Bruno & Gabriel:Dois coracoes e uma historia! (Capitulo 4)

Um conto erótico de Escritor
Categoria: Homossexual
Contém 1955 palavras
Data: 17/08/2015 17:24:24
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Continua...

-Porque a pergunta Lucas?...Voce deve ter visto e veio correndo para me encher.-Bruno respondeu furioso.

-A Larrisa me disse que voce estava quebrando sua sala e eu vim ver se voce estava bem e poderia ajudar em algo,mas...deixa pra la.-Lucas disse o olhando com tristeza enquanto se virava e ia ate a porta.

-Lucas eu...me desculpe...Eu nao queria...Ah,que merda!-Bruno disse enquanto Lucas batia a porta e saia.

Furioso,Bruno deu um chute na lata de lixo que havia ali e se jogou numa cadeira colocando a cabeca entre as maos.Puxou a gravata com forca,desfazendo o no e atirou longe,abrindo alguns botoes de sua camisa.

Um homem alto e forte como ele,de cabelos loiros e olhos claros entrou pela porta,fechando-a com forca atras de si.

-Posso saber,o que significa tudo isso?-Ele disse enquanto colocava as duas maos na mesa e encarava Bruno.

-Resolvi redecorar a minha sala...E proibido?-Bruno respondeu com um sorriso cinico.

-Por acaso estava tentando redecorar o elevador ao tentar atacar o Alfredo?-O homem respondeu quase espumando de tanta raiva.

-Claro que ele ia correndo te contar,aquele miseravel...-Bruno respondeu apos um suspiro fundo.

-Eu nao sei o que usou ontem a noite,se foi bebidas ou drogas.Tambem nao me interressa...Mais a minha empresa e um local serio e nao as boates por onde voce anda,gastando o dinheiro que eu suei para ganhar.-o homem disse ignorando o que ele havia dito.

-Claro Sr.Eduardo!-Bruno disse em tom ironico.

-Eu estou farto das suas ironias,das suas brincadeiras idiotas e das suas ceninhas Bruno...Voce nao e mais nenhuma crianca meu filho e senao comecar a agir como homem,eu serei obrigado a...-Eduardo disse enquanto o encarava cerrando os punhos.

-Ao que Pai?...Fala!-Bruno disse furioso.

-Demitir voce da empresa e cortar as suas regalias.Quem sabe assim voce nao deixa de ser um menino mimado?-Eduardo respondeu.

-E isso tambem deve ter sido mais uma sugestao do seu amiguinho querido,ne?-Bruno perguntou aos gritos.

-Nao foi sugestao de ninguem e sim suas atitudes que me fizeram chegar a esse ponto.-Eduardo respondeu em voz alta.

-Claro que foi sugestao daquele desgracado...E voce e tao idiota que sempre segue o que ele diz.-Bruno disse explodindo de tanta raiva que sentia.

-BRUNO,EU EXIJO QUE RESPEITO AO ALFREDO E A MIM!-Eduardo gritou perdendo o controle.

-VOCE E UM IMBECIL QUE SE DEIXA MANIPULAR POR AQUELE DESGRACADO.ALEM DE SER IDIOTA E CEGO QUE PARA NAO ENXERGA O TIPO DE PESSOA QUE ELE E.- Bruno gritou.

Eduardo estava fora de si e sem pensar partiu para cima de Bruno que desviou de seu soco e o empurrou.Eduardo consegiu se equilibrar e partiu para cima dele de novo,agora acertando um murro em seu rosto.Bruno perdeu o equilibrio e caiu no chao,mais logo se levantou e desferiu um soco contra este.

Uma mulher de cabelos loiros escuros e olhos azuis tambem escuros entrou na sala acompanhada de Alfredo,que logo separou os dois.

-EU ODEIO VOCE,ODEIO!-Bruno disse enquanto tentava se soltar da mulher que o segurava.

-Nao diga isso por favor...ele e seu pai meu filho.-A mulher disse em tom de choro.

-NAO E NAO...ELE MORREU PRA MIM...MORREU!-Bruno gritou enquanto a empurrava e se soltava.

Ele lancou um olhar de odio a Eduardo que ainda era segurado por Alfredo e pegou sua bolsa que estava a um canto e em seguida foi em direcao a porta.

-Bruno!-sua mae chamou com os olhos cheios d'agua.

-Para onde vai?...Nao terminamos essa conversa ainda.-Eduardo disse se soltando de Alfredo.

-Nao tenho mais nada para conversar com voce!-Bruno respondeu enquanto abria a porta.

