Ele me salvou - Capítulo 05

Um conto erótico de SSLeitor
Categoria: Homossexual
Contém 3672 palavras
Data: 14/08/2015 19:06:23

Vou só responder e agradece os comentários rapidinho.

TourinhoRenato: Eu também quero!

Maluco Apaixonado2: Abraços para vcs também *-*

FASPAN: Fico mais aliviado então hahaha

Vi-nícius...: Bom, não sei ainda, mas não quero fazer algo muito extenso, estou tendo tempo agora porque meu colégio está de greve então quando voltar já espero ter terminado o conto.

prireis822: Obrigado!

David Ross: Obrigado, se tudo der certo termino esse conto haha.

Martines: Obrigado!

Lucas <3: Obrigado, será sim hahaha

Ru/Ruanito: Xiu!!! É surpresa ainda hahaha

Anjo Sedutora: Obrigado! ♡.♡

O amor Eros e o prazer andam lado a lado e é por causa desse amor que estou a mais de 3 horas assistindo filmes pornôs, lendo artigos sobre o gênero e vendo guias de posições sexuais. Há 6 meses atrás eu nunca me imaginaria fazendo isso, mas me apaixonar por um cara havia mudado todas as perspectivas que eu tinha sobre a vida. Vinícius estava subindo pelas paredes desde que a oportunidade de tirar o atraso de 16 anos surgiu, eu tinha que ser cuidadoso quando estávamos dando aqueles "pegas", ele gostava muito de uma mão boba e isso poderia ser a faísca que faltava "para os finalmente" se é que me entendem. Podem estar me achando exagerado, mas eu queria que nossa primeira vez fosse algo bacana, em um lugar agradável e não no banheiro de uma escola ou dentro de um carro e se dependesse do fogo de Vinícius já teríamos ido ao primeiro motel que encontrássemos. Certo, primeiro eu precisava de alguns apetrechos para coisa funcionar, passei em uma farmácia e comprei um punhado de camisinhas e um ou dois vidros de lubrificante. Sofia teve a simpatia de me comprar alguns óleos especiais que segundo ela apimentavam qualquer relação e a propósito Sofia tinha marcado uma consulta no médico para ver o que era os enjoos que ela vinha tendo, apesar de que não precisava ser nenhum médico para saber o que ela realmente tinha, mas esse era um assunto que eu evitava falar com ela, era melhor esperar pelo veredito.

Quinta feira chegou voando, eu despachei Sofia para um Spa para que ela desse uma relaxada e claro também para termos a casa inteiramente para nós. Durante o dia fiz alguns preparativos para noite, organizei o jantar e às 15 horas eu tinha um horário marcado em uma casa de depilação que não é uma lembrança muito agradável e por isso não falarei sobre a experiência. Cheguei em casa perto das 18 horas, subi para o quarto para tomar um banho COMPLETO que também não foi uma experiência muito agradável, sim, eu decidi que me entregaria para Vinícius de corpo e alma, doa o que doer.

Até onde eu sabia, Vinícius havia arrumado uma desculpa para seus pais que dormiria na casa de um amigo para montar um projeto de química, ele iria para minha casa às 20 horas então depois de arrumar tudo para aquela noite eu ainda tinha que aguardar longos 30 minutos, mas fui surpreendido com a campainha tocando antes disso. Abri a porta e ele estava lá, lindo, cheiroso e com uma mochila nas costas.

- O que devo a honra dessa visita? - Perguntei sem dar espaço para ele entrar, mas acho que ele não estava com muita paciência para brincadeiras, ele pulou para cima de mim me agarrando e beijando, fui sendo empurrado até a sala, Vinícius me soltou um instante voltando até a porta para fecha-la, jogou a mochila no chão e voltou correndo para me beijar.

Quando me dei conta eu já estava deitado no sofá com Vinícius por cima de mim beijando meu pescoço, fui desperto quando sua mão apertou o volume sobre o meu short.

- Eu preparei o jantar! - Ele não tirou a mão.

- Tem certeza que quer jantar agora? - Falou dando uma apertada.

