Aquela noite devo ter sonhado com algo extremamente bom, algo provavelmente relacionado ao Arthur, pois acordei com um enorme sorriso no rosto, ou talvez tenha sido só a certeza de que acordaria em seus braços que me fez despertar feliz.
Abri os olhos devagar, me acostumando com a luz que entrava em grande quantidade pela parede de vidro, Arthur ainda dormia, me desvencilhei de seus braços e fui ao banheiro e depois fui preparar o café da manha. Fiz bolo, ovos mexidos, torradas e mais uma infinidade de coisas devido ao meu excelente humor.
— Olha só, tudo isso e pra mim? – Perguntou Arthur surgindo na porta, os olhos geralmente grandes estavam pequenos demonstrando que ele tinha acabado de acordar.
Por um momento não soube o que responder, deveria beijá-lo? Falar que aquilo tudo era para ele porque ele era o amor da minha vida?
— Você demora demais a responder – disse ele já me beijando, um beijo tão bom quanto o primeiro.
— Eu te amo – foi tudo o que consegui dizer, e foi bem mais fácil de dizer essas três palavras do que pensei que seria.
Ele deu um sorriso, o rosto moreno ganhando um pouco de cor, segurou meu rosto e voltou a me beijar.
— Eu também te amo – ele respondeu e meu mundo se encheu de cor.
— Os meninos já chegaram – Arthur disse chegando à cozinha, e me abraçando por trás. Sei que já falei essa frase umas cinqüenta vezes ao longo do conto, mas acho que nunca o tinha visto tão lindo. Ele estava com uma camisa pólo rosa, calça jeans e all stars, e dessa vez não estava de gorro, exibindo seus cabelos cacheados perfeitamente penteados. Eu também não estava feio, Arthur me emprestara uma camisa pólo azul com linhas quadriculadas e uma calça jeans, o sapatenis era meu mesmo.
— Pontuais – eu disse e virei o rosto para beijar meu moreno.
Havíamos convidado Carlos e Gabriel para um jantar, queríamos contar ao ruivo sobre o nosso relacionamento, mas ainda não tínhamos conseguido pensar em um jeito fácil de dizer, e tínhamos também muito medo da reação dele.
— Vai la ficar com eles – disse – já vou levar o jantar.
— Anda rápido, sinto saudades quando fico muito tempo longe de você – ele disse, agora fala serio, tinha como ser mais fofo?
Arthur era tudo o que eu sonhei em uma pessoa e um pouco mais, desde que havíamos começado a ficar ele me fazia ficar cada vez mais apaixonado a cada momento que passava. Ele tem um jeito todo próprio de ser sensual, mas de um jeito inocente, por exemplo: cada vez que ele me vê, ou me toca ou simplesmente me beija o rosto dele fica vermelho de vergonha como se fosse a primeira vez que estamos fazendo isso, não sei se deu pra entender, fica difícil explicar, só vendo pra entender. No dia seguinte após termos nos beijado começaram as aulas e Arthur fez questão de levar e buscar, no final da semana depois de ter me beijado quando entrei no carro ele falou:
— Porque você não vem morar comigo? – olhei pra ele incrédulo.
— Serio?
— Claro, tu já passa mais tempo la em casa do que na sua própria casa, só falta levar as roupas.
— Mas e as despesas? Você sabe que não trabalho e fica difícil te ajudar – eu disse cabisbaixo.
— Ei ei ei, não se preocupa com isso ta? Eu tenho um emprego de fisioterapeuta, e ainda faço monitoria aqui na faculdade, sem contar que tem a herança dos meus pais, despesas não será problema.
— Mas não quero ser sustentado – respondi meio orgulhoso.
— Se te faz feliz vou tentar arrumar um emprego de estagiário pra você la na clinica, tudo bem?
— Não quero te complicar
— Ai ai – ele respondeu meio que frustrado – não vai atrapalhar, quero te dar essa oportunidade sei que você e capaz, agora para de orgulho e vem morar comigo.
— Quer mesmo que eu va? – Perguntei
— Quero meu amor, quero muito voce morando comigo – ele respondeu vermelho de vergonha, e foi assim que fui morar com ele.