-Se sair dessa empresa sem a minha permissao...Perde o direito a tudo e pode se considerar demitido.-Eduardo disse em um tom exaltado.

Bruno se virou e o encarou,em seguida abriu a bolsa e retirou as chaves,jogando-as aos pes dele.

-Adeus!-Bruno disse enquanto saia,batendo a porta com forca atras de si.

A relacao entre eles ja estava contubarda fazia tempos,mais nunca haviam chegados aos extremos.Eduardo sempre reclamava das atitudes dele e Bruno sempre odiou a influencia que Alfredo tinha sobre o pai.Mais apos as brigas que tinham,tudo se resolvia e eles ficavam bem.Mais agora era diferente,algo havia se quebrado e Bruno sentia dentro de si,que nao havia mais conserto.

Pensativo,pegou o Elevador e desceu ate a garagem.Caminhou ate o carro,mais se lembrou que nao era mais seu.Deu meia volta e saiu para a rua,caminhando lentamente.

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Gabriel pegou o carrossel e girou-o pela decima vez.A musica suave inundou o ambiente e a sua mente.Ele nao cansava de repetir,repetir e repetir,simplesmente adorava ouvi-la.

A porta rangeu e Aline entrou com uma bandeja que colocou em cima da cama.Fechou a porta e ordenou que Gabriel fosse lavar as maos,o que ele fez sem reclamar.

Apos ter comido metade da comida,Gabriel parou pensando nas mesma coisas que havia pensado mais cedo.

-O que foi?-Aline perguntou enquanto observava.

Gabriel queria lhe fazer uma pergunta,mais era dificil para ele pois havia aprendido a falar ha pouco tempo e sabia algumas palavras apenas.

-Aline...la fora...pessoas...igual Gabriel e Aline?-Ele respondeu apos um tempo em silencio,enquanto apontava para a porta.

-La fora pessoas igual a mim e voce?...Nao entendi!-Aline disse com um sorriso.

-Mais gente...igual Gabriel e Aline.-Gabriel explicou com dificuldade.

-Voce quer saber se ha mais pessoas iguais a mim e voce?-Aline perguntou apos um longo tempo em silencio tentando entender o que ele queria dizer.

Gabriel balancou a cabeca afirmativamente,enquanto afastava a bandeja e se sentava na beira da cama.

-Bem,ha sim...muitas!-Aline disse observando o interresse dele.

-Como gente vive?...Igual Gabriel?-Ele perguntou curioso tentando imaginar como serias as outras pessoas.

-Sim...Bem,nao...Elas vivem em lugares parecidos com esse,mais podem sair e entrar quando quiserem.-Aline respondeu apos um longo tempo em silencio.

Gabriel ficou pensativo ao ouvir Aline dizer aquilo.Entao havia mais pessoas que eram iguais a ele,so que elas eram livres.Entao porque ele nao era?Se elas podiam sair e entrar quando quisesse,porque ele tinha que ficar trancado ali?

-Gabriel nao livre...Por que?-Ele perguntou enquanto olhava para Aline.

Ela esperava que um dia ele lhe fizesse essa pergunta,mais mesmo assim se assustou.

-Voce quer saber porque fica sempre aqui,trancado?-Aline respondeu como se esperasse que ele negasse,mais Gabriel confirmou.

Aline respirou fundo,sem saber o que falar.Nao poderia lhe contar a verdade,pois nao sabia se entenderia ou como reagiria.Pensou por alguns minutos e tomou uma decisao.

-La fora e um lugar ruim,feio e cheio de coisas terriveis...As pessoas sao crueis,piores que o homem monstro que castiga Gabriel...Nos o trancamos aqui para protege-lo e nao deixar que essas pessoas o machuque.-Aline disse lentamente enquanto o encarava.

Gabriel ouviu as palavras dela atentamente,enquanto uma imagem de um lugar em ruinas triste e podre invadia sua mente.Gabriel imaginou que as pessoas eram iguais a de uma historia que Aline havia lhe contado ha alguns anos e isso lhe encheu de medo,fazendo com que se encolhesse.Nao queria conhecer o mundo la fora,nao queria.

-O mundo la fora e escuro,sujo e horrivel.As pessoas sao mas e machucam ate sair sangue.Enquanto voce estiver aqui,estara seguro Gabriel.-Aline disse enquanto se levantava e pegava a bandeja.

Gabriel a observou sair e em seguida sentou no meio da cama,puxando o lencol para se cobrir.Estava muito assustado e se tremia todo.