- Ok! Jantamos depois - Puxei-o para um beijo quente. Ele foi subindo a minha camiseta, eu não queria fazer sexo no sofá então eu o empurrei fazendo com que ele caísse no chão e corri para o quarto.

Entrei e fiquei esperando ele que não demorou a chegar, já fui agarrando e jogando-o contra a parede, arranquei sua camiseta e tive uma bela visão, aquele corpo malhado acendeu mais ainda o fogo que eu estava sentindo. Vinícius não perdeu tempo e arrancou a minha também, fomos caminhando e nos beijando até a cama, ele caiu por cima de mim e foi descendo com seus beijos pelo meu peitoral e abdômen e chegando ao meu short, ele não se fez de rogado e puxou a peça de roupa levando a cueca junto, pegou no meu pau e começou me masturbar de leve, ele foi descendo a cabeça e sempre olhando nos meus olhos o que me excitava ainda mais, quando ele colocou meu membro na boca eu quase tive um colapso, aquelas novas sensações sendo descobertas me levara a loucura, ele ia chupando de leve apenas para me provocar, mas eu não estava mais respondendo por mim, agarrei seus cabelos e comecei a força-lo contra meu pau ditando o ritmo, a sorte que a casa estava vazia assim eu poderia gemer a vontade. Com um movimento brusco ele se libertou e me olhou com um sorriso sacana no rosto.

- Está gostando? - Não conseguia falar, apenas assenti, ele baixou a cabeça novamente, mas dessa vez chupou meu saco, já estava prestes a gozar então resolvi tomar a rédea da situação novamente, o puxei para cima e comecei a beija-lo, me virei ficando por cima, fiz como ele e arranquei seu short com tudo e a visão que eu tive foi de tirar o fôlego, acho que o "doa o que doer" acabará de sumir da minha mente, com certeza iria ficar assado depois que ele me penetrasse. Inclinei-me sobre ele até a gaveta do criado mudo, peguei um dos óleos que Sofia havia comprado que segundo o rótulo provocava uma sensação de calor, passei o óleo pelo abdômen dele e fui espalhando depois, comecei com uma massagem e distribuir alguns beijos, quando cheguei ao seu pênis não fiz muita enrolação e coloquei logo na boca, fui chupando como se não houvesse amanhã, ele gemia muito e eu fiquei contente por saber que ele estava gostando, depois de um tempo ele se virou de bruços e eu entendi o recado, peguei as camisinhas e o lubrificante, coloquei uma camisinha e cuidei de jogar muito lubrificante na bunda dele que era muito carnuda por sinal, abri um pouco as pernas dele e fiz como havia visto em um dos filmes, fui dedilhando sua entrada, colocando um dedo e forçando, depois outro e outro.

- Me come logo! - Ele exigiu.

Passei mais lubrificante nele e encaixei meu pau na sua entrada e fui forçando, ele deu uns gemidos profundos.

- Ta doendo? Quer que tire? - Perguntei preocupado.

- Nem pense nisso, continua que ta gostoso! - Bem, se ele é quem ta falando quem sou eu para contrariar.

Coloquei todo e esperei algum tempo para que ele se acostumasse, ele era muito quente e apertado, eu estava extasiado. Ele deu uma remexida e eu comecei o vai e vem, ele gemia muito e eu não ficava para trás, me inclinei sobre ele, chegando no seu ouvido e sussurrei.

- Fica de quatro para mim amor - Ele prontamente fez e possibilitou que eu o penetrasse facilmente, agarrei em sua cintura e acelerei, era possível ouvir apenas o som dos nossos corpos batendo e dos nossos gemidos de prazer. Depois de uns minutos anunciei.

- Eu vou goz..aa..ar - Já era tarde, senti todas as minhas forças se esvair de mim e uma onda de prazer me invadir, fui diminuindo o ritmo até parar, sai de dentro dele e cai na cama, ele veio para cima de mim e me beijou calmamente, não sei quanto tempo nós ficamos nos beijando, reuni minha coragem e falei em seu ouvido.

