Devido a problemas com o meu pc, só agora me foi possível dar continuação ao conto. Espero que gostem. Terá continuação.
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A tarde caía calma e agradavelmente. Corria uma leve aragem e o sol brilhava no céu. As águas do rio espelhavam a luz e de vez em quando um cardume passava, tornando vivas as águas.
Um melro cantava no cimo de um choupo plantado na margem e o movimento automóvel crescia à medida que o tempo passava, dando conta de que os horários de trabalho se tinham extinguido naquele dia, levando as pessoas a rumar a suas casas.
Um Renault Clio parou sob a sombra de uma árvore e no seu interior um homem circunspecto abriu o vidro e acendeu um cigarro. Maquinalmente olhou em redor em busca do movimento próximo. Ouvia-se o rádio tocar em volume médio uma canção conhecida. O desconhecido abriu a porta do carro e saiu, esticando as pernas, dando um pequeno passeio em redor, enquanto procurava algo ou alguém nas redondezas. Eram exactamente dezassete e trinta e seis.
O personagem, homem na casa dos cinquenta anos, de porte atlético, com cerca de um metro e oitenta, apresentava-se vestido com um fato e usava uma camisa branca, onde assentava uma gravata azul, às riscas, dando-lhe um ar sério de profissional administrativo ou comercial.
Uma vez mais olhou o relógio de pulso e conferiu as horas. Olhou ao redor e procurou algo ou alguém de novo. Tomou a direcção do carro e terminou o cigarro que acendera, lançando ao chão a beata, que pisou, apagando-a.
Encostou-se ao veículo e tomou o telemóvel, acedendo aos contactos. Premiu uma tecla e levou o aparelho junto ao ouvido esquerdo, aguardando. Do outro lado uma voz atendeu. Falou por breves segundos e desligou. Abriu a porta do carro e sentou-se ao volante. Desfez o nó da gravata, que retirou do pescoço, e desabotoou dois botões da camisa, deixando ver os pelos negros do peito. E manteve-se imóvel, aguardando.
Em passo ritmado Fernanda aproximou-se da viatura Renault Clio estacionada à beira do rio, escondida do movimento da estrada, por um arbusto, lançou a mão ao puxador da porta e abriu-a, sentando-se em seguida ao lado do condutor.
Com um sorriso largo olhou o homem nos olhos e falou:
- Boa tarde! Já chegaste há muito tempo?
- Não! - respondeu o sujeito. -Cheguei há cinco minutos, talvez. Estás boa?
- Não sei, diz tu? - interpôs Fernanda com um ar galanteador e bacante - Que achas? - e mostrou as coxas, puxando o vestido que usava até mostrar a cuequinha branca de tamanho reduzido que vestia.
À transparência via-se claramente um tufo de pintelhos aparados que encimava a testa da sua vagina - a sua bichinha, como ela gostava de chamar-lhe. E no centro do pano que cobria a greta notava-se uma mancha líquida, evidência de que aquela fêmea se encontrava bem lubrificada.
- Pareces-me bem. Muito bem! E pelo que noto, em ponto de rebuçado. - falou o indivíduo enquanto levava a mão ao centro das coxas de Fernanda e lhe palpava, por cima do minúsculo pano, a fenda inchada e lubrificada.
Em resposta, Fernanda avançou em direcção do mastro masculino e sem se deter abriu o fecho das calças meteu a mão por dentro e sacou o caralho grosso, comprido e duro para fora dando início a uma punheta calma e profissional. Enquanto isso as suas bocas encontraram-se num beijo deliciosamente quente, levando as línguas a entrelaçarem-se freneticamente e com sofreguidão.
Entretanto a mão do macho já se encontrava sob o pano da peça que cobria a cona da fêmea e dois dedos já se afundavam com destreza na vulva ensopada, provocando um tesão animalesco em Fernanda que abafava os gemidos no beijo que se prolongava. O clitóris entumescido era tocado continuamente e o licor expelido alagava a caverna, como preparação para a penetração desejada.
