder em um tapa, que fez um barulho alto. Eu nada disse, apenas o escutei dizer:

- Isso é pra você aprender quem é seu macho! Seu safado. – E lá veio outro tapa. – EU SOU O DONO DESSA BUNDA!

Eu só gemia. Ansiava pelo momento em que ia sentir aquele naco enorme de carne, que mais parecia um salame de supermercado de tão grande e grosso entrar naquele canal tão apertado, e que sempre oferecia alguma resistência perante ao invasor, pelo fato de só ter sido tocado por um único macho na vida. Meu corpo todo tremeu quando senti ele cair de boca no meu rabo, lambendo o buraquinho e enfiando a língua nele. Eu não conseguia agüentar, rebolava e gemia igual uma vagabunda na boca dele. Eu já estava tomado, por completo, pela loucura e pelo tesão.

Depois de quase me levar à loucura chupando-me o cú, Henrique me mandou ajoelhar e eu obedeci. Ele ficou em pé e eu logo entendi o recado. Abocanhei aquele cacete que me enchia a boca e me fazia ficar com o maxilar dolorido, tamanho o esforço que eu tinha que fazer para aquele caralho grosso entrasse na minha boca. Eu chupava com sofreguidão, babava, sugava e lambia aquele pauzão. Henrique urrava de tesão, e falava uma serie de baixarias. As vezes eu percebia que ele tentava tirar o pênis da minha boca, seus músculos se retesavam e ele gemia mais forte. Certamente segurando-se para não gozar. Afinal, ele tinha encima da cama um garoto jovem, bonito, da bunda branquinha, arrebitada e redonda, de quatro sugando com o maior empenho possível o seu cacete que pulsava de tesão 21 cm que arrancariam de qualquer um gemidos de prazer.

Certa vez Henrique me confessara que o que mais lhe dava tesão em ficar comigo era saber que ele era o único cara que eu conhecia como homem, que nunca um pênis de algum outro marmanjo safado havia violado meu corpo. Eu via satisfação em seu rosto quando, no final das nossas longas sessões de sexo, ele olhava para minha bunda e via meu ânus vermelho, inchado, largo... literalmente destroçado. Ele se sentia mais macho, sabia que era o enorme taco que havia entre suas pernas que havia causado tamanho estrago.

Sem mais agüentar-se de tesão Henrique tirou seu pau da minha boca e me empurrou pra trás com o pé, me fazendo deitar. Ele desceu da cama apenas para pegar um tubo de gel que havia no criado mudo próximo à cama e voltou, andando ajoelhado ele se posicionou entre minhas pernas que não estavam aberta, estavam simplesmente arreganhadas. Ele lubrificou o próprio pau e depois passou a lubrificar meu cuzinho, que já piscava de tesão. De costa e já com os joelhos levantados, não agüentei e pedi:

- Me come logo Henrique por favor !!

- Só se você me pedir de novo seu vagabundo! – Com o dedo dentro do meu cú, e massageando a minha próstata ele me deu um tapa na cara. – Anda seu cachorrinho! Me diz, o que é que esse cuzinho que ta piscando no meu dedo quer?

- Seu pau, aahh... seu pau Henrique.. – eu falava entre gemidos. Sentia meu corpo tremer e arrepios tomarem conta de mim, ele me enlouquecia. Eu só queria ser fodido. Comido, e arrombado pelo meu macho.

- Então toma! – O pau dele já estava posicionado meu cu quando ele disse isso, e antes mesmo de suas palavras cessarem ele enfiou o cacete todo dentro de mim, de uma só vez. Eu gritei, e depois comecei a gemer desesperadamente. Uma ardência crescia dentro de mim, meu cú estava em brasa. A dor havia sido lancinante, mas não tentei fugir, sabia que seus braços 10 vezes mais fortes que os meus não permitiriam que eu o fizesse.

Não podíamos demorar, eu precisava voltar pra faculdade e ele pro trabalho. Mas eu podia sentir a sua sede dentro de mim, enquanto o seu cacete rasgava o que ainda havia de pregas dentro de mim, cada vez que ele o retirava e colocava quase que totalmente. Henrique bombava sem dó, sem se perguntar se aquilo estava me agradando, ou se só me arrancava dor. Eu sentia dor, delirava quando sentia seu pau massagear minha próstata, mas não sei expor a intensidade do prazer que tomava conta do meu corpo quando eu olhava para os espelhos no teto e via aquele autêntico exemplar de macho se saciando encima de mim, quando me percebia subjugado a ele, para simplesmente matar o seu tesão. Talvez fosse uma doença, mas eu gostava de ser dominado por aquele homem, pelo menos na hora do sexo.Era possível ver os músculos das costas das costas e da bunda dele fazerem contrações repetidas vezes enquanto ele socava o pau no meu cú.