- Eu quero você dentro de mim - Mesmo após tudo aquilo minhas bochechas queimaram, ele sorriu como se tivesse ganhado um presente, saiu de cima de mim rapidamente pegou uma camisinha e lubrificante, levantou minhas pernas e e me lubrificou bastante, colocou a camisinha e foi forçando a entrada.

- Se doer me fala que eu dou uma pausa - Apenas assenti e ele continuou, quando a cabeça foi entrando foi como se tivesse me partindo no meio, estava incomodando, mas eu não ia o mandar parar, quando entrou tudo ele fez uma pausa para que eu me acostumasse e aquela dor foi sumindo e uma estranha sensação de prazer tomou conta de mim.

- Me fode! - Aquela frase saiu assustadoramente natural da minha boca e ele é claro atendeu meu pedido, suas estocadas foram aumentando no ritmo dos meus gemidos, ele metia com força me levando a loucura, se eu soubesse que aquilo era tão bom já tínhamos feito no primeiro encontro.

Depois de um tempo ele foi diminuindo o ritmo, mas aumentou a força dando sinal que estava prestes a gozar e que não demorou muito depois disso, ele caiu sobre mim e eu o abracei, Vinícius tirou seu pau de dentro de mim e removeu a camisinha, ficamos algum tempo abraçados até ele me chamar para um banho. Não rolou nada no banheiro, apenas beijos e carícias, estávamos cansados e famintos, vestimos apenas cuecas e descemos para jantar.

- Estou com muita fome amor - Era a primeira vez que ele me chamava assim e eu adorei.

- Eu também, você acabou comigo, literalmente - Já estava sentindo minha bunda arder - Não vou conseguir sentar pelos próximos três dias.

- Não precisa exagerar bobão - Ele estava rindo e aquilo me contagiou, fizemos muita bagunça na hora de comer, tivemos um trabalhão para limpar tudo depois - Eu estou com sono - Disse bocejando.

- Eu também, vamos subir e dormir - Subi para o quarto, estávamos cansados, mas foi preciso trocar a coberta que estava suja e tinha alguns pingos de sangue, não deixei que ele visse pois sabia que ficaria preocupado, eu li em um dos artigos que aquilo era normal então não dei bola.

Depois de trocar os lençóis eu deitei e ele se aconchegou no meu peito, fiquei fazendo cafuné nele.

- Eu te amo - Ele disse baixinho.

- Eu também te amo! - Disse no mesmo tom de voz, não demorou muito e apaguei, dormi tão bem naquela noite agarradinho com ele e torcia que aquelas ocasiões se repetisse várias e várias vezes.

Acordei com os raios de sol no meu rosto, procurei por Vinícius e não o encontrei na cama, olhei no banheiro, mas ele também não estava lá, escovei os dentes, vesti uma roupa e desci. Na escada eu escutei risadas, cheguei à cozinha e encontrei Vinícius tomando café com Sofia e os dois pareciam estar se dando muito bem.

- Bom dia amor - Falou ele quando me viu - Você parecia tão cansado que não quis te acordar - Fui até ele e lhe dei um selinho, sentei-me a mesa e me comecei a me servir.

- Como foi no spa Sofia? - Perguntei, ela estava mais bonita.

- Foi maravilhoso, fui tratada como uma princesa! Mas me conta, a noite de vocês foi boa? - Sofia tinha um sorriso malicioso no rosto que me fez engasgar com o café lembrando da noite passada.

- Foi muito boa Sofia! - Vinícius respondeu piscando para mim.

- Ai que tudo! Depois quero saber os detalhes, mas agora tenho uma consulta marcada e estou de saída.

- Sofia, você pode me dar uma carona? Falei para meus pais que estaria em casa antes do almoço.

- Você tem mesmo que ir? - Perguntei.

- Desculpa amor, mas prometo que a tarde te ligo para sairmos, tudo bem?

- Ok! Vou ficar esperando.

- Vamos então Vinícius! - Ele se despediu de mim com um beijo e então saíram.