Sem aviso, como se entre eles existisse um interruptor que accionasse automática e simultaneamente uma nova etapa daquela refrega, o cinquentão retirou a mão do interior da vulva encharcada, Fernanda abandonou o mastro duro e pulsante e as bocas desligaram-se. Acto contínuo Fernanda dobrou-se e aproximou-se perigosamente do falo escaldante abocanhando-o com volúpia. O macho não conteve um urro e falou:
- Foda-se, puta desvairada. Que boca devoradora! Que tesão de fêmea! Que gulosa! Suga-me todo, cadela! Chupa-me esse caralho duro e faz-me esporrar! Quero encher-te a boca de leitinho às golfadas!
Fernanda levantou o olhar, mantendo a boca ocupada com a função sugadora de fêmea depravada, e esboçou um sorriso de prazer. Fez por demonstrar a fome que sentia e, com maestria, foi engolindo todo o membro até que os lábios tocaram a pele dos colhões endurecidos do amante. Manteve a tora na boca por segundos, demonstrando capacidade e sabedoria no acto de sugar e engolir o membro masculino, sem que sentisse ânsia ou vómito. A cabeça do pau estava totalmente envolvida na garganta e Fernanda sentia perfeitamente toda a grossura e comprimento do seu objecto de desejo.
Enquanto isso, o homem sentia aproximar-se o momento da explosão, o momento em que descarregaria toda a sua colecta de esperma no fundo da boca da devoradora de piroca, mais propriamente na entrada da garganta, levando o sémen directamente ao estômago ávido de Fernanda.
Ela percebeu que estava prestes a ser inundada pelo reprodutor e gulosamente fez cara de rameira, esperando o líquido farto da vida.
Do fundo mais fundo de si, o macho uivou:
- Venho-me, cadela! Vou-me vir na tua garganta, vagabunda! Toma esporra... Toma leite... Toma a tua dose cavalar de néctar macho. Como tu gostas, puta. Como tu pediste, broxista! Ahhhhh!!! Que valente leitada! Ordenha-me todo e lambuza-te!
Fernanda sentiu o perfume do sémen e ficou inebriada. Delicada, mas persistente, mamou tudo o que havia para mamar sentindo-se totalmente puta, como se orgulhava de ser.
Depois de lamber e mamar tudo, levantou a cabeça e posicionou-se para receber o beijo do seu macho, como contrapartida do seu bom desempenho.
Logo depois abriu as pernas e ofereceu a sua gruta para que também ela fosse lambida. O amante baixou a cabeça, afundou a cara entre as coxas de Fernanda e fez o trabalho que era esperado que fizesse. Minetou com prazer e desenvoltura a cona da fêmea, cujo clitóris ressaltava de tão inchado. Lambeu, lambeu, lambeu... Fernanda gania de tesão. Uivava como cadela no cio. Gemia, invadida pelo prazer que lhe era proporcionado. E num frémito atingiu o orgasmo, enquanto pressionava a cabeça do macho mais e mais contra a sua greta, quase até ao sufoco.
- Ui... Caralho! Que minete! Que tesão! Lambe-me essa rata gulosa. Fode-me com essa língua danada. Toma todos os meus sucos e dá-me na boca para eu provar do meu mel, cavalo caralhudo.
De novo unidos num beijo tresloucado, o amante e a sua fêmea foram pouco a pouco repousando do esforço realizado e depois de breves minutos tudo parecia ter voltado à normalidade sem mácula. Lado a lado estavam não dois amantes, mas dois confidentes.
E a conversa rolou calma e comprometedora. Os semblantes de ambos ora pareciam distender-se, ora pareciam carregar-se. Havia momentos de boa disposição, com risos e sorrisos à mistura, momentos de uma certa seriedade e comprometimento mútuo, momentos de concordância explícita.
Do que falavam não foi possível saber, mas o assunto parecia sério e interessava a ambos.
Por fim, Fernanda abriu a porta do carro e saiu como se pretendesse distender o corpo que estivera em tensão. O mesmo fez o indivíduo com quem acabara de realizar uma sessão de putaria intensa.
Decorridos breves minutos, Fernanda despediu-se com um beijo na face do, para nós, desconhecido e um "até depois".
Minutos depois o carro saiu do esconderijo e entrou na estrada, seguindo ao seu destino.