Meu íntimo já estava dolorido, minhas costelas e dobras dos joelhos já estavam em brasa quando, me comendo de quatro (em um bate-estaca brutal), eu vi todos os seus músculos se retesarem e um gemido gutural de macho tomou conta daquela suíte de motel. Eu pude sentir seu pau inchando, e logo depois derramando uma porra viscosa e farta que logo transbordou do meu cú, tamanha a quantidade e a velocidade das ultimas estocadas que ele dera. Não pude agüentar, gozei. Gozei gemendo e comprimindo seu pau com meu cú involuntariamente. Eu sabia que ele gostava. Logo depois senti seu corpo cair sobre o meu, ele me abraçou e assim ficamos alguns minutos, cansados, tentando nos recompor.

Algum tempo depois ele se levantou e foi até o carro, pegou uma sacola e colocou encima de uma mesa que adornava o ambiente. Rasgando o pacote descartável da toalha oferecida pelo motel, ele se dirigiu ao banheiro sem nada falar. Eu o segui, sabia que ele gostava que eu desse banho nele, e eu não queria esperar ele me pedir, sentia a necessidade de servi-lo, e medo de o desapontar.

Quando entrei no Box de vidro, propositalmente fosco apenas em uma região estratégica para cobrir as genitais, ele já estava embaixo do chuveiro, tomando cuidado para não molhar seu cabelo. Eu o ensaboei pelo corpo inteiro, e não economizei tempo enquanto massageava seu pau meia bomba, com o pretexto de o lavar. Alguns filetes de sangue escorriam pelas minhas pernas, vindas do meu rabinho recém arrombado, enquanto eu me enxaguava. Henrique observava a cena com um sorriso sacana de satisfação estampado no rosto, ele passou os dedos da mão pela minha bunda, como quem confere o estrago que fez, depois disso me abraçou por trás rapidamente e deu um beijo na minha nuca. Disse em meu ouvido:

- Você sabe que é meu. E você gosta de ser. Se você não fizesse tudo errado... As coisas seriam mais fáceis.

Eu não respondi as suas palavras. Não havia nada a dizer. Ele saiu do banheiro e foi se vestir. Logo depois eu fui também. Henrique, já vestido, havia depositado o conteúdo da sacola que ele tinha pegado no carro encima da cama. Eram uma pomada para dor e um pacote de absorventes femininos.

Parecia que aquele prazer em ser dominado pegava fogo como brasa apenas entre quatro paredes, fora delas eu me sentia usado, humilhado, agredido, coagido, amedrontado, e além de tudo isso, um vagabundo que servia como brinquedinho para um homem casado. Quando eu cruzei novamente os portões do Mackenzie, sentia o absorvente feminino sambar dentro da cueca, na minha bunda ainda lambuzada pela pomada anti inflamatória, a fim de não permitir que a calça jeans Diesel usada pela primeira vez naquele mesmo dia sujasse com meu sangue que teimava em sair daquele cuzinho, quase estuprado. Mas, por algo eu ainda podia agradecer: a vermelhidão do tapa que havia recebido não permanecera até aquele momento. Menos mal.

CONTINUA!

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Comentários

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Vc escreve muito bem. mas é ridículo se submeter a isso, sinceramente isso q os personagens sentem não é amor é doença..ele não passa de um cachorrinho.uma coisa é ser altruista outro é ser um imbecil submisso. de novo vc escreve muito bem, só não gostei da temática

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Sabe qndo vc gosta mas ao menos tempo ta super aflita pelo protagonista, então To assim acho seu conto mto bom fiquei até chatiada por não ter tido continuação rápida achei Qe vc tinha desisti de vez mas fico feliz por te voltado To ansiosa pelo próximo é tenso e ao menos tempo emocionante rs ta perfeito lindo bjo❤️❤️

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Seu conto e bom, mais não acho nenhuma justificativa, plausível, para você, um cara tão bem estruturado, está se submetendo a isso. E loucura !! se for real uma e uma pena ver uma pessoa chegar a tal ponto.

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O conto é muito bom e ao mesmo tempo agonizante, é um misto de emoções, mas espero q vc não suma mais! No aguardo da continuação. Abração

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