Como estava sozinho em casa decidi sair, dar uma volta e espairecer um pouco, Sofia havia ido para o hospital de carro então peguei uma bicicleta que estava guardada e saí. Fiquei andando meio sem rumo por entre as ruas que não estavam muito movimentadas naquele dia em especial que muitos deviam estar de ressaca por conta da festa de aniversário da cidade. Fui descendo a rua e me bateu uma vontade de ir ao cemitério visitar o túmulo da minha família, não ia lá desde o enterro que já fazia pouco mais de um ano. O cemitério não mudará nada desde a última vez que estive ali excerto pelos novos túmulos adicionados no decorrer desse último ano, fui até onde minha família estava enterrada, estavam os três um do lado do outro, confesso que as lágrimas brotaram com facilidade, era estranho, mesmo depois de um ano ainda parecia que tudo aquilo era mentira que eu chegaria em casa e encontraria meu irmão estirado no chão lendo algum livro de aventura ou minha mãe fazendo o almoço, ela adorava cozinhar e papai apesar de estar quase sempre ocupado vinha para casa pontualmente para comer a comida que a ela preparava.

Às vezes eu me perguntava o porquê de ainda estar vivo, era para eu estar ali enterrados com eles, mas por causa de um simples resfriado tudo foi diferente. Fiz uma promessa para mim mesmo, não desperdiçaria minha vida, trabalharia duro e faria o melhor para ajudar as pessoas e a lembrança de Vinícius dizendo para mim que nunca me abandonaria me encheu de força e esperança, tenho certeza que se meus pais tivessem vivos eles aceitariam Vinícius e o amariam como um filho.

Com o espírito renovado saí do cemitério e decidi ir almoçar em um restaurante próximo dali então mandei uma mensagem avisando para Sofia, prendi minha bicicleta e entrei no restaurante, logo de cara um dos garçons me reconheceu, meu pai era bastante respeitado na cidade, muita gente nos conhecia.

- Veja se não é o Lucas, tudo bem campeão? - Perguntou ele sendo bastante simpático.

- Tudo ótimo! - Falei.

- Que maravilha então, veio para almoçar?

- Estava passando aqui perto e decidi comer aqui.

- Sendo assim vou lhe levar para nossa melhor mesa, me acompanhe, por favor - Ele me levou a uma mesa e me entregou o cardápio, olhei bem e vi algo que não comia fazia tempos.

- Eu vou querer um prato de buchada de bode acompanhado de arroz e mandioca - Mamãe era uma nordestina arretada e adorava uma buchada de bode o que me fez gostar bastante do prato também - E um suco de laranja para beber.

- Bom pedido garoto, temos a melhor buchada da região - Ele anotou tudo e eu agradeci.

Enquanto esperava o pedido mandei uma mensagem para Vinícius.

"Vamos fazer o que agora a tarde?"

"Meus pais vão sair depois do almoço, você pode vim para cá e namorarmos um pouco ^▽^"

"Isso parece interessante"

"E pode melhorar ; -)"

"Daqui a pouco passo ai então"

"Estarei te esperando. TE AMO!!!"

"EU TAMBÉM ME AMO!!!"

"Palhaço"

"Brincadeira amor, tb te amo muito!"

Meu almoço chegou, o cheiro estava ótimo e o sabor melhor ainda, fazia tempos que não comia assim, não que eu estivesse reclamando da comida de Sofia, mas aquelas comidas me lembravam da mamãe e isso me deixava feliz. Depois que terminei, paguei a conta e fui para uma sorveteria que havia em frente, escolhi os meus sabores favoritos e me sentei em uma mesa, fui apreciando sem pressa, na esperança que o tempo passasse mais rápido para poder ir ver Vinícius, não demorou muito e meu celular vibrou.

"Eles já foram"

Terminei o sorvete rapidamente, peguei a bicicleta e corri para casa dele, cheguei um pouco suado, prendi a bicicleta e bati na porta, não demorou muito e ele abriu.

- Veio correndo? - Perguntou ele me vendo ofegante.

- Pedalando - Ele fez sinal para que eu entrasse e assim fiz.

- Você sabia que fica muito sexy suado desse jeito? - Ele estava com aquele sorriso de safado no rosto que me deixa louco.

- É mesmo?

- Sim e sabe o que combina com todo esse suor?