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Visivelmente satisfeita e feliz, Fernanda chegou à rua onde morava e avistou, de longe, à janela do seu apartamento, o seu marido, que fumava. Levantou o braço, fez-lhe adeus e sorriu aquele sorriso de fêmea que acabara de ser amada por um macho de verdade. Da janela o marido acenou-lhe igualmente e Fernanda ao aproximar-se do prédio gritou-lhe:
- Abre a porta da rua por favor, Carlos.
Carlos, o corno que acabara de chegar a casa, depois de um dia de trabalho, saiu da janela e foi accionar o trinco eléctrico que fez disparar o mecanismo de abertura da fechadura da porta de acesso ao prédio.
Fernanda pressionou o botão de chamada do elevador e quando ele chegou entrou e carregou no botão que indicava o piso quatro. Aproximou-se e quando ia meter a chave à porta, Carlos abriu-a em primeiro lugar, recebendo a mulher com um olá sonoro e com um beijo carinhoso nos lábios.
Fernanda não demonstrou qualquer sentimento e aceitou o beijo com indiferença, sentindo ainda o sabor adocicado do membro duro do amante que acabara de mamar e de quem recebera a descarga farta, enérgica e vitamínica do esperma agridoce que tanto a deixava extasiada.
Intimamente pensou:
- Será que este meu corninho não se deu conta de que a minha boca tem um odor e sabor de esporra de macho? É mesmo manso e estúpido! Só faltava que eu trouxesse o néctar a pingar dos lábios, que ainda assim ele não dava por nada!
Sem mais, Fernanda dirigiu-se à casa de banho afim de, ainda que o não desejasse, lavar a boca, urinar e passar uma toalhita húmida na cona totalmente encharcada.
Logo depois saiu e foi até à cozinha afim de preparar o jantar.
Sentado na sala, Carlos inquiriu em tom calmo:
- Nanda, que vais fazer para jantar? Estou cheio de fome... Hoje o almoço não foi nada de especial lá na cantina.
Fernanda fez que não ouviu e foi procurando no congelador dois bifes que iria preparar com batatas frita e um ovo estrelado.
Inesperadamente a campainha da porta soou. Carlos, atento a uma série na televisão, exclamou:
- Mas quem será a esta hora?
Fernanda, envolvida na preparação da comida, gritou:
- Vai atender, homem! Eu não posso, porra! Senão nunca mais acabo o jantar.
Contrafeito Carlos levantou-se e sem vontade dirigiu-se à porta, espreitando previamente pelo óculo. Enquanto rodava a chave para abrir, falou:
- É o meu cunhado. O César!
Do seu lugar na cozinha Fernanda fez um trejeito facial, mostrando estranheza, e disse para si mesma, em surdina:
- Foda-se... Mas que é que este gajo vem fazer aqui agora?
Assumindo uma atitude de regozijo, Fernanda saiu ao encontro dos dois homens, cunhados entre si, e com um sorriso largo deu as boas vindas ao recem chegado:
- Então "acanhado" que te traz por cá a uma hora destas? - Fernanda tratava o cunhado jocosamente por "acanhado", numa atitude de brincadeira e cordialidade.
César, mantendo o tom, respondeu à cunhada sorrindo exterior e intimamente:
- Ó "acanhadinha" andei em serviço aqui por perto e agora que ia de volta, lembrei-me de passar aqui para saber de vocês. Satisfeita? - inquiriu César, com segundas intenções na pergunta.
- Sim, satisfeita... - e beijou o cunhado dando-lhe dois beijos na face e recebendo outros dois em troca.
A conversa seguiu normalmente, sobre as vidas de cada um, sobre as banalidades do dia a dia, sobre questões económicas e tudo o que é próprio de familiares com boas relações.
Depois de quase uma hora, César dispôs-se a retirar. Passava já das vinte e trinta. Pediu para ir ao WC enquanto Fernanda se dirigiu à cozinha para verificar a situação do jantar. Carlos manteve-se sentado no sofá, atento à televisão. Depois de sair do WC César dirigiu-se à cozinha e, afoito, agarrou Fernanda por trás, pressionou o seu corpo contra o dela e fê-la rodar sobre si mesma, voltando-a para si. Olharam-se intensa e profundamente e o beijo aconteceu sem vacilações e sem temores. César encaixou-se totalmente no corpo de Fernanda, fazendo-a sentir o duro caralho que guardava sob o tecido fino das calças. Fernanda sentindo a firmeza do falo, lançou-lhe a mão e apalpou-o com força. Ambos gemeram, inundados daquela tesão que só os amantes sentem, quando o perigo espreita a alguns metros de distância e a ousadia os torna imprudentes e loucos.