Arthur na verdade acabara arrumando dois estágios, um para mim na clinica que ele trabalhava e um para Carlos em outra clinica, o ruivo pulou de felicidade ao saber da noticia, deu um longo abraço no meu moreno e ca entre nos, não gostei muito disso.
No final de semana seguinte, Arthur me levou pra fazer um piquenique na fazenda dos seus avos, que eram pessoas maravilhosas alias.
— Sempre gostei observar as estrelas – disse Arthur deitado no meu colo sobre um pano que ele havia estendido em um campo de futebol atrás da casa dos seus avos.
— Acho legal também, mas nunca tenho tempo.
— As vezes me sinto pequeno perante todo essa imensidão do universo – ele começou a refletir – parece que somos poeira comparada com a grandeza da vida, do universo.
— E voce fica triste por isso? – Indaguei
— No começo ficava meio deprimido, mas depois percebi que nascemos para deixar nossa marca no mundo, não precisa ser um feito grandioso, achar um amor verdadeiro na verdade me parece ser um feito grandioso – ele concluiu sorrindo para mim.
Cara, não dava pra ser mais fofo. Agora nesse momento estava sentado olhando para Carlos e Gabriel, enquanto comiamos, eles formavam um casal bonito, mas era luz de mais na minha opniao, não sei como exolicar isso para que voces entendam, pensem em um loiro e um ruivo juntos, ambos brancos, e com cabelos claros, era como olha para o sol, não sei explicar, gostava de mim e Arthur, formamos uma mistura perfeita, sem luz demais, e sem luz de menos.
— Então, como vão seus irmãos? – Perguntei a Gabriel.
— Estão bem, começamos uma faculdade de administração agora nesse semestre.
— Fico feliz que vocês tenham resolvido estudar – disse com genuína alegria.
— Já estava na hora, cansei de ficar parado o tempo todo, estou a procura de um emprego pra ter meu próprio sustento – disse o loiro.
— Nossa, Carlos esta te fazendo bem – exclamou Arthur.
— Esse ruivinho me faz maravilhas – disse Gabriel bagunçando o cabelo de Carlos que ficou vermelho igual um tomate.
— Para de bobeira – Caros disse.
— Não estou mentindo – defendeu-se Gabriel.
— E vocês dois – disse Carlos se referindo a mim e Arthur – quando vão oficializar o namoro?
Foi a minha vez de ficar vermelho.
— Quando vocês oficializarem o seu – respondeu Arthur que parecia se divertir com a situação.
Eu não estava entedendo mais nada, Carlos já sabia de nos?
— So o Otavio achou que eu não tinha percebido nada – disse Carlos como se lesse minha mente.
— Ate eu já tinha percebido – disse Gabriel
— Que bom que não vamos ter que explicar então – disse Arthur
— Voces formam um belo casal – observou Gabriel.
— Obrigado – respondeu Arthur
O jantar seguiu normalmente e depois fomos jogar um pouco de videogame, e quando os meninos foram embora, fomos ao quintal sentar no balanço, somente para ver as estrelas, Arthur sentou no meu colo e me beijou levemente.
— Obrigado – eu disse.
— Obrigado porque? – ele quis saber
— Por aparecer na minha vida, por me aceitar, por me perdoar, por colocar cor no meu mundo e fazer minha vida ter sentido pela primeira vez.
Quando acabei de falar os olhos do moreno estavam cheios de lagrimas.
— Voce fez me o mesmo por mim, e acho que devia ter falar uma coisa ...
—Pode falar
— Deixa pra la – e pela primeira vez via duvida nos olhos azuis de Arthur.
— Eu vou falar, mas não agora, por favor não insista – ele disse.
Abaixei a cabeça frustado. Ele levantou minha cabeça com as mãos e começou a rebolar de leve sobre o meu colo e meu pau imediatamente ficou duro, mas para minha surpresa ele se levantou e foi em direção a casa.
— Vem – ele disse- nossa noite ainda não terminou.
Seria uma longa e deliciosa noite.