Aline havia lhe contado certa vez uma historia sobre um lugar em ruinas que tinha cheiro ruim e nele morava pessoas que comiam carne de gente e tinham unhas enormes que usavam para ragar a carne.Tambem tinham dentes afiados e cabelos desgranhados.

Ligando uma coisa a outra,Gabriel agora tinha certeza que a historia era sobre o mundo la fora.Mais Aline e o homem monstro nao tinha essa aparencia,pensou ele.Devia ser porque eles eram diferentes dos outros.

Naquele momento,uma duvida inundou Gabriel,que ficou triste e pensativo.Sera que o homem monstro,o castigava por ser diferente dos outros?

Ele observou as maos e os pes,suas unhas eram curtas e nao grandes e afiadas.Levou a mao a boca e percebeu que seus dentes eram retos e ao passar a maos nos cabelos,eles eram macios.Definitivamente,ele era diferente.So nao sabia se isso era bom ou ruim.

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Aline saiu da cozinha e foi ate o jardim da frente.Pensativa,esbarrou em Julio,chefe da seguranca.

-Nao olha por onde anda?-Ela perguntou irritada.

-Eu acho que voce tambem nao!-Julio respondeu com um sorriso.

-Sai da minha frente!-Aline disse o empurrando.

-Onde foi que o Gabriel te mordeu, para voce esta assim?-Julio perguntou.

Aline o encarou e sem pensar contou a conversa que teve com Gabriel.

-Eu nao esperava que ele me fizesse essa pergunta,agora.-Finalizou Aline transtornada.

-Isso significa que ele esta tomando consciencia de quem e e da sua situacao.-Julio disse pensativo.

-Mais isso nao e bom Julio...Se o Alfredo souber...-Aline disse enquanto apertava as maos com forca.

-Aline isso era inevitavel...Uma hora ele ia parar para pensar e ia querer saber...So que isso e so o comeco.As respostas que voce deu irao criar novas perguntas e assim por diante...Entao eu acho que o melhor e contar a verdade.-Julio disse puxando as maos dela e as segurando.

-Voce ficou maluco?...Ele e so uma crianca e nao entendera.-Aline disse enquanto puxava as maos das dele.

-Aline ele e um homem de 19 anos!-Julio disse com paciencia.

Continua&&&&Ola galera,olha eu aqui de novo.Bem,acabei de chegar do trabalho e reescrevi rapidinho esse capitulo aqui e nao sei se estao tao bom como os outros,mais espero que gostem.

TourinhoRenato o Alfredo tinha e tem uma paixao doentia pela Livia,ao criar a suspeita que ela o estava traindo deixou que o ciume doentio o controlasse.Entao mesmo havendo a possibilidade do Gabriel ser seu filho,ele preferiu crer que era de outro.Cego pelo ciume como estava,Alfredo torturou e castigou Livia de uma forma desumana.Entao aceitar que Gabriel era filho de outro homem,foi a confirmacao para a traicao e esta a desculpa,para castigar Livia.Por isso ele preferiu nao fazer o exame de Dna!Eu espero que tenha entendido!

A historia do nascimento de Gabriel e o sofrimento de Livia serao contados pouco a pouco nos proximos capitulos e ai voces entenderam melhor a questao porque Alfredo nao faz o exame de DNA!TourinhoRenato hoje ainda te mando um email,espero que continue acompanhando.

Zagallo a questao de Alfredo nao fazer exame de Dna mostrei acima e muito bom saber que o meu conto foi o seu escolhido para dar o seu primeiro comentario aqui na CDC,isso mostra que estou indo bem,obrigado.

Ru/Ruanito ficou dois contos desse capitulo,mais no meu painel nao aparece entao nao sei o que acontece.

prireis822,Tristeza, S2DrickaS2,Edu19>Edu15, Martines e Guiiinhooo obrigado pelos comentarios,isso me incentiva a continuar postando sempre.

Obrigado a todos que leram,espero que gostem tambem desse capitulo.Ate a proxima pessoal...

abracos a todos!

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Comentários

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Uma história bem diferente, mas cuidado, às vezes fica um pouco confuso. No entanto o conto está bem legal. Ansiosa pelo próximo capítulo.

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Sinceramente o Alfredo tem que ter uma morte lenta e dolorida... Só quero ver o Bruno dar um chute na mulher dele(filha do Louco(Alfredo) ).Da uma vontade de pegar Gabriel no colo...Indo pro próximo capitulo. Bjos A.

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Legal... Ta indo mto bem... Curtindo a beça... Será que um dia o Alfredo vai acordar pra vida...

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