Rapidamente voltaram a beijar-se e logo depois iniciaram uma conversa de circunstância, para disfarçar o encontro a sós naquele lugar, enquanto o cornudo se mantinha impávido na sala.
César saiu em direcção à sala para se despedir do cunhado (irmão da sua mulher) e logo depois Fernanda apareceu vinda da cozinha, com um ar de regozijo e boa disposição, despedindo-se também.
Antes porém, César avançou com uma informação:
- Amanhã vou andar pela zona da Bruna. Se calhar vou passar por lá. Se ela me desse o almoço, almoçava lá com ela. Já há algum tempo que não a vejo. Já vem netinho a caminho? - perguntou com visível entoação sarcástica, que só Fernanda percebeu.
- Não... Nunca mais há novidades! - respondeu Carlos com uma entoação de desalento na voz.
- São novos ainda. Andam a gozar a vida! Agora querem é prego a fundo e nada de prisões. Se eu tivesse a idade deles também era o que fazia. - acrescentou César encarando Fernanda que o olhava com um esgar de sacanice que apenas os dois entendiam.
- Passa lá, passa, César! Ela vai ficar feliz por te ver. E podes crer que te dá o almoço. Telefona-lhe antes para não ser apanhada desprevenida. - adiantou Fernanda, piscando-lhe o olho sem que o marido desse conta.
Quando a porta se fechou nas costas de César, cada um pensava por si no que o dia seguinte podia significar.
Carlos, o corno, antecipava a chatice que tinha sobre a secretária. Uma rima de papéis a precisarem de análise e despacho.
Fernanda, a esposa, mãe, amante e puta, antecipava o encontro que o seu amado e amante cunhado iria ter com a sua amada filha, candidata a puta como ela. Ansiosamente esperava pelas revelações que estavam por vir.
César, o macho de serviço, cunhado do corno e amante da puta mãe, antecipava o encontro desejado, previamente organizado pela potranca mãe, com a sua tesuda sobrinha de trinta aninhos, a quem faltava assistência masculina e, para usar os termos mais vernáculos, que precisava ser fodida por homem de caralho duro e tesão consistente. Ansiosamente aguardava as horas passarem.
O dia seguinte prometia ser digno de um registo especial nos anais daquele trio que começava a desenhar-se com clareza.
Mas, do futuro, falaremos no momento certo.
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O dia nascera claro e solarengo, apesar de estarmos já em Setembro.
César pegou o telemóvel e procurou nos contactos um nome. Pressionou sobre o número escolhido e aguardou que pelo toque de chamada, que surgiu rápido. Deixo-o soar uma, duas, três, quatro vezes... Ninguém atendeu! Desistiu...
Na cama, ainda deitada, embora já acordada, Bruna pensava na sua vida e no seu plano para ter um homem que lhe desse o que ela tanto desejava: sexo em doses fartas.
Ouviu o telefone tocar, mas não fez um gesto para o atender. Queria saborear aqueles momentos a sós e, quem sabe, tocar-se para obter o prazer que o marido não lhe dava. Pensando assim, destapou-se, despiu o calção do seu pijama, tirou a cuequinha minúscula que usava e deu início a um gostoso dedilhar do seu grelo que em breves segundos cresceu, dando-lhe um prazer intenso.
Arfava, gemia, soltava palavras desconexas. Satisfazia a sua libido e intensificava a esfrega da sua vulva, afundando dois dedos na sua gruta totalmente encharcada e possuída pela tesão.
A passos largos o clímax aproximava-se. Inusitadamente deu um salto da cama e dirigiu-se tresloucada ao roupeiro. Abriu a porta lateral esquerda e procurou, escondido no fundo de um monte de roupas, um objecto de dimensões avantajadas: o seu amigão dos momentos difíceis. Tratava-se de um consolo eléctrico de vinte e dois centímetros de comprimento por seis de diâmetro. Logo que o achou abriu as pernas e de pé, massajou, sem o ligar as suas partes íntimas, lubrificando-o totalmente com os líquidos vaginais que escorriam do seu túnel de fêmea no cio. De seguida levou-o à boca e sugou-o intensa e gulosamente. Finalmente, dirigiu-se de novo à cama e, quando se preparava para se deitar, o telefone fixo de sua casa voltou a tocar. Sem intenção de o atender, deitou-se de pernas escancaradas, introduziu o pénis mecânico na cona inchada e lubrificada e ligou o mecanismo, sentindo de imediato o frenesim do seu amigão, com que se penetrava desesperadamente.