Vlw pelos comenAquela noite devo ter sonhado com algo extremamente bom, algo provavelmente relacionado ao Arthur, pois acordei com um enorme sorriso no rosto, ou talvez tenha sido só a certeza de que acordaria em seus braços que me fez despertar feliz.
Abri os olhos devagar, me acostumando com a luz que entrava em grande quantidade pela parede de vidro, Arthur ainda dormia, me desvencilhei de seus braços e fui ao banheiro e depois fui preparar o café da manha. Fiz bolo, ovos mexidos, torradas e mais uma infinidade de coisas devido ao meu excelente humor.
— Olha só, tudo isso e pra mim? – Perguntou Arthur surgindo na porta, os olhos geralmente grandes estavam pequenos demonstrando que ele tinha acabado de acordar.
Por um momento não soube o que responder, deveria beijá-lo? Falar que aquilo tudo era para ele porque ele era o amor da minha vida?
— Você demora demais a responder – disse ele já me beijando, um beijo tão bom quanto o primeiro.
— Eu te amo – foi tudo o que consegui dizer, e foi bem mais fácil de dizer essas três palavras do que pensei que seria.
Ele deu um sorriso, o rosto moreno ganhando um pouco de cor, segurou meu rosto e voltou a me beijar.
— Eu também te amo – ele respondeu e meu mundo se encheu de cor.
— Os meninos já chegaram – Arthur disse chegando à cozinha, e me abraçando por trás. Sei que já falei essa frase umas cinqüenta vezes ao longo do conto, mas acho que nunca o tinha visto tão lindo. Ele estava com uma camisa pólo rosa, calça jeans e all stars, e dessa vez não estava de gorro, exibindo seus cabelos cacheados perfeitamente penteados. Eu também não estava feio, Arthur me emprestara uma camisa pólo azul com linhas quadriculadas e uma calça jeans, o sapatenis era meu mesmo.
— Pontuais – eu disse e virei o rosto para beijar meu moreno.
Havíamos convidado Carlos e Gabriel para um jantar, queríamos contar ao ruivo sobre o nosso relacionamento, mas ainda não tínhamos conseguido pensar em um jeito fácil de dizer, e tínhamos também muito medo da reação dele.
— Vai la ficar com eles – disse – já vou levar o jantar.
— Anda rápido, sinto saudades quando fico muito tempo longe de você – ele disse, agora fala serio, tinha como ser mais fofo?
Arthur era tudo o que eu sonhei em uma pessoa e um pouco mais, desde que havíamos começado a ficar ele me fazia ficar cada vez mais apaixonado a cada momento que passava. Ele tem um jeito todo próprio de ser sensual, mas de um jeito inocente, por exemplo: cada vez que ele me vê, ou me toca ou simplesmente me beija o rosto dele fica vermelho de vergonha como se fosse a primeira vez que estamos fazendo isso, não sei se deu pra entender, fica difícil explicar, só vendo pra entender. No dia seguinte após termos nos beijado começaram as aulas e Arthur fez questão de levar e buscar, no final da semana depois de ter me beijado quando entrei no carro ele falou:
— Porque você não vem morar comigo? – olhei pra ele incrédulo.
— Serio?
— Claro, tu já passa mais tempo la em casa do que na sua própria casa, só falta levar as roupas.
— Mas e as despesas? Você sabe que não trabalho e fica difícil te ajudar – eu disse cabisbaixo.
— Ei ei ei, não se preocupa com isso ta? Eu tenho um emprego de fisioterapeuta, e ainda faço monitoria aqui na faculdade, sem contar que tem a herança dos meus pais, despesas não será problema.
— Mas não quero ser sustentado – respondi meio orgulhoso.
— Se te faz feliz vou tentar arrumar um emprego de estagiário pra você la na clinica, tudo bem?
— Não quero te complicar
— Ai ai – ele respondeu meio que frustrado – não vai atrapalhar, quero te dar essa oportunidade sei que você e capaz, agora para de orgulho e vem morar comigo.
— Quer mesmo que eu va? – Perguntei
— Quero meu amor, quero muito voce morando comigo – ele respondeu vermelho de vergonha, e foi assim que fui morar com ele.