- Me diga.

- Um banho - Ele piscou para mim e saiu me puxando casa adentro até seu quarto - Tira a roupa! - Ele também já estava fazendo isso.

- Vai banhar comigo?

- E você acha que vou perder uma oportunidade dessas? - Seu sorriso malicioso estava estampado outra vez.

Enfim pelados e excitados ele foi me empurrando até o banheiro me cutucando por trás com seu amiguinho, Vinícius ligou o chuveiro e deixou a água fria escorrer pelo meu corpo levando todo o suor com ela, ele se aproximou me beijando, nossos membros lutavam entre si causando arrepios no meu corpo. Sua boca foi descendo até o meu pau e ele começou um oral delicioso em baixo do chuveiro, eu nessa altura apenas gemia com a cabeça nas nuvens, não demorou muito e eu gozei e para minha surpresa Vinícius engoliu todo o meu esperma e depois se levantou para me beijar, senti o meu gosto em sua boca, mas não dei muita importância. Mesmo dolorido da noite passada, me virei de costa dando sinal verde para ele.

- Não tenho camisinha aqui - Disse ele.

- Não tem problema, eu confio em você - Sabia que ele havia perdido a virgindade comigo e se ele tivesse alguma DST contraída ele me falaria, a final sua mãe era médica e devia submetê-lo a exames constantemente.

Ele encaixou seu pênis em mim e entrou com mais facilidade, apesar de estar ardendo um pouco foi bastante gostoso. Ele fazia um vai vem devagar que fez com que ele demorasse bastante até chegar ao seu ápice e gozasse dentro de mim, depois disso nos limpamos e saímos do banheiro, ele me emprestou uma muda de roupas, pois as minhas estavam encharcadas de suor. Vinícius trancou a porta do quarto e nós deitamos agarradinhos na sua cama.

- Quando vai contar para seus pais? - Perguntei sentindo seu cheiro.

- Breve.

- Como acha que eles vão reagir? - Estava com bastante medo se os pais deles nos separassem.

- Acho que vão aceitar numa boa, eles sempre tiveram a mente aberta, principalmente meu pai, teve uma vez que ele entrou em uma briga para defender um amigo seu que é gay.

- Seu pai parece ser uma pessoa bem bacana!

- Ele é, tenho muito orgulho dele - Ficamos algum tempo conversando até pegarmos no sono.

Fui acordado com beijos no rosto, Vinícius era bastante carinhoso e confesso que adorava isso.

- Boa noite amor! - Disse ele entre um beijo e outro.

- Boa noite? Que horas são? - Me estiquei na tentativa de livrar-me da preguiça.

- São umas 19 horas, meus pais não chegaram ainda.

- Tenho que ir para casa, Sofia já deve estar preocupada.

- Fica aqui só mais um pouquinho - Ele fez um bico.

- Preciso muito ir mesmo, mas te ligo mais tarde - Dei um beijo naquele bico lindo.

- Seu chato, tudo bem, vou te levar até a porta - A distância do quarto dele para a porta foi bastante longa, ele ficou me agarrando até chegarmos à mesma.

- Carente você em? - Tirei sarro da cara dele.

- Sou mesmo! - Me despedi dele com mais um beijo, peguei a bicicleta e fui para a casa.

No caminho estava pensando bastante em Sofia, será que as minhas suspeitas estavam certas? Se estivesse como seria dali para frente? Ela se casaria e me deixaria? Cheguei em casa, abri o portão e entrei com a bicicleta, deixei ela na garagem e entrei dentro de casa. O que vi ali com certeza ficaria na minha mente por muito tempo, Sofia estava encolhida no chão chorando com as mãos no rosto, em frente dela havia um homem alto e forte, ele era branco com os cabelos loiros, não reparei na cor dos seus olhos, pois a minha única reação foi correr até Sofia, ela estava chorando muito, puxei suas mãos que cobriam seu rosto e então eu vi, havia uma mancha vermelha na sua bochecha que beirava o roxo.