O telefone não parava de tocar. Bruna, arreliada com o som estridente, sem deixar de se foder, lançou um impropério:
- Foda-se... que chato! Já não me posso "comer" sem que me venham importunar o juízo... Caralho! Quero vir-me... Hummm!!! Que caralhão, que tesão, que foda. Queria um de carne, mas já que não tenho, que me foda este brinquedo. Uiiii... Vem-te, puta, esporra-te!
O telefone insistia sem cessar.
Cansada de o ouvir, Bruna levantou-se, desligou o consolo, mas manteve-o enterrado na gruta vaginal, dirigindo-se alucinada ao hall de entrada da casa, onde o aparelho se encontrava. Levantou o auscultador e proferiu irritada:
- Está... quem fala?
Do outro lado uma voz masculina cumprimentou sereno e delicado:
- Olá, bom dia! Como está a morena mais bonita que conheço?
Bruna pareceu entrar em transe quando se deu conta de quem falava do outro lado da linha, mas fez-se despercebida.
- Bom dia! Quem fala? Olhe que não estou para aturar galanteadores de meia tigela. Deixe-se de conversa parva.
Intimamente sentia-se nas nuvens e o seu rosto demonstrava uma alegria juvenil, pois sabia que estava a pisar terreno conhecido.
César, o tio de Bruna, ouviu igualmente com um sorriso maldoso e respondeu:
- Sou eu, tonta. O teu tio César. Não me reconheces mais, é? De facto já não falamos há alguns meses, mas pensei que ias gostar de me ouvir. Como estás mal disposta, é melhor desligar. - disse, com intenção propositada.
Bruna, que já o havia reconhecido, gargalhou e ripostou:
- Desculpe, tio. É que estava ocupada e tive que interromper o que estava a fazer e pensei que fossem os chatos do costume. Bancos, telefones, televisão por cabo... Não, não estou nada mal disposta. Pelo contrário, fiquei até bem, muito bem disposta.
- Ah, bom. Ainda bem! Estava a ver que ia ter que almoçar sozinho. - atirou César propositadamente, dando a direcção pretendida à conversa.
- Almoçar? O tio está a convidar-me para almoçar? - indagou Bruna a antecipar o que estava por vir.
- Não... Estou a convidar-me para almoçar em tua casa. Ofereces-me almoço? - quis saber César a concretizar o seu plano.
Bruna sentiu um friozinho percorrer-lhe a espinha e imediatamente começou a projectar o seu plano para alcançar o macho que estava afim de conquistar. Aqueles breves momentos de silêncio fê-la sentir-se ainda mais cheia de tesão. No meio das coxas, enterrado na sua vulva quente e esfomeada, o falo continuava a preencher o espaço carnal que aguardava um falo autêntico que a possuísse e lhe desse prazer. Era ele, o seu tio, o macho escolhido e a oportunidade parecia estar a desenhar-se para breve.
Tomando consciência do que a podia esperar naquele dia, Bruna respondeu, dando uma entoação de mulher e esposa séria ao momento:
- Claro que ofereço, tio. Pena que o Márcio está a trabalhar. Por certo, ele também gostaria de participar e de recebê-lo. Mas não vai estar... A que horas pensa vir, tio?
César escutou as palavras da sobrinha e percebeu a intenção da argumentação. Afinal toda a mulher, ainda que não o deseje de todo, quer parecer séria.
Respondeu por fim:
- Olha, Bruna, eu estou aqui por perto. Hoje vou andar a visitar clientes aqui na área. Posso ir quando entenderes. Que dizes? Meio dia e meia? Uma hora? Diz tu...