Arthur na verdade acabara arrumando dois estágios, um para mim na clinica que ele trabalhava e um para Carlos em outra clinica, o ruivo pulou de felicidade ao saber da noticia, deu um longo abraço no meu moreno e ca entre nos, não gostei muito disso.
No final de semana seguinte, Arthur me levou pra fazer um piquenique na fazenda dos seus avos, que eram pessoas maravilhosas alias.
— Sempre gostei observar as estrelas – disse Arthur deitado no meu colo sobre um pano que ele havia estendido em um campo de futebol atrás da casa dos seus avos.
— Acho legal também, mas nunca tenho tempo.
— As vezes me sinto pequeno perante todo essa imensidão do universo – ele começou a refletir – parece que somos poeira comparada com a grandeza da vida, do universo.
— E voce fica triste por isso? – Indaguei
— No começo ficava meio deprimido, mas depois percebi que nascemos para deixar nossa marca no mundo, não precisa ser um feito grandioso, achar um amor verdadeiro na verdade me parece ser um feito grandioso – ele concluiu sorrindo para mim.
Cara, não dava pra ser mais fofo. Agora nesse momento estava sentado olhando para Carlos e Gabriel, enquanto comiamos, eles formavam um casal bonito, mas era luz de mais na minha opniao, não sei como exolicar isso para que voces entendam, pensem em um loiro e um ruivo juntos, ambos brancos, e com cabelos claros, era como olha para o sol, não sei explicar, gostava de mim e Arthur, formamos uma mistura perfeita, sem luz demais, e sem luz de menos.
— Então, como vão seus irmãos? – Perguntei a Gabriel.
— Estão bem, começamos uma faculdade de administração agora nesse semestre.
— Fico feliz que vocês tenham resolvido estudar – disse com genuína alegria.
— Já estava na hora, cansei de ficar parado o tempo todo, estou a procura de um emprego pra ter meu próprio sustento – disse o loiro.
— Nossa, Carlos esta te fazendo bem – exclamou Arthur.
— Esse ruivinho me faz maravilhas – disse Gabriel bagunçando o cabelo de Carlos que ficou vermelho igual um tomate.
— Para de bobeira – Caros disse.
— Não estou mentindo – defendeu-se Gabriel.
— E vocês dois – disse Carlos se referindo a mim e Arthur – quando vão oficializar o namoro?
Foi a minha vez de ficar vermelho.
— Quando vocês oficializarem o seu – respondeu Arthur que parecia se divertir com a situação.
Eu não estava entedendo mais nada, Carlos já sabia de nos?
— So o Otavio achou que eu não tinha percebido nada – disse Carlos como se lesse minha mente.
— Ate eu já tinha percebido – disse Gabriel
— Que bom que não vamos ter que explicar então – disse Arthur
— Voces formam um belo casal – observou Gabriel.
— Obrigado – respondeu Arthur
O jantar seguiu normalmente e depois fomos jogar um pouco de videogame, e quando os meninos foram embora, fomos ao quintal sentar no balanço, somente para ver as estrelas, Arthur sentou no meu colo e me beijou levemente.
— Obrigado – eu disse.
— Obrigado porque? – ele quis saber
— Por aparecer na minha vida, por me aceitar, por me perdoar, por colocar cor no meu mundo e fazer minha vida ter sentido pela primeira vez.
Quando acabei de falar os olhos do moreno estavam cheios de lagrimas.
— Voce fez me o mesmo por mim, e acho que devia ter falar uma coisa ...
—Pode falar
— Deixa pra la – e pela primeira vez via duvida nos olhos azuis de Arthur.
— Eu vou falar, mas não agora, por favor não insista – ele disse.
Abaixei a cabeça frustado. Ele levantou minha cabeça com as mãos e começou a rebolar de leve sobre o meu colo e meu pau imediatamente ficou duro, mas para minha surpresa ele se levantou e foi em direção a casa.
— Vem – ele disse- nossa noite ainda não terminou.
Seria uma longa e deliciosa noite.
Vlw pelos comentarios galera, no proximo capitulo vou responder todos que comentarem aqui, e obrigado por falarem cmg no email, adoro responder voces, bem ate a proxima