Não vi mais nada depois daquilo, quando recobrei a consciência eu estava por cima daquele homem que agora se encontrava caído, seu rosto já sangrava, mas eu não ia parar, ele havia machucado Sofia, eu o machucaria mais ainda, ele havia despedaçado o coração dela, eu iria juntar seus cacos e faze-lo sangrar. Estava possesso de raiva e ele estava quase inconsciente, eu ia matar aquele desgraçado, mas Sofia me abraçou por trás.

- Já chega! - Saiu como um sussurro, suas lágrimas e soluços estavam sufocando ela - Não suje suas mãos! - Me levantei de cima daquele monstro e abracei Sofia.

- Vai ficar tudo bem - Prometi para ela - Vá para seu quarto e se acalme que eu cuido dele - Ela assim fez.

Quando ela saiu eu liguei para a polícia, não demorou muito e eles estavam batendo na minha porta, expliquei a situação para eles e então o levaram. Corri para o quarto encontrar Sofia, ela estava deitada na cama chorando.

- O que fez com ele? - Perguntou.

- O entreguei para a polícia - Ela assentiu aprovando minha decisão - Agora me conte o que aconteceu - Ela respirou fundo e iniciou.

- Eu estava saindo com ele havia algumas semanas, Marcos era um doce de pessoa, carinhoso e gentil, nós transamos e eu acabei me descuidando, quando fui ao médico hoje ele disse que os enjoos era por conta da gravidez - Ela olhou nos meus olhos e respirou fundo - Estou grávida! Tinha chamado ele aqui para contar a notícia, mas ele se transformou, estava irado, falou que eu deveria abortar e eu disse que não faria isso então aconteceu o que você viu - Abracei-a.

- Vai ficar tudo bem - Prometi para ela.

- Como bem? Como vou cuidar de uma criança? Não tenho uma família, a criança não vai ter pai! - Sofia havia me ajudado, agora era minha vez de retribuir.

- Não se preocupe, NÓS cuidaremos dessa criança, Sofia você é a única amiga que eu tenho, não vou te deixar na mão agora, você vai dar a volta por cima, vai ter esse bebê e ele com certeza vai ser muito amado! - Ela apenas chorava nos meus braços, mas tinha certeza que ela ficaria bem, Sofia era como eu: Uma sobrevivente.

Continua....

Gente o próximo capítulo vai ser narrado por Sofia, onde vai contar um pouco da sua história que vai ser algo importante para o desfecho do conto e também vai contar como Lucas era no princípio.

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Comentários

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Cara que medo, que medo dele deixar o Vinícius e se apaixonar pela Sofia. Vou ter um troço... Rs

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Simplesmente maravilhoso, amando demais o casal mega fofos e s Sofia tou amando muito ela.

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Lindos e tesudos rsrs quero *-* Nossa pegar esse cara ai e bater nele até a morte! Na hora de fazer ele fez mais na hora de assumir...

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Aguardando próximos capitulos. Estou adorando a história. Força Sof! <3

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Como o Lucas éo Vini são fofos *-*. Pobre Sofia... Se iludiu com uma pessoa "carinhosa" e "gentil"... Mas tudo vai ficar bom pra ela, assim espero. Tomará que esse seu colégio fique em greve por uns 3 meses kkkkkkkk. Conto ótimo como sempre!

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Amei. Foi linda a 1 vez de lucas e vini. Acho linda a amizade de lucas e sofia e ta certo em ajuda-la amigos sao pra essa horas. bjos

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Cara, esse capítulo ficou show. Estou prevendo umas tretas aí com a Sofia, mas não vou dizer, pois tenho mania de acertar. haha Amando essa história. Ansioso pelo próximo. Abração

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Cara capítulo de hoje mais que perfeito... E tô amando Sofia, e acho tão fofo a idéia de um filho sendo cuidado por eles como um família, meio estranha mas muito Fofa kkkk

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Seu conto é mto fofo!! Bela atitude do Lucas no fim do conto =) Espero que todos juntos, com a familia do Vinicius, se tornem uma grande familia!

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Nossa... To pasmo!!! E to amando esse conto! Sinto cheiro de encrenca vindo por aí... Não sei porque!

Acho que é só Neura minha...

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