Bruna levou a mão ao meio das cochas e tirou o consolo que estava totalmente lubrificado. Olhou-o com volúpia e lambeu-o com desejo, provando o seu próprio mel vaginal. Do outro lado da linha César pareceu escutar algo estranho, mas manteve-se calado, esperando a resposta de Bruna.
- Tio, apareça quando quiser. Tanto faz... Se ainda não tiver o almoço pronto, espera um pouco, bebemos um copo como aperitivo e pomos a conversa em dia. Pode ser assim?
César concordou e depois de se despedirem ambos ficaram em silêncio pensando no que as próximas horas lhe reservavam. Bruna estava eufórica e sem qualquer outra intenção, dirigiu-se ao quarto, deitou-se na cama totalmente nua e afundou na sua gruta o consolo comprido e grosso, ligando-o. A acção do brinquedo fê-la sentir um prazer em crescendo enquanto ia pensando no corpo másculo de César, no seu caralho duro e pujante, na sua força de macho que ela queria sentir profunda e intensamente. Sem se dar conta atingiu o orgasmo e gritando, disse:
- Ooohhh, tesão... Que loucura! Hoje vou te comer, tio. Vais ter a tua sobrinha para foderes bem fodida, ah se vais!
Por sua vez César, sentado na viatura de serviço, sentia o caralho endurecido babar naturalmente, em razão da tesão que o dominava. Adivinhava que estava por horas o momento em que iria cavalgar aquela potranca insaciável da sua sobrinha. Pressentia que o dia iria começar a sério, apenas quando chegasse em casa de Bruna. Há muito que desejava poder possuí-la. Será que ela lhe iria facilitar a vida e entregar-se sem complicar a acção?
Quando ambos se preparavam para retomar a actividade da manhã - Bruna preparando o que iria fazer para o almoço, César visitando os seus clientes - olharam simultaneamente os relógios. Eram dez e cinco da manhã. O sol estava quente e corria uma aragem suave e fresca.
Ainda faltavam duas a três horas para o encontro esperado. Correria como cada um sonhava que corresse?
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O prédio fora construído havia breves três anos num local com vista larga sobre o rio. A paisagem era simplesmente avassaladora. Em frente, um jardim bem cuidado, onde as árvores começavam a tomar forma e a possibilitar sombras agradáveis. Havia bancos espalhados pelas alamedas empedradas, onde os moradores se sentavam ao final do dia conversando ou onde os namorados se entretinham em beijos e fantasias apaixonadas.
Um cão corria livremente entre o verde da relva, cheio de energia da sua condição de cachorro de dois anos. Um homem andava calmamente a passo, com uma trela suspensa da mão.
Eram quase doze e quarenta daquela manhã ensolarada; dir-se-ia mesmo quente de Setembro.
Um Renault Clio Branco, com logótipos de marcas aplicados nas laterais e na traseira, estacionou junto à porta do prédio com o número 31.
Acto contínuo, dele saiu um homem corporalmente bem constituído, com cabelo bem aparado, onde se viam pequenos tufos de cabelos brancos. Tinha um olhar penetrante, olhos castanhos, e um ar cuidado. Parecia ter cerca de cinquenta anos. Trajava um fato completo, de cor escura, camisa branca, sobre a qual se destacava uma gravata de riscas azuis e vermelhas. Olhou em redor e seguidamente avançou para a porta do prédio. Dirigiu o olhar ao terceiro andar, do seu lado esquerdo, e fixou-se na varanda, procurando alguém.
Avançou para a porta, premiu o botão da campainha do terceiro andar esquerdo e aguardou que alguém respondesse pelo interfone.
Ninguém falou, mas o trinco eléctrico foi accionado abrindo a porta.
O homem sorriu um sorriso malicioso. Avançou para o elevador, que chamou, e subiu ao andar desejado. Já no patamar do terceiro andar, premiu o interruptor da luz e procurou a porta pretendida. Não precisou tocar à porta. Quando se aproximava a porta foi aberta e do lado de dentro, sorridente e espampanante na pujança dos seus trinta anos, visivelmente bem disposta e envolta num perfume suave mas poderoso, Bruna abriu os braços e acolheu com um abraço o seu tio César.
Ambos se entregaram ao abraço sem condições, envolvendo o corpo do outro com ardor. Em seguida dois beijos foram dados nas faces de ambos, onde a febre do encontro se fazia sentir. A tensão, agradável e envolvente, estava no ar. Tomando as mãos de Bruna, César afastou-se um pouco e mirou a sobrinha da cabeça aos pés. Com ar de macho sedutor falou:
- Mas que mulherão que tu estás... Fez-te bem casar! Ficaste mais mulher, mais fêmea. Que corpaço que tens. Tens tudo no sítio. Parabéns! O Márcio é um sortudo. Com uma esposa assim, voltava a casar-me. E tens uns olhos lindos, sobrinha. Bem... Desculpa, mas és boa como o milho!
Bruna sentiu um rubor nas faces e uma vaidade enorme pelo comentário do tio/macho que estava na sua frente. Mais do que qualquer outra visão, havia como que um íman que a hipnotizava e a obrigava a olhar para o volume que se encontrava, proeminente, entre as pernas daquele cinquentão. A sua fonte de desejo estava ali, escondida pelas calças escuras e por uma peça interior - talvez cuecas ou bóxeres.
Bruna acabara de tomar um duche e vestia um vestido leve, largo, de cor neutra e transparente, que deixava ver o interior escondido do seu corpo, coberto por um soutien preto e por umas cuequinhas minúsculas, igualmente pretas. Notavam-se claramente todas as curvas harmoniosas daquele corpo adulto jovem. O soutien acentuava o volume médio das mamas e fazia sobressair os bicos salientes daquela fêmea. O vestido assentava que nem uma luva e mostrava a carnadura das coxas, à transparência, o relevo das nádegas, o vale telúrico do rabo e a reentrância soberba onde se aninhava a greta e o grelo daquela amazona em busca de satisfação e prazer.
Vidrados um no outro, foi Bruna quem despertou daquela sonolência lasciva e lançou em jeito de toque a rebate:
- Tio, o almoço ainda vai demorar uns minutos. Quer tomar um aperitivo? Um copo de vinho? Um martini?
César como que despertou e com o olhar perdido no corpo de Bruna, respondeu sem pensar:
- Um copo de vinho... Boa ideia! Vaia ajudar a preparar a cama para o almoço.
Falou de cama... Era isso que estava no seu subconsciente. Comer aquela ninfa na cama, tomá-la para si e fazer dela sua fêmea, satisfazer a sua tesão descarregando nela toda a sua masculinidade.
Por seu lado Bruna assumiu a duplicidade do termo, no contexto em que fora utilizado, e sem mais meias palavras, respondeu:
- Ora aí está, tio. Uma óptima forma de preparar a cama para o almoço. E logo eu que ando tão precisada de uma boa cama para me sentir feliz. Nem sei como ainda me aguento em pé...
César percebeu de imediato o que Bruna dizia e porque o dizia e para evitar dar um ar menos próprio ao assunto, ainda adiantou para amenizar o efeito óbvio da conversa:
- Mas que se passa, Bruninha? Tu e o Márcio estão com problemas entre vocês? Tão apaixonados que são um pelo outro, não percebo o que pode ter acontecido. Ele trata-te mal?
- Bem tio... - respondeu Bruna fixando cada vez mais o olhar no volume expressivo que se evidenciava abaixo do ventre do macho - Tratar-me mal, não; não me trata é bem! Não me dá o tratamento que uma mulher como eu precisa. Deixa-me sem uso e deixa-me passar fome, entende?
- Passas fome? Mas como assim? Ele não sustenta a casa? - adiantou César, fingindo-se despercebido.
- A casa ele sustenta... Não me sustenta é a mim. Deixa-me dias e semanas na seca. Tenho que me virar sozinha. Logo eu, que tanto gosto de ser mulher, fêmea, esposa. E que tanto gosto de ser alvo da cobiça do parceiro.
César estava rendido e já não conseguia suportar mais a tesão que sentia. A conversa era simplesmente um convite a que se disponibilizasse para entrar em acção. Depois, aquela visão fantástica do corpo de Bruna deixava-o absolutamente alucinado. Tinha que responder à altura do convite insinuado, mas evidente. Ajeitou-se no sofá, abriu as pernas de modo a mostrar claramente o volume do seu mastro, olhou Bruna nos olhos e atirou confiante:
- Bem, que novidades que me dás. Só falta dizeres que andas à procura de quem te trate como mereces. Será que estás decidida a fazer cornudo o teu Márcio mansinho?
Bruna endireitou-se no sofá, de frente para o tio, sorriu de modo franco e sedutor e, enquanto puxava o vestido acima dos joelhos, mostrando as carnes macias e febris, respondeu sem pudor:
- Ando, sim, tio. Já decidi que vou cornear o Márcio. Ele não me fode, não me empranha e eu não vou continuar simplesmente a dedilhar o grelo e a meter consolos na cona. Quero mesmo é um macho que me coma toda e me dê galões de esporra quente e nata vitaminada. Sou gulosa e vou querer tudo a que tenho direito. Acha mal?
César simplesmente estava alucinado. Já esquecera o almoço e só lhe apetecia comer a "entrada" que ali se lhe oferecia.
Levantou-se de modo calmo, aproximou-se do sofá onde estava a sobrinha e, olhando-a nos olhos, disse:
- Queres agora ou esperas para depois do almoço?
Bruna fez um esgar de menina sacana, ergueu a mão direita e aproximou-a do volume masculino. Trincou o lábio de modo lascivo e apalpou o membro duro e farto do macho, respondendo sussurradamente:
- Agora... Já! Vou só desligar o fogão.
Levantou-se e, virando as costas, ergueu o vestido mostrando as nádegas César não foi capaz de se conter e avançou para a fêmea que agarrou com força e, tomado duma fúria animalesca, virou-a para si, beijou-a com desejo entrelaçando na sua boca a língua demoníaca. Os espasmos de tesão assaltaram ambos e sem mais demoras o macho levou a mão direita às coxas da fêmea e adentrou sem reservas no centro da caverna totalmente encharcada de fluídos. Dedilhou o clitóris por breves momentos provocando um espasmo longo e profundo em Bruna, que atingiu o orgasmo.
De imediato, Bruna ajoelhou-se. Tomada duma tesão sem freio desapertou o cinto, o botão das calças e o fecho e deixou que a peça de roupa caísse aos pés do tio. Sem pudor abocanhou o membro hirto e volumoso por cima das cuecas azuis que usava e mordeu-o com força, provocando uma dor intensa em César, que de imediato a afastou, baixando a peça de roupa. Então, pegando no caralho duro e pulsante e na cabeça da sobrinha, enterrou o membro na sua boca, forçando a penetração oral até aos colhões. Bruna debatia-se sem folgo, mas César manteve a pressão, fodendo-lhe a boca até às goelas. Quando se sentiu satisfeito retirou a piroca da boca e bateu com ela na face rosada de Bruna, que finalmente pode respirar profundamente. Acto contínuo iniciou uma sessão de foda oral, que comandava enquanto segurava a cabeça da fêmea, totalmente submissa.
Decorreram dois minutos e quando Bruna se afadigava em sugar a tora dura e quente, César urrou como animal pronto para o assalto e descarregou nela a sua carga de macho, bem no fundo da sua boca gulosa e esfomeada.
Bruna arregalou os olhos e fez uma cara de puta apanhada desprevenida, mas engoliu a totalidade do sémen do amante, mantendo o caralho semi-rígido seguro na sua mão esquerda.
Terminada a refrega inicial, a fêmea levantou-se, levou a mão direita à sua gruta vaginal, enterrou nela três dedos que lubrificou intensamente e em seguida levou-o à boca de César que sugou o néctar da sua sobrinha com desejo.
O beijo que se seguiu uniu o sémen do macho e o néctar da fêmea, selando o início duma relação cujos contornos darão pano para muitas mangas.
Olhando-se com carinho e cumplicidade, César apercebeu-se dum odor estranho no ar. Procurou perceber a sua origem e falou:
- Que cheiro é este?
Bruna correu para a cozinha. Desligou o bico do fogão e com ar satisfeito e um sorriso largo no rosto, disse em voz alta:
- Lá se foi o almoço... E agora? Que vamos comer?
César, avançou para a cozinha, nu da cintura para baixo, com o caralho flácido, e encaixando-se nas costas de Bruna, sussurrou no seu ouvido:
- Que tal eu comer-te a cona e tu comeres o meu caralho?
A tarde prometia. O que está por vir há-de ser a continuação duma história que mal começou.